Questões de História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo para Concurso

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Q1730087 História
Foi só com a proximidade do fim da escravidão e da própria monarquia que a questão racial passou para a agenda do dia. Até então, enquanto “propriedade”, o escravo era por definição “o não-cidadão”. No Brasil, é, portanto, com entrada das teorias raciais que as desigualdades sociais se transformam em matéria da natureza. (SCHWARCZ, Lilian Moritz. Nem preto nem branco, muito pelo contrário: cor e raça na intimidade. In.: SCHWARCZ, Lilian. História da vida privada no Brasil: contrastes da intimidade contemporânea. São Paulo: Companhia das Letras, 1998, p.186)
A discussão sobre a “questão racial” no Brasil, após abolição da escravidão, revestiu-se
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Q1730067 História
Em 1808, como consequência da invasão francesa a Portugal, chega a família real ao Brasil. D. João, o príncipe regente, sua mãe, D. Maria, e ainda fidalgos, oficiais, clérigos, açafatas, que os acompanham nessa desdita que marca o fim do período colonial. A capital do vice-reino terá de absorver todo esse “povo” e acomodar várias secretarias [...].Como manter essa corte e a ampliação do aparelho burocrático com a penúria do tesouro real ?
(SCHNOOR, Eduardo. Os senhores dos caminhos: a elite na transição para o século XIX. IN : DEL PRIORE, Mary. Revisão do paraíso: os brasileiros e o Estado em 500 anos de história. Rio de Janeiro: Campus, 2000, p.163)
As soluções encontradas pela administração para o problema da escassez de recursos necessários à manutenção da corte no Brasil foram
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Q1730058 História
A diversidade foi a principal característica do comércio na América Portuguesa o que gerou um amplo espectro de tipos de comerciantes, de atividades e de estabelecimentos. Os comerciantes compunham, portanto, uma camada heterogênea [...].
(VENÂNCIO, Renato Pinto e FURTADO, Júnia Ferreira. Comerciantes, tratantes e mascates. In: DEL PRIORE, Mary. Revisão do Paraíso: os brasileiros e o Estado em 500 anos de história. Rio de Janeiro: 2000, p.95)
Um fator que explica a diversidade da camada dos comerciantes na América Portuguesa está associado
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Q1730057 História
Móbil, instável, e mais ainda dispersa, a população na Colônia devia provavelmente angustiarse diante da dificuldade desedimentar laços primários. E note-se que essa dispersão decorre diretamente dos mecanismos básicos da colonização de tipo plantation.
(NOVAIS, Fernando A.Condições da privacidade na colônia. IN: NOVAIS, Fernando A. (Org.). História da vida privada no Brasil: cotidiano e vida privada na América Portuguesa. São Paulo: Companhia das Letras, 1997, p.21)
A relação mencionada no texto resulta
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Q1730055 História
Notava as coisas e via que mandava comprar um frangão, quatro ovos e um peixe para comer, e nada lhe traziam, porque não se achava na praça, nem no açougue, e, se mandava pedir as coisas e outras às casas particulares, lhas mandavam. Então disse o bispo: verdadeiramente que nestas terras andam as coisas trocadas, porque toda ela não é republica, sendo-o cada casa.
(SALVADOR, Frei Vicente do. História do Brasil: 1500-1627. Livro I, cap.II, p.42-3, NOVAIS, Fernando A. (Org.). História da vida privada no Brasil : cotidiano e vida privada na América Portuguesa. São Paulo: Companhia das Letras, 1997, p.14).
As condições de privacidade na colônia eram marcadas
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Q1730054 História
[...]. A Igreja recomendava aos pais batizar seus filhos assim que possível. O batismo de crianças livres ou escravas era ministrado por párocos ou capelães, sem delongas, para garantir aos inocentes que morressem a chance de ir direto ao Céu sem passar pelo Purgatório. Escravos adultos eram batizados em ritos extremamente sumários e, na maior parte, coletivos. Na intimidade, a preocupação com o crescimento dos filhos era recorrente. Testamentos feitos entre os séculos XVII e XVIII registram instantâneos de como se concebia a criação da prole: aos machos devia se ensinar a ler, escrever e contar. Às fêmeas, coser, lavar e os bons costumes; ambos deviam sempre ‘apartar-se do mal e chegarse ao bem [...].
(PRIORE, Mary Del. Ritos da vida privada. p.276-330. In: SOUZA, Laura de Mello. (Orgs.). História da Vida Privada no Brasil – Cotidiano e vida privada na América portuguesa. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. v.1. p. 311).
A privacidade na colônia era realizada mediante diversos ritos cotidianos que
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Q1728451 História
A Revolta dos Malês pode ser compreendida como:
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Q1724746 História
“Desaparecido o Estado mucambeiro dos Palmares continuaram os mucambos isolados a manter a recusa dos trabalhadores negros à escravidão. (…) Essa situação de negros trabalhadores de engenhos e de negros rebeldes mucambeiros seria aproveitada pela insurrecionalidade de 1832. Os senhores restauradores cometeram o erro de fornecer as armas que estavam em poder dos juízes de paz, seus aliados, aos negros dos seus plantéis e aos negros mucambeiros que aderiram. Com a prisão dos chefes absolutistas, os índios aldeados adotaram como regra ataques aos engenhos e à libertação dos negros escravizados. (…) A anistia que se decretou aos índios e aos homens livres mulatos e brancos não alcançava a multidão de negros que aderira à insurreição. (...) A permanência dos negros nas matas, concluída a insurrecionalidade, era a única forma de adesão à liberdade. Sua saída significava a exclusão da liberdade que a vida mucambeira e a insurrecionalidade cabana lhes havia oferecido. Para a mente estamental sesmeiro-escravista, negro só tinha vez na escravidão.” (LINDOSO, Dirceu. A utopia armada: rebeliões de pobres nas matas do Tombo Real. Rio de Janeiro: Paz e terra, 1983, p. 305 e 306)
Sobre o fragmento acima NÃO se pode afirmar que:
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Q1724743 História
Os negros nunca aceitaram passivamente a escravidão. Havia muitas formas de revoltas coletiva e individual. Do ponto de vista histórico, os quilombos foram a estratégia de resistência que melhor representou a luta contra a ordem escravocrata. Ao organizarem suas fugas, os negros formaram comunidades no interior das matas, conhecidas como quilombos ou mucambos. Sobre os processos de constituição dos quilombos no Brasil, pode-se afirmar que:
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Q1724735 História
Sobre o processo de colonização portuguesa na América é CORRETO afirmar que:
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Q1721861 História

É sabido por todos que o Brasil é um país em desenvolvimento, considerado em muitos aspectos atrasado quando comparado aos demais países. A História mostra que, de fato, o Brasil está tecnologicamente, economicamente e industrialmente, quase um século atrasado. Baseado nessas informações, analise as afirmações abaixo:


I - Países como Alemanha, Estados Unidos, Inglaterra, Japão, entre outros, aderiram ao processo de industrialização em torno do século XVIII, durante a Revolução Industrial. Neste período o Brasil era ainda uma colônia de Portugal;


II – O pacto Colonial imposto por Portugal permitia apenas a abertura de indústrias têxteis no país, sendo o Brasil obrigado a comprar os demais produtos manufaturados de Portugal;


III - Apenas no fim do século XIX e início do século XX que o Brasil começou a aderir à Revolução Industrial e sua forma de produção. Os cafeicultores de São Paulo haviam investido grandes quantias financeiras em seus negócios, mas com a crise do café precisaram de uma segunda opção para investir, e assim foram os precursores do investimento no setor industrial do Brasil;


São afirmações corretas apenas:

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Q1721860 História

A Revolução Pernambucana foi um movimento social (revolta) de caráter emancipacionista ocorrido em Pernambuco no ano de 1817. É considerado um dos mais importantes movimentos de caráter revolucionário do período colonial brasileiro. Em relação as causas da Revolução Pernambucana, analise as afirmações:


I - Insatisfação popular com a chegada e funcionamento da corte portuguesa no Brasil, desde o ano de 1808;

II - Existiram interesses econômicos dominantes e a principal causa dessa revolução tinha um objetivo principal que era se separar do Brasil politicamente;

III - Insatisfação com impostos e tributos criados no Brasil por D. João VI a partir da chegada da corte portuguesa ao Brasil;


São afirmações corretas apenas:

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Q1721859 História
O período conhecido como União das Coroas Ibéricas foi:
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Q1721858 História
Em 1534 o império português adotou o sistema de capitanias hereditárias na colônia brasileira, doando imensos lotes de terra a homens que eram escolhidos pelo rei português para povoá-las e cultivá-las. Esses homens que receberam as capitanias eram chamados de:
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Q1721857 História
Ao perceber a existência de pau-brasil na nova colônia, a coroa portuguesa arrendou a exploração dessa valiosa madeira a mercadores que se comprometiam a erguer uma feitoria no litoral brasileiro. Nesse caso, podemos dizer que feitoria é:
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Q1721856 História

Em relação ao relacionamento entre os indígenas e os colonizadores portugueses, analise as afirmações abaixo:


I – Nas primeiras décadas do século XVI, os contatos entre os portugueses e os tupis foram amistosos;

II – Grupos indígenas se aliaram com os portugueses para guerrear com outros indígenas;

III- Com a instalação do governo geral em 1549, os portugueses começaram a usar os indígenas como escravos;

IV – Os indígenas aceitaram passivamente o domínio dos portugueses;


São afirmativas corretas apenas:

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Q1721789 História
A escravidão, no Brasil, teve início, no século XVI, durante o Período Colonial, e consistiu no uso da mão-de-obra forçada de mulheres e homens africanos. Essas pessoas foram retiradas a força dos muitos grupos étnicos dos quais faziam parte, no continente africano, e trazidas ao Brasil. Sobre a escravidão no Brasil, assinale a alternativa CORRETA:
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Q1719639 História
É conhecido que o açúcar foi o principal produto impulsionador da colonização brasileira, por outro lado, outros produtos também tiveram papel considerável na economia colonial já nos primeiros séculos do domínio português. Por exemplo, é correto afirmar a produção agrícola de:
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Q1706946 História

“Assim, depois de sequestrá-los, escravizá-los, brutalizá-los, animalizá-los, aos negros não coube nada quando do fim do escravismo. Além disto, a aprovação de nova Lei para a posse da terra, aprovada em 1850 (Sodré, 1967), permitindo a posse somente por meio da compra, impediu-lhes também de ter acesso à terra. Com isto, restou-lhes duas alternativas, nem um pouco inclusivas numa sociedade que despontava para a industrialização: a servidão, ou o banditismo.” (ALMEIDA, Águida Cristina Santos. Brasil colonial X Brasil subdesenvolvido: alguns traços em comum.

IN: http://www.abphe.org.br/arquivos/2015_aguida_cristina_santos_ almeida_-brasil-colonial-x-brasil-subdesenvolvido-alguns-tracos-em-comum.pdf. Acessado em 29 de agosto de 2020).


Sobre a escravidão no Brasil, é incorreto afirmar que:

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Q1706886 História
O bandeirantismo se intensificou com a União das Coroas Ibéricas, no final do século XVI, se estendeu ao longo do século XVII. Nas primeiras décadas do século XVIII, as terras goianas foram desbravadas pelos bandeirantes após a
Alternativas
Respostas
421: B
422: E
423: B
424: D
425: E
426: D
427: B
428: B
429: A
430: A
431: C
432: B
433: C
434: C
435: B
436: A
437: A
438: A
439: A
440: A