Questões de História - Ocupação de novos territórios: Colonialismo para Concurso

Foram encontradas 123 questões

Q2520423 História

Julgue o item que se segue.


Quando falamos em civilizações americanas pré-europeias, estamos nos referindo especialmente a caçadores e coletores que desenvolveram técnicas específicas de caça e coleta para poderem ter grande abundância de mantimentos em diversas épocas do ano.

Alternativas
Q2510718 História
Assinale corretamente a expressão utilizada para se referir às estratégias políticas pelas quais um país busca ampliar sua influência territorial, econômica ou cultural sobre outro país. 
Alternativas
Q2510654 História
Assinale as áreas geográficas que foram impactadas pelo extenso processo de colonização nas diversas regiões da América:
Alternativas
Q2508460 História
No intercurso dos estudos sobre a história das américas, há uma vertente historiográfica, inicialmente chamada etnohistória e mais recentemente, história indígena, que adquiriu, ao longo do tempo, reconhecida estatura e importância no ambiente acadêmico. Ao tratar da chamada Conquista da América, as pesquisas pertencentes a essa vertente historiográfica têm procurado dar visibilidade às atuações dos indígenas, como coletivos ou indivíduos. Para isso, em termos analíticos e metodológicos, essas pesquisas têm analisado fontes históricas de matriz indígena e de matriz europeia e tomado em conta, de modo sério e consequente, dois fatores ou motores de transformação histórica. Assinale a alternativa correta que enuncia tais fatores ou motores de transformação em questão. 
Alternativas
Q2508459 História
Para Fernando A. Novais (1989), “Ora, no conjunto, a exploração do Ultramar organizada nos quadros do Antigo Sistema Colonial, permite distinguir nitidamente três elementos básicos:” (NOVAIS, 1989, p. 33). Assinale a alternativa correta que enuncia tais elementos básicos, em conformidade com o proposto por Fernando A. Novais.
Alternativas
Q2506443 História
Segundo Saviani (2011 apud Jucá, 2021, p. 105), com a chegada dos portugueses e a consequente colonização das novas terras, o Brasil iniciou um processo de integração à civilização ocidental e cristã, no qual estavam envolvidos três aspectos:

[...] [a] colonização propriamente dita, ou seja, a posse e exploração da terra subjugando os seus habitantes (os íncolas); a educação enquanto aculturação, isto é, a inculcação nos colonizados das práticas, técnicas, símbolos e valores próprios dos colonizadores; e a catequese entendida como difusão e conversão dos colonizados à religião dos colonizadores (Saviani, 2011, p. 29).

A partir desse excerto é correto afirmar que
Alternativas
Q2465586 História
Tomando-se por base a comparação entre o comércio negreiro, por um lado, e as fazendas de açúcar e aluguéis urbanos, pelo outro, constata-se que o retorno líquido de uma plantation pode chegar a uma cifra máxima de 12%, girando em média entre 5% e 10%. Os aluguéis urbanos, por sua vez, analisados através de prestações de contas em inventários post-mortem das décadas de 1810-1820, podiam chegar a 10% anuais sobre o capital investido em prédios (descontada a manutenção). Já o tráfico de africanos alcançava, na década de 1810, uma lucratividade média de 19% por expedição. Cabe lembrar que estas diferenças relativas tornam-se mais expressivas quando consideradas em termos absolutos. Assim, enquanto que o retorno de um engenho real com cerca de 60 escravos pode chegar, em bons anos da década de 1800, a dois contos de réis, o de uma única expedição negreira, em 1812, podia alcançar cerca de pouco mais de sete contos de réis. (FRAGOSO, João; MANOLO, Florentino. O arcaísmo como projeto: mercado atlântico, sociedade agrária e elite mercantil no Rio de Janeiro, 1790-1840. Rio de Janeiro: Diadorim, 1993. p. 106)
Um professor de História do ensino fundamental II utiliza o trecho citado para debater o caráter da economia colonial da América portuguesa. Com este material, o professor tem como objetivo
Alternativas
Q2465576 História
Em julho de 2011, quatro cidadãos quenianos, três homens e uma mulher, ouviram numa sala de audiências do High Court, em Londres, um juiz pronunciar-se a favor da admissibilidade da ação que haviam interposto, dois anos antes, contra o governo do Reino Unido, no sentido de se verem ressarcidos por abusos e torturas alegadamente sofridos às mãos de agentes do poder colonial britânico no Quênia, em meados da década de 1950. Wambugu Wa Nyingy, Paulo Muoka Nzili, Ndiku Mutwiwa Mutua e Jane Muthoni Mara, todos eles octogenários, afirmam ter sido sujeitos a sevícias de vária ordem, incluindo castrações e violações sexuais, todas elas geradoras de traumas que os acompanharam pela vida fora. Entre as muitas vítimas deste gênero de práticas ter-se-á contado também o avô paterno de Barack Obama, que depois de ter servido no exército britânico na Birmânia durante a II Guerra Mundial, foi acusado de ter pertencido ao movimento Mau-Mau. As primeiras audiências do julgamento tiveram início na primeira quinzena de Julho, mas as suas implicações extravasaram já o âmbito estritamente judicial. Para além do precedente que pode resultar daqui para situações análogas (no Chipre e Malásia, nomeadamente), o caso está a obrigar os historiadores, e a opinião pública, a reequacionarem o papel da violência no fim do império, que tudo indica ter sido muito mais relevante do que até aqui geralmente se admitia. Na verdade, seria errado sugerir que os historiadores alguma vez tenham negado que essa dimensão estivesse presente. Mas algumas obras recentes – Histories of the Hanged (2005), do britânico David Anderson, ou Britain’s Gulag (2005), da americana Caroline Elkins, curiosamente ambas publicadas no rescaldo das primeiras revelações sobre a prática de tortura em prisões no Iraque pós-invasão - têm trazido elementos que demonstram como o recurso a métodos de repressão, controle e terror foi tão sistemático no contexto da descolonização britânica como no de outros espaços imperiais europeus. Os dois historiadores, juntamente com Huw Bennett, um especialista na campanha do exército britânico durante a fase militar do conflito do Quênia (1952-1960), foram arrolados como peritos pela firma de advogados que representa os antigos prisioneiros quenianos e foram eles quem começaram a examinar a enorme massa de documentação que este caso ajudou a desclassificar – e que se tornou num processo altamente polêmico por si só. (OLIVEIRA, Pedro Aires. A vingança dos Mau-Maus e os arquivos secretos da descolonização britânica. Extraído de: https://www.publico.pt/2012/09/02/jornal/a-vinganca-dos-maumau-e-os-arquivos-secretos-da-descolonizacao-britanica-25125044
A partir da análise do texto, é correto afirmar que o relato
Alternativas
Q2432247 História

Não têm nem lei, nem fé nenhuma e vivem de acordo com a natureza. Não conhecem a imortalidade da alma, não têm entre eles bens próprios, porque tudo é comum: não têm limites de reinos e de províncias: não têm rei: não obedecem a ninguém, cada um é senhor de si mesmo, nem amizade, nem agradecimento, o que não lhes são necessários, porque não reina neles cobiça: habitam em comum, em casas feitas à maneira de cabanas muito grandes e comuns e, para gentes que não têm ferro, nem outro metal nenhum, se pode considerar suas cabanas, ou suas casas, maravilhosas [...] e não sabem contar os dias, nem os meses, nem os anos.[...] seus habitantes não estimam coisa alguma, nem ouro, nem prata, ou outras joias, salvo coisas de plumagens, ou de osso.[...] São gente belicosa. E entre eles muito cruéis [...] porque vão tão desnudos como nasceram, nem têm ordem alguma em sua guerra, salvo que fazem o que lhes aconselham seus anciãos, e quando combatem se matam muito cruelmente [...].

VESPUCIO, Américo. El Nuevo Mundo. Cartas relativas a sus viajes y descubrimientos. Estudio preliminar de R. Levillier. Buenos Aires: Editorial Nova, 1951, p.147-53.

As cartas de Américo Vespúcio se revelam como um importante documento histórico que elucida os aspectos do projeto colonizador. A partir da leitura do texto e de seus conhecimentos sobre a imagem construída a respeito dos povos que habitavam o novo mundo, analise as afirmativas a seguir:

I.O mito do bom selvagem foi a base do pensamento europeu para a compreensão das subjetividades dos povos do novo mundo e justificou a tutela da coroa.

II.A forma como os habitantes do território são retratados - incivilizados - servia de justificativa para o estabelecimento de uma política de dominação religiosa e exploratória.

III.A múltiplas negações atribuídas aos habitantes do novo mundo revelam a mentalidade eurocêntrica que, ao enxergar as ausências, também se coloca como os responsáveis pela ordenação do caos originário em que se encontravam esses indivíduos.

É correto o que se afirma em:

Alternativas
Q2409722 História

[…] na conjuntura dos anos 1926 a 1961, o Ato Colonial de 1930, no qual Salazar, então ministro das Colônias, teve importante papel ao marcar a política da ditadura militar com a reafirmação oficial da vocação colonizadora do país. Corroborando os princípios básicos estabelecidos desde 1926, o referido ato foi uma espécie de Constituição para os territórios ultramarinos, contendo o Estatuto dos Indígenas, incorporado em 1933, como apêndice da Carta Orgânica do Império Colonial Português. […]

O artigo 2o definia que os territórios ultramarinos pertenciam à essência orgânica da Nação Portuguesa contendo, portanto, a ideia de que era sua missão histórica “possuir e civilizar” as populações “indígenas”. […]

[…] como eram definidos os “indígenas”? Considera-se “indígena” todo indivíduo da raça negra ou que dela descendesse, cujos usos e costumes fossem comuns àquela raça e que não tivesse “evoluído” para a categoria de assimilado.


(Leila Leite Hernandez, A África na sala de aula: visita à História Contemporânea)


No contexto apresentado, para que um sujeito fosse “elevado” à categoria de assimilado, havia a condição, entre outras, desse sujeito

Alternativas
Q2405146 História

“Porque a principal coisa que me moveu a mandar povoar as ditas terras do Brasil foi para que a gente dela se convertesse à nossa santa fé católica”. Essa recomendação de D. João III, feita no Regimento de Tomé de Souza em 1549, evidencia a dimensão religiosa da expansão ultramarina portuguesa e aponta para o papel relevante desempenhado pelos missionários e índios nesse projeto.


ALMEIDA, Maria Regina Celestino de. Catequese, aldeamentos e missionação. In: FRAGOSO, João; GOUVÊA, Maria de Fátima (orgs.). O Brasil colonial: vol. 1 (ca. 1443-ca.1580). 2. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2015, p. 435, com adaptações.


Em relação à catequese, à ação da Igreja e aos indígenas na colonização, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Q2399765 História

No período da União Ibérica (1580-1640), os limites estabelecidos no Tratado de Tordesilhas (1494), foram ignorados tanto por portugueses quanto por espanhóis, uma vez que Portugal estava integrado ao reino espanhol. Ao término da União, foi necessário negociar e fixar novas fronteiras coloniais. A respeito do assunto, é correto afirmar que

Alternativas
Q2357788 História
A política colonialista consistia na exploração econômica das colônias feita pelas monarquias europeias que subordinou a América e África ao sistema econômico das metrópoles. A relação, na qual as colônias tornavam-se extensão das metrópoles, e lhe serviam com exclusivismo ficou conhecida como:  
Alternativas
Q2353148 História
A Independência das Treze Colônias foi um marco crucial na história dos Estados Unidos e ocorreu no final do século XVIII. Nesse sentido, assinale a alternativa que indica o evento histórico que contribuiu para a independência das Treze Colônias:
Alternativas
Q2353141 História
O Antigo Regime refere-se ao período histórico anterior às revoluções que marcaram o final do século XVIII na Europa, especialmente à Revolução Francesa. Sobre o Antigo Regime, analise os itens abaixo:

I. A autoridade política era exercida por um monarca, detentor de poderes concentrados e extremamente limitados.

II. A sociedade era estratificada em diferentes classes, com divisões claras e muita mobilidade social entre elas.

III. No topo da sociedade estavam a nobreza e o clero, seguidos pela burguesia e, na base, a grande massa da população, composta por camponeses e trabalhadores.

IV. Havia uma distribuição desigual de poder, riqueza e privilégios.

Está(ão) correta(s) a(s) proposição(ões):
Alternativas
Q2348039 História
Carlo Ginzburg, um dos mais famosos historiadores italianos do século XX, dialoga com Mikhail Bakhtin para pensar a sociedade camponesa italiana na Europa pré-industrial.
“A consciência pesada do colonialismo se uniu assim a consciência pesada da opressão de classe. Dessa maneira foi superada, pelo menos verbalmente, não só a concepção antiquada de folclore como mera coleção de curiosidades, mas também a posição de quem distinguia nas ideias, crenças, visões de mundo das classes subalternas nada mais do que um acúmulo inorgânico de fragmentos de ideias, crenças, visões de mundo elaborados pelas classes dominantes provavelmente vários séculos antes.”
(GINZBURG, Carlo. O queijo e os vermes: o cotidiano e as ideias de um moleiro perseguido pela inquisição. São Paulo: Companhia das Letras, 1987, p.12)

Assim, o autor recorreu a qual conceito para escrever sobre um dos seus mais famosos personagens, o moleiro Menocchio?
Alternativas
Q2344318 História
“Por muito tempo, os reinos da Espanha moderna foram denominados monarquias absolutistas. Nas últimas décadas, porém, a historiografia promoveu uma grande revisão da história política e avaliou a capacidade de governar e impor as leis sancionadas pelos soberanos. Em lugar de absolutista, a grandiosa Espanha de Carlos V e Felipe II recebeu a denominação de Monarquia polissinodal, o que significa uma organização política baseada nos Conselhos, onde o rei, a nobreza e o clero disputavam a soberania sobre povos e territórios ainda pouco definidos. Para além da dispersão do poder provocada pelos sínodos, o governo era incapaz de controlar a totalidade do território e de mantê-lo com instituições impessoais e duradouras.” 
(RAMINELLI, Ronald. A era das conquistas: América espanhola, séculos XVI e XVII. Rio de Janeiro: FGV, 2013, p. 71)

Com base no texto, é correto interpretar que 

Alternativas
Q2337777 História
Durante o domínio britânico sobre a Índia, os colonizadores obrigavam os indianos a se alistarem no exército local, que oferecia péssimas condições de trabalho, baixíssimos salários e a cobrança de impostos para a Coroa. Além disso, diferenças étnicas faziam com que suas crenças não fossem respeitadas pelos oficiais britânicos, causando uma revolta que teve como estopim, quando os indianos foram obrigados a utilizar graxa bovina nos cartuchos de seus rifles. Desrespeitando a sacralidade dos animais mais cultuados da região, abalando as tradições e os costumes locais. A reação a essas medidas aliou soldados muçulmanos, hindus e príncipes na revolta ocorrida entre 1857 e 1859 que ficou conhecida como:
Alternativas
Q2334082 História

Julgue o item a seguir. 


Um tratado assinado em 1494 entre Portugal e Espanha, conhecido como o Tratado de Versalhes, estabeleceu uma divisão das terras da América do Sul, incluindo o território que hoje é o Brasil, por meio de uma linha imaginária. 

Alternativas
Q2334066 História

Julgue o item a seguir. 


Durante as guerras contra os holandeses no Atlântico Sul, a oferta de escravos para as plantações brasileiras diminuiu consideravelmente. Entre 1601 e 1625, aproximadamente 150 mil africanos escravizados foram trazidos para a América portuguesa. No entanto, nos vinte e cinco anos seguintes, esse número caiu drasticamente, chegando a apenas 50 mil.

Alternativas
Respostas
21: E
22: B
23: B
24: D
25: B
26: A
27: B
28: E
29: E
30: E
31: D
32: D
33: C
34: E
35: B
36: B
37: A
38: C
39: E
40: E