Questões de Concurso Sobre funções da linguagem: emotiva, apelativa, referencial, metalinguística, fática e poética. em português

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Q2170718 Português
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Com base nas intenções comunicativas e nos recursos linguísticos e visuais empregados em um texto, determinadas funções são atribuídas à linguagem. A função que predomina nessa campanha publicitária é a conativa, uma vez que ela
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Q2169221 Português
Leia o texto a seguir para responder à questão.

Avanço da inteligência artificial abre debate sobre riscos da tecnologia
Descobertas preocupam empresas e governos, geram forte reação da sociedade e levam pesquisadores a buscar novas formas de controle.
Por Alessandro Giannini – Publicado em 7 abr 2023.

O bioquímico e escritor de ficção científica russo-americano Isaac Asimov (1920-1992) foi responsável por antecipar e popularizar, em meados do século XX, o conceito de inteligência artificial – IA na literatura. Influenciado pela emergente corrida espacial e pela ebulição tecnológica de seu tempo, Asimov explorou temas como moralidade, ética e as consequências da inovação para a humanidade. No livro Eu, Robô, lançado em 1950, ele reúne nove contos que mostram a evolução dos autômatos ao longo do tempo. Os enredos se passam em um mundo no qual uma série de regras, chamadas “Três Leis da Robótica”, protegem os seres humanos das máquinas. Visionário, Asimov anteviu em sua obra os temores expressos na carta divulgada há alguns dias pelo Future of Life Institute, organização que busca reduzir o risco de grandes tecnologias para a humanidade. Com milhares de assinaturas, a missiva pede aos laboratórios de pesquisa que parem imediatamente o desenvolvimento dos modelos de inteligência artificial – IA, que estariam se tornando perigosamente ativos na realização de tarefas mais complexas. “Esses sistemas só devem progredir quando estivermos confiantes de que seus efeitos serão positivos e seus riscos, gerenciáveis”, adverte o texto.

Subscrito por nomes insuspeitos do mundo digital, como Elon Musk, dono da Tesla e do Twitter, e Steve Wozniak, um dos fundadores da Apple, o documento se tornou um grande sinal de alerta. Entre os riscos descritos na mensagem estão a disseminação de propaganda falsa e desinformação, a potencial obsolescência humana e a perda do controle da civilização. Além do caráter alarmista, surpreende o fato de personagens cuja trajetória está diretamente ligada à inovação — Musk e Wozniak em especial — desejarem deter o avanço tecnológico. Se eles estão apreensivos com o desabrochar da inteligência artificial, imagina-se que algo realmente danoso possa nos atingir.

O temor tem crescido em intensidade e levou a reações em série de governos, empresas e organismos sociais. Na Europa, a Itália bloqueou o funcionamento do ChatGPT, aplicativo criado pela OpenAI que simula conversação humana. Segundo os italianos, o app viola a lei local de dados pessoais. França e Alemanha estão considerando seguir os mesmos passos do país vizinho. Na semana passada, o presidente americano Joe Biden se reuniu com seu conselho de consultores em ciência e tecnologia para debater os “riscos e oportunidades” envolvidos no campo da IA, agora aquecido pela competição aguerrida de conglomerados como as americanas Microsoft e Google e as chinesas Baidu e Tencent, entre outros gigantes. Uma das propostas na mesa seria regulamentar o setor. “A questão é que grupos relativamente pequenos, com recursos limitados, podem avançar a pesquisa nessas áreas”, disse a VEJA o brasileiro Marcelo Gleiser, físico, astrônomo e professor da Dartmouth College, nos EUA. “Portanto, a regulamentação torna-se muito complexa. Quem poderá garantir que as leis serão seguidas?”

A perspectiva histórica enriquece o debate. Quando se analisam com atenção as inovações do passado — as máquinas a vapor, a internet ou o sequenciamento de genomas, é importante observar que elas, especialmente em seu período de afirmação, foram alvo de questionamentos e consideradas perigosas para a humanidade. Contudo, todas se comportaram como o mito da Caixa de Pandora: uma vez aberta, seu conteúdo não pode mais ser contido. A mesma lógica vale para a inteligência artificial? Provavelmente, sim.

[...] Duvidar do potencial das novas tecnologias é típico do espírito humano. Em 1943, o então presidente da IBM, Thomas Watson, disse algo que se tornou risível com o passar dos anos: “Eu acredito que há mercado para talvez cinco computadores”. Em 1946, Darryl Zanuck, fundador do estúdio 20th Century Fox, declarou que “a televisão não vai conseguir se segurar no mercado por mais de seis meses”.

É fácil criticar o passado com os olhos do presente. Mais difícil talvez seja compreender o potencial disruptivo de uma tecnologia e dimensionar seus riscos. Não são poucos os perigos associados à inteligência artificial. Entre os mais marcantes estão a concentração de poder nas mãos de poucas empresas, o desaparecimento de empregos pela automação de atividades, a disseminação descontrolada de ataques cibernéticos e o desenvolvimento de armas autônomas. [...] Mas há um aspecto vital que não pode ser ignorado: o econômico. O mercado de IA está avaliado em 142,3 bilhões de dólares e continua a avançar impulsionado pelo fluxo crescente dos investimentos que recebe. [...] Muitos cientistas, empresários e empreendedores argumentam que os benefícios da tecnologia superam os riscos embutidos nela. O bilionário e filantropo Bill Gates está entre os que pensam dessa maneira. Gates reconheceu e listou avanços gerados pela inteligência artificial que podem ser conquistados em campos como bem-estar social, educação e meio ambiente. Ao mesmo tempo, faz uma importante ponderação. Segundo ele, é imperativo garantir que todos — e não apenas os ricos — desfrutem da nova tecnologia.

Em linhas gerais, existem quatro níveis básicos de inteligência artificial. A primeira, a “fraca”, está associada a tarefas como trancar a porta do carro. No segundo patamar, chamado de “geral”, ela é aplicável a atividades automatizadas que quase não precisam de supervisão humana, como linhas de produção ou a gestão de lavouras. A terceira vertente, denominada “superinteligência artificial”, é usada em máquinas capazes de tomar decisões rápidas de forma quase autônoma, como os carros sem motorista. Recentemente, surgiu a “generativa”, capaz de criar textos, imagens, códigos de programação, vídeos ou qualquer outra linguagem natural, a partir de sistemas de aprendizado de máquina e grandes modelos de linguagem (LLM, na sigla em inglês). O aplicativo “aprende” a partir de buscas em bancos de dados abertos e também analisando os estímulos (“prompts”) alimentados pelos usuários.

Sucesso desde que foi lançado, no fim do ano passado, o ChatGPT conquistou corações e mentes ao responder a estímulos escritos dos usuários como se fosse uma pessoa real. A despeito dos tropeços iniciais, o chatbot, como é chamada a ferramenta criada pela empresa americana OpenAI, ganhou tração popular e atraiu a atenção da Microsoft. [...] É importante reconhecer que esses modelos de linguagem não são perfeitos e têm limitações, como produzir respostas incorretas e sem sentido, além de possíveis vieses.

Mais ou menos ao mesmo tempo, surgiram os geradores de imagens como DALL-E (também da OpenAI), Midjourney e Stable Diffusion, que produzem cenas realistas a partir de definições propostas pelos usuários. Os resultados são tão impressionantes que uma fotografia falsa do papa Francisco vestindo um sobretudo de tecido sintético acolchoado enganou até veículos especializados em moda. Imagens do ex-presidente americano Donald Trump sendo preso em Nova York e do presidente francês Emmanuel Macron atacando manifestantes em Paris rodaram a internet. [...] “Só há uma solução”, disse a VEJA o eng. de robótica israelense Hod Lipson, professor da Universidade Columbia e estudioso do assunto. “Você sempre pode gerar outra inteligência artificial para distinguir o real e o falso.”

A despeito da evolução das tecnologias associadas à inteligência artificial, é consenso entre especialistas e pesquisadores que a natureza humana e sua integridade devem prevalecer. Criador do conceito de realidade virtual e ferrenho crítico das redes sociais, o cientista da computação americano Jaron Lanier declarou recentemente, em tom jocoso, que o maior perigo desses aplicativos não é seu potencial destrutivo, mas a possibilidade de que “nos deixem loucos”. Também signatário da carta que defende um freio de arrumação na inteligência artificial, o historiador e escritor israelense Yuval Noah Harari afirma que avançar na sofisticação dos computadores “pode servir apenas para fortalecer a estupidez natural dos humanos”. As possibilidades são infinitas e, de fato, algumas são assustadoras. Mas a verdade é que a inteligência artificial já está entre nós — e esse é um movimento irreversível.

Adaptado https://veja.abril.com.br/tecnologia/avanco-da-inteligencia-artificial-abredebate-sobre-riscos-da-tecnologia
Considerando as funções da linguagem, podemos afirmar que, no texto lido, prevalece a função
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Q2167666 Português
TEXTO I

TECNOLOGIA

Luís Fernando Veríssimo

       Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende. Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz “Errado”. Não diz “Burro”, mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz “bip”. Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: “Bip!” “Olha aqui, pessoal: ele errou.” “O burro errou!”

       Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria “bip” em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente. Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.
   
     Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.


Disponível em: https://www.cronicasdacidade.com.br/tag/tecnologia. Acesso em 2 de janeiro de 2023.
Em cada texto, podem-se encontrar elementos que envolvem diferentes funções da linguagem. No texto “Tecnologia”, as funções de comunicação predominantes são 
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Q2166978 Português
Texto 1
As mudanças climáticas




WWF. As mudanças climáticas. Disponível em: https://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/reducao_de_ impactos2/clima/mudancas_climaticas2. [Adaptado]. Acesso em: 18 jan. 2023.
Com base no texto 1 e na variedade padrão da língua escrita, considere as seguintes afirmativas e assinale a alternativa correta.
I. O uso do verbo “poder” em “podendo ocasionar o desaparecimento de ilhas e cidades” (linhas 18 e 19) expressa certeza dos cientistas quanto à concretização do evento.
II. Em “o aumento da temperatura média do planeta tem elevado o nível do mar” (linhas 13 e 14), a substituição da forma verbal sublinhada por “elevou” não altera o significado da frase.
III. O pronome sublinhado em “Isso se deve principalmente ao aumento [...]” (linha 03) retoma toda a informação do período precedente.
IV. A palavra sublinhada em “uma camada de gases que cobre a superfície da Terra” (linhas 06 e 07) é um pronome relativo cujo antecedente é “camada de gases”.
V. Os parênteses em “(tempestades [...] tsunamis)” (linhas 16 e 17) são usados para intercalar uma enumeração de elementos que exemplificam o conteúdo do termo precedente. 
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Q2166850 Português
A frase abaixo que exemplifica a função metalinguística da linguagem, é:
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Q2166728 Português
As funções de linguagem fazem parte do conteúdo desta prova; a frase abaixo que documenta a função de linguagem denominada conativa, ou seja, a que pretende influenciar o receptor, é:
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Q2166672 Português
        Autocompaixão envolve tratar a si mesmo da forma como você trataria um amigo que está tendo dificuldades − mesmo que seu amigo tenha cometido um erro ou esteja se sentindo inadequado ou esteja apenas enfrentando um desafio difícil na vida. A cultura ocidental coloca grande ênfase em sermos gentis com nossos amigos, familiares e vizinhos que estão passando por dificuldades, mas não quando se trata de nós mesmos. A autocompaixão é uma prática na qual aprendemos a ser um bom amigo para nós mesmos quando mais precisamos − nos tornamos um aliado interno em vez de um inimigo interno. Porém, habitualmente não nos tratamos tão bem quanto tratamos nossos amigos.
       A regra de ouro diz: “Faça para os outros aquilo que gostaria que eles fizessem para você”. No entanto, você não vai querer fazer para os outros aquilo que faz para si mesmo! Imagine que sua melhor amiga lhe telefona depois de levar um fora do parceiro, e é assim que se dá a conversa:
      “Oi”, você diz, atendendo ao telefone. “Como vai?”
     “Terrível”, ela diz, aos prantos. “Sabe aquele cara, Michael, com quem eu estava saindo? Bem, ele é o primeiro homem por quem eu me interessei desde o meu divórcio. Ontem _____ noite ele me disse que eu estava pressionando muito e que ele só quer amizade. Estou devastada.”
      Você suspira e diz: “Bom, para ser bem honesta, isso provavelmente aconteceu __________ você é velha, feia e chata, sem falar que é carente e dependente. E está pelo menos 10 quilos acima do peso. Eu simplesmente desistiria agora __________ de fato não há esperança de que você encontre alguém que vá amá-la. Francamente, você não merece!”. Você falaria assim com alguém de quem gosta? É claro que não. Mas, estranhamente, esse é exatamente o tipo de coisa que dizemos _____ nós mesmos em tais situações − ou ainda pior. Com autocompaixão, aprendemos a falar com nós mesmos como um bom amigo. “Sinto muito. Você está bem? Deve estar muito chateada. Lembre-se de que eu estou sempre aqui e que gosto muito de você. Há alguma coisa que eu possa fazer para ajudar?”
         Embora uma maneira simples de pensar sobre autocompaixão seja tratar a si mesmo como você trataria um bom amigo, a definição mais completa envolve três elementos essenciais que mobilizamos quando estamos sofrendo: autobondade, humanidade compartilhada e mindfulness.

(Fonte: Manual de Mindfulness e Autocompaixão − adaptado.)
Em relação à linguagem empregada no texto, marcar C para as afirmativas Certas, E para as Erradas e, após, assinalar a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:

( ) Apresenta linguagem regional, uma vez que é possível encontrar marcas de escrita características de uma região.
( ) Com jargões técnicos, demonstra ser um texto formal, voltado para profissionais da área da saúde mental.
( ) Visa proximidade com o leitor, fazendo uso de interlocuções e de verbos no modo imperativo.
( ) A linguagem formal é utilizada para garantir um texto técnico, objetivando transmitir conhecimento acerca de uma temática de interesse restrito. 
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Q2166388 Português

Leia o texto a seguir.

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Disponível em: https://observatorio3setor.org.br/noticias/empresa-lanca-campanha-de-doacao-de-livros-infantis/. Acesso em: 2 fev. 2023.

Na composição desse texto, identifica-se a predominância da função conativa da linguagem porque o enunciador

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Q2166223 Português
Leia este texto.
A origem da cedilha
A origem da palavra vem de “cedilla”, do espanhol. Antes, a cedilha era um pequeno “z” que se colocava embaixo do “c” para evidenciar que a letra tinha o som de “s”. Ou seja, o pequeno “z” sobrescrito, posteriormente, foi acoplado ao “c”, transformando-se em “ç”.

Disponível em: https://mundoescrito.com.br/curiosidadessobre-a-lingua-portuguesa/. Acesso em: 16 jan. 2023.
Ao analisar a construção desse texto, constata-se que, nele, predomina a função
Alternativas
Ano: 2023 Banca: VUNESP Órgão: DPE-SP Prova: VUNESP - 2023 - DPE-SP - Oficial de Defensoria |
Q2161513 Português
Leia o texto para responder à questão.


Casas amáveis

           Vocês me dirão que as casas antigas têm ratos, goteiras, portas e janelas empenadas, trincos que não correm, encanamentos que não funcionam. Mas não acontece o mesmo com tantos apartamentos novinhos em folha?

           Agora, o que nenhum arranha-céu poderá ter, e as casas antigas tinham, é esse ser humano, esse modo comunicativo, essa expressão de gentileza que enchiam de mensagens amáveis as ruas de outrora.

            Havia o feitio da casa: os chalés, com aquelas rendas de madeira pelo telhado, pelas varandas, eram uma festa, uma alegria, um vestido de noiva, uma árvore de Natal.

            As casas de platibanda expunham todos os seus disparates felizes: jarros e compoteiras lá no alto, moças recostadas em brasões, pássaros de asas abertas, painéis com datas e monogramas em relevos de ouro. Tudo isso queria dizer alguma coisa: as fachadas esforçavam-se por falar. E ouvia- -se a sua linguagem com enternecimento. Mas, hoje, quem se detém a olhar para rosas esculpidas, acentos, estrelas, cupidos, esfinges, cariátides? Eram recordações mediterrâneas, orientais: mitologia, paganismo, saudade.

            Agora, os andaimes sobem, para os arranha-céus vitoriosos, frios e monótonos, tão seguros de sua utilidade que não podem suspeitar da sua ausência de gentileza.

              Qualquer dia, também desaparecerão essas últimas casas coloridas que exibem a todos os passantes suas ingênuas alegrias íntimas – flores de papel, abajures encarnados, colchas de franjas – e suas risonhas proprietárias têm sempre um Y no nome, Yara, Nancy, Jeny… Ah! não veremos mais essas palavras, em diagonal, por cima das janelas, de cortininhas arregaçadas, com um gatinho dormindo no peitoril.

               Afinal, tudo serão arranha-céus.

        E eis que as ruas ficarão profundamente tristes, sem a graça, o encanto, a surpresa das casas, que vão sendo derrubadas. Casas suntuosas ou modestas, mas expressivas, comunicantes. Casas amáveis.

(Cecília Meireles. Escolha o seu Sonho. Adaptado)

Vocabulário:

•  Platibandas: espécies de mureta construída na parte mais alta das paredes externas de uma construção, para proteger e ornamentar a fachada.

•  Compoteiras: elementos ornamentais parecidos com vasos.

•  Monogramas: siglas formadas por uma ou várias letras, conjuntas ou entrelaçadas, significando um símbolo ou a inicial, ou iniciais, de um nome.

•  Cariátides: suportes arquitetônicos, originários da Grécia antiga, que se apresentavam quase sempre com a forma de uma estátua feminina e cuja função era sustentar um entablamento.
Na passagem “… por cima das janelas, de cortininhas arregaçadas, com um gatinho dormindo no peitoril.”, o diminutivo dos substantivos indica
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Q2160505 Português
Função da linguagem em que o emissor se preocupa de que maneira a mensagem será transmitida, por meio da escolha das palavras, das expressões e das figuras de linguagem. Por isso, o principal elemento comunicativo é a mensagem. Sua linguagem apresenta aspecto simbólico e subjetivo. O intuito principal dessa função é transmitir uma mensagem e utilizar o trabalho com a língua como ferramenta estilística e estética, para garantir maior impacto e força no conteúdo. Trata-se da seguinte função da linguagem:
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Q2156000 Português

INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto 01 a seguir para responder à questão que a ele se refere.


Texto 01



Disponível em: https://vidasimples.com. Acesso em: 28 jan. 2023. Adaptado.  

A referida expressão “virar a chave” comprova o uso da linguagem
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Q2155765 Português

INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto 03 a seguir para responder à questão que a ele se refere.


Texto 03 




Disponível em: https://activepharmaceutica.com. Acesso em: 28 jan. 2023.  

Analise as afirmativas a seguir tendo em vista a estrutura do texto.
I - Contém linguagem verbal e não verbal. II - Tem como objetivo transmitir informações. III - Há o predomínio da linguagem conotativa. IV - Verifica-se o predomínio da argumentação. V - Apresenta-se com frases verbais e nominais.
Estão CORRETAS as afirmativas 
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Q2155663 Português
INSTRUÇÃO: Leia o texto 3 a seguir para responder à questão

Brasil está entre as nações mais digitalizadas do mundo, mostra pesquisa

O imenso desafio agora é levar a tecnologia para todos os segmentos da sociedade

Por Alessandro Giannini

O Brasil, não há dúvida, é palco de imensas e inaceitáveis contradições. Mesmo com renda média mensal per capita de escassos 1376 reais e 11,3 milhões de pessoas desempregadas, é também um dos países mais digitais do mundo. O contraste ficou evidente em uma pesquisa realizada pelo Centro de Tecnologia Aplicada da Fundação Getulio Vargas (FGVcia), que traz um retrato abrangente do mercado de tecnologia de informação no país. Apurado entre 2650 médias e grandes empresas que atuam em território brasileiro, o levantamento traz números impressionantes. A fotografia mostra que estamos muito bem no atacado, acima da média mundial em alguns recortes. No varejo, contudo, é preciso preencher lacunas, melhorar políticas públicas e levar o acesso à internet para todas as camadas da população.

A pesquisa mostra que há hoje 447 milhões de dispositivos digitais em uso doméstico ou corporativo no país. A categoria engloba computadores de mesa, notebooks, laptops, tablets e smartphones. Em uma conta simples, são mais de dois equipamentos por habitante, incidência semelhante à de nações ricas. No entanto, o resultado ainda está distante do país mais tecnológico do mundo, os Estados Unidos. Segundo um levantamento realizado em 2020, o americano médio tem acesso a pelo menos dez aparelhos desse tipo — misto de obsolescência acelerada e exagero de consumo. Nos rankings de digitalização, uma boa surpresa vem da Estônia, o pequeno país do Leste Europeu. Atualmente, 99% dos serviços públicos locais são acessados de maneira on-line e estudos revelaram que a alta conectividade acelerou o PIB.

Uma análise apressada pode sugerir que os números brasileiros são turbinados pela presença maciça de smartphones. De fato, eles são onipresentes no país. Há 242 milhões de celulares inteligentes em funcionamento, mais do que os 212,2 milhões de habitantes. O Brasil já é o quinto maior mercado do mundo, posição notável considerando que é atualmente apenas a 13ª economia do planeta. Tudo isso é verdade, mas uma espiada em outro indicador mostra que há muitos avanços em diversas áreas. Um exemplo marcante é o total de computadores ativos, subcategoria que inclui apenas os desktops, notebooks e laptops, além dos tablets. São 205 milhões em operação neste exato momento, mas a projeção da FGV estima que o número deverá pular para espetaculares 216 milhões no início do próximo ano, atingindo assim a marca simbólica de um aparelho por habitante. Isso, claro, se não houver nenhuma grande turbulência econômica até o fim do ano, o que não é de se duvidar em se tratando de Brasil — e convém sempre estar atento a freadas bruscas.

A pandemia — sempre ela — teve papel determinante no aumento das vendas de computadores em 2021, muito em decorrência da necessidade de manter o trabalho e o ensino remotos enquanto as regras sanitárias de distanciamento social estavam em vigência. O resultado foi um crescimento de 27%, com 14 milhões de unidades vendidas. Com a manutenção do modelo híbrido nos escritórios e escolas, a tendência é que em 2022 o mercado cresça perto de 10%. ―Comparado com o mundo, nós estamos muito bem, obrigado‖, afirma Fernando Meirelles, professor de TI da FGV, coordenador do levantamento.

Um computador e um celular por habitante são índices notáveis para uma nação que está muito longe de ser considerada desenvolvida (basta dar uma olhada nos indicadores de saneamento para se assombrar com os gargalos brasileiros). A questão é que o Brasil tem uma base digital relevante, mas ela não está bem distribuída. As classes mais baixas usam modelos muito limitados em termos de recursos. Isso traz sérios problemas, como o enfrentado pela Caixa Econômica Federal, que precisou refazer várias vezes seu aplicativo para o pagamento do programa Auxílio Brasil.

[...] O Brasil digitalizado é uma realidade inescapável. A explosão de investimentos em tecnologia da informação e das vendas de aparelhos digitais durante a pandemia, no entanto, não explica sozinha como esse caminho está sendo percorrido. Segundo Felipe Mendes, diretor-geral da empresa de pesquisas GfK, o que vem crescendo mesmo é o acesso — em 2020, 83% dos lares brasileiros tinham banda larga, contra 71% no ano anterior. ―O poder da disponibilidade da internet associada à penetração do celular é de fato o grande elemento de digitalização sobre qualquer outro produto que a gente possa pensar ou discutir‖, afirma Mendes. Deve-se celebrar o Brasil digitalizado, atalho para o aumento de produtividade. Insista-se, contudo: há avanços extraordinários, mas precariedades também. Equilibrar o jogo é um desafio monumental, que não pode jamais ser negligenciado — a sorte é que a tecnologia pode ajudar a diminuir o fosso.

Disponível em: https://veja.abril.com.br/tecnologia/brasilestaentre-as-nacoes-mais-digitalizadas-do-mundomostrapesquisa/. Acesso em: 3 jun. 2022.
No texto jornalístico “Brasil está entre as nações mais digitalizadas do mundo”, a função da linguagem predominante é a
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Q2154038 Português
INSTRUÇÃO: Para responder à questão, leia o texto 1.

Texto 1

      Quando criança, convivia no interior de São Paulo com o curioso verbo pinchar e ainda o ouço por lá esporadicamente. O sentido da palavra é o de “jogar fora” (pincha fora essa porcaria) ou “mandar embora” (pincha esse fulano daqui). Teria sido uma das muitas palavras que ouvi menos na capital do estado e, por conseguinte, deixei de usar. Quando indago às pessoas se conhecem esse verbo, comumente escuto respostas como “minha avó fala isso”. Aparentemente, para muitos falantes, esse verbo é algo do passado, que deixará de existir tão logo essa geração antiga morrer. 

        As palavras são, em sua grande maioria, resultados de uma tradição: elas já estavam lá antes de nascermos. “Tradição”, etimologicamente, é o ato de entregar, de passar adiante, de transmitir (sobretudo valores culturais). O rompimento da tradição de uma palavra equivale à sua extinção. A gramática normativa muitas vezes colabora criando preconceitos, mas o fator mais forte que motiva os falantes a extinguirem uma palavra é associar a palavra, influenciados direta ou indiretamente pela visão normativa, a um grupo que julga não ser o seu. O pinchar, associado ao ambiente rural [...] está fadado à extinção?

VIARO, Mário Eduardo. Palavras jogadas fora. Língua Portuguesa, n. 77, mar. 2012, p. 52. [Fragmento].
A construção desse texto evidencia aspectos da interatividade comunicativa. Ao tratar do sentido do verbo “pinchar” e da etimologia da palavra “tradição”, o autor faz uso da função 
Alternativas
Q2134272 Português
A saúde em primeiro lugar

O pânico criado pela pandemia do novo coronavírus afetou a vida da população mundial. A necessidade de isolamento social adiou projetos, afetou a economia e, infelizmente, fez com que muitos pacientes postergassem os cuidados com a saúde. O diagnóstico e tratamento de muitas doenças como câncer e hipertensão tiveram reduções sensíveis nos últimos meses. Isso também ocorreu com as consultas.

O fenômeno não é exclusividade nossa e ocorre em vários países. Em Portugal, agora em julho, o Sistema Nacional de Vigilância de Mortalidade do país registrou aumento de 24% de mortes não relacionadas com a Covid-19 em comparação com o mesmo período do ano anterior. Nos EUA, os pacientes com câncer, por exemplo, reduziram os cuidados. No Brasil, entre diversos indicadores, o Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) registrou queda de 30% no número de pacientes novos que procuram a instituição no início da pandemia.

As complicações desse adiamento terão reflexos no curto, médio e longo prazos tanto na saúde pública como no setor privado; entretanto elas serão mais sensíveis para os pacientes que poderiam ter tomado uma decisão capaz de salvar sua vida.

O tempo é um fator importante no tratamento do câncer. Alguns tumores são extremamente agressivos, como é o caso do câncer de pulmão, que tem letalidade de 99% para pacientes de qualquer idade sem diagnóstico e tratamentos adequados. No caso da Covid-19, os índices variam entre 6% a 10% nas pessoas acima de 80 anos.

Para os outros tipos de câncer, os cuidados devem seguir os mesmos critérios. Quanto mais cedo diagnosticado o tumor, maiores são as chances de um resultado positivo para o paciente.

No sistema de saúde, os efeitos dos adiamentos serão igualmente danosos. Podemos enfrentar um crescimento na procura por tratamento – cirurgias e quimioterapias – com o risco de encontrarmos os serviços de saúde sem condições de atender essa alta da demanda no futuro.

Por isso, o paciente não deve adiar sua consulta ao médico. A telemedicina, por exemplo, pode reduzir o número de visitas ao especialista, contribuindo para diminuir a exposição aos riscos da pandemia. Outra boa alternativa vem do sistema de saúde. Os hospitais vêm adotando medidas para reduzir os riscos de contaminação pela Covid-19 separando pacientes desse novo coronavírus dos demais.

Portanto, nesse momento, o maior risco para o paciente é não tratar o câncer. O essencial é procurar um especialista e tirar as dúvidas. Com certeza, ele vai indicar o melhor caminho e ajudar o paciente a superar esse momento tão difícil na vida de qualquer pessoa.

Disponível em: https://bit.ly/3VAahUN. Acesso em: 19 out. 2022 (adaptado).
Assinale a alternativa que indica um recurso utilizado no texto.
Alternativas
Q2133926 Português

Leia o poema para responder à questão.


Soneto Sentimental à Cidade de São Paulo

Ó cidade tão lírica e tão fria!

Mercenária, que importa – basta! – importa

Que à noite, quando te repousas morta

Lenta e cruel te envolve uma agonia


Não te amo à luz plácida do dia

Amo-te quando a neblina te transporta

Nesse momento, amante, abres-me a porta

E eu te possuo nua e frígida.


Sinto como a tua íris fosforeja

Entre um poema, um riso e uma cerveja

E que mal há se o lar onde se espera


Traz saudade de alguma Baviera

Se a poesia é tua, e em cada mesa

Há um pecador morrendo de beleza?

(Vinicius de Moraes, Poemas esparsos. 2008)

Ao descrever a cidade, o eu lírico vale-se de termos e expressões em sentido
Alternativas
Q2131936 Português
TEXTO

SERPENTES

    Serpentes são répteis que apresentam o corpo alongado, revestido por escamas, sem membros e sem pálpebras. As serpentes, como os demais répteis, necessitam de fontes externas de calor para regular a temperatura do seu corpo e, por isso, são chamadas de animais ectotérmicos.
    Uma característica muito importante deste grupo são as modificações no crânio. Há uma tênue ligação entre os ossos da boca, que permite a abertura acentuada e a captura de presas até três vezes maiores que o diâmetro do corpo. Existem animais que se assemelham às serpentes, mas pertencem a outros grupos, como por exemplo, a cobra-de-vidro (lacertílio), a cobra-de-duas-cabeças (anfisbenídeo) ou a cobra-cega (anfíbio).
    As serpentes podem ser encontradas em praticamente todos os ambientes. Algumas são arborícolas, ou seja, vivem em árvores; outras são terrícolas, vivem sobre o solo; também existem serpentes chamadas fossoriais, pois vivem em galerias no solo e buracos. Não podemos esquecer as que vivem em rios e lagoas, as aquáticas, e um pequeno grupo de espécies que vivem nos oceanos Índico e Pacífico – as serpentes marinhas.
    Essa grande variedade de habitats possibilitou a ocupação de quase todo o globo terrestre, excetuando-se as regiões dos pólos e montanhas muito altas (pois são frias) e as fossas marinhas. Portanto, sempre devemos estar atentos ao encontro fortuito com esses animais, já que podemos nos deparar com eles em ambientes naturais, ou mesmo em áreas urbanas.
    O olfato nas serpentes é realizado pela língua e pelo órgão vômero-nasal ou órgão de Jacobson. A língua bífida (com duas pontas) das serpentes é úmida e, quando exposta, capta várias partículas químicas presentes no ambiente. Quando a serpente retrai a língua, as pontas entram em contato com o órgão de Jacobson, localizado no céu da boca, responsável por analisar e enviar ao cérebro as informações captadas pela língua.     
    As serpentes não têm ouvido externo ou médio, mas possuem uma pequena estrutura óssea chamada de columela, que une a base da mandíbula à caixa craniana. Como a mandíbula da serpente está geralmente em contato com o solo ou sobre o seu próprio corpo, emissões sonoras (passos, quedas de objetos, sons graves etc.) podem fazer a columela vibrar. É dessa maneira que a serpente percebe o som.
    Outro importante órgão para os sentidos de algumas espécies de serpentes é a fosseta loreal, uma abertura entre os olhos e narinas presente em todos os viperídeos americanos (jararacas, cascavéis e surucucu). As fossetas permitem a percepção de variações mínimas de temperaturas, da ordem de 0,003 ºC. Esses sensores térmicos são importantes para detectar animais (presas, predadores).
    As serpentes são animais carnívoros e ingerem seu alimento por inteiro. Podem ingerir presas bem maiores que seu próprio diâmetro, devido à grande abertura da sua boca. Alimentam-se de uma grande variedade de animais, desde invertebrados, como minhocas ou artrópodes, até peixes, anfíbios, lagartos, serpentes, aves e mamíferos. Algumas espécies, como as cobras-cipó e as caninanas, procuram por alimento enquanto se deslocam. Outras serpentes, como as jararacas e cascavéis, se posicionam em um local e esperam pela passagem da presa. Após a captura, o alimento pode ser ingerido vivo ou morto.
    Quando o animal a ser ingerido representa perigo para a serpente, podendo mordê-la (roedores) ou bicála (aves), ela mata a presa antes de ingeri-la. Constrição e envenenamento são as duas formas utilizadas pelas serpentes para matar suas presas. Jiboias e sucuris são animais que se utilizam da constrição para se alimentar. Com forte musculatura, elas comprimem suas presas até a asfixia. Já as coraisverdadeiras, jararacas, cascavéis e surucucus utilizam a peçonha para capturar suas presas. Não podemos esquecer que outras serpentes, como as opistóglifas (parelheira, cobra-cipó, cobra verde, entre outras) também têm peçonha e utilizam este método para capturar e matar suas presas.
    Quanto à reprodução, as serpentes podem ser divididas em dois grandes grupos: as ovíparas, que botam ovos, e as vivíparas, cujos filhotes já nascem formados. A surucucu-pico-de-jaca (Lachesis sp.) e as corais-verdadeiras (Micrurus sp.), por exemplo, fazem parte do primeiro grupo. Já as jararacas (Bothrops sp.) e cascavéis (Crotalus sp.) pertencem ao segundo. Vale ressaltar que logo após o nascimento – ao sair do ovo ou do corpo da mãe – uma serpente peçonhenta já é capaz de inocular o veneno da mesma forma que um adulto. Este veneno é importante para que ela possa capturar suas presas e/ou se defender de predadores desde jovens, já que não há cuidado das mães com os filhotes.

(Adaptado de: Animais venenosos: serpentes, anfíbios, aranhas, escorpiões, insetos e lacraias/ Organizado por Luciana M. Monaco; Fabíola Crocco Meireles; Maria Teresa G. V. Abdullatif. – 2.ed.rev.ampl. – São Paulo: Instituto Butantan, 2017, p. 7 e 9).
Considerando as marcas linguísticas presentes nos enunciados acima, pode-se dizer que o texto Serpentes é predominantemente:
Alternativas
Q2130322 Português
O auto-retrato
No retrato que me faço – traço a traço – às vezes me pinto nuvem, às vezes me pinto árvore…

às vezes me pinto coisas de que nem há mais lembrança… ou coisas que não existem mas que um dia existirão…

e, desta lida, em que busco – pouco a pouco – minha eterna semelhança,

no final, que restará? Um desenho de criança…

QUINTANA, Mário. Apontamentos de História Sobrenatural.1. ed. São Paulo: Globo, 1976.
Considerando a linguagem do poema, é correto afirmar que o autor se utiliza da
Alternativas
Q2130311 Português
Que falta eu sinto de um bem Que falta me faz um xodó Mas como eu não tenho ninguém Eu levo a vida assim tão só

Eu só quero um amor Que acabe o meu sofrer Um xodó pra mim do meu jeito assim Que alegre o meu viver [...]
Disponível em: <https://www.letras.mus.br/dominguinhos/d357861/> Acesso em: 27 fev. 2023.
Há mensagens em que, além da exploração da linguagem conotativa, o emissor expressa sentimentos ou emite sensações a respeito do que diz ao receptor. Considerando-se a linguagem desse texto, verifica-se que as funções utilizadas são


Alternativas
Respostas
341: A
342: E
343: C
344: B
345: D
346: E
347: A
348: E
349: D
350: E
351: A
352: C
353: A
354: B
355: B
356: C
357: D
358: A
359: A
360: A