Questões de Português - Acentuação Gráfica: acento diferencial para Concurso

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Q1100521 Português
Dicas para melhorar a postura corporal em sala de aula

A rotina de quem ensina exige cuidados com a coluna e com a musculatura corporal. Veja como implementar estes cuidados no seu dia a dia

Camila Camilo

   Na sala de aula você circula pela sala, fica em pé, procura chamar a atenção da turma para o que está falando e permanece sentado por poucos minutos, certo? Os intervalos entre as aulas e os momentos para descanso também costumam ser raros. Essa rotina pede que o professor tenha alguns cuidados com sua postura, o que evita problemas de saúde. Queixas como torcicolos, dores na coluna e tensões no músculo trapézio superior (aquele logo abaixo do pescoço, que fica enrijecido quando estamos tensos) costumam atrapalhar o dia a dia dos professores.
    Veja algumas dicas para evitar problemas de saúde relacionados à coluna e à musculatura corporal. A consultoria é de Gabriel Lahóz Moya, fisioterapeuta da Sanitas Corpus e mestre pela Faculdade de Medicina da USP.
     1. Reveze momentos em pé, sentado e em movimento. Não fique muito tempo na mesma posição. Durante as aulas, procure alternar seus movimentos: ande pela sala, fique um tempo em pé e alguns minutos sentado.
      2. Faça pausas para descansar. Você passa muitas horas em pé. Por isso, durante o recreio ou nos intervalos entre as aulas, procure descansar. Na falta de um ambiente como uma sala de vivência ou outro espaço semelhante na própria escola, sente-se por alguns minutos em uma poltrona ou uma cadeira mais confortável.
        3. Use tênis ou sapatos confortáveis. Para você, um tênis ou um sapato com salto baixo e sem bico fino são as melhores opções. Esses calçados posicionam melhor os dedos e o pé. Palmilhas de silicone e meias de média compressão também são alternativas que facilitam a sustentação do corpo e evitam dores.
        4. Se sentir dores, procure ajuda médica. A dor é um sinal de lesão ou de princípio de lesão, que indica sobrecarga. Quando sentir alguma parte do corpo dolorida, como os ombros, o pescoço ou a coluna, pare e busque outras formas de fazer a atividade que estava fazendo quando a dor apareceu. Se mantiver o mesmo padrão de movimento, a tendência é piorar. E, fique atento: se as dores são frequentes, é preciso procurar um especialista, como um médico ortopedista. Este profissional poderá encaminhá-lo a um fisioterapeuta ou recomendar o tratamento mais adequado para o seu caso.
        5. Fique em pé da maneira correta. Em geral, o professor passa boa parte do tempo em pé enquanto dá aulas. Faça isso sem deixar os pés muito próximos, o que dificulta o equilíbrio e a manutenção da postura, pois o corpo precisa se esforçar um pouco mais para ficar parado. Os joelhos também não podem estar totalmente estendidos nem flexionados, mas sim em um intermédio entre as duas posições.
       6. Cuidado ao escrever na lousa. Quando você levanta o braço para escrever na lousa, se move ligeiramente para frente e o corpo se ajusta para restituir o equilíbrio. Nesta hora, procure alinhar joelhos, tronco e os ombros e manter a estabilidade do corpo. [...].

Adaptado de:<https://novaescola.org.br/conteudo/1772/oito-dicas>. Acesso em: 27 jul. 2018. 
Preencha as lacunas e assinale a alternativa correta.
Se os professores ________ um mesmo padrão de movimento, ________ dores frequentes e ________ piorar, por isso ________ de procurar um médico ou especialista.
Alternativas
Q1099049 Português

Ryan Gosling é uma arma poderosa para o

feminismo

Pesquisadores da Universidade de Saskatchewan, no Canadá, expuseram 69 mulheres e 30 homens a imagens do galã hollywoodiano – e também canadense – Ryan Gosling.

Metade do grupo visualizou meras fotos do bonitão – este era o grupo de controle. Os outros 50% viram as mesmas imagens em forma de meme. E o conteúdo era específico: mensagens de cunho feminista – ou, no mínimo, que apresentassem a ideia de igualdade entre os gêneros.

Depois, todos fizeram um teste com perguntas sobre como se identificam (ou não) com valores feministas.No grupo exposto aos memes, com Gosling de pano de fundo, os homens apresentaram mais aceitação a ideias de igualdade entre gêneros do que os do grupo de controle – entre as mulheres, os índices foram similares nos dois grupos.

O que essa esdrúxula pesquisa quer dizer? Em termos absolutos, nada, já que a amostragem é minúscula e o método, altamente questionável – o grupo de controle poderia ter sido exposto a frases feministas sem uma imagem associada em vez de apenas observar fotos do galã, por exemplo. Mas os resultados fornecem pistas instigantes sobre como os homens assumem suas normas de conduta sociais.

Se frases feministas associadas à imagem de Ryan Gosling influenciaram homens a se identificar mais do que outros com a igualdade de gêneros, uma hipótese que se levanta é a de que, no ambiente masculino, a aprovação dos pares seja fator determinante para que uma ideia seja aceita. Ou seja, em tese, um conceito que seja validado por um homem “modelo” conta mais para a reflexão sobre uma determinada conduta do que a simples exposição à mesma ideia. A suposta falta de empatia com outro gênero seria superada pela associação de valores igualitários a uma figura que os homens aprovam e aspiram ser.

Assim, por mais exótica e anedótica que a pesquisa seja, ela pode servir como inspiração a iniciativas que transmitam ideias não costumeiramente aceitas pelos homens. E isso vai desde a noção de que mulheres podem ter tanto protagonismo e liderança quanto homens e até de que é legítimo que homens interrompam atos de violência contra mulheres – pesquisas apontam que homens têm uma noção de que seus pares se incomodam menos com esse tipo de comportamento abusivo do que realmente se importam, diminuindo a iniciativa diante dessas situações.

JOKURA, Tiago. SuperInteressante.

Disponível em: <https://abr.ai/2GxlvGz>.

Acesso em: 4 abr. 2018 (Adaptação).

Releia o trecho a seguir.

“[...] pesquisas apontam que homens têm uma noção [...]”

O verbo “ter”, quando conjugado no presente do indicativo, na terceira pessoa do singular e do plural, pode ser escrito com ou sem acento.

utro verbo que possui essa mesma particularidade é

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Q1097876 Português

                 

Na forma “têm” (linha 38), o acento é empregado em razão de ser uma palavra cujo acento é
Alternativas
Q1092056 Português
O mapa-múndi distorce (e muito) o tamanho real dos países

       Você provavelmente já deve ter se deparado com um mapa do tipo Projeção de Mercator, criado em 1559 pelo geógrafo Gerhard Kremer (conhecido como Gerhard Mercator). Seu trabalho foi revolucionário, já que o modelo é considerado a primeira representação do mundo com todos os continentes após a expansão marítima europeia.
     Só que tem um problema: as áreas de alguns dos países estão distorcidas (e muito!). Nações como a Rússia e o Canadá, por exemplo, estão bem maiores do que realmente _____.
      Como a Terra é uma esfera, não dá para representá-la em um mapa plano sem que nenhuma distorção aconteça. No caso de Mercator, a projeção cartográfica é do tipo cilíndrica; é como se o mapa formasse um cilindro envolvendo o globo terrestre.
        Esse tipo de projeção conserva os ângulos de cada território e, por isso, é usado até hoje para a navegação marítima, por exemplo. No entanto, na hora de planificar a Terra, as áreas sofrem distorções, especialmente longe da linha do Equador. Nesses mapas, a Groenlândia aparenta ter duas vezes o tamanho do Brasil, o que está longe de ser verdade: a ilha possui uma área de 2,1 milhões de km², enquanto o nosso País ____ 8,5 milhões de km².
        No começo do século 20, o geógrafo Arno Peters adaptou o trabalho de Mercator e tentou dar prioridade aos países emergentes, dando destaque a eles. Ele acreditava que os mapas são manifestações simbólicas de poder, e que mostrar os países mais ricos com áreas maiores do que a realidade ______ um problema. Já o geógrafo Arthur H. Robinson suavizou as distorções nos extremos do planeta. Sua versão de mapa, criada nos anos de 1960, é a mais usada nos atlas atuais.
        Há ainda as projeções cônicas, que resultam em um mapa com formato de leque, e a polar (ou azimutal), que dá a visão do planeta “visto de cima”, pelo Polo Norte. Vale dizer que não existe um tipo melhor ou pior que o outro, visto que cada projeção pode ser usada para um objetivo diferente.

https://super.abril.com.br/mundo-estranho/... - adaptado
Assinalar a alternativa que preenche as lacunas do texto CORRETAMENTE:
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Q1091886 Português
A explosão da solidão

    Ficar sozinho pode fazer muito mal. Você já deve ter se sentido solitário e sabe o quão desagradável isso é. A solidão pode ser objetiva, ou seja, derivada de um isolamento real, ou subjetiva, uma sensação criada pela mente. Em ambos os casos, ela é um alerta do organismo para que busquemos a companhia de outras pessoas, o que aumenta nossas chances de sobrevivência. Por motivos ainda não elucidados, a solidão parece estar aumentando – a ponto de se tornar uma epidemia. Nos EUA, nada menos que 76% das pessoas apresentam níveis moderados ou altos de solidão, segundo um estudo da Universidade da Califórnia.
    Não há números a respeito no Brasil, mas os indicadores mais relevantes apontam na mesma direção. Entre 2004 e 2014, o número anual de divórcios _______________ 250% (12 vezes mais que o aumento no número de casamentos). Entre 1991 e 2019, a quantidade de pessoas que moram sozinhas subiu 340% (10 vezes mais que o crescimento da população como um todo).
    Em suma: a solidão é onipresente e está crescendo. O problema é que ela mata. Solitários _____ 29% mais chances de sofrer de doenças cardíacas, 32% mais riscos de ter um AVC e são 200% mais propensos a desenvolver Alzheimer. Em mulheres solitárias, a reincidência de câncer de mama é 40% maior, e a propensão à letalidade chega a 60%. Quem já experimentou um grau elevado de solidão _____ três vezes mais chances de cair em depressão.
    A solidão é mais letal do que a obesidade (que eleva em 20% o risco de morrer) e o alcoolismo (30% a mais de risco), e consegue ser tão nociva quanto o tabagismo; é tão mortal quanto fumar 15 cigarros por dia, mas quase ninguém se dá conta disso. “Apesar de estar associada a altos índices de mortalidade, a solidão é uma questão de saúde pública amplamente ignorada”, afirma a psicóloga Michelle Lim, do Centro de Pesquisas em Ciências Cerebrais e Psicológicas da Universidade de Swinburne, na Austrália, e especialista no assunto.
https://super.abril.com.br/especiais/... - adaptado.
Assinalar a alternativa que preenche as lacunas do texto CORRETAMENTE:
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Respostas
471: A
472: B
473: D
474: B
475: C