Questões de Português - Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo) para Concurso
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O texto seguinte servirá de base para responder às questões de 21 a 30.
Frio aumenta casos de infarto, alerta cardiologista
Depois de muitos estranharem os dias tão quentes já no outono, parece que o clima resolveu mudar de vez e uma onda intensa de frio atingiu várias partes do país. Com temperaturas de apenas um dígito e sensação térmica ainda menor, o tempo gelado costuma exigir mais precauções com a saúde.
Além dos cuidados com as doenças respiratórias, outro alerta tem chamado atenção: a maior incidência de infartos durante o frio - doença que lidera a causa de óbitos entre os brasileiros. Logo, não há tempo a perder. É fundamental entender como os poucos graus afetam a saúde do coração e aprender a se prevenir desses eventos.
"A condição se dá porque as temperaturas mais baixas exigem que o organismo regule sua atividade metabólica para produzir mais calor, aumentando a atividade corpórea, enquanto o frio força o espasmo das artérias coronárias, que se contraem. Com maior esforço, o coração pode sofrer com arritmias, passar por uma insuficiência cardíaca e até apresentar um infarto", alerta a cardiologista Priscilla Gianotto Tosello.
Embora todas as pessoas devam fazer check-ups anualmente para observar como anda a saúde do coração e manter hábitos saudáveis e preventivos, a atenção precisa ser redobrada com quem já integra o grupo de risco, visto que são pacientes predispostos a sofrer eventos cardiológicos, ou seja, com maior chance.
"Quem é tabagista, hipertenso, diabético, sedentário, está com sobrepeso ou obesidade, ou apresenta doenças cardíacas deve ficar mais atento a sinais de cansaço, dores e formigamento nos braços, dores no peito, tonturas, náuseas, suor intenso e mal-estar. A qualquer sintoma, é essencial buscar ajuda médica", explica a especialista.
Pensando na importância de cultivar os hábitos certos durante as baixas temperaturas, Priscilla elencou algumas dicas importantes, que devem ser colocadas em prática nos dias gelados para preservar a saúde.
(Disponível em: Frio aumenta casos de infarto, alerta cardiologista (msn.com). Adaptado.)
'Embora todas as pessoas devam fazer check-ups anualmente para observar como anda a saúde do coração.'
O verbo 'devam' encontra-se conjugado no:
Analise a tirinha abaixo para responder à questão.
Texto I
Como lidar com colegas desagradáveis no ambiente de trabalho (por João Xavier)
Veja o que fazer para sobreviver à influência dos colegas desagradáveis sem prejudicar seu desenvolvimento
Colegas de trabalho desagradáveis não são raridade. Aprendemos desde cedo a lidar com quem nos desagrada. Isso porque toda família, toda escola, todo condomínio (ou turma da rua) tem aquele coleguinha que extrapola nas piadinhas, é “grudento”, desanimado ou inconveniente.
A primeira estratégia que desenvolvemos é a de fugir da pessoa, evitando compartilhar do mesmo espaço físico. Essa tática parece estar ligada ao nosso instinto de sobrevivência, pois é natural ao ser humano evitar aquilo que causa desconforto – reagimos de maneira automática quando sentimos frio, calor, medo ou nojo.
Essa técnica funciona bem, mas o problema é que em ambientes profissionais nem sempre é possível evitar o contato, principalmente quando há relações de troca, cooperação ou subordinação com pessoas chatas.
Como se trata de uma estratégia primitiva, será que podemos desenvolver algo mais eficiente para lidar com essa situação?
Sugestões de como lidar com essas pessoas no ambiente de trabalho:
1. Saiba o que incomoda
Primeiramente faça uma análise profunda sobre o que mais o(a) incomoda em determinada pessoa. Como disse Freud: “Aquilo que te incomoda nos outros tem muito a dizer sobre você”. É provável encontrar pontos de simetria, o que poderá contribuir com o seu autoconhecimento, conhecimento do colega e consequente melhoria da relação.
2. Não compartilhe defeitos
Feita a análise, por favor: não compartilhe os defeitos encontrados naquela pessoa nem com ela e nem com outros colegas. Guarde para si todas as imperfeições e compartilhe apenas aquilo que contém potencial de melhoria. A técnica do reforço positivo é muito mais eficiente do que a crítica – acredite!
3. Não forneça muita informação sobre você
Uma versão mais elaborada do “fugir da pessoa” é o que chamo de não dar ousadia. A principal diferença entre elas é que não dar ousadia significa não fornecer informações que possam aumentar o contato com a pessoa, como pontos em comum, assuntos para conversas, informações pessoais. A ideia é manter as transações apenas no que tange as relações profissionais. E por falar em relações profissionais, ser profissional em suas relações significa: ser educado, respeitoso, cooperativo e facilitador.
4. Preserve seu (bom) humor
Por fim, não se deixar abalar com a situação. Só existe uma pessoa capaz de alterar seu humor: você! No final das contas é você quem decide como vai lidar internamente com os acontecimentos do seu dia a dia. Como disse Dalai Lama: “não deixe que o comportamento dos outros tire a sua paz”.
Importante: lembre-se de que ninguém é chato porque quer. O chato, normalmente, não sabe que é chato e por isso é digno de compaixão. Posso ser eu, pode ser você ou seu irmão Então, depende de nós encontrarmos meios de transformar as relações conflituosas em cooperativas e amistosas.
(Texto adaptado especificamente para este concurso. O texto base está disponível em https://profissoes.vagas.com.br/4-passos-paralidar-com-colegas-de-trabalho-desagradaveis/ sob o título: 4 passos para lidar com colegas de trabalho desagradáveis, de João Xavier)
“Um outro ponto que acho importante reforçar é que a Psicologia Positiva foi criada para apoiar todos os profissionais que queiram se aprimorar no estudo dos elementos que favorecem o florescimento e o bem-estar humano, não sendo um campo de estudo e atuação exclusivo para psicólogos” (4º Parágrafo). Observando o verbo destacado e, com base no trecho em que ele está inserido, é correto afirmar que:
Julgue o item a seguir.
Os verbos “abolir” e “colorir” são considerados anômalos,
pois algumas de suas conjugações são inexistentes,
como a 1ª pessoa do presente do indicativo, o que faz
com que o presente do subjuntivo, o imperativo negativo
e parte do imperativo afirmativo desses dois verbos
também não existam.
Julgue o item a seguir.
As formas “Provêm”, “detêm” e “obtêm” estão na 3ª
pessoa do plural do presente do indicativo dos verbos
que, na 3ª do singular, ficariam “provém”, “detém” e
“obtém”.
Leia o texto a seguir e responda à questão.
DESAFIOS INVISÍVEIS: VOCÊ JÁ OUVIU FALAR EM ESGOTAMENTO MENTAL?
Diferente da Síndrome de Burnout, associada ao esgotamento profissional, o esgotamento mental deriva de outros fatores da vida cotidiana.
Equipe do Portal Drauzio Varella
Em 22/12/23
Cada vez mais vivemos sob pressão e com grande cobrança de produtividade, seja na vida pessoal ou profissional, além da constante exposição ao mundo digital através das redes sociais, o que forma um cenário propício para que surja o esgotamento mental.
Esse fenômeno, muitas vezes subestimado e incompreendido, não gera apenas cansaço físico: ele surge através de uma exaustão profunda que permeia a esfera psicológica, afetando a saúde mental, física e emocional de uma só vez.
Os sinais iniciais de esgotamento mental, muitas vezes, se manifestam de forma sutil e invisível aos olhos. Fadiga persistente, dificuldade de concentração, alterações no padrão de sono e irritabilidade constante podem ser indicadores precoces. O isolamento social e a perda de interesse em atividades antes apreciadas também são sintomas a serem observados.
“Os exemplos para a aquisição do esgotamento mental podem ser inúmeros, inclusive questões de saúde e não elaboração de processos e demandas cotidianas”, explica a professora e doutora Marina Zotesso, psicóloga comportamental com mestrado e doutorado pela Universidade Estadual Paulista (Unesp).
É importante ressaltar que o estresse comum, a Síndrome de Burnout e o esgotamento mental são condições diferentes. Enquanto o estresse comum é uma resposta natural a desafios temporários e o Burnout está ligado a situações desgastantes de trabalho ou desemprego, o esgotamento mental é uma condição mais grave, que resulta de um estresse prolongado e crônico.
A principal diferença está na persistência dos sintomas: o estresse comum tende a diminuir quando a fonte de pressão é aliviada, enquanto o esgotamento mental persiste, mesmo que ocorram mudanças nas circunstâncias. Além disso, Zotesso explica que o suporte de especialistas, como psiquiatras e psicólogos, é essencial porque os sintomas e as características são muito similares em alguns casos.
O esgotamento mental exerce uma influência significativa na saúde física e emocional. Pode levar a distúrbios do sono, dores musculares, problemas gastrointestinais e supressão do sistema imunológico. Do ponto de vista emocional, ansiedade, depressão e sensação de desesperança podem se intensificar. A qualidade das relações interpessoais também pode ser afetada, contribuindo para um ciclo negativo.
“As pessoas dizem que o coração é o centro do ser humano, mas na verdade, o centro é a mente, é o pensamento, é o cérebro. Ao pensarmos num esgotamento mental que venha juntamente a esse cansaço psicológico, muitas áreas do nosso corpo podem ser afetadas diretamente. [...]
A prevenção do esgotamento mental envolve um acompanhamento psicológico constante e a implementação de práticas regulares de autocuidado. “Muitas pessoas acabam optando pela medicação como uma forma de reduzir esses sintomas, mas não modificam a causa do adoecimento”, alerta Zotesso.
Um psicólogo especializado na abordagem comportamental, por exemplo, pode ajudar o indivíduo a identificar e a estabelecer limites saudáveis entre trabalho, vida pessoal e outros fatores, com o objetivo de reduzir a sobrecarga que intensifica o esgotamento mental.
Alinhado à terapia, práticas de exercícios físicos regulares, meditação e a busca de hobbies relaxantes são fundamentais na recuperação do esgotamento mental, pois impactam a qualidade de vida de um modo geral. [...]
Amigos e familiares podem oferecer apoio a quem enfrenta o esgotamento mental. Ouvir sem julgamento, encorajar a busca de ajuda profissional e oferecer assistência prática, como assumir algumas responsabilidades cotidianas, são maneiras de ajudar. Marina Zotesso explica que, nesses casos, a rede de apoio é chamada de suporte social.
Ao abordar e compreender as características do esgotamento mental, reconhecendo seus sinais, intervindo precocemente e construindo um suporte acolhedor, podemos contribuir para a promoção da saúde mental na sociedade como um todo.
Adaptado
https://drauziovarella.uol.com.br
É CORRETO afirmar que o verbo destacado, expressa
Analise o fragmento abaixo e responda à próxima questão.
Machado de Assis. Disponível em:
http://contobrasileiro.com.br/um-apologo-conto-de-machado-de-assis/ Acessado em 29/03/2019
[Expectativa e desempenho nossos]
Numa cultura como a nossa, que valoriza o indivíduo, espera-se de cada um que se faça ouvir e reconhecer pelo que tem de mais singular. Um dos grandes imperativos da época diz que é preciso expressar-se a qualquer preço. E acreditamos automaticamente que, se pudéssemos procurar fundo nas nossas tripas, encontraríamos pérolas. “Eu sou advogada. mas lá no fundo sou poeta ou romancista”. “Eu sou engenheiro, mas lá no fundo sou viajante como Amyr Klink.” Eu sou médica, mas há uma bailarina dentro de mim.” O vínculo social tenta nos definir, mas a criatividade nos resgatará.
Valorizamos o individuo em suas expressões idealmente mais singulares. Portanto, as relações sociais nos parecem sempre suspeitas: será que elas não ameaçam a expressão de nossa subjetividade única e original? Apesar dos outros, que nos identificam socialmente, imaginamos que é possível ser “nós mesmos” e produzir algo de mais valor.
Muitos acabam pensando que, se não seguem sua vocação, é por causa do parceiro com quem vivem. “Não posso deixar de trabalhar; e à noite, quando volto para casa, não dá. Precisaria de solidão para tocar, escrever, pensar, treinar. Pedem de mim toda a atenção e não há como não conversar.” Em suma, as necessidades da vida em família seriam responsáveis por nossas falências expressivas.
Surpresa e mistério: quando a reivindicação consegue ser satisfeita, ocorre um imprevisto: aliviado dos compromissos e das responsabilidades sociais, sozinho e com o tempo que pediu a Deus, livre e desembaraçado, o indivíduo nada cria, nada produz. O tempo e o espaço agora reservados ao seu gênio transformaram-se em caricatura de seus anseios de adolescência.
No período acima, os tempos e modos verbais seguirão adequadamente articulados caso se substituam as formas sublinhadas, na ordem dada, por: