Questões de História - Ocupação de novos territórios: Colonialismo para Concurso
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O mapa a seguir apresenta as principais áreas de embarque de escravos, na África, e de desembarque, nas Américas, entre 1500 e 1900.
(Fonte: The Trans-Atlantic Slave Trade Database. Disponível em: http://www.slavevoyages.org/assessment/intro-maps).
A partir do mapa, assinale a opção que apresenta um dos objetivos do estudo da Africa no Ensino Fundamental, segundo a
Lei nº 10.639/03.
“Em visada panorâmica, o que ressalta quanto ao século XIX no Ocidente é a abolição do tráfico africano de escravos e da própria instituição da escravidão. Ao final do Oitocentos, ufanismos nacionalistas, ilusões cientificistas e disposição autoconfiante para o imperialismo predador, por parte de vários países europeus, assentavam-se, em retrospectiva, nas representações sobre o avanço da liberdade e da civilização epitomadas na superação do escravismo e de outras formas de organização social baseadas no trabalho compulsório. Ao fim da escravidão associavam-se imagens de progresso industrial e tecnológico, aperfeiçoamento de instituições financeiras, expansão de mercados, mobilidade voluntária de trabalhadores, aquisição de direitos civis e políticos, urbanização”
(CHALHOUB, S. A força da escravidão. São Paulo: Companhia das Letras, 2012, p. 35.
Sobre a situação da escravidão africana nas américas no século XIX, é INCORRETO afirmar que:
“Na passagem do século XVIII para o XIX, o Ocidente foi marcado por duas grandes revoluções que causaram profundo impacto nos seus contemporâneos, não sendo os luso‐brasileiros dos dois lados do Atlântico uma exceção. A Independência dos EUA e a Revolução Francesa. A Independência das Treze Colônias foi classificada pela ‘Gazeta de Lisboa’ como a revolução ‘mais memorável’ do globo, cujas consequências, no dizer do mesmo jornal, ‘teriam grande influência no sistema geral de todas as nações’ [...] Sobre a Revolução Francesa, chegou‐se a dizer que ‘Era um dos sucessos mais extraordinários, não só da história moderna, mas da história antiga’...”
(VILLATA, Luiz Carlos. 1789‐1808; O Império Luso‐Brasileiro e os Brasis”. São Paulo: Companhia das letras, 2000. P. 11‐13.)
À medida que a economia europeia se desenvolvia em decorrência de processos como a Revolução Industrial e o capitalismo se consolidava, o sistema colonial tornava‐se cada vez mais contraditório. As expressões que passaram a permear esse novo contexto diziam respeito à liberdade, no seu sentido mais amplo. O antigo “Pacto Colonial” passou
Os dois países aceitaram o princípio do uti possidetis, do Direito romano, segundo o qual é considerado:
O texto se refere
“Poucas lutas no século passado foram tão apaixonadamente acompanhadas como a luta dos negros sul-africanos contra o discricionário regime do aphartheid. Entre 1948 e 1994, a estrutura política, econômica e social é baseada num sistema legalizado de discriminação racial, assegurando o domínio da minoria branca em todos os campos de atividade e nos cargos de direção do país”.
[SERRANO, Carlos; WALDMAN. Mauricio. Memória d’África: a temática africana em sala de aula. São Paulo: Cortez, 2007, p. 263]
Entre as sanções internacionais que marcam, nos anos 80, a intensificação da reação do mundo à política discriminatória sul-africana, pode-se destacar:
No Diário de Classe de uma turma do 7º ano, encontram-se as seguintes anotações feitas pelo professor, relativas à primeira quinzena do quarto bimestre:
02/10 – América Espanhola: a conquista e as experiências colonizadoras; o trabalho compulsório. Aula expositiva com utilização de recurso multimídia (PPS).
04/10 – América Espanhola Colonial: sociedade e poder – pesquisa, elaboração e dramatização, em grupo, de pequenas cenas acerca do tema abordado na aula.
09/10 – América Inglesa: apresentação de vídeo e discussão em torno das diferentes formas e características da colonização inglesa na América do Norte.
11/10 – América Inglesa Colonial: sociedade e poder – aula expositiva comparando as colonizações: espanhola e inglesa. Correção de exercícios do livro adotado e revisão da matéria para prova.
16/10 – Prova de História: as Américas: espanhola e inglesa no período colonial.
No Diário de Classe de uma turma do 7º ano, encontram-se as seguintes anotações feitas pelo professor, relativas à primeira quinzena do quarto bimestre:
02/10 – América Espanhola: a conquista e as experiências colonizadoras; o trabalho compulsório. Aula expositiva com utilização de recurso multimídia (PPS).
04/10 – América Espanhola Colonial: sociedade e poder – pesquisa, elaboração e dramatização, em grupo, de pequenas cenas acerca do tema abordado na aula.
09/10 – América Inglesa: apresentação de vídeo e discussão em torno das diferentes formas e características da colonização inglesa na América do Norte.
11/10 – América Inglesa Colonial: sociedade e poder – aula expositiva comparando as colonizações: espanhola e inglesa. Correção de exercícios do livro adotado e revisão da matéria para prova.
16/10 – Prova de História: as Américas: espanhola e inglesa no período colonial.
África e América foram incorporadas à história ocidental a partir do expansionismo comercial e marítimo europeu do início dos tempos modernos. O processo de exploração colonial desses continentes seguiu a lógica econômica e política que, na Europa, caracterizava a transição do feudalismo ao capitalismo. Nas palavras de um ex-diretor geral da Unesco, “hoje, torna-se evidente que a herança africana marcou, em maior ou menor grau, dependendo do lugar, os modos de sentir, pensar, sonhar e agir de certas nações do hemisfério ocidental. Do sul dos Estados Unidos ao norte do Brasil, passando pelo Caribe e pela costa do Pacífico, as contribuições culturais herdadas da África são visíveis por toda parte; em certos casos, chegam a constituir os fundamentos essenciais da identidade cultural de alguns segmentos mais importantes da população”.
Tendo por referência inicial as informações contidas no texto acima e considerando aspectos significativos do ensino de história, da história da América e de suas identidades, bem como da história africana e de suas relações com o exterior, julgue o item.
A abertura do comércio atlântico no início da Idade
Moderna alterou o sistema geoeconômico vigente e
propiciou o desenvolvimento de um esquema mercantil
triangular, ligando a Europa, a África e as Américas.
África e América foram incorporadas à história ocidental a partir do expansionismo comercial e marítimo europeu do início dos tempos modernos. O processo de exploração colonial desses continentes seguiu a lógica econômica e política que, na Europa, caracterizava a transição do feudalismo ao capitalismo. Nas palavras de um ex-diretor geral da Unesco, “hoje, torna-se evidente que a herança africana marcou, em maior ou menor grau, dependendo do lugar, os modos de sentir, pensar, sonhar e agir de certas nações do hemisfério ocidental. Do sul dos Estados Unidos ao norte do Brasil, passando pelo Caribe e pela costa do Pacífico, as contribuições culturais herdadas da África são visíveis por toda parte; em certos casos, chegam a constituir os fundamentos essenciais da identidade cultural de alguns segmentos mais importantes da população”.
Tendo por referência inicial as informações contidas no texto acima e considerando aspectos significativos do ensino de história, da história da América e de suas identidades, bem como da história africana e de suas relações com o exterior, julgue o item.
O tipo de colonização empreendida na América do Norte,
diferentemente do ocorrido nas terras pertencentes à
Espanha e a Portugal, tornou irrelevante a presença de
escravos africanos na região que viria a se tornar os
Estados Unidos.
Tendo as informações acima como referência inicial, julgue o item, relativo à história do mundo ocidental.
Na Idade Moderna, a montagem do sistema colonial
europeu sobre as regiões a serem exploradas, como foi o
caso da América ibérica, obedeceu aos parâmetros do
mercantilismo: ênfase na exploração agrícola;
preocupação em desenvolver o mercado interno nas
colônias; e pouca atenção à exploração de metais
preciosos
Analise as afirmações abaixo relacionando-as com o texto. Marque (V) para as verdadeiras e (F) para as falsas.
( ) A proposta teórica da colonialidade pressupõe a permanência das relações de poder mesmo após a descolonização ou emancipação de povos na América, África e Ásia.
( ) Os estudos pós-coloniais são exemplos epistemológicos que partem do conceito de colonialidade como base fundamental por indicarem a permanência da dominação colonial.
( ) A colonialidade se refere a uma dominação no campo das mentalidades e do imaginário social; assim, o colonizador anula o outro em toda a sua instância e coloca no esquecimento os processos históricos anteriores à colonização ocidental.
( ) A colonialidade estabelece conceitos forjados a partir da lógica eurocêntrica, como é o caso do conceito de raça, que operou transformações na mentalidade, capazes de alterar valores, conhecimento e cultura.
( ) O enfoque epistemológico dado pela colonialidade parte de uma concepção pautada nas referências epistêmicas do mundo moderno.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA de cima para baixo.
(Mem de Sá. Carta ao Rei de Portugal, de 31/3/1560. in: Benedito Prezia e Eduardo Hoornaert.
Essa terra tinha dono. São Paulo. FTD. 1995. p. 75.)
Tendo em vista o texto e o contexto da chegada dos europeus na América no início da colonização, é correto afirmar acerca dos nativos americanos que
I. O pensamento iluminista, que influenciou a independência dos Estados Unidos e os grupos que promoveram a Revolução Francesa, também se difundiu entre a elite colonial espanhola.
II. As lutas pela independência na América foram impulsionadas, na maior parte dos casos, pela consciência das elites metropolitanas de que os laços com a colônia não traziam mais lucros.
III. As camadas populares (indígenas, mestiços e pessoas brancas pobres) tiveram papel decisivo nas independências e, mais tarde, foram os maiores beneficiários da nova ordem estatal.
IV. No caso específico da colonização espanhola, várias medidas metropolitanas prejudicavam a elite criolla, que não podia exercer cargos mais altos na administração da colônia e, ainda, pagava impostos abusivos à Coroa.
Estão corretas apenas as afirmativas
e plumas, as pernas musculosas, nus os seios. (...) A representação assim construída pelos europeus traduzia um discurso que tentava se impor como concepção social sobre o Novo Mundo: a América, como uma bela e perigosa mulher, tinha que ser vencida e domesticada para ser melhor explorada (...).”
PRIORE, Mary Del. Imagens da terra fêmea: a América e suas mulheres.
In: VAINFAS, Ronaldo (org.) A América em tempo de conquista.
Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1992.
Desde o final do século XV, a Europa buscou dominar, domesticar e ocidentalizar essa “América mulher”. A ocidentalização, iniciada após a Conquista, resultou de um projeto colonizador que visou, além da exploração econômica, à imposição da cultura europeia e cristã no Novo Mundo.
São ações que permitiram o sucesso desse processo de moldagem cultural da América, EXCETO a(o)