Questões de Concurso Sobre representações da surdez - visão clinicopatológica e visão socioantropológica em libras

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O modelo clínico da surdez tende a se concentrar nas necessidades individuais do paciente surdo, buscando uma solução médica para seus problemas de audição. No entanto, esse modelo geralmente reconhece a cultura surda e a língua de sinais como aspectos essenciais da identidade surda. 

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A audiometria é um exame que determina a intensidade mínima de volume que o ouvido precisa para detectar um som específico. Em outras palavras, o teste audiométrico revela a partir de qual volume o sujeito examinado consegue ouvir, abrangendo desde os sons mais graves (grossos) até os mais agudos (finos). O volume é quantificado em decibéis (dB), sendo sempre representado na coluna horizontal do gráfico audiométrico. As frequências, por sua vez, são indicadas na coluna vertical, localizada na parte superior do exame. 

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A surdez severa é caracterizada por uma perda auditiva significativa. Indivíduos com surdez severa geralmente não conseguem ouvir sons com intensidade inferior a 60-89 dB. A perda auditiva profunda, por seu turno, é a forma mais grave de perda auditiva. Pessoas com essa condição têm dificuldade extrema em ouvir sons e geralmente não conseguem ouvir sons com intensidade abaixo de 90 dB.

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O filósofo Aristóteles (384 – 322 a.C.) acreditava que quando o sujeito é privado da fala, consequentemente, não possui linguagem e tampouco pensamento. Aristóteles dizia que: “... de todas as sensações, é a audição que contribuiu mais para a inteligência e o conhecimento..., portanto, os nascidos surdos-mudos se tornam insensatos e naturalmente incapazes de razão”. Esse fragmento indica que o filósofo considerava absurda a intenção de ensinar o surdo a falar. 

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A língua utilizada pela população ouvinte é a majoritária do país e sua modalidade é oral. No caso do Brasil, é a língua portuguesa, mas, para a Comunidade Surda, a realidade é outra. Os surdos se comunicam pela língua de sinais e, por isso, são caracterizados como um grupo linguisticamente inferior.