Questões de Português - Acentuação Gráfica: acento diferencial para Concurso

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Q1953174 Português
Porta de entrada da Colômbia, Bogotá surpreende com sua cultura, culinária e história

Você provavelmente já ouviu falar que a Colômbia tem praias paradisíacas, um dos cafés mais prestigiados do mundo e um sucesso de revitalização que transformou as favelas de Medellín em um polo cultural e turístico; entretanto, muitos turistas cometem um erro grave ao visitar a Colômbia: passar batido pela capital Bogotá.

A cidade concentra alguns dos museus mais importantes do mundo, tem diversidade cultural, alta gastronomia e une modernidade e tradição nesta que é uma das capitais mais descoladas da América Latina.

A maior cidade da Colômbia tem mais de 6 milhões de habitantes, é a terceira capital mais alta do mundo – fica a 2.640 metros do nível do mar – e com isso preserva um clima friozinho, e por vezes, chuvoso.

O período mais seco vai de dezembro a fevereiro e de junho a setembro. Porém, a CNN visitou a cidade em maio e o sol contemplou os passeios todos os dias. Bogotá surpreende pela limpeza, segurança e a modernidade. As ruas são bem policiadas, o povo é hospitaleiro e a infraestrutura para o turismo é convidativa.

A Candelária é sem dúvidas o coração da cidade, o bairro reúne as principais atrações turísticas e preserva a tradição colombiana. Repleta de casas coloniais e monumentos históricos, ali parece que a cidade parou no tempo e manteve o charme que é tão apreciado na arquitetura tradicional latino-americana, com traços da colonização espanhola.

Os principais prédios públicos também ficam aqui; na Praça Bolívar está o Congresso Nacional, o Palácio da Justiça e a Catedral Primada, a primeira da cidade, datada de 1539. No centro da praça, que é palco para as principais manifestações políticas da cidade, há uma estátua em bronze de Simón Bolívar, líder de movimentos da independência em cincos países: Colômbia, Venezuela, Equador, Peru e Bolívia.

Também na Candelária, é possível visitar a “Quinta de Bolívar”, uma casa histórica que pertenceu ao libertador por 10 anos, desde 1821. Uma visita cheia de história que vale a pena, principalmente aos curiosos pela história de colonização, guerras e conquistas na América Latina.

Outro ponto que deve ser visitado é o “Chorro de Quevedo”, que os historiadores dizem ter sido construída em 1538 e seria a primeira praça da cidade. O local reúne diversos universitários e artistas de rua, é sem dúvida um dos pontos mais descolados para se visitar. Nos casarões coloniais em seu entorno, é possível experimentar a chicha, bebida fermentada à base de milho e outros cereais, produzida pelos povos indígenas da Cordilheira dos Andes desde a época do Império Inca.

O Museu de Ouro é considerado um dos maiores e mais importantes museus do ouro do mundo, o acervo inclui 54.000 objetos e o local é considerado Patrimônio Histórico e Arqueológico Colombiano. Segundo informações fornecidas pelo museu, entre os objetos arqueológicos preservados é possível encontrar trabalhos em ouro e prata, cerâmicas, líticos, conchas, madeiras, tecidos e outros materiais trabalhados pelos indígenas pré-hispânicos ou dos tempos da Conquista e Colônia Espanhola. As peças são uma amostra representativa da vida e obra das culturas que trabalharam nos metais no território colombiano, por 2.500 anos.

Fonte: https://viagemegastronomia.cnnbrasil.com.br/noticias/porta-deentrada-da-colombia-bogota-surpreende-com-sua-cultura-culinaria-e-historia
Assinale a alternativa cuja palavra seja acentuada pela mesma regra da palavra nível
Alternativas
Q1952610 Português
Como a palavra “creem”, que não recebe acento, também não será acentuada a seguinte palavra:
Alternativas
Q1950735 Português

Texto 1



“É importante que a sociedade compreenda a necessidade de investir na saúde mental”


A pandemia acionou os sinais de alerta para a saúde mental e deu-lhe uma visibilidade nunca antes vista. O cansaço pandêmico, a preocupação e o medo de uma doença desconhecida, o isolamento e o esforço visível no rosto dos profissionais de saúde que aguentaram trabalhar, meses a fio, na linha da frente na luta contra a covid-19 trouxeram o tema para a opinião pública. O desafio da saúde mental em Portugal é agora “aproveitar a onda e não deixar que o tema volte a ser menos visível e garantir que as pessoas estejam conscientes e despertas para o problema”, afirma António Leuschner.


O psiquiatra e presidente do Conselho Nacional de Saúde Mental participou em mais um podcast, onde recordou o direito de todos os cidadãos a usufruir de bem-estar mental, acompanhando o bem-estar físico e o bem-estar social. “Estas três componentes são absolutamente indissociáveis”, refere, lembrando que este é um problema que surge muitas vezes associado a doenças físicas graves, em que os doentes sofrem psicologicamente com isso, e que, por isso, é essencial garantir que têm o acompanhamento e o apoio necessários.


Este é um problema que afeta não só os doentes, mas também as famílias. “Não podemos esquecer que por detrás de uma pessoa há sempre um agregado familiar”, aponta Joaquina Castelão, que participou igualmente no podcast sobre saúde mental e que, em conjunto com António Leuschner, desenvolveu a tese que reflete e aponta caminhos sobre o tema.


A presidente da Familiarmente (Federação Portuguesa de Associações de Famílias com Pessoas com Experiências de Doença Mental), que conhece de perto o problema e trabalha junto de outras famílias e das associações que lhes dão voz, alerta para a importância da promoção da saúde e da prevenção, não apenas com a saúde mental, “mas, acima de tudo, no diagnóstico correto, no tratamento adequado e num acompanhamento integrado em termos multidisciplinares, que inclua como recurso – e não apenas como parceiro – a família”. Porque esta, acrescenta, também precisa de ser cuidada, não com a mesma tipologia de doença, mas necessita de apoio e de acompanhamento. “Esta é uma percentagem muito elevada da nossa população e requer uma atenção muito grande por parte dos principais responsáveis pelas políticas de saúde mental, pelos dirigentes dos serviços e da sociedade em si.”


O estigma sobre estas doenças – que ainda perdura em pleno século XXI – tem também, na opinião da presidente da Familiarmente, que ser eliminado. Na sua perspectiva, a sociedade continua a ser a principal responsável pelo estigma que se mantém, provavelmente por falta de informação sobre o assunto, “mas o que é certo é que ainda há muito a fazer nessa área”.


António Leuschner concorda e acrescenta que a saúde mental pode, e deve, ser trabalhada da mesma forma que a restante saúde, ou seja, muito antes de aparecer a doença. E estas ações, defende, devem começar muito cedo na vida das pessoas. A recente constituição de um grupo que fará um estudo sobre a importância da saúde mental no aumento da criminalidade nos jovens abaixo dos 16 anos é, para o psiquiatra, um passo muito importante. “Tendo a noção de que é verdade que muitas das determinantes das descompensações não estão propriamente na entidade biológica por detrás de cada um de nós, mas também estarão em fatores ambientais, sociais, económicos ou familiares, é um trabalho fundamental”, reforça.


Relativamente aos custos, uma componente sempre importante em qualquer temática da saúde, Joaquina Castelão acredita que serão idênticos, ou até menores, que em muitas outras áreas da saúde. “Há custos numa fase inicial, que se transformam em dividendos muito superiores aos custos do que se investe na saúde, devido a toda a repercussão que tem uma pessoa estabilizada poder levar a sua vida com normalidade.”


Muitas vezes estas pessoas deixam os empregos ou os estudos, interrompendo o ciclo de vida normal devido à incapacidade que a doença traz, enquanto progride sem tratamento adequado. O mesmo acontece nas famílias, que frequentemente deixam de trabalhar para fazer um acompanhamento, reduzindo o rendimento do agregado, com todas as implicações económicas e sociais que a situação acarreta. “Temos de ponderar todos estes fatores e não pensar apenas no custo que pode ter para o Estado. Neste momento, o maior custo está sobre a pessoa que sofre, sobre a sua família e sobre a sociedade, porque é uma pessoa que deixa de produzir para o país.”

Fátima Ferrão

Diário de Notícias, 19/6/2022

Texto publicado em Portugal

A palavra “idênticos” é acentuada pelo mesmo motivo de:
Alternativas
Q1949742 Português
Das palavras citadas a seguir, uma delas foi acentuada de forma inadequada. 
Alternativas
Q1948696 Português
De acordo com as regras de acentuação, marcar C para as afirmativas Certas, E para as Erradas e, após, assinalar a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:

(  ) As palavras câncer, tireoide, laringe, nasofaringe, ovário, traqueia, brônquios e pulmões são paroxítonas.
(  ) As palavras esôfago, estômago, fígado, ovário, próstata, glândula e mesotélio são proparoxítonas.
Alternativas
Respostas
191: C
192: C
193: B
194: B
195: A