Questões de Português - Acentuação Gráfica: acento diferencial para Concurso

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Q1625976 Português
    É difícil pensar na finitude humana, por trazer à tona a visão escatológica do fim do mundo da nossa tradição judaico-cristã. Ela representa sinais inevitáveis de que todos os seres vivos são finitos, todos vamos morrer e temos um final, mas o medo da morte dispara o nosso mecanismo de defesa contra o absurdo de não querer morrer. No fundo, ninguém acredita em sua própria morte, como disse Freud: “no inconsciente cada um de nós está convencido de sua própria imortalidade”. Apesar dessa negação, a morte nos dá sinais com frequência, porque está em nós o medo do abandono, da doença, da velhice, da violência e das incertezas da vida e seus conflitos.
    Então, para superar a negação da morte, precisamos aceitar que ela é um fenômeno impossível de não acontecer, que não se importa se somos religiosos, ateus, pobres e ricos ou menos ainda se alguém será enterrado como indigente ou em um mausoléu construído para sepultar uma figura importante. Entretanto, podemos aprender a lidar com isso de maneira pacífica: buscando o conforto na fé e nas crenças que acreditam na continuação da vida depois da morte, ou encontrar na sabedoria e na espiritualidade não apenas respostas sobre a finitude, mas sobre o sentido da vida, com seus encantos e desencantos.
    Hoje, em nossa civilização, estão presentes duas grandes forças antagônicas, segundo o psicanalista Erich Fromm: a orientação necrófila (amor à morte) e a orientação biófila (amor à vida). A primeira considera a morte de estranhos e de inimigos um fato insólito, exaltando as enfermidades, os desastres, os homicídios, etc., que causam mortes. A orientação biófila, porém, revela-se nos seres humanos que celebram que todos os organismos vivos ______ direito ____ vida. Eles lutam para preservar a vida e compreender a morte como processo da nossa biofilia. Além disso, as pessoas biófilas amam a vida e são atraídas pela sua energia beneficiente e beleza em todas as dimensões, preferindo a pacificação à destruição.
    Assim, passamos a ter a percepção de finitude humana, mas não pela razão fria e calculista que estabelece a condição niilista de vida e morte, presente em criaturas que prefaciam não existir tempo suficiente para concretizar todos seus desejos e ambições, vivendo a sensação feral e débil diante da vida. A finitude e seus sinais se impõem pela nossa realidade involuntária de haver nascido e ter que morrer. Contudo, nascemos livres para dar sentido à vida e entender os dilemas da existência humana. É como afirmou Leon Tolstói: “quando se pensa na morte, a vida tem menos encantos, mas é mais pacífica”.
    Enfim, para nos desprender da tensão entre a vida e a morte, é necessária a capacidade de transcender, de se elevar acima dessa dicotomia, já que temos a potência para desenvolver a nossa consciência e sentimentos, que nutrem de significados a nossa existência nos planos material e espiritual.

(Texto adaptado especialmente para esta prova. Disponível em:
https://www.contioutra.com/quando-se-pensa-na-morte-a-vida-tem-
menos-encantos-mas-e-mais-pacifica/. Acesso em: 17/07/2019.)
As linhas tracejadas do terceiro parágrafo do texto podem ser respectiva e corretamente preenchidas com:
Alternativas
Q1621804 Português

Observe os dois textos apresentados a seguir e assinale as afirmações corretas:


Texto 1:


Imagem associada para resolução da questão


Texto 2:


Imagem associada para resolução da questão


I – Em todos os quadrinhos do texto 1 há a presença da linguagem não verbal.

II – A pessoa do discurso do texto 1 é a mesma do texto 2.

III – Há, em todos os quadrinhos do texto 2, uma palavra que classifica-se como homônima.

IV – Considerando o sentido literal da palavra “sesta” (texto2) é possível, substituí-la por “descanso”.

V – O acento agudo da palavra “país” (texto1) foi uma das alterações materializadas pelo Novo Acordo Ortográfico visando a diferenciação da palavra “pais”, cujo significado é genitores.

VI – O verbo “era” presente no primeiro quadrinho do texto 1 está conjugado no Pretérito Imperfeito do modo Indicativo.

Alternativas
Q1619368 Português
Assinale a alternativa cujas formas verbais completem, correta e respectivamente, as lacunas pontilhadas das linhas 17, 21 e 45.
Alternativas
Q1618600 Português
“Elas são diferentes uma da outra, mas têm em comum o fato [...]” (linhas 13 e 14). Sobre o termo destacado, analise as proposições a seguir:

I - Não é empregado, em hipótese alguma, com acento circunflexo;
II - Está corretamente empregado, uma vez que está se referindo à palavra “Elas”, no plural;

III - Está incorretamente empregado, uma vez que o seu correto emprego é “tem”, sem acento.

Dos itens acima:
Alternativas
Q1617941 Português

“Os brasileiros têm envelhecido mal.”


A acentuação gráfica na palavra acima sublinhada tem como justificativa:

Alternativas
Respostas
376: B
377: A
378: C
379: A
380: B