Questões de Libras - Cultura e Comunidade Surdas para Concurso

Foram encontradas 431 questões

Q1765136 Libras
Sobre a aquisição da língua de sinais, de acordo com Quadros (1997), para os surdos, a Língua de Sinais é a L1 e a Língua Portuguesa é a L2. A língua oral caracteriza-se pela modalidade oral-auditiva, e a Língua de Sinais é uma língua espaço-visual. Portanto, é correto afirmar que:
I. O processo de aquisição da Língua de Sinais é semelhante ao processo de aquisição da língua oral pelos ouvintes, no que se refere às fases desse processo. II. A aquisição da Língua de Sinais ocorre em quatro estágios: pré-linguístico, estágio de um sinal, estágio das primeiras combinações e estágio das múltiplas combinações. III. Tanto o bebê surdo quanto o ouvinte desenvolvem o balbucio oral e manual. IV. Com o tempo, o bebê surdo vai deixando o balbucio oral, e o ouvinte vai mantendo o balbucio manual. V. A Língua de Sinais é a língua natural da criança surda, filho de pais surdos, pelo fato do processo de aquisição da língua ocorrer de forma natural como acontece com as crianças ouvintes na aquisição da língua oral, pela interação com o meio social.
Quais estão corretas?
Alternativas
Q1765133 Libras
A produção literária dos surdos, sua língua, suas experiências visuais configuram o que chamamos de literatura surda. Qual alternativa melhor descreve o real significado de “Literatura Surda”?
Alternativas
Q1765130 Libras
A Libras é respeitada e valorizada por toda a comunidade surda por:
Alternativas
Q1762685 Libras
A pesquisadora surda Karin Strobel define cultura surda como “o jeito de o surdo entender o mundo e de modificá-lo, a fim de torná-lo acessível e habitável” (STROBEL, 2008, p. 22).
Com base nas discussões trazidas pelas autoras GladisPerlin e Karin Strobel no texto “História cultural dos surdos: desafio contemporâneo”, é INCORRETO afirmar que
Alternativas
Q1762684 Libras

Leia o trecho a seguir:

As transformações que atingiram os surdos são muitas. Elas perpassam os campos da política, da cultura dominante e se apropriam de novas questões que visam à construção do povo surdo.

PERLIN, G.; REIS, F. Surdos: cultura e transformação contemporânea. In: PERLIN, G.; STUMPF, M. (Org.) Um olhar sobre nós surdos: leituras contemporâneas. Curitiba, PR: CRV, 2012. p.27

Sobre as transformações a que fazem referência as autoras desse trecho é correto citar, EXCETO:

Alternativas
Q1757978 Libras
As comunidades surdas no Brasil possuem uma longa trajetória histórica. O povo surdo brasileiro travou muitos embates e muitas lutas na busca por sua organização. Estas organizações iniciaram diante da necessidade de o povo surdo ter um espaço para se reunir e resistir contra as práticas e filosofias ouvintistas que não respeitam sua cultura. Sobre povo surdo, comunidade surda e cultura surda: I – Na comunidade surda pode haver sujeitos surdos e ouvintes que participam e compartilham interesses em comum. II – Povo surdo são sujeitos surdos que habitam/residem no mesmo local e compartilham os costumes, as histórias e as tradições através do artefato cultural visual. III – A cultura surda se refere ao jeito surdo de ser, de perceber, sentir, comunicar, vivenciando uma cultura visual, usuária da língua de sinais, cultivando costumes e hábitos do povo surdo.
Alternativas
Q1753073 Libras
Segundo Quadros e Karnopp (2004, p. 46), “o termo Libras é comumente usado para referir a língua de sinais brasileira em nosso país”, embora haja “também outras siglas para referi-la, como, por exemplo, a sigla LSB”. A respeito da sigla LSB, assinale a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1751917 Libras
Essas são multifacetadas, mas apresentam características que são específicas em relação às experiências surdas, elas são visuais, elas traduzem-se de forma visual, traduzem-se por meio da língua de sinais. As formas de organizar o pensamento e a linguagem transcendem as formas ouvintes. Elas são de outra ordem, uma ordem com base visual e por isso têm características que podem ser ininteligíveis aos ouvintes. Elas se manifestam mediante a coletividade que se constitui a partir dos próprios surdos. Marque a alternativa que corresponde ao enunciado:
Alternativas
Q1695407 Libras

“São filhos surdos de pais ouvintes e, por isso, tiveram a experiência de terem de se adaptar à força ao mundo ouvinte. Assim, são pessoas que possuem uma passagem ao mundo surdo tardiamente e precisam reconstruir suas percepções.”


Acerca da cultura surda, podemos dizer que essa concepção é característica de:

Alternativas
Q1692216 Libras
Nos Estudos Surdos, que abordam os temas sobre cultura e identidade surda, temos uma pesquisadora surda que é referência nas discussões. Indique-a:
Alternativas
Q1680711 Libras
Comunidades de surdos 

or I. G. Cardoso, 2016 (adaptado).

As comunidades de surdos de todo o mundo passaram a ser comunidades culturais, “falantes” de uma língua própria. Assim, mesmo quando não vocaliza, um surdo pode perfeitamente “falar” em sua língua de sinais, não cabendo a denominação surdo-mudo. Por outro lado, a mudez é um tipo de patologia causado por questões ligadas às cordas vocais, à língua, à laringe ou ainda em função de problemas psicológicos ou neurológicos. A surdez não está absolutamente vinculada à mudez. Dizer que alguém que fala com dificuldades é mudo é preconceituoso, na visão de muitos estudiosos.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o deficiente auditivo é aquele que tem perda parcial da audição, ou seja, escuta o mínimo de ruído possível.

Mas o termo em voga traz duas vertentes, quando é aplicado de forma a chamar um surdo. Existem surdos que não gostam do termo, como há os que não se opõem.

A terminologia “deficiente auditivo” tem sido rejeitada pelos surdos por ser fruto de representações construídas pela medicina, a qual considera que aqueles são doentes e/ou deficientes e, categoriza-os de acordo com o grau da surdez, entre leve, moderado, severo ou profundo.

Porém, pode-se ressaltar que, contraditoriamente, há pessoas surdas que assumem os termos “deficiente auditivo”, “D.A.” e “pessoa com deficiência auditiva”. Consciente ou inconscientemente, outras os utilizam apenas em determinados espaços sociais para poder usufruir direitos que lhes são garantidos pela legislação e políticas sociais.

Disponível em: https://bit.ly/38Lgs2j
Leia o texto 'Comunidades de surdos' e, em seguida, analise as afirmativas a seguir:

I. O texto leva o leitor a concluir que há pessoas surdas que assumem os termos “deficiente auditivo”, “D.A.” e “pessoa com deficiência auditiva”, consciente ou inconscientemente.

II. O texto leva o leitor a inferir que, de acordo com a Organização Mundial de Saúde, o deficiente auditivo é aquele que tem perda parcial da audição, ou seja, escuta o mínimo de ruído possível.

Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1680710 Libras
Comunidades de surdos 

or I. G. Cardoso, 2016 (adaptado).

As comunidades de surdos de todo o mundo passaram a ser comunidades culturais, “falantes” de uma língua própria. Assim, mesmo quando não vocaliza, um surdo pode perfeitamente “falar” em sua língua de sinais, não cabendo a denominação surdo-mudo. Por outro lado, a mudez é um tipo de patologia causado por questões ligadas às cordas vocais, à língua, à laringe ou ainda em função de problemas psicológicos ou neurológicos. A surdez não está absolutamente vinculada à mudez. Dizer que alguém que fala com dificuldades é mudo é preconceituoso, na visão de muitos estudiosos.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o deficiente auditivo é aquele que tem perda parcial da audição, ou seja, escuta o mínimo de ruído possível.

Mas o termo em voga traz duas vertentes, quando é aplicado de forma a chamar um surdo. Existem surdos que não gostam do termo, como há os que não se opõem.

A terminologia “deficiente auditivo” tem sido rejeitada pelos surdos por ser fruto de representações construídas pela medicina, a qual considera que aqueles são doentes e/ou deficientes e, categoriza-os de acordo com o grau da surdez, entre leve, moderado, severo ou profundo.

Porém, pode-se ressaltar que, contraditoriamente, há pessoas surdas que assumem os termos “deficiente auditivo”, “D.A.” e “pessoa com deficiência auditiva”. Consciente ou inconscientemente, outras os utilizam apenas em determinados espaços sociais para poder usufruir direitos que lhes são garantidos pela legislação e políticas sociais.

Disponível em: https://bit.ly/38Lgs2j
Leia o texto 'Comunidades de surdos' e, em seguida, analise as afirmativas a seguir:

I. O texto leva o leitor a entender que existem surdos que não gostam de ser identificados dessa forma, como há os que não se opõem a essa nomenclatura.

II. O texto apresenta ao leitor a ideia de que, por não conseguir vocalizar, um surdo não consegue utilizar a língua de sinais e não consegue expressar seus pensamentos de outras formas.

Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1680709 Libras
Comunidades de surdos 

or I. G. Cardoso, 2016 (adaptado).

As comunidades de surdos de todo o mundo passaram a ser comunidades culturais, “falantes” de uma língua própria. Assim, mesmo quando não vocaliza, um surdo pode perfeitamente “falar” em sua língua de sinais, não cabendo a denominação surdo-mudo. Por outro lado, a mudez é um tipo de patologia causado por questões ligadas às cordas vocais, à língua, à laringe ou ainda em função de problemas psicológicos ou neurológicos. A surdez não está absolutamente vinculada à mudez. Dizer que alguém que fala com dificuldades é mudo é preconceituoso, na visão de muitos estudiosos.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o deficiente auditivo é aquele que tem perda parcial da audição, ou seja, escuta o mínimo de ruído possível.

Mas o termo em voga traz duas vertentes, quando é aplicado de forma a chamar um surdo. Existem surdos que não gostam do termo, como há os que não se opõem.

A terminologia “deficiente auditivo” tem sido rejeitada pelos surdos por ser fruto de representações construídas pela medicina, a qual considera que aqueles são doentes e/ou deficientes e, categoriza-os de acordo com o grau da surdez, entre leve, moderado, severo ou profundo.

Porém, pode-se ressaltar que, contraditoriamente, há pessoas surdas que assumem os termos “deficiente auditivo”, “D.A.” e “pessoa com deficiência auditiva”. Consciente ou inconscientemente, outras os utilizam apenas em determinados espaços sociais para poder usufruir direitos que lhes são garantidos pela legislação e políticas sociais.

Disponível em: https://bit.ly/38Lgs2j
Leia o texto 'Comunidades de surdos' e, em seguida, analise as afirmativas a seguir:

I. A terminologia “deficiente auditivo” tem sido rejeitada pelos surdos por ser fruto de representações nas quais eles são vistos como doentes e/ou deficientes, conforme sugere o texto.

II. Uma das ideias presentes no texto é a de que as comunidades de surdos de todo o país, até o momento, não conseguiram criar quaisquer elementos culturais ou linguísticos próprios.

Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1680708 Libras
Comunidades de surdos 

or I. G. Cardoso, 2016 (adaptado).

As comunidades de surdos de todo o mundo passaram a ser comunidades culturais, “falantes” de uma língua própria. Assim, mesmo quando não vocaliza, um surdo pode perfeitamente “falar” em sua língua de sinais, não cabendo a denominação surdo-mudo. Por outro lado, a mudez é um tipo de patologia causado por questões ligadas às cordas vocais, à língua, à laringe ou ainda em função de problemas psicológicos ou neurológicos. A surdez não está absolutamente vinculada à mudez. Dizer que alguém que fala com dificuldades é mudo é preconceituoso, na visão de muitos estudiosos.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o deficiente auditivo é aquele que tem perda parcial da audição, ou seja, escuta o mínimo de ruído possível.

Mas o termo em voga traz duas vertentes, quando é aplicado de forma a chamar um surdo. Existem surdos que não gostam do termo, como há os que não se opõem.

A terminologia “deficiente auditivo” tem sido rejeitada pelos surdos por ser fruto de representações construídas pela medicina, a qual considera que aqueles são doentes e/ou deficientes e, categoriza-os de acordo com o grau da surdez, entre leve, moderado, severo ou profundo.

Porém, pode-se ressaltar que, contraditoriamente, há pessoas surdas que assumem os termos “deficiente auditivo”, “D.A.” e “pessoa com deficiência auditiva”. Consciente ou inconscientemente, outras os utilizam apenas em determinados espaços sociais para poder usufruir direitos que lhes são garantidos pela legislação e políticas sociais.

Disponível em: https://bit.ly/38Lgs2j
Leia o texto 'Comunidades de surdos' e, em seguida, analise as afirmativas a seguir:

I. O texto sugere que há pessoas surdas que utilizam os termos “deficiente auditivo” ou “D.A.”, por exemplo, apenas em determinados espaços sociais para poder usufruir direitos que lhes são garantidos pela legislação e políticas sociais.

II. O texto procura destacar que a mudez é um tipo de patologia causado por questões ligadas às cordas vocais, à língua, à laringe ou ainda em função de problemas psicológicos ou neurológicos.

Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1680707 Libras
Surdez: uma questão de diferença e identidade cultural

Por W. G. Almeida, 2006 (adaptado).

Para alguns estudiosos, os surdos e os mudos são identificados e reconhecidos pela sociedade “ouvinte e falante” a partir de atributos que não atendem aos interesses da comunidade dos surdos ou da comunidade dos mudos.

A sociedade enxerga os surdos e os mudos como indivíduos deficientes que devem ser curados ou “consertados” por procedimentos neurocirúrgicos prometidos pela medicina, seja na engenharia genética ou pela prevenção a doenças. A surdez e a mudez, nessa óptica, são vistas como um mal a ser combatido, como resultado da pobreza e das más condições sanitárias, da falta de cuidados médicos, ou, muitas vezes, como castigo e punição.

essa forma, os grupos de surdos e mudos têm sido estigmatizados e excluídos da sociedade. Os surdos e os mudos tornam-se desvalorizados, seja no seu universo cultural, seja nas estratégias de sobrevivência, ou ainda sobre seus valores e características de seu comportamento.

Suas formas de agir, de pensar, de comunicar, de sentir, de dizer, têm sido negadas ao longo da história. Impôs-se a eles um modelo que jamais poderiam alcançar: o padrão de ter que ser o que não são, ou seja, serem iguais aos indivíduos falantes e ouvintes. Vê-se, assim, o menosprezo ao saber e à cultura dos surdos e dos mudos.

Vê-se o não entendimento da surdez e da mudez como particularidades legítimas que se localizam não apenas no corpo, na boca, no ouvido, na audição, nas cordas vocais, no cérebro, na patologia, mas que devem ser entendidas ser como diferenças políticas e culturais .

Disponível em: https://bit.ly/3noUQg4
Leia o texto 'Surdez: uma questão de diferença e identidade cultural' e, em seguida, analise as afirmativas a seguir:

I. A ideia principal do texto é a de que a população de surdos e a população de mudos são desprovidas de uma cultura própria, uma linguagem própria ou mesmo de meios particulares de se comunicar.

II. O texto leva o leitor a inferir que, quando a surdez é vista como um problema, os surdos se tornam desvalorizados, seja no seu universo cultural, seja nas estratégias de sobrevivência, ou ainda sobre seus valores e características de seu comportamento.

Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1680706 Libras
Surdez: uma questão de diferença e identidade cultural

Por W. G. Almeida, 2006 (adaptado).

Para alguns estudiosos, os surdos e os mudos são identificados e reconhecidos pela sociedade “ouvinte e falante” a partir de atributos que não atendem aos interesses da comunidade dos surdos ou da comunidade dos mudos.

A sociedade enxerga os surdos e os mudos como indivíduos deficientes que devem ser curados ou “consertados” por procedimentos neurocirúrgicos prometidos pela medicina, seja na engenharia genética ou pela prevenção a doenças. A surdez e a mudez, nessa óptica, são vistas como um mal a ser combatido, como resultado da pobreza e das más condições sanitárias, da falta de cuidados médicos, ou, muitas vezes, como castigo e punição.

essa forma, os grupos de surdos e mudos têm sido estigmatizados e excluídos da sociedade. Os surdos e os mudos tornam-se desvalorizados, seja no seu universo cultural, seja nas estratégias de sobrevivência, ou ainda sobre seus valores e características de seu comportamento.

Suas formas de agir, de pensar, de comunicar, de sentir, de dizer, têm sido negadas ao longo da história. Impôs-se a eles um modelo que jamais poderiam alcançar: o padrão de ter que ser o que não são, ou seja, serem iguais aos indivíduos falantes e ouvintes. Vê-se, assim, o menosprezo ao saber e à cultura dos surdos e dos mudos.

Vê-se o não entendimento da surdez e da mudez como particularidades legítimas que se localizam não apenas no corpo, na boca, no ouvido, na audição, nas cordas vocais, no cérebro, na patologia, mas que devem ser entendidas ser como diferenças políticas e culturais .

Disponível em: https://bit.ly/3noUQg4
Leia o texto 'Surdez: uma questão de diferença e identidade cultural' e, em seguida, analise as afirmativas a seguir:

I. O texto leva o leitor a entender que a diferença entre a população surda e a população muda e os demais indivíduos se localiza no corpo, no ouvido, na audição, no cérebro, na patologia, não caracterizando uma diferença política ou mesmo cultural.

II. O texto apresenta ao leitor a ideia de que as formas de agir, de pensar, de comunicar, de sentir e de dizer da população surda e da população muda têm sido amplamente valorizadas e acolhidas na sociedade em geral ao longo da história.

Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1680705 Libras
Surdez: uma questão de diferença e identidade cultural

Por W. G. Almeida, 2006 (adaptado).

Para alguns estudiosos, os surdos e os mudos são identificados e reconhecidos pela sociedade “ouvinte e falante” a partir de atributos que não atendem aos interesses da comunidade dos surdos ou da comunidade dos mudos.

A sociedade enxerga os surdos e os mudos como indivíduos deficientes que devem ser curados ou “consertados” por procedimentos neurocirúrgicos prometidos pela medicina, seja na engenharia genética ou pela prevenção a doenças. A surdez e a mudez, nessa óptica, são vistas como um mal a ser combatido, como resultado da pobreza e das más condições sanitárias, da falta de cuidados médicos, ou, muitas vezes, como castigo e punição.

essa forma, os grupos de surdos e mudos têm sido estigmatizados e excluídos da sociedade. Os surdos e os mudos tornam-se desvalorizados, seja no seu universo cultural, seja nas estratégias de sobrevivência, ou ainda sobre seus valores e características de seu comportamento.

Suas formas de agir, de pensar, de comunicar, de sentir, de dizer, têm sido negadas ao longo da história. Impôs-se a eles um modelo que jamais poderiam alcançar: o padrão de ter que ser o que não são, ou seja, serem iguais aos indivíduos falantes e ouvintes. Vê-se, assim, o menosprezo ao saber e à cultura dos surdos e dos mudos.

Vê-se o não entendimento da surdez e da mudez como particularidades legítimas que se localizam não apenas no corpo, na boca, no ouvido, na audição, nas cordas vocais, no cérebro, na patologia, mas que devem ser entendidas ser como diferenças políticas e culturais .

Disponível em: https://bit.ly/3noUQg4
Leia o texto 'Surdez: uma questão de diferença e identidade cultural' e, em seguida, analise as afirmativas a seguir:

I. O texto leva o leitor a concluir que a sociedade atual impôs aos surdos e aos mudos um padrão de vida próximo e absolutamente alinhado às suas expectativas e desejos.

II. O texto procura destacar que, para alguns estudiosos, os surdos e os mudos são identificados e reconhecidos pela sociedade “ouvinte e falante” a partir de atributos que não atendem aos interesses dos surdos e mudos.

Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1680704 Libras
Surdez: uma questão de diferença e identidade cultural

Por W. G. Almeida, 2006 (adaptado).

Para alguns estudiosos, os surdos e os mudos são identificados e reconhecidos pela sociedade “ouvinte e falante” a partir de atributos que não atendem aos interesses da comunidade dos surdos ou da comunidade dos mudos.

A sociedade enxerga os surdos e os mudos como indivíduos deficientes que devem ser curados ou “consertados” por procedimentos neurocirúrgicos prometidos pela medicina, seja na engenharia genética ou pela prevenção a doenças. A surdez e a mudez, nessa óptica, são vistas como um mal a ser combatido, como resultado da pobreza e das más condições sanitárias, da falta de cuidados médicos, ou, muitas vezes, como castigo e punição.

essa forma, os grupos de surdos e mudos têm sido estigmatizados e excluídos da sociedade. Os surdos e os mudos tornam-se desvalorizados, seja no seu universo cultural, seja nas estratégias de sobrevivência, ou ainda sobre seus valores e características de seu comportamento.

Suas formas de agir, de pensar, de comunicar, de sentir, de dizer, têm sido negadas ao longo da história. Impôs-se a eles um modelo que jamais poderiam alcançar: o padrão de ter que ser o que não são, ou seja, serem iguais aos indivíduos falantes e ouvintes. Vê-se, assim, o menosprezo ao saber e à cultura dos surdos e dos mudos.

Vê-se o não entendimento da surdez e da mudez como particularidades legítimas que se localizam não apenas no corpo, na boca, no ouvido, na audição, nas cordas vocais, no cérebro, na patologia, mas que devem ser entendidas ser como diferenças políticas e culturais .

Disponível em: https://bit.ly/3noUQg4
Leia o texto 'Surdez: uma questão de diferença e identidade cultural' e, em seguida, analise as afirmativas a seguir:

I. O texto apresenta uma perspectiva em que a surdez e a mudez são vistas como um mal a ser combatido, como resultado da pobreza e das más condições sanitárias, da falta de cuidados médicos, ou, muitas vezes, vista como castigo e punição.

II. O texto sugere que a sociedade enxerga os surdos e os mudos como indivíduos deficientes que devem ser curados ou “consertados” por procedimentos neurocirúrgicos prometidos pela medicina, seja na engenharia genética ou pela prevenção a doenças.

Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1656444 Libras
Leia as afirmativas a seguir:
I. A aprendizagem de uma língua estrangeira não permite ao aluno comparar sua língua materna com o novo idioma em estudo. II. A Libras é um sistema linguístico de natureza visual-motora com estrutura gramatical própria.
Marque a alternativa CORRETA
Alternativas
Q1656429 Libras
• Leia as afirmativas a seguir:
I. O ensino de língua estrangeira não deve permitir ao aluno compreender o papel hegemônico que algumas línguas desempenham em determinado momento histórico. II. A Língua Brasileira de Sinais (Libras) é reconhecida como meio ilegal de comunicação e expressão no Brasil.
Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Respostas
201: E
202: A
203: B
204: A
205: D
206: E
207: A
208: A
209: A
210: B
211: A
212: B
213: B
214: A
215: C
216: D
217: C
218: A
219: C
220: D