Questões de Concurso Sobre advérbios em português

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Q2154384 Português
Estratégias para um estudo mais produtivo e realizador 

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Por Alfredo Freitas

(Disponível em: blog.ambra.education/beneficios-de-estudar/– texto adaptado especialmente para esta prova).
Quantos advérbios são reconhecíveis no seguinte fragmento “O corpo precisa estar bem para ajudar no desenvolvimento da mente”?  
Alternativas
Q2144576 Português

Parte I: Língua Portuguesa

Texto 1

Devemos ser poliglotas na nossa língua, afirma Bechara, 94, gramático da ABL

Para o professor, educação deve capacitar alunos a compreender o português em todas as variantes e valorizar norma-padrão

Thaís Nicoleti de Camargo





Disponível em https://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/ 2022/07/devemos-ser-poliglotas-na-nossa-lingua-afirma-bechara94-gramatico-da-abl.shtml. Acesso em 06 fev. 2023. Adaptado. 

O trecho abaixo motivará a questão:
...ele dá o veredito sobre a expressão “testar positivo” que se incorporou rapidamente ao português em razão da pandemia de Covid-19... (Linhas 8-10)
A locução “em razão da”, nesse fragmento, indica
Alternativas
Q2144486 Português

TEXTO II 

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“Não temos mais tempo” é o recado de Txai Paiter

Suruí na abertura da COP-26


Jovem indígena foi a única brasileira a discursar no

palco principal da Conferência do Clima nesta

segunda-feira (01).


1 de novembro de 2021 Giselli Cavalcanti


Txai Paiter Suruí foi a única indígena e única brasileira a discursar nesta segunda-feira (01) no palco principal do World Leaders Summit, na Conferência do Clima (COP-26), em Glasgow, no Reino Unido. A jovem, de 24 anos, é ativista do povo Paiter Suruí e integrante da delegação de jovens do Engajamundo, organização que estará presente com 13 jovens nesta Conferência.

Durante seu discurso, Txai Suruí teve como plateia líderes globais como o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, o presidente dos EUA, Joe Biden, e o embaixador brasileiro Paulino Franco de Carvalho Neto, integrante da delegação oficial do Brasil. Txai aproveitou esta audiência de alto nível para reforçar a necessidade urgente de compromissos concretos e ambiciosos. “Precisamos tomar outro caminho com mudanças corajosas e globais. Não é 2030 ou 2050, é agora”, disse a jovem.

A luta pela justiça climática também esteve fortemente presente no discurso de Txai, que trouxe a necessidade não apenas de que a agenda climática inclua a pauta indígena, mas, principalmente, que os povos indígenas possam estar presentes e efetivamente participando dos espaços de tomada de decisão. “Os povos indígenas estão na linha de frente da emergência climática, por isso devemos estar nos centros das decisões que acontecem aqui”, afirma. No Brasil, quarto país que mais mata ambientalistas no mundo, Txai lembrou ainda de Ari Uru-Eu-Wau-Wau, seu amigo de infância e guardião, que aos 32 anos foi assassinado por proteger a floresta – em um caso que hoje, mais de um ano depois, segue sem respostas. 

“A Terra está falando. Ela nos diz que não temos mais tempo”. No maior espaço internacional sobre a crise climática, que tem o potencial de influenciar os rumos da história da humanidade neste grande desafio, Txai Suruí reforça que para as juventudes e os povos indígenas a ação climática não é um plano para o futuro – construir um mundo mais justo no enfrentamento à crise climática é um projeto do presente.

Disponível em: https://oeco.org.br/colunas/nao-temos-mais-tempo-e-o-recado-de-txai-paiter-surui-na-abertura-da-cop-26/. Acesso em: 23 abr. 2022 (adaptado).
Giselle Cavalcanti, em algumas passagens de seu texto, apresenta juízo de valor em relação aos fatos apresentados. As marcas de opinião, geralmente, são marcadas pelo uso de adjetivos e advérbios.
Observam-se marcas de opinião da autora do artigo no seguinte trecho: 
Alternativas
Ano: 2023 Banca: Quadrix Órgão: CRO-PB Prova: Quadrix - 2023 - CRO-PB - Fiscal |
Q2134943 Português

Texto para os item.


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Internet: <www.cienciahoje.org.br> (com adaptações).

Quanto ao texto e a seus aspectos linguísticos, julgue o item.


O termo “exponencialmente” (linha 18) é classificado como advérbio de modo e pode ser substituído por extraordinariamente.

Alternativas
Q2134705 Português

Texto para o item. 


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Internet: <www.super.abril.com.br> (com adaptações).

Em relação ao texto e a seus aspectos linguísticos, julgue o item. 


O vocábulo “tão” (linha 38) é classificado como advérbio de intensidade.

Alternativas
Q2132998 Português
Os advérbios introduzem ou concluem uma ideia e, por isso, só podem ser usados no início ou no fim de uma frase, não no meio.
Alternativas
Q2132994 Português
Advérbios são palavras invariáveis que modificam um verbo, um adjetivo ou outro advérbio, e indicam circunstâncias como tempo, modo, lugar, intensidade, entre outras. 
Alternativas
Q2130315 Português
  Mas volvendo depois, numa manhã chuvosa, encontra-se o doce recanto enlameado, escavado de minhocas, os lindos troncos escorregadios e lodosos, os galhos de redor pingando tristemente. 
QUEIROZ, Rachel de. O Quinze. São Paulo: Siciliano, 1993. p. 79. 
Assinale a alternativa cujo termo sublinhado nos fragmentos retirados do texto é um advérbio.

Alternativas
Q2129969 Português
Considere o trecho a seguir, extraído de uma das crônicas de Nelson Rodrigues, para responder a próxima questão.

“Que estaria fazendo eu, ontem, às três da madrugada? Sei que isso é intranscendente, irrelevante, mas vamos lá. Simplesmente, eu estava adulando minha úlcera com leite gelado. (Minha úlcera lambe leite como uma gata). Pacificada a dor, vim para a janela espiar a noite. E comecei a pensar no teatro brasileiro. (É triste ser inteligente com dor). Escrevi, há dois ou três dias, que lavra, por todo o Brasil, a doença infantil do palavrão. Não há lembrança de outra época tão pornográfica. Dirá alguém que o brasileiro sempre foi um neto retardatário e ululante de Bocage. Isso é e não é verdade. De fato, o povo sempre teve a boca suja. O nosso Pedro I, segundo informam a história e a lenda, soltava, com larga e cálida ênfase, alguns dos mais truculentos palavrões da língua. E, assim, através dos tempos, cada geração recebe das anteriores um farto legado obsceno. (Claro que a linguagem das mulheres sempre foi muito mais limpa). Eis o que eu queria dizer: — no passado, o palavrão era muito mais solene, patético, vital. Bem me lembro de uma vizinha nossa, que perdeu a filhinha, de febre amarela. (Era ainda a cidade dos lampiões e da febre amarela). Quando a menina morreu, e a mãe sentiu a morte, podia ter rezado. Rezado, em pé, ereta, a fronte alçada. Não. Ela se esganiçou em palavrões hediondos, inclusive alguns que os homens, os latagões presentes, não conheciam. Houve, junto à cama da agonia, um escândalo total. Mas logo todos perceberam que a dor pornográfica é ainda mais terrível”. (“A doença infantil do palavrão, de Nelson Rodrigues, com adaptações).
No trecho “Simplesmente, eu estava adulando minha úlcera”, o termo “simplesmente” pode ser classificado gramaticalmente como um:
Alternativas
Q2129246 Português
Leia o texto a seguir

Reembolso: em quais situações o consumidor tem direito e como solicitar

Apesar de ser um direito disponível para todos os consumidores, poucas pessoas conhecem as regras por trás do ressarcimento nas compras

   Com tantos produtos e serviços sendo vendidos diariamente, a insatisfação de parte dos consumidores é algo iminente. Em algumas ocasiões, o produto recebido por uma compra pela internet não é tão agradável quanto em seu anúncio, apresentou algum defeito de fábrica ou apenas não serve para o consumidor, como é o caso de uma peça de roupa, por exemplo. Situações como estas são comuns, ainda mais levando em consideração que apenas o varejo (tradicional e digital) movimenta centenas de bilhões de reais todo ano.

As decepções são tão comuns, que apenas em 2021 os Institutos de Defesa do Consumidor (Procons) registraram um total de 1.823.797 de atendimentos no Brasil todo, dados que foram divulgados pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacom).

Quanto às reclamações especificamente sobre produtos comprados pela internet, em 2021, o Procon-SP registrou um número de reclamações 535% maior se comparado com o ano de 2019, um total de 498.877 queixas.

Mas, afinal, o que buscam os consumidores com as reclamações?

Quando um consumidor se sente insatisfeito com o produto ou serviço contratado e busca solucionar o problema, ele pode recorrer a um reembolso, que terá a sua quantia gasta ressarcida.
[...]

Porém, apesar do reembolso ser uma possibilidade para todos os consumidores, existem pessoas que ainda não estão cientes dessa possibilidade e outras que não sabem em quais situações elas podem solicitar esse direito.

Foi pensando nisso que a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (PROTESTE) divulgou um guia rápido que explica em quais situações a opção de ter o dinheiro ressarcido está disponível, qual a quantia acordada da compensação e em que ocasiões as companhias são obrigadas a ressarcir o consumidor ou não.

Em quais ocasiões o ressarcimento é possível?

O primeiro ponto a ser destacado é de que, no caso de uma compra pela internet ou por telefone, dado que o consumidor tenha entrado em contato com a loja no prazo de 7 dias depois do recebimento do produto, o cliente tem o direito de desistir da compra e receber o valor gasto de volta.

Quando a compra é realizada em uma loja física, o fornecedor não é obrigado a devolver o dinheiro, uma vez que o CDC entende que o consumidor teve a possibilidade de olhar, provar ou experimentar o produto ou serviço.

Fonte: https://exame.com/invest/minhas-financas/reembolso-quais-situacoes-oconsumidor-tem-direito-e-como-solicitar/. Acesso em 30/12/2022
No trecho “Em algumas ocasiões, o produto recebido por uma compra pela internet não é tão agradável quanto em seu anúncio” (1º parágrafo), as palavras destacadas são respectivamente classificadas como: 
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Q2128939 Português
Considere atentamente o trecho a seguir, extraído de uma das crônicas de Paulo Mendes Campos, para responder a questão.

“O homem entra no bar para transcender-se: eis a miserável verdade. Entrei em muitos, bebo alguma coisa desde a minha adolescência, conheço bares em Porto Alegre, Buenos Aires, São Paulo, Rio, Salvador, Recife, Manaus, Brasília, João Pessoa, Petrópolis, Belém, Nova Iorque, Lisboa, Vigo, Londres, Roma, Nápoles, Siracusa, Agrigento, Marsala, Palermo, Veneza, Hamburgo, Berlim, Heidelberg, Dusseldorf, Colônia, Munique, Goettingen, Varsóvia, Estocolmo, Leningrado, Moscou, Pequim, Múquiden, Xangai, Santa Luzia e Sabará... Em 1954, viajando pela Alemanha de carro, cheguei, pouco depois da meia-noite, à cidade universitária do Goettingen. No Brasil, uma cidade cheia de estudantes costuma tumultuar-se pela madrugada. Mas Goettingen àquela hora entregava-se a um repouso unânime. Sem sono, reservei um quarto no hotel, perguntando ao empregado onde poderia beber qualquer coisa. – ‘Ah, senhor’ – respondeu orgulhoso o alemão – ‘Goettingen é uma cidade universitária, não existe nada aberto a esta hora’. – ‘O senhor está completamente enganado’ – retruquei-lhe. Ele se riu bondosamente de mim: tinha mais de sessenta anos, nascera em Goettingen, conhecia todas as ruas da cidade, todos os bares, seria humanamente impossível encontrar qualquer venda aberta depois de meia-noite. – ‘O senhor está completamente enganado’ – insistia eu. Outro alemão que viajava comigo reforçou a opinião do empregado do hotel, e começou a dissertar impertinentemente sobre as diferenças entre o Brasil e a Alemanha. Eu estava parecendo bobo – disse ele – não querendo aceitar esta germânica verdade: em Goettingen não havia um único bar aberto depois de meia-noite. A esta altura manifestei-lhes um princípio universal pelo qual sempre me guiei: – ‘Pois fiquem vocês sabendo que em todas as cidades, todas as vilas e povoados do mundo, há pelo menos duas pessoas que continuam a beber depois da meia-noite; aqui em Goettingen há pelo menos duas pessoas que estão bebendo neste momento; vou encontrá-las’. Meio cético a respeito do meu princípio, mas solidário com o amigo, resolveu acompanhar-me. Saímos para a noite morta de Goettingen, e fomos andando pelas ruas paralisadas. No fim duma rua comprida e oblíqua, vi um cubo iluminado, mais parecido com um anúncio de barbearia, e afirmei: ‘É ali’. Ao fim da passagem lateral, por onde entramos, demos com a porta fechada. Batemos em vão, e já íamos embora, desapontados, quando notei no corredor uma escada circular para o porão, cavada na pedra. No primeiro patamar, ouvimos música. Tomei um ar superior de vidente e desci o segundo lance. Empurrada a grossa porta, recebi uma salutar lufada de música, de tabaco, de gente, de aromas etílicos. Foi como se eu reconquistasse o paraíso. O boteco dançava e bebia animadamente, repleto de jovens universitários e lindas universitárias de bochechas coradas e riso amorável. Não havia uma única mesa vaga, mas três segundos depois eu estava a beber um magnífico branco do Reno e a explicar para os estudantes, que nos acolheram com simpatia, o princípio universal que rege a vida noturna. E eles acataram o meu pacífico princípio como um axioma luminoso”. (“Por que bebemos tanto assim”, de Paulo Mendes Campos, com adaptações).
No trecho “começou a dissertar impertinentemente sobre as diferenças entre o Brasil e a Alemanha”, o termo “impertinentemente” pode ser classificado como:
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Q2128838 Português
Leia atentamente o texto a seguir, escrito pelo cronista brasileiro Paulo Mendes Campos, para responder a questão.

“Bar é um objeto que se gasta como camisa, isto é, depois de certo tempo de uso é sempre necessário comprar uma camisa nova e mudar de bar. É preciso escolher bem o nosso bar, pois tão desagradável quanto tomar um bonde errado é tomar um bar errado. O homem que toma o bar errado pode gerar sérios aborrecimentos ou ser a vítima deles. Não escrevo este artigo no bar. Não entendo pessoas que bebem para escrever. A bebida consola; o homem bebe; logo, o homem precisa ser consolado. A dramaticidade fundamental do destino é o penhor dos fabricantes do veneno. Porque o álcool é um veneno mortal. Um veneno mortal que consola e... degrada o homem. Mas outro escritor católico, o gordo, sutil e sedento G. K. Chesterton, nega que o álcool degrade o homem: o homem degrada o álcool. Chesterton foi um louco que perdeu tudo, menos a razão; é claro, por isto mesmo, que a criatura humana é o princípio da degradação de todas as coisas sobre a Terra. O álcool é inocente. Só um típico alcoólico anônimo seria incapaz de entender a inocência do álcool e a inescrutável malícia dos homens. O homem bebe para disfarçar a humilhação terrestre; para ser consolado; para driblar a si mesmo; o homem bebe como o poeta escreve seus versos, o compositor faz uma sonata, o místico sai arrebatado pela janela do claustro, a adolescente adora cinema, o fiel se confessa, o neurótico busca o analista. Quem foge de si mesmo se encontra. Quem procura encontrar-se, se afasta de si mesmo. Não é paradoxo, é o imbricamento da natureza humana. E esta é uma espiral inflacionária cuja moeda, em desvalorização permanente, é a nossa precária percepção da realidade. Somos inflacionados pelo nosso próprio vazio: a reação nervosa da embriaguez parece encher-nos ou pelo menos atenuar a presença do espírito desesperado dentro do corpo perfeitamente disposto a possuir os bens terrestres e gozá-los. Espírito e corpo não se entendem: o primeiro conhece exaustivamente a morte, enquanto o segundo é imortal enquanto vive. Daí, essa tocata e fuga a repetir-se indefinidamente dentro de cada ser humano, este desequilíbrio que nos leva ao bar, à igreja, ao consultório do analista, às alcovas sexuais, à arte, à ciência, à ambição de mando e dinheiro, a tudo. As fugas e fantasias da natureza humana são tantas, e tão arraigadas, que se confundem com a própria natureza humana. Não seria possível definir o homem como um animal que nasce, alimenta-se, pensa, reproduz e morre; o que interessa no homem é o que sobra; o fundamental nele é o supérfluo. É preciso beber. A natureza deu-nos a embriaguez natural do sono. Oito horas de sono não bastam. É preciso estar bêbedo – de vinho, poesia, religião. É preciso estar bêbedo de todas as mentiras vitais (a expressão é de Ibsen): de poder, de luxo, de luxúria, de bondade, de satanismo, de idealismo, de Deus, de violência, de humildade, de loucura, de qualquer coisa. O álcool é tão só a modalidade primária e comum da embriaguez. O bar é a primeira instância da causa do homem”. (“Por que bebemos tanto assim”, de Paulo Mendes Campos, com adaptações).
Na oração “É preciso escolher bem o nosso bar”, o termo “bem” pode ser classificado como: 
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Q2128804 Português
JAROSLAV HASEK 1883 - 1923

Mestre da sátira política, Jaroslav Hasek foi chamado de o Mark Twain da literatura tcheca. A crítica ácida da monarquia e os relatos bem-humorados sobre a vida dos tchecos no Império Austro-Húngaro estão impregnados em seus esquetes e histórias. As narrativas são estudos profundos da personalidade humana, tendo como alvo o chamado heroísmo dos dignitários austro-húngaros, zombando do seu nacionalismo e das convenções impostas. Crítico inflamado da injustiça social, Hasek tornou-se um dos principais colaboradores da Anarchist Press, escrevendo libelos contra o império para a Juventude Progressista. Contos como The Gipsy’s Funeral ou Três esquetes da planície húngara” davam voz a várias nações e nacionalidades que viviam sob o jugo do Império Habsburgo. Hasek também zombava dos excessos da Igreja Católica, que via como o principal legislador do governo imperial.

Embora Hasek tenha escrito mais de 1.000 histórias, È famoso pelo romance As aventuras do bravo soldado Schweik, uma colagem de esquetes e histórias sobre Schweik (que apareceu pela primeira vez em um conto de 1912), o comediante e filósofo do povo, cujo grande coração e desejo excessivo de servir o Exército na Primeira Guerra Mundial viraram as convenções de cabeça para baixo. Embora seja considerado o idiota do regimento, suas tiradas de duplo sentido parodiam as atitudes contraditórias dos oficiais. Por meio de incontáveis aventuras e anedotas, ele não apenas desvia a atenção do assunto mais importante, a guerra, mas também expıe implacavelmente as fraquezas do império a que ele humildemente serve. Com exceção do tenente Lukas, que tolera pacientemente os excessos cômicos, e às vezes perigosos de Schweik, os oficiais servem apenas como objeto para a astuta crítica de Husek ao domínio imperial.

(PATRICK, Julian. 501 Grandes Escritores. Rio de Janeiro: Sextante, 2009, p. 287). 
Na segunda parte do texto, o autor utiliza a palavra "implacavelmente", que possui a seguinte classificação gramatical: 
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Q2128674 Português

A história do método braile





ATANES, Silvio. Super Interessante. Disponível em: https:// super.abril.com.br/historia/. Acesso em: 23 out. 2022. Adaptado.

Em “No ano seguinte, foi apresentado ao mundo, na Exposição Internacional de Paris, por ordem do imperador Napoleão III (1808-1873), que programou ainda uma série de concertos de piano com ex-alunos de Braille” (parágrafo 7), a palavra em destaque apresenta o mesmo sentido que em: 
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Q2128547 Português
  • Texto CGIAI-I


  •      Nem mais como tema literário serve ainda esse assunto de seca. Já cansou quem escreve, cansou quem lê e cansou principalmente quem o sofre. Parece mesmo que cansou o próprio Deus Nosso Senhor, pois que afinal, repetindo um gesto sucedido há exatamente um século (o último diz a tradição que foi em 1851), contra todos os cálculos, contra todas as experiências, ultrapassando os otimismos mais alucinados, fez começar um inverno no Nordeste durante a primeira quinzena de abril.


         Eu estava lá. Assisti mais uma vez à mágica transformação do deserto em jardim do paraíso. E vendo o céu escurecer bonito, depois de tantos meses de desesperança, os compadres diziam que eu lhes levara o inverno nas malas. O fato é que, durante a viagem de ida, enquanto o "Constellation" da Panair voava por cima do colchão compacto de nuvens carregadas de água, me dava uma vontade desesperada de rebocá-las todas, lá para onde tanta falta faziam, levá-las como rebanho de golfinhos prisioneiros e despejá-las em cheio sobre os serrotes do Quixadá.


         Pois choveu. Encheram-se os açudes, as várzeas deram nado, os rios subiram de barreira a barreira.


         Mas ninguém espere muito de um inverno assim tardio. Já se agradece de joelhos o pasto aparentemente garantido, o gado salvo. Mas não se espera que haja milho. Talvez feijão, desse precoce que dá em dois meses. E o algodão aguenta, provavelmente. Nada mais.


Rachel de Queiroz. Choveu! (com adaptações).

No segundo período do segundo parágrafo do texto CGIAl-I, a palavra "mágica" está empregada como um
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Q2128472 Português
O que é o Dia Internacional da Mulher e como começou a ser comemorado?

Por mais de um século, o dia 8 de março é identificado ao redor do mundo como uma data especial para as mulheres.

O Dia Internacional da Mulher teve origem no movimento operário e se tornou um evento anual reconhecido pela Organização das Nações Unidas, a ONU.

Suas sementes foram plantadas em 1908, quando 15 mil mulheres marcharam pela cidade de Nova York, exigindo a redução das jornadas de trabalho, salários melhores e direito ao voto. Um ano depois, o Partido Socialista da América declarou o primeiro Dia Nacional da Mulher.

A proposta de tornar a data internacional veio de uma mulher chamada Clara Zetkin, ativista comunista e defensora dos direitos das mulheres.

Ela sugeriu a ideia em 1910 durante uma Conferência Internacional de Mulheres Socialistas em Copenhague, na Dinamarca. Havia 100 mulheres presentes de 17 países, e elas concordaram com a sugestão de Zetkin por unanimidade.

A data foi celebrada pela primeira vez em 1911, na Áustria, Dinamarca, Alemanha e Suíça. E seu centenário foi comemorado em 2011 - então, neste ano, estamos, tecnicamente, comemorando o 112º Dia Internacional da Mulher.

Mas a data somente foi oficializada em 1975, quando a ONU começou a comemorá-la. E se tornou uma ocasião para celebrar os avanços das mulheres na sociedade, na política e na economia, enquanto suas raízes políticas significam que greves e protestos são organizados para aumentar a conscientização em relação à contínua desigualdade de gênero.

A proposta de Clara de criar um Dia Internacional da Mulher não tinha uma data fixa. A data formalizou-se após uma greve em meio à guerra em 1917, quando as mulheres russas exigiram "pão e paz" sendo que, quatro dias após a greve, o czar foi forçado a abdicar, e o governo provisório concedeu às mulheres o direito ao voto. 

A greve das mulheres começou em 23 de fevereiro, pelo calendário juliano, utilizado na Rússia naquela época. Este dia corresponde a 8 de março no calendário gregoriano, o calendário que utilizamos atualmente.

https://www.bbc.com/portuguese/internacional-60646605. Adaptado.
[...] então, neste ano, estamos, 'tecnicamente', comemorando o 112º Dia Internacional da Mulher.
A palavra destacada, morfologicamente, trata-se de:
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Q2127564 Português

 A deficiência de vitamina B12


A vitamina B12 é escassa na dieta, encontrada apenas em alimentos de origem animal.


Felizmente, os humanos precisam apenas de 2,4 microgramas de B12 por dia, uma quantidade muito pequena. Sem uma porção adequada dessa vitamina no corpo, contudo, a saúde geral e a qualidade de vida são afetadas negativamente.


Um dos principais sintomas da deficiência de vitamina B12 é a fadiga, um nível de cansaço ou exaustão tão profundo que afeta as atividades da vida diária.


Outros sintomas envolvem o sistema neurológico e incluem formigamento nas extremidades, confusão, perda de memória, depressão e dificuldade em manter o equilíbrio. Alguns deles podem ser permanentes se a deficiência dessa vitamina não for tratada adequadamente.


No entanto, como existem muitas causas para esses sintomas, os médicos, muitas vezes, perdem a oportunidade de avaliar uma deficiência de vitamina B12 e o problema não é detectado.


Além disso, ter uma dieta saudável descarta quaisquer deficiências vitamínicas.


https://www.bbc.com/portuguese/geral-63845435. Adaptado. 

Alguns deles podem ser permanentes se a deficiência dessa vitamina não for tratada adequadamente. 
Na frase em questão, há:
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Q2126716 Português

O texto seguinte servirá de base para responder à questão.



Por que alguns vegetais correm risco de extinção


Muitos dos alimentos são objeto da invenção, imaginação e sabedoria de centenas de gerações de agricultores e cozinheiros.

Isto é: nossos ancestrais melhoraram, adaptaram e tornaram comestíveis alguns frutos da terra ao longo de milhares de anos. Mas, em nossos tempos, essa rica diversidade está se perdendo rapidamente.

Saladino viajou para vários cantos do planeta para conhecer comunidades que cultivam e preparam alimentos tão únicos e ameaçados quanto seus estilos de vida. O jornalista alerta para "a imensidão do que estamos perdendo" e afirma que o nosso atual sistema de produção alimentar altamente intensivo "contribui para a destruição do planeta".

Dan Saladino conversou com a BBC News Mundo. Na entrevista, ele defendeu que os alimentos ameaçados compõem um verdadeiro tesouro, alertou para os riscos de um mundo cada vez mais uniforme e deu sugestões do que fazer para combater a perda da diversidade.

O primeiro programa que fiz me levou para a Sicília. Fui lá esperando contar a colheita de cítricos em tom de festa. Minha família vem da Sicília e eu sabia que as frutas cítricas impactavam a cultura, a paisagem e a identidade da ilha por milhares de anos

Mas, ao conversar com produtores das típicas laranjas da Sicília, eles me disseram que colhiam sua última safra, porque com a demanda por variedades importadas, os pequenos agricultores não podiam mais continuar.

Uma imagem comovente é aquela contada por Cary Fowler, o cientista que teve a ideia de criar o banco de sementes diversificado de Svalbard, no Ártico da Noruega. Ele disse que muitos visitantes do banco de sementes saem chorando e dizendo que "as sementes são resultado do trabalho de meus ancestrais e também de seus ancestrais".

Quaisquer que sejam os ingredientes que você use, gostaria de convidá-lo a parar por um momento e pensar que há uma história por trás desse ingrediente, uma história de milhares e milhares de anos de agricultores que adaptaram o cultivo para que ele chegasse ao seu prato. Conhecer essa história é importante.

Também os convidaria a comprar outra variedade deste ingrediente, com visual e sabor diferentes, em uma próxima oportunidade. E convido todos também a estabelecer contato com quem produz seus alimentos.

Um agricultor chinês de setenta anos cultiva uma variedade ameaçada de arroz vermelho. Quando perguntei como ele conseguia vender o produto, ele pegou o celular e me mostrou como se comunicava com os consumidores em Pequim por meio do Wechat, que é como o WhatsApp na China. Com a tecnologia moderna, é possível conectar-se com as pessoas que cultivam nossos alimentos e incentivá-las a fornecer mais diversidade no futuro.


 https://www.bbc.com/portuguese/articles/cd1065ryqn9o. Adaptado. 


O cientista que teve a ideia de criar o banco de sementes diversificado de Svalbard, 'no Ártico da Noruega'.
Morfologicamente, a expressão em destaque é uma locução: 
Alternativas
Q2126680 Português

Por que alguns vegetais correm risco de extinção


Muitos dos alimentos são objeto da invenção, imaginação e sabedoria de centenas de gerações de agricultores e cozinheiros.


Isto é: nossos ancestrais melhoraram, adaptaram e tornaram comestíveis alguns frutos da terra ao longo de milhares de anos. Mas, em nossos tempos, essa rica diversidade está se perdendo rapidamente.


Saladino viajou para vários cantos do planeta para conhecer comunidades que cultivam e preparam alimentos tão únicos e ameaçados quanto seus estilos de vida. O jornalista alerta para "a imensidão do que estamos perdendo" e afirma que o nosso atual sistema de produção alimentar altamente intensivo "contribui para a destruição do planeta".


Dan Saladino conversou com a BBC News Mundo. Na entrevista, ele defendeu que os alimentos ameaçados compõem um verdadeiro tesouro, alertou para os riscos de um mundo cada vez mais uniforme e deu sugestões do que fazer para combater a perda da diversidade.


O primeiro programa que fiz me levou para a Sicília. Fui lá esperando contar a colheita de cítricos em tom de festa. Minha família vem da Sicília e eu sabia que as frutas cítricas impactavam a cultura, a paisagem e a identidade da ilha por milhares de anos.


Mas, ao conversar com produtores das típicas laranjas da Sicília, eles me disseram que colhiam sua última safra, porque com a demanda por variedades importadas, os pequenos agricultores não podiam mais continuar.


Uma imagem comovente é aquela contada por Cary Fowler, o cientista que teve a ideia de criar o banco de sementes diversificado de Svalbard, no Ártico da Noruega. Ele disse que muitos visitantes do banco de sementes saem chorando e dizendo que "as sementes são resultado do trabalho de meus ancestrais e também de seus ancestrais".


Quaisquer que sejam os ingredientes que você use, gostaria de convidá-lo a parar por um momento e pensar que há uma história por trás desse ingrediente, uma história de milhares e milhares de anos de agricultores que adaptaram o cultivo para que ele chegasse ao seu prato. Conhecer essa história é importante.


Também os convidaria a comprar outra variedade deste ingrediente, com visual e sabor diferentes, em uma próxima oportunidade. E convido todos também a estabelecer contato com quem produz seus alimentos.


Um agricultor chinês de setenta anos cultiva uma variedade ameaçada de arroz vermelho. Quando perguntei como ele conseguia vender o produto, ele pegou o celular e me mostrou como se comunicava com os consumidores em Pequim por meio do Wechat, que é como o WhatsApp na China. Com a tecnologia moderna, é possível conectar-se com as pessoas que cultivam nossos alimentos e incentivá-las a fornecer mais diversidade no futuro.


https://www.bbc.com/portuguese/articles/cd1065ryqn9o. Adaptado

O cientista que teve a ideia de criar o banco de sementes diversificado de Svalbard, 'no Ártico da Noruega'.


Morfologicamente, a expressão em destaque é uma locução: 

Alternativas
Q2126385 Português
Todas as frases abaixo possuem dois advérbios, à exceção de uma. Assinale qual alternativa apresenta somente um advérbio.
Alternativas
Respostas
921: A
922: A
923: C
924: E
925: C
926: E
927: C
928: A
929: B
930: D
931: A
932: C
933: A
934: A
935: A
936: A
937: D
938: C
939: D
940: B