Questões de Concurso
Sobre história da américa latina em história
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Julgue o item a seguir, relativo às sociedades pré-colombianas.
A sociedade asteca praticava o "chinampa", uma
técnica agrícola que permitiu o florescimento de sua
civilização na região dos grandes lagos do México, mas
dependia exclusivamente da irrigação natural, sem
necessidade de sistemas de controle hídrico.
Julgue o item a seguir, relativo às sociedades pré-colombianas.
O Império Inca, conhecido por seu extenso sistema
de estradas e comunicação, operava sob uma economia
de mercado altamente desenvolvida, na qual o comércio
e a moeda eram centrais para a distribuição de recursos
através de suas vastas terras.
Julgue o item a seguir, relativo às sociedades pré-colombianas.
A sociedade maia era altamente descentralizada,
com cidades-estados independentes que
compartilhavam uma língua e uma cultura comuns, mas
nunca formaram uma unidade política coesa, mesmo
durante os períodos de maior expansão territorial.
Texto extraído de: CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil: o longo caminho. 6ª edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2004, p. 102.
Sobre esses dois movimentos políticos mencionados, conforme análise de José Murilo de Carvalho, é CORRETO afirmar:
Os governos desses dois Império americanos compartilhavam muitas coisas [...] Mas aqui interessa, sobretudo, sublinhar os pontos de discrepância.”
Texto extraído de: MONTEIRO, Nuno. As reformas na monarquia pluricontinental portuguesa: de Pombal a dom Rodrigo de Sousa Coutinho. In: FRAGOSO, João; GOUVÊA, Maria de Fátima (orgs.). O Brasil Colonial, volume 3 (ca.1720-ca.1821). 1.ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014. (Parte I – O mundo português em transformação: o logo século XVIII e Parte II - Transformações na economia e na sociedade), p.118.
Nuno Monteiro, para construir o argumento do capítulo, realiza uma comparação entre a monarquias pluricontinentais portuguesa e espanhola. Marque a opção que trata de forma CORRETA essas diferenças – e/ou semelhanças – na concepção do autor:
É importante perceber como a apropriação e a troca entre culturas se desenvolvem, fazendo com que não seja possível, por vezes, afirmar um lugar social estático e permanente para o tratamento de certo grupo. As experiências culturais são necessariamente intercambiantes e fenômenos culturais desse tipo são comuns nos países americanos, podendo-se citar, por exemplo, as culturas nativas do México e as tradições religiosas dos povos andinos, que conjugam a sua raiz axiológica com a tradição cristã. Assim, quando “o apropriante e o apropriado terminam por coexistir”, não caberia apelar para “uma certa pureza dos povos originários e das tradições”, uma vez que essas manifestações culturais são transformadas ao longo da história.
(CUCHE, Denys, 2009.)
No excerto anterior, as falas relativas ao “apropriante” e “apropriado” deixam patente que:
As décadas de 60 e 70 do século XX manifestaram intensas movimentações nos países do hemisfério Sul da América: de um lado a consolidação da participação política e econômica das multinacionais e dos capitais estrangeiros, e de outro as mobilizações populares em resposta às novas dinâmicas, com petições de manutenção dos direitos trabalhistas, reforma agrária e melhor distribuição das riquezas. Em meio a esse cenário, olhando por uma perspectiva global, as duas maiores potências da época evidenciavam a geopolítica no qual o mundo estava submetido. O bloco capitalista liderado pelos Estados Unidos buscava frear a ampliação da influência política e econômica da socialista União Soviética, configurando-se um período de tensão pela disputa tecnológica e armamentista, que não resultou em um conflito direto entre eles, mas na participação dos conflitos entre os seus aliados e governos satélites do Terceiro Mundo. Diante desse contexto é que se inserem os golpes militares nos países da América Latina.
(VIZENTINI, Paulo G. F., 2000, p. 195-226.)
Os Estados Unidos já mantinham relações econômicas e diplomáticas com os países latino-americanos desde a Segunda Guerra Mundial, pelo fornecimento de armas em troca da defesa do continente e treinamentos militares dos exércitos desses países, durante o período beligerante. Em relação aos governos militares latino-americanos:
Há dois lados na divisão internacional do trabalho: um em que alguns países especializam-se em ganhar, e outro em que se especializaram em perder. Nossa comarca do mundo, que hoje chamamos de América Latina, foi precoce: especializou-se em perder desde os remotos tempos em que os europeus do Renascimento se abalançaram pelo mar e fincaram os dentes em sua garganta. É a América Latina, a região das veias abertas. Desde o descobrimento até nossos dias, tudo se transformou em capital europeu ou, mais tarde, norte-americano, e como tal tem-se acumulado e se acumula até hoje nos distantes centros de poder. Tudo: a terra, seus frutos e suas profundezas, ricas em minerais, os homens e sua capacidade de trabalho e de consumo, os recursos naturais e os recursos humanos.
(GALEANO, 1985, p. 1.)
Essa situação de dependência econômica, enquanto parte do sistema, fez com que a sociedade colonial formada no interior desses espaços dominados sofresse, na sua organização, influências diretas, tais como:
A produção histórica da América Latina começa com o desmantelamento de todo um mundo histórico, provavelmente a maior aniquilação sociocultural e demográfica da história que chegou ao nosso conhecimento [...] se trata, primeiro, da desintegração dos padrões de poder e de civilização de algumas das mais avançadas experiências históricas da espécie. Segundo, do extermínio físico, em pouco mais de três décadas, as primeiras do século XVI, de mais da metade da população dessas sociedades, cujo total imediatamente antes de sua destruição é estimado em mais de cem milhões de pessoas.
(Quijano, 2005 b, p. 16.)
Nesse contexto de conquista e colonização, as relações de poder entre colonizadores e colonizados consistiram:
1. A modernização dos Estados Republicanos na América Latina no século XIX incluiu reformas administrativas e econômicas voltadas para a centralização do poder e a promoção da infraestrutura.
2. A modernização foi frequentemente marcada pela adoção de modelos europeus, como o positivismo, que influenciaram a organização dos sistemas educacionais e legais nas nações latino-americanas.
3. A introdução de novas tecnologias, como o telégrafo e as ferrovias, foi fundamental para a integração territorial e o desenvolvimento econômico dos Estados republicanos na América Latina.
4. No entanto, a modernização também aprofundou as desigualdades sociais, com grandes massas de trabalhadores urbanos e rurais excluídas dos benefícios do progresso econômico.
5. A modernização nos Estados republicanos foi, em muitos casos, acompanhada por políticas repressivas contra movimentos sociais e indígenas que resistiam às mudanças impostas pelo Estado.
Alternativas:
1. A globalização econômica, iniciada no final do século XX, intensificou a inserção da América Latina nos mercados internacionais, com uma maior abertura ao capital estrangeiro e às transações comerciais.
2. O Mercosul, criado em 1991, foi uma iniciativa de sucesso que retirou a dependência da América Latina em relação às grandes potências econômicas, como os Estados Unidos e a União Europeia.
3. A globalização também exacerbou as desigualdades sociais e econômicas na América Latina, com a concentração de renda e a exclusão de amplos setores da população do desenvolvimento econômico.
4. A crise financeira global de 2008 teve impactos limitados na América Latina, já que as economias da região estavam menos integradas ao sistema financeiro internacional.
5. A globalização cultural trouxe consigo desafios para a preservação das identidades locais na América Latina, com o crescente domínio de culturas estrangeiras e a homogeneização dos hábitos de consumo.
Alternativas:
Analise os itens e assinale a alternativa correta.
I- Os processos de independência na América tiveram a contribuição de indígenas, escravizados negros e da população mais pobre, embora tenham sido conduzidos por membros das camadas mais abastadas.
II- A participação das mulheres nos processos de independência na América foi significativa e variada.
III- Apesar de terem ocorrido em um curto recorte temporal, as independências na América foram resultados de um processo planejado e pacífico de reorganização administrativa.
IV- Como resultado da participação negra nas lutas pela emancipação colonial, a escravidão foi abolida na maioria dos países assim que conquistaram a independência.
Sobre os governos militares ou ditatoriais que abalaram a América do Sul, entre as décadas de 1960 e 1980, assinale a alternativa INCORRETA:
“Chocolate, uma invenção asteca – O chocolate virou patrimônio universal a partir do século XVI, quando o conquistador Hernán Cortez o conheceu no México, na corte do Imperador asteca Montezuma II e o levou para a Europa. [...] Mestres no seu preparo, os astecas derramavam a bebida do alto para fazer espuma, antes de servir. Chegando à Europa, o chocolate evoluiu. Na Espanha, perdeu a pimenta e recebeu açúcar, canela, baunilha. No século XVIII, os franceses instalaram uma fábrica pioneira em Paris. O Estado de São Paulo, Caderno 2, 16.3.2001. (Adaptado). Sobre a sociedade asteca marque a opção correta:
Nas décadas de 1960 e 1970 uma série de golpes instauraram ditaduras civis-militares em vários países da América do Sul, como, por exemplo, no Brasil (1964), Argentina (1966), Bolívia (1966 e 1971), Uruguai e Chile (1973) e Argentina (novamente em 1976). Levando-se em conta que estas ditaduras eram baseadas na Doutrina de Segurança Nacional, assinale qual das afirmações a seguir é considerada INCORRETA como característica destes governos autoritários:
Verifique as seguintes afirmativas sobre as populações denominadas pré-colombianas e o processo de conquista da América pelos europeus no século XVI. Assinale a alternativa em que todas as afirmativas estão CORRETAS:
I. Tenochtitlán era uma grande cidade Asteca e estima-se que possuía aproximadamente 1 milhão de habitantes em 1521, quando foi destruída pelos invasores espanhóis.
II. Tenochtitlán era uma cidade Asteca que foi utilizada como sede do governo colonial espanhol, que apesar de pequena na época da descoberta, veio a tornar-se a atual Cidade do México.
III. O Império Maia estava em franca expansão na América Central, quando da chegada dos espanhóis, o que motivou uma guerra de conquista que dizimou a civilização Maia.
IV. O Império Inca era vasto geograficamente, ocupando uma parte considerável da região andina que vai do norte, onde hoje fica o Equador, até o sul, onde hoje fica Santiago do Chile.
V. O Império Inca possuía considerável estrutura estatal de burocracia administrativa e divisão político-administrativa em quatro regiões distintas.
Assinalar a alternativa que preenche a lacuna abaixo CORRETAMENTE:
____________, a “metrópole dos deuses”, constitui o melhor exemplo do apogeu da civilização clássica no planalto central.