Questões de Concurso
Sobre crase em português
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sustentabilidade, superior ao de moradores de países ricos
como Alemanha e Suécia. Ao mesmo tempo, tem grande
dificuldade em trazer o conceito para o seu dia a dia e para
suas decisões de consumo. Escassez de água e poluição
ambiental, por exemplo, figuram em terceiro lugar entre as
maiores preocupações de 61% da população e ficam atrás de
educação (68%) e violência (72%). Mudanças climáticas e
aquecimento global, por sua vez, são motivo de preocupação
para 49% dos brasileiros.
Quando a sociedade é questionada sobre suas ações
efetivas para proteger o meio ambiente, os números são mais
modestos: 27% dos brasileiros reciclam seus resíduos e fazem
uso de produtos recicláveis; 20% afirmam conservar árvores;
13% dizem proteger a natureza e apenas 5% controlam o
desperdício de água.
Esses dados constam de uma pesquisa atual, em que
foram ouvidas mais de 24 mil pessoas em dez países diferentes.
O estudo também aponta o brasileiro como um dos mais
atentos no mundo às práticas de sustentabilidade das empresas:
86% afirmam estar dispostos a recompensar companhias
com boas práticas e 80% dizem punir as que agem de forma
irresponsável nas questões socioambientais.
Há também ceticismo em relação à falsa propaganda
sobre as atitudes "verdes" das empresas. Para 64% dos brasileiros
elas só investem em sustentabilidade para melhorar sua
imagem pública. Outro obstáculo é que os produtos "verdes"
ainda são vistos como nichos de mercado e ficam restritos a
consumidores de maior poder aquisitivo.
O porta-voz do estudo no país acredita que o elevado
grau de consciência sobre sustentabilidade pode ser explicado
pela presença do tema na mídia e pela percepção de que os
recursos naturais são um diferencial no Brasil, considerado um
país rico nesse aspecto.
(Andrea Vialli. O Estado de S. Paulo, Vida & Sustentabilidade,
H6, Especial, 30 de outubro de 2009, com adaptações)
As lacunas da frase acima estarão corretamente preenchidas, respectivamente, por
A partir da organização das estruturas linguísticas e das ideias do
texto, julgue os itens de 8 a 14.
Tendo em vista as informações veiculadas no texto acima, além de
seus aspectos gramaticais e textuais, julgue os próximos itens.
Assinale a opção que está gramaticalmente correta quanto à ausência ou à presença do acento grave indicativo de crase.
A Inglaterra aprovou uma lei pela qual o país terá de cortar em 80% ____ suas emissões de carbono.
O fato de as cifras virem ____ tona antes da conferência é outro sinal alentador. Esse cipoal de números torna complexa _____ discussão em Copenhague, mas não a inviabiliza. O Presidente Barack Obama anunciou que vai _____ Copenhague e que se compromete com um corte de 17% até 2020.
As palavras que, na sequência, preenchem as lacunas acima corretamente são
(Introdução)
PINSKY, Jaime; PINSKY, Carla Bassanezi (Orgs.). História da cidadania.
São Paulo: Contexto, 2003. p. 9-10. (Texto adaptado)
É CORRETO afirmar que o sinal gráfico empregado na palavra destacada nessa frase é denominado
Com base no texto acima, julgue os itens subseqüentes.
Com relação aos sentidos e às estruturas lingüísticas do texto,
julgue os itens seguintes.
Julgue os itens de 13 a 20, relativos às idéias e a aspectos
gramaticais do texto.
Com relação ao texto acima, julgue os itens que se seguem.
Julgue os itens a seguir, a respeito da organização das idéias e das
estruturas lingüísticas do texto acima.
"Deus não joga dados com o Universo", disse Einstein,
para nos assegurar que existe um plano por trás de,
literalmente, tudo, e que o comportamento da matéria é lógico e
previsível. A física quântica depois revelou que a matéria é mais
maluca do que Einstein pensava e que o acaso rege o Universo
mais do que gostaríamos de imaginar. Mas fiquemos com a
palavra do velho. Deus não é um jogador, o Universo não está
aí para Ele jogar contra a sorte e contra Ele mesmo. Já os
semideuses que controlam o capital especulativo do planeta
Terra jogam com economias inteiras e podem destruir países
com um lance de dados, ou uma ordem de seus computadores,
em segundos.
Às vezes eles têm uma cara, e até opiniões, mas quase
sempre são operadores anônimos, todos com 28 anos, e um
poder sobre as nossas vidas que o Deus de Einstein invejaria.
Deus, afinal, é sempre o ponto supremo de uma cosmogonia
organizada, não importa qual seja a religião. Todas as igrejas
têm metafísicas antigas e hierarquizadas. Todos os deuses
podem tudo, mas dentro das expectativas e das tradições de
seus respectivos credos. Até a onipotência tem limites.
A metafísica dos operadores das bolsas de valores, dos
deuses de 28 anos, é inédita. Não tem passado nem
convenções. É a destilação final de uma abstração, a do capital
desassociado de qualquer coisa palpável, até do próprio
dinheiro. Como o dinheiro já era a representação da
representação de um valor aleatório, o capital transformado em
impulso eletrônico é uma abstração nos limites do nada - e é
ela que rege as nossas economias e, portanto, as nossas vidas.
E quem pensava ter liberado o mundo de um ideal inútil, o de
sociedades regidas por abstrações como igualdade e
solidariedade, se vê prisioneiro do invisível, de um sopro que
ninguém controla, da maior abstração de todas.
(Adaptado de Luis Fernando Veríssimo, O mundo é bárbaro)
e ao bem-estar. As garrafinhas de água mineral já se tornaram
acessórios de esportistas e, em casa, muita gente nem pensa
em tomar o líquido que sai da torneira - compra água em garrafas
ou galões. Nos últimos dez anos, em todo o planeta, o consumo
de água mineral cresceu 145% - e passou a ocupar um
lugar de destaque nas preocupações de muitos ambientalistas.
O foco não está exatamente na água, mas na embalagem.
A fabricação das garrafas plásticas usadas pela maioria
das marcas é um processo industrial que provoca grande quantidade
de gases, agravando o efeito estufa. Ao serem descartadas,
elas produzem montanhas de lixo que nem sempre é reciclado.
Muitas entidades ambientalistas têm promovido campanhas
de conscientização para esclarecer que, nas cidades em
que a água canalizada é bem tratada, o líquido que sai das torneiras
em nada se diferencia da água em garrafas. As campanhas
têm dado resultado nos lugares onde há preocupação geral
com o ambiente e os moradores confiam na água encanada.
Apenas nos Estados Unidos, os processos de fabricação
e reciclagem das garrafas plásticas consumiram 17 milhões de
barris de petróleo em 2006. Esses processos produziram
2,5 milhões de toneladas de dióxido de carbono e outros gases
do efeito estufa, poluição equivalente à de 455.000 carros rodando
normalmente durante um ano. O dano é multiplicado por
três quando se consideram as emissões provocadas por transporte
e refrigeração das garrafas.
O problema comprovado e imediato causado pelas embalagens
de água é o espaço que elas ocupam ao serem descartadas.
Como demoram pelo menos cem anos para degradar,
elas fazem com que o volume de lixo no planeta cresça
exponencialmente. Quando não vão para aterros sanitários, os
recipientes abandonados entopem bueiros nas cidades, sujam
rios e acumulam água que pode ser foco de doenças, como a
dengue. A maioria dos ambientalistas reconhece evidentemente
que, nas regiões nas quais não é recomendável consumir
água diretamente da torneira, quem tem poder aquisitivo
para comprar água mineral precisa fazê-lo por uma questão de
segurança. De acordo com relatório da ONU divulgado recentemente,
170 crianças morrem por hora no planeta devido a
doenças decorrentes do consumo de água imprópria.
(Adaptado de Rafael Corrêa e Vanessa Vieira. Veja. 28 de
novembro de 2007, p. 104-105)
(3º parágrafo) O emprego do sinal de crase no período acima pressupõe a presença de um pronome que substitui a expressão: