Questões de História - República Autoritária : 1964- 1984 para Concurso
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Considerando o texto acima e a atualidade política e social brasileira, julgue os itens seguintes.
A mobilização popular foi a grande responsável pela celeridade com que se deu a transição entre o regime autoritário, implantado em 1964, e o regime democrático, retomado com a eleição presidencial indireta de Tancredo Neves.
Considerando o texto acima e a experiência democrática vivida pelo Brasil entre a queda do Estado Novo e o golpe de 1964, julgue os itens que se seguem.
O PTB, defensor do trabalhismo brasileiro, teve como seu mais fiel e constante aliado a União Democrática Nacional (UDN), ambos voltados para o combate sem tréguas ao Partido Social Democrático (PSD).
Marcos de Amorim Coelho. Geografia do Brasil. São Paulo: Moderna, 1999, p. 252-4 (com adaptações).
A partir das informações do texto acima, julgue o item que se segue.
Este Ato Institucional permitia ao presidente da República, entre outras medidas:
I - Decretar o recesso do Congresso Nacional, das Assembléias Legislativas e das Câmaras de Vereadores.
II - Decretar a intervenção nos Estados e Municípios, sem as limitações previstas na Constituição.
III - Poderá, após investigação, decretar o confisco de bens de todos quantos tenham enriquecido, ilicitamente, no exercício de cargo ou função pública, inclusive de autarquias, empresas públicas e sociedades de economia mista, sem prejuízo das sanções penais cabíveis.
IV - Em qualquer dos casos previstos na Constituição, poderá decretar o estado de sítio e prorrogá-lo, fixando o respectivo prazo.
Entre eles NÃO se inclui:
Numere a coluna abaixo, relacionando o número da imagem ao contexto histórico brasileiro que ela representa.
( ) Década de 1970 e Estado Autoritário.
( ) Campanha em prol do monopólio do petróleo no Brasil, iniciada na capital federal em 1946.
( ) Manifestação em prol do monopólio do petróleo, ocorrida na cidade do Rio de Janeiro em 1964.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
I - A primeira fase foi o Golpe de Estado, em abril de 1964, e a consolidação do novo regime.
II - A segunda fase iniciou-se em dezembro de 1968, com o decreto do Ato Institucional n.º 5 (AI-5), desdobrando-se nos chamados anos de chumbo, em que a repressão atingiu seu mais alto grau.
III - A terceira fase iniciou-se com a posse do general Ernesto Geisel, em 1974 – ano em que, paradoxalmente, o desaparecimento de opositores se tornou rotina –, iniciando-se, então, uma lenta abertura política, que iria até o fim do período de exceção.
Quais estão corretas?
Ao longo do regime militar instaurado, no Brasil, em 1964, a política externa brasileira para a África, a partir do governo Costa e Silva e principalmente do governo Geisel, subordinou-se aos imperativos econômicos; assim, a necessidade de abrir novos mercados para produtos industrializados e de obter fornecimento de petróleo, que levou o Brasil a reconhecer todas as ex-colônias portuguesas, superou os interesses estritamente políticos, assentados no desejo de afastar o país do modelo calcado na defesa de posições colonialistas.
A diplomacia econômica praticada pelo governo Geisel com a finalidade de promover o desenvolvimento pretendia reduzir as vulnerabilidades do país aos contingenciamentos da economia internacional, orientando-se pela busca de diversificação de parcerias, o que explica a aproximação do Brasil com a América Latina, a África e a Europa Oriental, entre outros parceiros.
Aparadas as arestas com alguns importantes e tradicionais parceiros, como França e Itália, o Brasil assinou, com a Alemanha, acordo nuclear que previa a implantação de centrais nucleares, o reprocessamento de combustíveis e a produção de reatores nucleares, com respectivas instalações e componentes, mas vetava, em face das pressões norte-americanas, a prospecção, o tratamento e o enriquecimento do urânio.
Os avanços e recuos verificados na estratégia de abertura política formulada por Geisel e Golbery refletiam, respectivamente, o sentimento oposicionista, que começava a ganhar força na sociedade brasileira, e a linha-dura, com fortes pressões de áreas integrantes do sistema de poder contrárias a qualquer forma de distensão do regime.