Questões de Concurso Sobre crase em português

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Q857700 Português
Analise as frases abaixo e, em seguida, assinale a alternativa que contém o uso correto da crase.
Alternativas
Q857275 Português
Uma das alternativas a seguir apresenta uma redação que reproduz uma informação compatível com o texto. Considerando que a referida redação deve estar em conformidade com as regras prescritas pela norma-padrão sobre o uso do sinal indicativo de crase e a regência dos verbos e nomes, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q856991 Português

                          

Considerando apenas as regras para o uso do sinal indicativo de crase, o emissor, caso julgasse necessário modificar o texto original, poderia substituir, sem alteração na correção gramatical, o período “É você quem tira esses sonhos do papel” pela redação
Alternativas
Q856894 Português

                                     TEXTO 9


      O carioca Joel Rufino dos Santos (1941-2015), além de escritor, foi historiador e professor (da UFRJ e um dos intelectuais de referência sobre o estudo da cultura africana no país.


      O texto a seguir é um fragmento adaptado do artigo Joel Rufino e o negro em cena, de Eduardo de Assis Duarte, publicado na revista LITERAFRO.


      Joel Rufino dos Santos figura indubitavelmente entre os mais destacados intelectuais negros brasileiros, com dezenas de títulos publicados desde meados do século passado. Em seu livro A história do negro no teatro brasileiro, o autor explicita como o negro aparece inicialmente reduzido a objeto (1) da escrita e da cena concebida pelo branco. E como, após o fim da escravatura, é impedido de atuar e tem que assistir a atores (2) brancos “brochados” de preto falarem por ele nos palcos. O que parece inacreditável para muitos ganha estatuto de verdade histórica: salvo as pouquíssimas (3) exceções que só fazem confirmar a regra (4), somente a partir de meados do século XX, com as atividades pioneiras do TEN – Teatro Experimental do Negro – este começa a se erguer a sujeito de seu discurso e a colocar em cena corpo, voz, fala e dramas por tanto tempo impedidos de chegar as plateias (5).

Indique a alternativa que apresenta a sequência correta relativamente ao uso do acento indicativo da crase em cada uma das expressões em destaque.
Alternativas
Q856316 Português
                         O que a nova classe média pensa sobre sustentabilidade
                                                                                                                                   Bruno Calixto

Na última década, uma parcela da população brasileira experimentou uma forte mudança social. Estima-se que mais de 30 milhões de pessoas deixaram a linha da pobreza, com aumento de renda e acesso a crédito e a bens de consumo. Esse grupo, que está sendo chamado de nova classe média, é um dos principais alvos das políticas sociais do governo federal. Mas, por ser um grupo grande e heterogêneo, sabe-se pouco sobre o que pensa de temas importantes, como a questão ambiental. O que a nova classe média pensa sobre sustentabilidade?
A pesquisadora Izabelle Vieira, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), tenta responder a essa pergunta. A ideia é entender como essa parcela da população, que vive a festejada conquista de poder consumir mais, encara o discurso de sustentabilidade, que diz que o consumo deve ser controlado. "O objetivo é conhecer as práticas reais e entender como esse grupo percebe as questões de consumo sustentável", diz Izabelle.
A dificuldade começa na definição do grupo a ser estudado. O conceito de nova classe média é novo, cunhado pelo economista Marcelo Neri, atual presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Mas não há consenso sobre isso entre a comunidade acadêmica. Para muitos pesquisadores, não é possível ainda dizer que surgiu uma nova classe no Brasil. Para fazer a pesquisa, Izabelle considerou como "nova classe média" o grupo social que estava na base da pirâmide e experimentou grande incremento de renda na última década, com aumento do salário mínimo, emprego e acesso ao crédito. São famílias que hoje possuem renda mensal entre R$ 1.000 e R$ 5.000 e que vivem nas periferias das grandes cidades.
O estudo ainda não está completo, mas os resultados iniciais mostram que o consumo sustentável não é prioridade para essas famílias, e que as questões ambientais são percebidas como distantes da realidade, mais associadas à ideia de proteção de florestas e rios e não com o dia a dia das grandes cidades. "Sustentabilidade não é um termo que costuma ser utilizado", diz Izabelle.
Isso não quer dizer que o assunto seja completamente ignorado. As pessoas enfatizam os problemas da comunidade, especialmente a questão do lixo. Além disso, as famílias da nova classe média mostram alguns comportamentos considerados sustentáveis, como economizar água e apagar as luzes ao sair dos quartos. Mas a motivação não é ambiental, é econômica. "Apagar a luz ou evitar o desperdício de água significa dinheiro no final do mês. Pode significar sair uma vez a mais para jantar no mês".
A pesquisadora ressalta que o objetivo do estudo não é defender a sustentabilidade nem criticar as famílias da nova classe média. "Não adianta simplesmente culpar o consumidor desse grupo por não adotar essas práticas. O consumo sustentável esbarra em questões materiais básicas e até diferenças filosóficas."
As questões materiais são evidentes: a população que vive nas periferias das grandes cidades brasileiras precisa lidar, diariamente, com a ausência de serviços básicos. Se falta coleta de lixo e saneamento, como esperar serviços como a coleta seletiva e a reciclagem? As famílias da nova classe média dificilmente conseguem seguir o que organizações ambientais definem como parâmetros para o consumo sustentável. Com poder aquisitivo limitado, essas famílias não conseguem comprar produtos orgânicos ou certificados, que são mais caros que outros produtos. Também não têm acesso a informações como as condições de fabricação de um determinado produto ou a relação de empresas com a comunidade, e o preço costuma ser o fator mais importante na hora da compra.
Além das questões materiais, há diferenças filosóficas, especialmente na ideia de justiça social. As famílias se comparam com classes econômicas mais ricas e questionam que, justamente agora que elas têm acesso a bens de consumo, se fale em consumir menos em prol do planeta. Muitos interpretam que a ideia de limitar o consumo acaba punindo a nova classe média, já que só agora esse grupo tem condições de ter um carro e bens de consumo.
Um dos resultados desse pensamento é que a nova classe média não se vê como o sujeito, como os autores do comportamento sustentável. Diferentemente do que prega o movimento ambiental, que defende que cada pessoa pode agir para melhorar o mundo, a nova classe média, segundo a pesquisa, parece acreditar que quem deve agir são os governos, as empresas e as ONGs. Também há dificuldade em saber o que cada um pode fazer. "Não está claro para as pessoas o que elas podem fazer pelo meio ambiente", diz Izabelle.

Disponível em: <http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/blog-do-planeta/noticia/2013/11/o-que-bnova-classe-mediab-pensa-sobre>. Acesso em: 03 mar. 2014. [Adaptado]

Considere o período a seguir.

Estima-se que mais de 30 milhões de pessoas deixaram a linha de pobreza, com o aumento de renda e acesso a crédito e a bens de consumo. 

Sobre os termos sublinhados, é correto afirmar que, 

Alternativas
Q856201 Português
O sinal indicativo de crase está corretamente empregado nas duas ocorrências da frase
Alternativas
Q855907 Português

      É compreensível imaginar que, dentro do contexto de uma arte de tantos séculos como o teatro, o clichê “nada se cria, tudo se copia” já seja uma máxima. Alguns estudiosos da dramaturgia dizem que tal frase é perfeitamente aplicável. O curioso, no entanto, é constatar a rapidez com que o cinema, que tem menos de 120 anos de vida, tem incorporado essa máxima.

      No século 21, é em Hollywood que essa tendência aparece com maior força. Praticamente todos os sucessos de bilheteria da indústria cinematográfica norte-americana são adaptações de quadrinhos, livros, videogames ou programas de TV que fizeram sucesso. A indústria da adaptação tornou-se tão forte que existe uma massa de escritores com contratos fixos com alguns estúdios, o que significa que escrevem obras literárias já pensando em sua adaptação para o cinema. O roteiro original, portanto, tornou-se um artigo de luxo no cinema norte-americano.

      Em Hollywood, tal fenômeno é compreensível. A razão para que haja uma alta sem precedentes das adaptações é o medo do risco em tempos de crise econômica, que faz com que os estúdios apostem em histórias já testadas e aprovadas por leitores. Essa estratégia, apesar de não garantir êxito de bilheteria, reduz o risco de apostar todas as fichas em histórias inéditas.

      No Brasil, as adaptações também viraram moda, uma vez que, nos primeiros anos do século 21, os filmes mais comentados vieram de livros e outras formas de expressão artística.

(Adaptado de: BALLERINI, Franthiesco. Cinema Brasileiro no Século 21: reflexões de cineastas, produtores, distribuidores, exibidores, artistas, críticos e legisladores sobre os rumos da cinematografia nacional. Edição digital. São Paulo: Summus Editorial, 2012) 

A frase em que há uso adequado do sinal indicativo de crase encontra-se em:
Alternativas
Q855902 Português

      Toda utopia, desde a criação do termo por Thomas Morus, há quinhentos anos, anda junto com um projeto de urbanização. É difícil planejar uma cidade e resistir à tentação de formular um projeto de sociedade. Mais que isso, se Severo Sarduy tem razão ao afirmar que a cidade passa a ser cartografada, quando, durante a Renascença, deixa de ser imediatamente visível em sua inteireza, quando escapa ao olhar direto, então o ato de cartografar a cidade é simultâneo ao de planejá-la. Ver a cidade como um todo e criá-la nova obedecem a um mesmo movimento.

      É conhecida a oposição que, em Raízes do Brasil, Sérgio Buarque de Holanda tece entre as cidades da América hispânica e as da América portuguesa. As cidades hispano-americanas são como tabuleiros de xadrez: planejadas, com ruas perpendiculares. Já as cidades brasileiras são semeadas nas montanhas e nos vales, seguindo ritmos naturais, que não são os das linhas retas. Pois o Brasil central tem uma presença mais intensa das retas e perpendiculares, bem como do planejamento urbano, mas que talvez só uma vez, com a construção da capital federal, esteja vinculado a um projeto de nova sociedade. O Brasil central e tardio rompe com o Brasil colonial, “atrasado”. O exemplo mais significativo dessa mudança está no modo como o antigo estado de Goiás gerou três capitais que correspondem a três momentos diferentes do planejamento urbano.

      A primeira é Goiânia, fundada em 1933. É uma cidade moderna, planejada, mas não é utópica. A segunda é a capital do país. Construída ao longo da segunda metade da década de 1950, Brasília é, sim, uma cidade utópica. Desde seu projeto inicial, pretendeu-se efetuar uma mudança nas relações entre as pessoas que lá fossem viver; isso se tentou com dificuldade e com fracassos, porém, de qualquer forma, houve, em Brasília, um projeto utópico. Já a terceira capital retirada do antigo território goiano é Palmas, fundada em 1989, onde há planejamento, mas a utopia sumiu. Sessenta anos de história marcam, assim, a trajetória da utopia no país. Esse período, entre o governo Vargas e a Constituição de 1988, assinala a ascensão e a queda de um projeto utópico.

      A palavra utopia é polissêmica. Salientamos alguns de seus aspectos: o princípio teórico para a resolução dos males do mundo, o planejamento, a urbanização. Mas a utopia não se esgota neles. Ela pode ser sinônimo de irrealismo − e, portanto, algo positivo (o sonho, o impossível) ou negativo (o impossível, o devaneio). Pode ser o que nos leva a romper com o convencional, impelindo-nos à ação, e pode ser o que nos impede de agir, prendendo-nos ao imaginário.

(Adaptado de: RIBEIRO, Renato Janine. A boa política: Ensaios sobre a democracia na era da internet. Edição Digital. São Paulo: Companhia das Letras, 2017) 

É difícil planejar uma cidade e resistir à tentação de formular um projeto de sociedade.


O sinal indicativo de crase deverá ser mantido caso o verbo sublinhado acima seja substituído por:

Alternativas
Q855709 Português

Julgue o item subsequente, a respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto 7A3BBB.


Seriam preservados o sentido e a correção gramatical do texto caso se empregasse o sinal de crase no trecho “se ateve a questões processuais” (ℓ. 18 e 19).

Alternativas
Q855695 Português

A respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto 7A1BBB, julgue o seguinte item.


A supressão do sinal indicativo de crase em “às crianças” (ℓ. 3 e 4) comprometeria a correção gramatical do texto.

Alternativas
Q855684 Português

Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto 7A1AAA, julgue o item que se segue.


O emprego de sinal indicativo de crase em “a demandas legítimas” (ℓ.19) — à demandas legítimas — não prejudicaria a correção gramatical do texto.

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Q855006 Português
Com relação aos aspectos linguísticos do texto CG2A1BBB, assinale a opção correta.
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Q854986 Português
No trecho “em uma época anterior à dos dinossauros” (ℓ. 2 e 3) do texto CG1A1BBB, o emprego do sinal indicativo de crase decorre da
Alternativas
Q854848 Português

Atenção: Nesta prova, considera-se uso correto da Língua Portuguesa o que está de acordo com a norma padrão escrita.

Leia o texto a seguir para responder a questão sobre seu conteúdo.


                                             DIÁLOGO DE SURDOS


                                                                   Por: Sírio Possenti. Publicado em 09 mai 2016. Adaptado de:

                                                    http://www.cienciahoje.org.br/noticia/v/ler/id/4821/n/dialogo_de_surdos

                                                                                                                              Acesso em 30 out 2017. 


      A expressão corrente trata de situações em que dois lados (ou mais) falam e ninguém se entende. Na verdade, esta é uma visão um pouco simplificada das coisas. De fato, quando dois lados polemizam, dificilmente olham para as mesmas coisas (ou para as mesmas palavras). Cada lado interpreta o outro de uma forma que este acha estranha e vice-versa.

      Dominique Maingueneau (em Gênese dos discursos, São Paulo, Parábola) deu tratamento teórico à questão (um tratamento empírico pode ser encontrado em muitos espaços, quase diariamente). [...]

      Suponhamos dois discursos, A e B. Se polemizam, B nunca diz que A diz A, mas que diz “nãoB”. E vice-versa. O interessante é que nunca se encontra “nãoB” no discurso de A, sempre se encontra A; mas B não “pode” ver isso, porque trairia sua identidade doutrinária, ideológica.

      Um bom exemplo é o que acontece frequentemente no debate sobre variedades do português. Se um linguista diz que não há “erro” em uma fala popular, como em “as elite” (que a elite escreve burramente “a zelite”, quando deveria escrever “as elite”), seus opositores não dirão que os linguistas descrevem o fato como uma variante, mostrando que segue uma regra, mas que “aceitam tudo”, que “aceitam o erro”. O simulacro consiste no fato de que as palavras dos oponentes não são as dos linguistas (não cabe discutir quem tem razão, mas verificar que os dois não se entendem). 

      Uma variante da incompreensão é que cada lado fala de coisas diferentes.

      Atualmente, há uma polêmica sobre se há golpe ou não há golpe. Simplificando um pouco, os que dizem que há golpe se apegam ao fato de que os dois crimes atribuídos à presidenta não seriam crimes. Os que acham que não há golpe dizem que o processo está seguindo as regras definidas pelo Supremo.

      Um bom sintoma é a pergunta recorrente feita aos ministros do Supremo pelos repórteres: a pergunta não é “a pedalada é um crime?” (uma questão mérito), mas “impeachment é golpe?”. Esta pergunta permite que o ministro responda que não, pois o impedimento está previsto na Constituição.

      Juca Kfouri fez uma boa comparação com futebol: a expulsão de um jogador, ou o pênalti, está prevista(o), o que não significa que qualquer expulsão é justa ou que toda falta é pênalti...

      A teoria de Maingueneau joga água na fervura dos que acreditam que a humanidade pode se entender (o que faltaria é adotar uma língua comum, quem sabe o esperanto). Ledo engano: as pessoas não se entendem é falando a mesma língua.

      Até hoje, ninguém venceu uma disputa intelectual (ideológica) no debate. Quando venceu, foi com o exército, com a maioria dos eleitores ou dos... deputados.

                                                                                                                                            Sírio Possenti

                                                           Departamento de Linguística Universidade Estadual de Campinas 

Observe o emprego ou ausência do sinal indicativo de crase nas proposições que seguem, de acordo com a norma padrão:


I. Às pessoas é dada a opção de questionar as leis vigentes.

II. Às vezes que tivemos problemas quanto à distribuição de verbas já foram mencionadas.

III. Ignorou as formas de fazer referência a situações controversas tal como a apresentada à sua avaliação.

IV. Não há, àqueles que queiram se manifestar, tal possibilidade.


Estão corretas quantas das proposições? Assinale a alternativa que contenha essa resposta:

Alternativas
Q854220 Português

Em:


Ele chegou à conclusão de que a secretária passou o dia inteiro na internet.


De igual maneira, a ocorrência da crase em destaque na frase acima, justifica-se na alínea:

Alternativas
Q854217 Português

A parte da população mundial que ascendeu _____ classe média na últimas décadas passou _____comprar mais,_____ um ritmo acelerado, o que coloca em risco a sustentabilidade do planeta.


As lacunas da frase acima estarão corretamente preenchidas, respectivamente, por:

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Q854195 Português

Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo transcrito, extraído do relatório Ação afirmativa na pós-graduação: o Programa Internacional de Bolsas da Fundação Ford na Fundação Carlos Chagas, redigido por Fúlvia Rosemberg (São Paulo: FCC/SEP, 2013. p. 35).

Obs.: Ações afirmativas são medidas especiais e temporárias, tomadas pelo Estado ou por instituições da sociedade civil, com o objetivo de eliminar desigualdades historicamente acumuladas, decorrentes de motivos raciais, étnicos, religiosos, de gênero e outros. 



Observação cuidadosa do que se apresenta no texto comprova a seguinte assertiva:
Alternativas
Q853856 Português

          

A respeito das propriedades linguísticas do texto CB2A2AAA, julgue o item subsequente.


Na linha 7, o emprego do sinal indicativo de crase em “à sabedoria” e em “à prática do bem” justifica-se por serem termos regidos pela forma verbal “levar” (ℓ.6) e por estarem precedidos por artigo definido feminino.

Alternativas
Q853806 Português

       

No que se refere aos aspectos linguísticos do texto CB1A2AAA, julgue o item seguinte.


O emprego do sinal indicativo de crase em “à tutela dos animais” (ℓ. 2 e 3) é facultativo.

Alternativas
Q853297 Português

                              O estado diante da causa individual


      Faço a mim mesmo uma antiquíssima pergunta. Como proceder quando o Estado exige de mim um ato inadmissível e quando a sociedade espera que eu assuma atitudes que minha consciência rejeita? É clara minha resposta. Sou totalmente dependente da sociedade em que vivo. Portanto terei de submeter-me a suas prescrições. E nunca sou responsável por atos que executo sob uma imposição irreprimível. Bela resposta! Observo que este pensamento desmente com violência o sentimento inato de justiça. Evidentemente, o constrangimento pode atenuar em parte a responsabilidade. Mas não a suprime nunca. E por ocasião do processo de Nuremberg, esta moral era sentida sem precisar de provas. Ora, nossas instituições, nossas leis, costumes, todos os nossos valores se baseiam em sentimentos inatos de justiça. Existem e se manifestam em todos os homens. Mas as organizações humanas, caso não se apoiem e se equilibrem sobre a responsabilidade das comunidades, são impotentes. Devo despertar e sustentar este sentimento de responsabilidade moral; é um dever em face da sociedade. Hoje os cientistas e os técnicos estão investidos de uma responsabilidade moral particularmente pesada, porque o progresso das armas de extermínio maciço está entregue à sua competência. Por isto julgo indispensável a criação de uma “sociedade para a responsabilidade social na Ciência”. Esclareceria os problemas por discuti-los e o homem aprenderia a forjar para si um juízo independente sobre as opções que se lhe apresentarem. Ofereceria também um auxílio àqueles que têm uma necessidade imperiosa do mesmo. Porque os cientistas, uma vez que seguem a via de sua consciência, estão arriscados a conhecer cruéis momentos.

(In: EINSTEIN, A. Como vejo o mundo. Trad. H. P. de Andrade. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2011. p. 20-21.)

No trecho “[...] o progresso das armas de extermínio maciço está entregue à sua competência”, o uso do acento grave como indicador de crase é opcional. Assinale a alternativa em que o uso desse mesmo recurso também é opcional.
Alternativas
Respostas
4541: B
4542: E
4543: E
4544: A
4545: C
4546: B
4547: D
4548: E
4549: E
4550: C
4551: E
4552: C
4553: D
4554: C
4555: D
4556: C
4557: A
4558: C
4559: E
4560: D