Questões de História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo para Concurso
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SZMRECSÁNYI, Tamás. Pequena história da agricultura no Brasil. São Paulo: Contexto, 1990, p. 11.
Analise as afirmativas abaixo.
I. As primeiras práticas agrícolas depois da incursão europeia no país tinham caráter intermitente e confundiam-se com as atividades do próprio extrativismo. II. O caráter nômade e extrativista das primeiras práticas agrícolas no país após a incursão europeia parece ter moldado um tipo de colonização muito mais direcionado ao enriquecimento rápido através da exploração dos recursos naturais e do trabalho de bases servis. III. Os componentes fundamentais da organização social do Brasil-Colônia foram a grande propriedade fundiária, a monocultura de exportação e o trabalho escravo.
Assinale a alternativa correta.
REIS, João José; GOMES, Flávio dos Santos (orgs.). Liberdade por um fio: história dos quilombos no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2006, p. 9.
O Quilombo dos Palmares chegou a reunir 20 mil habitantes, o que representava 20% da população total de Pernambuco à época. Com 100 anos de resistência, este local foi o epicentro de uma aguerrida luta contra a escravidão no Brasil. Sobre esta afirmação, assinale a alternativa incorreta.
I. A imigração forçada sustentou o regime escravocrata por meio de intensa violência e exploração da vida humana. II. A elevada brutalidade que se seguiu a essa imigração forçada dificultou que essas pessoas criassem laços de sociabilidade nos locais em que chegavam. III. A História enquanto disciplina deve abordar o estudo da história e da cultura africana e afrobrasileira em razão dos conhecimentos e saberes africanos produzidos no continente africano e nas suas diásporas.
Assinale a alternativa correta.
FERLINI, Vera Lúcia Amaral. A civilização do açúcar. 11. ed. São Paulo: Brasiliense, 1994, p. 9.
O excerto traz à tona como a consolidação da produção de açúcar no Nordeste brasileiro engendrou uma série de modificações sociais, técnicas e econômicas no país entre os séculos XVI a XVIII. Sobre essas modificações, assinale a alternativa incorreta.
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A alternativa que completa corretamente as lacunas é:
Ainda de acordo com a obra de Boris Fausto (História do Brasil), julgue os itens a seguir e, ao final, assinale a alternativa correta:
I – O fumo foi uma significativa atividade de exportação, tendo sido superior até mesmo à exportação de açúcar durante todo o período da colonização.
II – A grande região produtora de fumo localizava-se no Recôncavo Baiano.
III – Todo o fumo produzido no Brasil era comercializado na Europa, não havendo comércio dessa substância no continente africano.
Sobre a administração pombalina, no Brasil, analise os itens, abaixo, e assinale a alternativa correta:
I – De acordo com as concepções do mercantilismo, Pombal criou duas companhias privilegiadas de comércio - a Companhia Geral do Comércio do Grão-Pará e Maranhão (1755) e a Companhia Geral de Pernambuco e Paraíba (1759).
II - O programa econômico de Pombal teve grande êxito, apesar de, em meados do século XVIII, a Colônia entrar em um período de depressão econômica.
III - Pombal tentou coibir o contrabando de ouro e diamantes e tratou de melhorar a arrecadação de tributos. Em Minas Gerais, o imposto de capitação foi substituído pelo antigo quinto do ouro, com a exigência de que deveria render, anualmente, pelo menos cem arrobas do metal.
IV - Uma das medidas da administração pombalina foi a expulsão dos jesuítas de Portugal e seus domínios, com confisco de bens (1759). Essa medida pode ser compreendida, no quadro dos objetivos de centralizar a administração portuguesa e impedir áreas de atuação autônoma por ordens religiosas cujos fins eram diversos dos da Coroa.
De acordo com a obra de Boris Fausto (História do Brasil), analise os itens a seguir e, a final, assinale a alternativa correta:
I – A instalação do governo geral ocorreu no ano de 1549.
II – Para o autor, a história colonial do Brasil pode ser dividida em quatro etapas muito homogêneas em termos cronológicos.
III – As primeiras tentativas de exploração do litoral brasileiro se basearem no sistema de feitorias. .
Coluna A
1 Revolta de Beckman 2 Guerra dos Emboabas 3 Guerra dos Mascates 4 Revolta de Filipe dos Santos
Coluna B
( ) Luta dos comerciantes para elevar Recife à categoria de vila, em oposição aos produtores de açúcar de Olinda. ( ) Movimento em oposição às casas de fundição, que haviam aumentado a exploração da Coroa sobre os mineiros. ( ) Combate ao monopólio e aos altos preços praticados pela Companhia de Comércio do Maranhão e também aos jesuítas, que queriam impedir os grandes proprietários de escravizar os indígenas. ( ) Luta entre paulistas e forasteiros pelo domínio da região das Minas Gerais, reivindicada por aqueles. Levou à separação da região das minas da Capitania de São Paulo e à criação da Capitania de Minas Gerais.
A sequência correta no sentido, de cima para baixo, é:
O trecho destacado do conto “Pai contra mãe” de Machado de Assis narra, em suas primeiras linhas, alguns instrumentos utilizados em homens e mulheres escravizados no Brasil. A respeito do sistema escravista no Brasil, analise as afirmativas a seguir:
I. A escravidão no Brasil teve sua origem nas experiências de trabalhos compulsórios praticados pelos povos originários e africanos, sendo considerada apenas uma adaptação desses modelos.
II. O trabalho escravo foi introduzido na América portuguesa como meio de expandir os lucros com o tráfico ultramarino de africanos e a necessidade de ampliar a oferta de mão de obra na lógica do sistema colonial.
III. Os africanos trazidos para serem escravizados no Brasil foram protegidos pelos jesuítas; muitos deles foram acolhidos em missões ou reduções, onde eram apresentados à fé católica e à cultura europeia.
Assinale
Essa revolta ficou conhecida como
Primeira coluna: Períodos 1- Período Colonial 2- Período Imperial 3- Período Republicano
Segunda Coluna: Fatos históricos ( ) Abertura dos Portos ( ) Batalha do Guararapes ( ) Construção de Brasília ( ) Assinatura da Lei Áurea ( ) Regência Trina e Una ( ) Ciclo da exploração do ouro
Assinale a alternativa que indica a associação correta das colunas:
Assinale a alternativa que melhor sintetiza o que essa guerra representou.
Um visitante francês em sua estada no Rio de Janeiro, em 1748, sintetiza seus juízos sobre o comportamento social dos portugueses:
[…] para dar uma ideia clara da sua futilidade, a seguinte nota: uma espada e uma roupa elegante os seduzem enormemente e a aparência é tudo que consideram ao avaliar a importância de alguém. […] Os habitantes comuns que querem satisfazer a sua vaidade aos olhos do povo, na impossibilidade de utilizar o castão de prata, escondem a sua inferioridade exagerando no brilho das suas roupas e das de seus acompanhantes. […]
PIERRE Sonnerat. In: FRANÇA, Jean Marcel Carvalho. Outras visões
do Rio de Janeiro colonial: antologia de textos (1582-1808). Rio de
Janeiro: José Olympio, 2000. p. 207-208.
O texto acima revela que cada indivíduo membro da sociedade colonial brasileira, do século XVIII, deveria mostrar-se, no trajo, nos adereços e mesmo nas cores portadas, de acordo com o seu estado socioeconômico.
Com base nessas considerações podemos afirmar:
1. A impossibilidade ou dificuldade no discernimento entre livre e cativo pelo modo ou riqueza nas roupas era uma questão posta, a qual não incomodava a sociedade da época, sendo uma questão acolhida pela legislação em vigor no Brasil do período colonial.
2. Riqueza e pobreza são fios de uma trama que pouco a pouco passam a compor o complexo e misto código de vestimenta nos trópicos, um código que deveria traduzir a hierarquia e a distinção social.
3. As pompas e rococós, sinal mais imediato e efetivo do poder econômico naquele ambiente extremamente visual, acabavam por perder sua função de distinção quando “qualquer um” podia trajá-las.
4. Aos olhos de diversos legisladores e camarários, permitir que os pretos circulassem vestidos com requinte prejudicava, portanto, o firmamento de uma verdadeira barreira entre os de cor – e os demais agentes sociais que, mesmo pobres, eram brancos.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
No Brasil colonial, seguindo o costume português, desde o despertar o cristão se via rodeado de lembranças do reino dos Céus. Na parede contígua à cama, havia sempre algum símbolo visível da fé cristã: um quadrinho ou caixilho com gravura do anjo da guarda ou do santo; uma pequena concha com água-benta; o rosário dependurado na cabeceira da cama.
MOTT, Luiz. Cotidiano e vivência religiosa: entre a capela e o calundu. In: SOUZA, Laura de Mello e (Org.). História da vida privada no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. v. 1. p. 164-166.
Analise as afirmativas abaixo em relação ao assunto.
1. Em muitas propriedades rurais mais abastadas, próximo às casas-grandes dos engenhos de açúcar, era comum a construção de uma capela ou ermida, onde um sacerdote residente ou de fora prestava assistência religiosa aos senhores e à escravaria e agregados.
2. Apesar de os oratórios e santos de casa serem bentos e abençoados pelo vigário ou missionário em suas visitas residenciais, nem sempre a relação dos moradores com tais simulacros seguia as normas permitidas pela ortodoxia católica.
3. O oratório funcionava como uma espécie de relicário, onde eram conservados, além de eventuais relíquias “verdadeiras” do Santo Lenho, da coluna onde Cristo foi açoitado, pedacinhos de osso de algum santo e, eventualmente, até um bocadinho do “leite em pó” de Nossa Senhora.
4. No oratório guardavam-se alguns “talismãs” aceitos ou tolerados pela Igreja, a saber, “a rosa- -de-jericó”, a qual, posta contraída e seca num copo de água, na intenção de alguma parturiente, caso abrisse rapidamente, significava bom sucesso; no caso contrário, morte certa.
5. A palha benta do Domingo de Ramos é outro exemplo típico desta crendice popular do período colonial brasileiro. Era conservada como poderoso antídoto contra raios, coriscos e tempestades.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
“As três invasões francesas que assolaram Portugal entre 1807 e 1810 foram a resposta encontrada por Napoleão Bonaparte para impor aos governantes portugueses a obediência à intimação do “bloqueio continental”, a cujas consequências eles se tinham procurado furtar, recorrendo a manobras dilatórias. Logo que o exército de Junot, na primeira invasão, chegou às portas de Lisboa, a família real, os nobres mais representativos e as altas dignidades eclesiásticas embarcaram apressadamente para o Brasil. Sob a instigação da Inglaterra, abriram-se sem reservas os portos brasileiros ao comércio internacional, o que representou a quebra do sistema do “pacto colonial” e o correspondente declínio da hegemonia metropolitana”.
TENGARRINHA, José (org). História de Portugal. Bauru, SP: EDUSC; São Paulo: UNESP; Portugal, PO: Instituto Camões, 2000, p. 265.
No início do processo de apropriação colonial no Brasil, as formas de interação do colonizador com o meio se deram através de algumas atividades econômicas, conforme expressas a seguir: