Questões de História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo para Concurso
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Leia com atenção:
I - É tradicionalmente considerada como um movimento nativista pela historiografia em História do Brasil;
II - Foi uma rebelião de comerciantes nordestinos contra a Companhia de Comércio do Estado do Maranhão, criada pela Coroa Portuguesa para estimular o desenvolvimento econômico da região;
III - Foi liderada pelos irmãos Tomás e Manuel, dois senhores de engenho da região.
Os itens acima fazem referência a:
( ) Os bandeirantes foram os exploradores que adentravam os sertões em busca de riquezas e escravos, na época do Brasil colônia. ( ) As Bandeiras eram o nome que recebiam as expedições organizadas por particulares, ou Entradas, expedições oficiais financiadas pela Coroa. ( ) Os bandeirantes embrenhavam-se na mata, geralmente seguindo o curso de rios, abrindo trilhas e vez ou outra fixando postos de descanso que, mais tarde, viriam a dar origem a cidades. ( ) A história das bandeiras foi uma história de violência para com os indígenas.
A população brasileira é bastante diversificada, apresentando grande pluralidade étnica e cultural. Esse aspecto é uma consequência do processo de ocupação do território, que, antes da chegada dos colonizadores europeus e dos escravos africanos, já era habitado por grupos indígenas. Com o passar do tempo, ocorreu a miscigenação, ou seja, interação entre diferentes etnias. (http://www.alunosonline.com.br/geografia/geo grafia-humana-brasil.html)
Essa miscigenação se iniciou com a chegada ao Brasil
Basicamente o modelo de colônia de exploração baseou-se nas seguintes características:
Analise a charge.
A charge faz alusão ao contexto de 1789,
remontando a emblemática revolta da Inconfidência
Mineira. Inserindo o uso do recurso humorístico ao
contexto, podemos concluir que a expressão
presente na charge, “Colônia de Portugal uma
ova!!”, relaciona-se
Derramou-se fraterno o sangue no Congo.
Derramou-se luminoso, escorreu-se errante.
Derramou-se farto de bravas veias pulsantes.
Derramou-se em resistência o sangue de Canudos.
Derramou-se até onde foi possível derramar.
Derramou-se Hei sem mais se guardar
O sangue milagroso e particular em meu corpo,
de alguma estranha maneira sanguinária,
tomou-se o sangue coletivo dessas memórias.
(Fonte: CORREIA, Wesley. Deus é negro: da partida, da chegada, da multiplicação: poesia. Salvador Pinaúna, 2013, p. 36)
O poeta Wesley Correia sintetiza no poema “Memória a sangue” as dores dos irmãos escravizados e apresenta, em “sangue coletivo dessas memórias” (v.9), as diferentes formas de resistência negra à condição que lhe fora imposta pelo branco dominador, entre os séculos XV ao XIX. Na História do Brasil, é possível identificar algumas formas de resistência negra, como a:
( ) Pode-se classificar os dois grandes grupos étnicos presentes no Brasil em Sudaneses e Bantos. Os bantos, influenciados pela cultura árabe, eram, na maioria das vezes, islamizados. Sua presença foi maior na Bahia. Os Sudaneses, que na África povoavam o sul do continente, vieram predominantemente para o Rio de Janeiro e para Pernambuco. ( ) Muitos ex-escravos retornaram do Brasil à África e lá, em Gana, no Togo, em Benim e na Nigéria, formaram importantes comunidades de “brasileiros” que, de algum modo, modificaram certas cidades da costa, como Lagos, Porto Novo, Agüe e Anexo. As relações entre o Brasil e a África, dessa forma, não se restringiram ao tráfico de escravos, foram mais complexas e apresentaram trocas efetivas, comerciais, culturais e mesmo ideológicas, que se mantiveram nos séculos de escravidão.
Leia o texto abaixo:
“Anteontem, ao ser conhecida, nesta cidade, a notícia de que fora sancionada a lei de extinção do cativeiro, o povo manifestou o mais profundo e entusiástico júbilo de que se achava possuído. Subiram ao ar girândolas de foguetes e grandes multidões enchiam a cidade do rumor dos vivas e das grandes aclamações. Este movimento acentuou-se, extraordinariamente, à noite. Organizaram-se várias passeatas que percorreram as ruas desta cidade, a qual apresentava um aspecto festivo.
(...)
O préstito compunha-se de numerosíssimos cavaleiros, grande massa de povo e carros de comissões de sociedades abolicionistas conduzindo retratos dos vultos mais salientes da campanha em prol dos cativos.”
Jornal Diário da Bahia, 15 de Maio de 1888, p. 1. In: BRITO, Jailton Lima. A Abolição na Bahia: Uma história política – 1870-1888. Dissertação de Mestrado –Salvador, PPGH-UFBA, 1996, p. 6. Adaptado.
Sobre a Abolição da escravatura, é correto
afirmar que:
Texto I Na verdade, a escravidão no Brasil agrário-patriarcal pouco teve de cruel. O escravo brasileiro levava, nos meados do século XIX, quase vida de anjo, se compararmos sua sorte com a dos operários ingleses do mesmo período.
(Gilberto Freyre, 1964[1922]:98. Em: Flávio R. Versiani. Escravidão “suave no Brasil: Gilberto Freyre tinha razão? P. 167. Adaptado. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid =S0101-31572007000200001. Acesso em 02.10.2016)
Texto II Uma constante durante a vigência da escravidão no Brasil foi a equiparação do corpo do cativo ao dos animais. Em face disso, era usada constantemente a mutilação, algumas vezes por castigo, com o ferro em brasa, ou pelo corte da orelha do fujão, outras vezes como símbolo de propriedade. Além disso, não se pode esquecer as marcas de instrumentos de tortura, como o tronco, os açoites, os sinais de queimaduras. Raramente um escravo não apresentava uma das marcas de violação no seu corpo. (Clovis Moura. Dicionário da Escravidão. Adaptado)
Analisando-se os dois textos, pode-se concluir corretamente que