Questões de História - Fundamentos da História : Tempo, Memória e Cultura para Concurso

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Ano: 2019 Banca: IF-TO Órgão: IF-TO Prova: IF-TO - 2019 - IF-TO - Professor - História |
Q1008242 História
Leia as reflexões a seguir sobre a Historiografia:
Excerto I
Vale ressaltar o quanto é imprescindível distinguir a matéria-prima do trabalho dos historiadores (a fonte primária) do produto acabado ou semiacabado (fonte secundária e fonte terciária). Neste viés, importa notar a diferença entre a fonte e o documento e o estudo das fontes documentais: a sua classificação, prioridade e tipologia (escritas, orais, arqueológicas); o seu tratamento (reunião, crítica, contraste), e manter o devido respeito a essas fontes, principalmente com a sua citação fiel. A subjetividade é uma singularidade da ciência histórica.
Excerto II
A Historiografia é o equivalente a qualquer parte da produção historiográfica, ou seja: ao conjunto dos escritos dos historiadores acerca de um tema ou período histórico específico. Por exemplo, a frase: "é muito escassa a historiografia sobre a vida cotidiana no Japão na Era Meiji" quer dizer que existem poucos livros escritos sobre esta questão, uma vez que até ao momento ela não recebeu atenção por parte dos historiadores, e não porque esse objeto de estudo seja pouco relevante ou porque haja poucas fontes documentais que proporcionem documentação histórica para fazê-lo.
Após a leitura dos dois excertos, analise as afirmativas a seguir, assinale a que complementa estes excertos iniciais com argumentos corretos sobre a reflexão do historiador frente à reflexão deste, em detrimento da objetividade, subjetividade e sua inter-relação com o mundo científico e com a sociedade:


Alternativas
Ano: 2019 Banca: IF-TO Órgão: IF-TO Prova: IF-TO - 2019 - IF-TO - Professor - História |
Q1008241 História
Leia o texto a seguir:  
   A História pode ser vista analogamente ao que temos em um carro. O para-brisa apontando o futuro e os espelhos retrovisores para o passado como referências. Sendo assim, a Teoria da História reporta aqueles que decidiram seguir este ofício da docência em História como um importante instrumento, pois, por meio dela, é que os fatos, as evidências e a existência do ser humano, enquanto constructo social, se faz.    Considerando o caput introdutório da questão como motivador para tema central apresentado, analise os itens a seguir, julgue-os colocando C para os que forem Corretos e E para os que forem Errados, e em seguida assinale a alternativa que corresponda a estes julgamentos. 
I. A teoria da história pode ser denominada como uma subdisciplina da história. Por sua vez esta teoria procura compreender as diversas formulações do conhecimento histórico. Por não existir uma concepção única e consensual para a análise do passado, as diversas teorias da história alimentam debates constantes entre os defensores de diversas concepções. II. No século XIX, a aplicação do pensamento formulado por Auguste Comte, na área de análise histórica, acreditava que os pesquisadores deveriam encontrar o fator que determinasse a verdadeira história: ela seria algo indiscutível e localizada por meio dos documentos governamentais que jamais estariam errados, com omissões, ou deturpados. De acordo com tal forma de análise, apenas as histórias militares e políticas teriam importância de serem verificadas. Após a localização dos fatos do passado, deveriam ser criadas leis gerais que explicassem todos os dados coletados. A quantidade de leis deveria ser a mínima possível, até se alcançar uma lei única e universal.  III. O positivismo revela a necessidade de uma pesquisa científica e metódica nas ciências sociais, fruto e tentativa de aplicação do mesmo que ocorre nas demais ciências a partir do século XIX. Até então, as narrativas históricas se limitavam a textos que misturavam credos religiosos com possíveis realidades, impossibilitando de serem separados um do outro, ou mesmo narrativas de pessoas de destaque que tivessem presenciado os ocorridos.  IV. O positivismo na atualidade (Séc. XXI) encontra pouca receptividade dos historiadores. No entanto, é digna a sua lembrança já que, pela primeira vez, existe a preocupação de se desenvolver narrativas históricas seguindo determinados critérios.  V. A Escola dos Annales trata de uma linha historiográfica surgida na França por meio da revista Annales d'histoire économique et sociale, criada por Marc Bloch e Lucien Febvre. Os dois autores fundadores de tal publicação achavam insuficientes as formas com que a História era tratada até então. Apesar disso, não foram os primeiros a proporem novas abordagens, nem receberam a fama de forma indevida. Bebendo das fontes de diversos autores, compilam uma forma própria de análise do passado.  VI. Nova História é corrente historiográfica surgida nos anos 1970 e correspondente à terceira geração da chamada Escola dos Annales. Seu nome derivou da publicação da obra "Fazer a História", em três volumes, organizada pelos historiógrafos Jacques Le Goff e Pierre Nora, seus principais expoentes na França. 
Alternativas
Ano: 2019 Banca: IDECAN Órgão: IF-PB Prova: IDECAN - 2019 - IF-PB - Professor - História |
Q1008175 História

“Quando o doente se acostuma ao seu estado de vigília, começavam a apagar-se da sua memória as lembranças da infância, em seguida o nome e a noção das coisas, e por último a identidade das pessoas e ainda a consciência do próprio ser, até se afundar numa idiotice sem passado.”

MÁRQUEZ, Gabriel García. Cem anos de solidão. – 59ª ed. – Rio de Janeiro: Record, 2006. p. 47-48.


“Um novo regime de historicidade, centrado sobre o presente, estaria se formulando no Ocidente? A partir da Queda do Muro de Berlim (1989), ocorreu um crescimento rápido da categoria do presente e se impôs a evidência de um presente onipresente, nomeado de presentismo, onde se vive entre a amnésia e a vontade de nada esquecer.”

HARTOG, François. Tempo e patrimônio. Varia História, Belo Horizonte, vol.22, nº36, p.261-273, jul./dez., 2006. (com adaptações)


Relacionando as consequências da epidemia de insônia que acometeu a Macondo de Cem anos de solidão com as implicações que o presentismo traz para a nossa experiência histórica atual, é correto afirmar que a função social do historiador na sociedade atual deve ser:

Alternativas
Ano: 2019 Banca: IDECAN Órgão: IF-PB Prova: IDECAN - 2019 - IF-PB - Professor - História |
Q1008173 História
A renovação historiográfica ocorrida no século XX, com os “Annales”, promoveu uma transformação na concepção de documento e na relação do historiador com ele. A concepção renovada de documento e de seu uso em sala de aula parte do pressuposto de que o trabalho com diferentes fontes e linguagens pode ser o ponto de partida para a prática do ensino de história. Nesta perspectiva, os documentos
Alternativas
Ano: 2019 Banca: IDECAN Órgão: IF-PB Prova: IDECAN - 2019 - IF-PB - Professor - História |
Q1008172 História
O “tempo histórico” é entendido como uma experiência particular de cada sociedade que no presente se relaciona com seu passado (“espaço de experiência”) e seu futuro (“horizonte de expectativa”), possibilitando a consideração da existência de tempos plurais, heterogêneos e não lineares, tendo em vista que estas relações variam. Esta é uma construção conceitual apresentada por qual destes autores em sua respectiva obra?
Alternativas
Respostas
781: A
782: B
783: D
784: A
785: E