Questões de Concurso
Sobre figuras de linguagem em português
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I. “E se encorpando em tela, entre todos, se erguendo tenda, onde entrem todos, se entretendendo para todos, no toldo…” II. “A moral legisla para o homem; o direito para o cidadão” III. “Eu na verdade possuo todas as pedras que há no mundo”
Assinale a alternativa correta, com relação às figuras de linguagem presentes nos fragmentos.
Leia o excerto de Dom Casmurro (1997, p.57) e observe os termos em destaque: “Como eu quisesse falar também para disfarçar o meu estado, chamei algumas palavras cá de dentro, e elas acudiram de pronto, mas de atropelo, e encheram-me a boca sem poder sair nenhuma. O beijo de Capitu fechava-me os lábios.”
Assinale a alternativa correta em relação à figura de linguagem.
I- E rir meu riso e derramar meu pranto” (Vinicius de Morais). II- A Itália é encantadora! III-Você terá que encarar de frente essa situação. IV-Eu comi pizza de chocolate; ele de abacaxi.
“Como nativos do membro mais pobre da União Europeia, os búlgaros têm deixado seu país em massa, contribuindo para o declínio populacional mais rápido do mundo. A população da Bulgária era de cerca de 9 milhões no final da década de 1980, mas caiu para menos de 7 milhões em 2018. Em 50 anos, deve chegar abaixo de 6 milhões. A Divisão de População das Nações Unidas (ONU) projeta que a Bulgária perderá 23% de sua população até 2050 — uma previsão tão alta que o país compete com a Lituânia pelo posto de população que encolhe mais rapidamente no mundo.
Baixas taxas de natalidade são o principal fator para esse declínio acentuado. Mas o que diferencia a Bulgária de outros países europeus com população também em declínio é sua emigração maciça.
O governo não tem estatísticas confiáveis, mas alguns economistas, como Cvetan Davidkov, estimam que pelo menos 60 mil búlgaros partam a cada ano. E mesmo essa estimativa pode ser baixa, já que a Alemanha diz ter recebido, apenas ela, 30 mil novos residentes búlgaros em 2017. ‘
O prognóstico [da população] não é otimista, e isso é um grande problema para nós’, diz Davidkov, professor da faculdade de economia da Universidade de Sófia.
A fuga de cérebros, diz ele, afeta todos os setores da economia, já que a maioria dos búlgaros — de médicos a trabalhadores da construção civil — acredita que as melhores oportunidades estão no exterior.”
(Denise Hruby – BBC Brasil 17/11/2019"
Leia a tirinha a seguir:
Assinale a alternativa que apresenta a figura de
linguagem presente no segundo e terceiro quadrinhos:
TEXTO I
Catavento e girassol
(Guinga - Aldir Blanc)
Meu catavento tem dentro
O que há do lado de fora do teu girassol.
Entre o escancaro e o contido,
E eu te pedi sustenido
E você riu bemol.
Você só pensa no espaço,
Eu exigi duração...
Eu sou um gato de subúrbio,
Você é litorânea.
Quando eu respeito os sinais,
Vejo você de patins vindo na contramão
Mas quando ataco de macho,
Você se faz de capacho
E não quer confusão.
Nenhum dos dois se entrega.
Nós não ouvimos conselho:
E eu sou você que se vai
No sumidouro do espelho.
Eu sou o Engenho de Dentro
E você vive no vento do Arpoador.
Eu tenho um jeito arredio
E você é expansiva - o inseto e a flor.
Um torce para Mia Farrow
E o outro é Woody Allen...
Quando assovio uma seresta
Você dança havaiana.
Eu vou de tênis e jeans,
Encontro você demais:
Scarpin, soirée.
Quando o pau quebra na esquina,
Você ataca de fina
e me oferece em inglês:
É fuck you, bate-bronha...
E ninguém mete o bedelho,
Você sou eu que me vou
No sumidouro do espelho.
A paz é feita num motel
De alma lavada e passada
Pra descobrir logo depois
Que não serviu pra nada.
Nos dias de carnaval
Aumentam os desenganos:
Você vai pra Parati
E eu pro Cacique de Ramos...
Meu catavento tem dentro
O vento escancarado do Arpoador,
Teu girassol tem de fora
O escondido do Engenho de Dentro da flor.
Eu sinto muita saudade,
Você é contemporânea,
Eu penso em tudo quanto faço,
Você é tão espontânea.
Sei que um depende do outro
Só pra ser diferente,
Pra se completar.
Sei que um se afasta do outro,
No sufoco, somente pra se aproximar.
Cê tem um jeito verde de ser
E eu sou meio vermelho
Mas os dois juntos se vão
No sumidouro do espelho.
http://www.guinga.com/index.php/2015-08-27-03-
18-48/2015-08-27-03-29-50/151-delirio-carioca1993 Acesso em: 05/01/2019.
Imunização de crianças em queda: por que os pais deixam de vacinar os filhos? (Vanessa Fajardo, G1, 21/06/2018) Os baixos índices de imunização de crianças no Brasil acenderam o alerta para especialistas. Mas, afinal, quais os motivos por ________ da decisão de pais que não vacinaram os filhos? Para Renato Kfouri, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, um dos motivos que explicam o menor índice em 16 anos de cobertura de vacinação em crianças menores de um ano é o fato de que as vacinas estão culturalmente vinculadas à percepção de risco da doença. Quando se trata de doenças erradicadas, a população tem mais dificuldade de enxergar seus perigos. “As vacinas acabam sendo vítimas de seu próprio sucesso. A cultura do ser humano é de se vacinar quando há um risco ________, quando ele não ________ esse risco, não trata com prioridade, o que é um equívoco”. Kfouri cita como exemplo os dados de cobertura da vacina contra a gripe, em 2016, que em três semanas atingiu a meta de 80% de cobertura, quando houve um surto da doença. “Hoje isso não seria possível nem em três meses”. Para a pediatra Ana Escobar, consultora do programa “Bem Estar”, muitos pais mais jovens ficaram muito longe da realidade de ter uma criança com poliomielite ou sarampo, por exemplo. “Não conhecem e nem nunca viram crianças com essas doenças. Por isso, não há um estímulo vigoroso para que compareçam aos postos de saúde com a frequência necessária para vacinar seus filhos. Há pouca informação na mídia sobre a gravidade dessas doenças, que de fato diminuíram sensivelmente sua incidência”, analisa. [...] Mas por que os pais deixam de vacinar os filhos? Para Kfouri, um impeditivo para a vacinação é o fato de que muitas vezes a população e até os profissionais da área da saúde não conhecem a doença contra a qual precisam se imunizar e, consequentemente, não entendem seus riscos. Há outros motivos para que as pessoas deixem de se vacinar? Além da percepção do risco da doença, fatores como o horário de funcionamento dos postos de saúde, além da falta sazonal de uma determinada vacina podem ser motivos para a falta de vacinação, segundo Kfouri. Ele lembra que os postos funcionam em horário comercial e nem sempre atendem as necessidades das famílias, cujos pais trabalham fora. “Os horários nem sempre são os mais adequados, é preciso repensar isso”. Medo de supostas reações pode contribuir para a não vacinação? Para Kfouri, o público que deixa de vacinar seus filhos por medo das reações é uma parcela ________, que não impacta os índices de cobertura. Quais as consequências desses baixos índices de imunização? Para a doutora Ana Escobar, não há dúvidas: o risco do retorno de doenças já erradicadas é uma das consequências dos baixos índices de imunização. “Observe-se que frequentemente temos tido um aumento de casos de sarampo aqui ou ali, que imediatamente é controlado com campanhas de vacinas. Importante saber que a única doença oficialmente erradicada do planeta é a varíola. Nem a poliomielite está erradicada. Portanto, baixas coberturas vacinais podem, sim, trazer algumas dessas doenças de volta”, explica. (Fonte: . Adaptado.)
O Texto 2, a seguir, é referência para as questões 04 e 05.
O povo diz que Deus limitou a inteligência para que os homens não invadissem Seus domínios. Pena não ter feito o mesmo com a burrice humana. No Brasil e em outros países, têm ganhado força os movimentos de oposição às vacinas. É um contingente formado, sobretudo, por pessoas que tiveram acesso a escolas de qualidade e às melhores fontes de informação, mas acreditam piamente em especulações estapafúrdias sobre os possíveis malefícios da vacinação. Os argumentos para justificar suas crenças contradizem as evidências científicas mais elementares. Afirmam que as vacinas debilitam o organismo, impedem o desenvolvimento do sistema imunológico, causam alergias, autismo, retardo mental e outros males. Esquecem que, se chegaram à vida adulta sem as sequelas motoras da poliomielite, as cicatrizes da varíola ou a infertilidade da caxumba, é porque as gerações que os antecederam não foram insensatas como eles. Com a prepotência que a ignorância traz, negam ao filho os cuidados preventivos que receberam de seus pais. Discutir com um desses sábios é tarefa mais inglória do que convencer um judeu a rezar virado para Meca ou uma evangélica a receber a Pomba Gira. Quando o pediatra lhes recomenda vacinar as crianças, apelam para a teoria da conspiração: os médicos estariam mancomunados com a indústria farmacêutica, o governo e o capital internacional para explorar a boa-fé de famílias indefesas. Essas sumidades têm todo o direito de discordar dos médicos e dos avanços científicos, mas deveriam ser coerentes. Por que não aconselham os filhos a fumar? As filhas a fazer sexo sem proteção? Por que não amamentam os recém-nascidos com mamadeiras e leite em pó em vez de oferecer-lhes o seio materno, por pelo menos seis meses, como recomenda o mesmo Ministério da Saúde que vacina as crianças? [...] (Extraído de “Sábios antivacinais”, Dráuzio Varela, Folha de S. Paulo, 31/05/2017.)
Considerando a proximidade temática entre os textos 1 e 2, avalie as seguintes afirmativas:
1. Os textos 1 e 2 abordam o mesmo tema, mas sob perspectivas diferentes. 2. A ironia é característica marcante de ambos os textos. 3. Ambos os textos mencionam algum tipo de dano causado pelas doenças combatidas pela vacinação regular.
Assinale a alternativa correta.
Leia a tirinha a seguir:
Assinale a alternativa que apresenta a figura de
linguagem presente no segundo e terceiro quadrinhos:
Não vou voltar pro sertão Pois vejo vir vindo no vento
Alternativas:
I. No primeiro parágrafo do texto, a linguagem é eminentemente denotativa. II. Ao utilizar a expressão ‘gás natural’, o autor se vale de figura de linguagem denominada metonímia. III. Na linha 31, ao usar o vocábulo ‘superior’ para se referir ao poder calorífico, evidencia-se o emprego de uma hipérbole.
Quais estão corretas?
I. Faltei à verdade quando disse que fui à Igreja. II. Eu sempre ouço Madona.
III. Ela chorou rios de lágrimas. IV. Ele tinha um perfume doce e macio.
Em relação às figuras de linguagem, assinale a alternativa que corresponde, correta e respectivamente, às frases acima. (I; II; III e IV)
“que isso é coisa de homem / esse bicho / estelar / que sonha / (e luta)”
Nesse fragmento, observa-se o uso da figura de linguagem denominada
Observe a frase a seguir:
"- o assim chamado descanso eterno."
Nela o autor refere-se à .............., valendo-se de um(a) ...............
O trecho em destaque nesse período valeu-se da figura de linguagem denominada