Questões de Concurso
Sobre funções da linguagem: emotiva, apelativa, referencial, metalinguística, fática e poética. em português
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No texto, predomina a função fática, uma vez que o autor utiliza recursos da língua para chamar a atenção do leitor que é provavelmente o dono do cachorrinho.
(Danuza Leão)
É normal, quando você vê uma criança bonita, dizer “mas que linda”, “que olhos lindos”, ou coisas no gênero. Mas esses elogios, que fazemos tão naturalmente quando se trata de uma criança ou até de um cachorrinho, dificilmente fazemos a um adulto. Isso me ocorreu quando outro dia conheci, no meio de várias pessoas, uma moça que tinha cabelos lindos. Apesar da minha admiração, fiquei calada, mas percebi minha dificuldade, que aliás não é só minha, acho que é geral. Por que eu não conseguia elogiar seus cabelos?
Fiquei remoendo meus pensamentos (e minha dificuldade), fiz um esforço (que não foi pequeno) e consegui dizer: “que cabelos lindos você tem”. Ela, que estava séria, abriu um grande sorriso, toda feliz, e sem dúvida passou a gostar um pouquinho de mim naquele minuto, mesmo que nunca mais nos vejamos.
Fiquei pensando: é preciso se exercitar e dizer coisas boas às pessoas, homens e mulheres, quando elas existem. Não sei a quem faz mais bem, se a quem ouve ou a quem diz; mas por que, por que, essa dificuldade? Será falta de generosidade? Inveja? Inibição? Há quanto tempo ninguém diz que você está linda ou que tem olhos lindos, como ouvia quando criança? Nem mesmo quando um homem está paquerando uma mulher ele costuma fazer um elogio, só alguns, mais tarde, num momento de intimidade e quando é uma bobagem, como “você tem um pezinho lindo”. Mas sentar numa mesa para jantar pela primeira vez, só os dois, e dizer, com naturalidade, “que olhos lindos você tem”, é difícil de acontecer.
Notar alguma coisa de errado é fácil; não se diz a ninguém que ele tem o nariz torto, mas, se for alguém que estiver em outra mesa, o comentário é espontâneo e inevitável. Podemos ouvir que a alça do sutiã está aparecendo ou que o rímel escorreu, mas há quanto tempo você não ouve de um homem que tem braços lindos? A não ser que você seja modelo ou miss - e aí é uma obrigação elogiar todas as partes do seu corpo-, os homens não elogiam mais as mulheres, aliás, ninguém elogia ninguém.
E é tão bom receber um elogio; o da amiga que diz que você está um arraso já é ótimo, mas, de uma pessoa que você acabou de conhecer e que talvez não veja nunca mais, aquele elogio espontâneo e sincero, é das melhores coisas da vida.
Fique atenta; quando chegar a um lugar e conhecer pessoas novas, alguma coisa de alguma delas vai chamar a sua atenção e sua tendência será, como sempre, ficar calada. Pois não fique. Faça um pequeno esforço e diga alguma coisa que você notou e gostou; o quanto a achou simpática, como parece tranquila, como seu anel é lindo, qualquer coisa. Todas as pessoas do mundo têm alguma coisa de bom e bonito, nem que seja a expressão do olhar, e ouvir isso, sobretudo de alguém que nunca se viu, é sempre muito bom.
Existe gente que faz disso uma profissão, e passa a vida elogiando os outros, mas não é delas que estamos falando. Só vale se for de verdade, e se você começar a se exercitar nesse jogo e, com sinceridade, elogiar o que merece ser elogiado, irá espalhando alegrias e prazeres por onde passar, que fatalmente reverterão para você mesma, porque a vida costuma ser assim.
Apesar de a vida ter me mostrado que nem sempre é assim, continuo acreditando no que aprendi na infância, e isso me faz muito bem.
(disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff0611200502.htm)
O Conselho Federal de Medicina (CFM) anunciou reforço na fiscalização das unidades de saúde do País. Resolução da entidade publicada ontem lista uma série de procedimentos que deverão ser observados em todo o País. "Unidades que não seguirem as especificações terão um prazo para atender às exigências", afirmou o vice-presidente da entidade e relator da resolução, Emmanuel Fortes. As fiscalizações começam em janeiro e irregularidades não resolvidas renderão relatório para o Ministério Público e Tribunais de Contas. Médicos que atuarem no serviço em cargos de chefia poderão sofrer processos éticos.
"A ideia não é suspender o atendimento. É garantir a segurança da população", disse Fortes. De acordo com ele, as exigências listadas na recomendação trazem itens já definidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. "Acrescentamos itens de instrumentação, que são indispensáveis e não eram mencionados nas normas já existentes."
As exigências variam de acordo com o grau de complexidade de atendimento médico. Consultórios simples, por exemplo, são obrigados a ter pia, sabonete, estetoscópio e balança. "Pode parecer óbvio, mas existem serviços cujos consultórios não apresentam nem cadeira para pacientes e acompanhantes", diz Fortes.
(www. estadao. com. br)
A violência não é uma fantasia
A violência nasce conosco. Faz parte da nossa bagagem psíquica, do nosso DNA, assim como a capacidade de cuidar, de ser solidário e pacífico. Somos esse novelo de dons. O equilíbrio ou desequilíbrio depende do ambiente familiar, educação, exemplos, tendência pessoal, circunstâncias concretas, algumas escolhas individuais. Vivemos numa época violenta. Temos medo de sair às ruas, temos medo de sair à noite, temos medo de ficar em casa sem grades, alarmes e câmeras, ou bons e treinados porteiros. As notícias da imprensa nos dão medo em geral. Não são medos fantasiosos: são reais. E, se não tivermos nenhum medo, estaremos sendo perigosamente alienados. A segurança, como tantas coisas, parece ter fugido ao controle de instituições e autoridades.
Nestes dias começamos a ter medo também dentro dos shoppings, onde, aliás, há mais tempo aqui e ali vêm ocorrendo furtos, às vezes assaltos, raramente noticiados. O que preocupa são movimentos adolescentes que reivindicam acesso aos shoppings para seus grupos em geral organizados na internet.
(...)
(Revista Veja. Editora ABRIL. Edição 2358 - ano 47 - nº 5. 29 de janeiro de 2014. Por Lya Luft - p. 20)
Encontram-se na área de serviço. Cada um com seu pacote de lixo. É a primeira vez que se falam.
- Bom dia...
- Bom dia.
-A senhora é do 610.
- E o senhor do 612.
- É .
- Eu ainda não lhe conhecia pessoalmente...
- Pois é...
Pode-se afirmar que a função de linguagem que predomina nesse trecho é a:
Fonte: O Globo, 28/06/2013, p. 2.
A matéria, intitulada “A hora da festa da literatura", tem o objetivo de :
Aqui quem fala é da Terra
Pra variar, estamos em guerra
Você não imagina a loucura
O ser humano tá na maior fissura porque
Tá cada vez mais down o high society
[...]
LEE, Rita. CARVALHO, Roberto de. Disponível em: http://www.vagalume.com.br/ Acesso em: 30 mar. 2014.
Os dois primeiros versos do texto fazem referência à função da linguagem cujo objetivo dos emissores é apenas estabelecer ou manter contato de comunicação com seus receptores. Nesses versos, a linguagem está empregada em função
No excerto entre parênteses (l.5-8), em que predomina a função poética da linguagem, é exemplo de construção sintática típica da linguagem coloquial: ‘e desgraçadamente está certo, essa é a lei dos homens.’
Texto I
Sistemas Alimentares
Sustentáveis para Segurança Alimentar e Nutricional
Os sistemas alimentares envolvem diversos atores, etapas e processos. Eles são formados pelo meio ambiente, pelas pessoas, pelas instituições de processos por meio dos quais os produtos alimentícios são produzidos, processados e levados até o consumidor. Cada aspecto do sistema alimentar tem um efeito na disponibilidade final e na acessibilidade de alimentos diversos e, assim, na habilidade dos consumidores para escolher dietas saudáveis.
Os dados recentes divulgados pela FAO (Organização das Nações unidas para Alimentação e Agricultura) em seu relatório anual sobre a situação da insegurança alimentar no mundo deixam claro que há um desequilíbrio no nosso sistema alimentar global. O estudo aponta que existem 842 milhões de pessoas em todo o mundo que estão cronicamente famintas, isto é, que habitualmente não comem o suficiente para levar uma vida ativa. Os dados indicam ainda que a saúde de outros 2 bilhões de pessoas está comprometida por deficiências nutricionais. No extremo oposto, vemos que 1,5 bilhão de pessoas no mundo sofrem com obesidade e sobrepeso.
Se somarmos a esses dados as cifras alarmantes do desperdício alimentar, indicando que 1/3 de todo alimento produzido no mundo é perdido ou desperdiçado, compreendemos um pouco melhor o problema do desequilíbrio global.
Quando falamos da sustentabilidade do sistema alimentar, estamos pensando em um modelo amplo, que leve em consideração não só a disponibilidade de alimentos, mas também o acesso a eles, as condições de utilização e a estabilidade. Por que falamos de estabilidade? Porque os modelos insustentáveis de desenvolvimento estão degradando o meio ambiente e ameaçando ecossistemas e a biodiversidade, colocando em risco tanto a disponibilidade como o acesso e a utilização dos alimentos. Se não agirmos agora, será impossível garantir segurança alimentar e nutricional para os 9 bilhões de pessoas que teremos no mundo em 2050, pois não haverá recursos naturais necessários para tal.
Lidar com as questões relacionadas à má nutrição (causada pela falta ou dificuldade de acesso aos alimentos, ou ainda pela sua utilização incorreta) requer ações integradas e intervenções complementares na agricultura e nos sistemas alimentares, no gerenciamento do recursos naturais, na educação e na saúde pública e em outros domínios políticos mais amplos.
As duas principais prioridades da FAO são trabalhar em prol da erradicação da fome e da má nutrição e acelerar a mudança em direção a sistemas sustentáveis de produção e consumo de alimentos. Tenho certeza que conseguiremos, mas para isso todos nós precisamos mudar comportamentos e atitudes, desde o agricultor até as maiores autoridades políticas do planeta sem deixar de incluir cada um de nós.
(Revista CFN, n.41, 2013 - Adaptado)
Texto II
Afeganistão luta contra desnutrição infantil
ROD NORDLAND DO "NEW YORK TIMES" 28/01/2014
No hospital Bost, em Lashkar Gah, Bibi Sherina estava sentada num leito da enfermaria de desnutrição grave e aguda com seus dois filhos. Com apenas três meses de idade, Ahmed parecia maior que seu irmão Mohammad, que tinha um ano e meio e pesava menos de cinco quilos. Outro leito era ocupado por Fatima, com menos de um ano de idade e tão desnutrida que seu coração estava entrando em falência. Os médicos disseram que a menina morreria em pouco tempo, a não ser que seu pai conseguisse dinheiro para levá-la a Cabul para uma cirurgia.
Hospitais afegãos como o Bost, na capital da província de Helman, vêm registrando forte aumento nos casos de desnutrição infantil grave. Em todo o país, segundo cifras da ONU, o número desses casos cresceu 50% ou mais comparado a 2012. Mesmo a capital registrou aumento. "Em 2001 a situação foi ainda pior, mas hoje estamos no pior momento desde aquele ano", disse Saifullah Abasin, diretor da enfermaria de desnutrição do hospital infantil Indira Gandhi, em Cabul.
As razões do aumento ainda não estão claras. A maioria dos médicos e funcionários humanitários concorda que a guerra contínua e o deslocamento de refugiados estão contribuindo para a desnutrição. Para alguns, o número crescente de pacientes infantis pode ser um bom sinal, pelo menos em parte, pois indicaria que mais afegãos pobres estão ouvindo falar que há tratamento disponível.
Quase todas as vias de suprimento de alimentos sofrem problemas ou estão rompidas. Os esforços para informar a população sobre nutrição e saúde, com frequência, são dificultados por tradições conservadoras que mantêm as mulheres enclausuradas, sem acesso a qualquer pessoa de fora da família. A agricultura e as fontes tradicionais de apoio social foram prejudicadas pela guerra e pelo êxodo de refugiados para as cidades. Os programas de alimentação terapêutica foram comprometidos, na medida em que o fluxo de ajuda foi obstruído por tensões políticas ou violência.
Em nenhum lugar a situação parece ser tão obviamente grave quanto na enfermaria de desnutrição do hospital Bost, que vem recebendo 200 crianças por mês com desnutrição grave e aguda -quatro vezes mais que em janeiro de 2012, segundo a organização Médicos Sem Fronteiras, que fornece verbas e profissionais ao hospital, administrado por afegãos.
Um paciente, o garoto Ahmed Wali, de dois anos, apresentava kwashiorkor, condição resultante de deficiência de proteínas, com cabelos alaranjados, abdome distendido e pés inchados. Samiullah, bebê de oito meses, sofria de marasmo (desnutrição crônica), em que o rosto da criança parece o de um idoso enrugado.
No final do ano passado, a Médicos Sem Fronteiras ajudou o hospital Bost a quase dobrar o número de leitos na ala pediátrica, mas ainda não há leitos suficientes. Entre 40 e 50 crianças recebem tratamento a cada dia; cada leito geralmente é ocupado por duas crianças, pelo fato de elas serem tão pequenas. Quase 300 outras crianças seguem um programa de alimentação para pacientes ambulatoriais. O pediatra Mohammad Dawood disse que, entre junho e agosto, o hospital perdeu sete a oito pacientes infantis por mês por desnutrição, número que caiu para cinco em setembro.
Diferentemente das crises de desnutrição vistas em outros lugares do mundo, esta não está vinculada à escassez de alimentos específicos ou ao fracasso de safras. Além disso, os pais não aparecem subnutridos, mesmo quando seus filhos estão.
Os médicos que tratam das vítimas propõem muitas explicações. "Há minas terrestres nos campos, e eles não têm como chegar às suas plantações", disse Dawood. Para o médico Yar Mohammad Nizar Khan, diretor de pediatria do hospital Bost, a causa está na falta de aleitamento materno.
O acesso à água potável é difícil no país, e a maior parte do leite consumido é leite em pó. É uma receita para diarréia e outras condições que agravam a desnutrição.
Os casos de desnutrição aguda já chegam a mais de cem por mês no hospital infantil Indira Gandhi, em Cabul, com entre cinco e dez mortes mensais. Os casos dobraram desde 2012, disse o médico Aqa Mohammad Shirzad, encarregado dos programas de desnutrição pediátrica do hospital.
Cada um dos 17 leitos que o hospital tem para pacientes gravemente desnutridos está ocupado por pelo menos dois pacientes. A UTI contra desnutrição possui uma incubadora que não funciona, uma bomba de sucção e tubos de oxigênio (para máscaras respiratórias) utilizados sem suportes ou conexões adequadas. Recentemente, um garoto de cinco anos estava sendo tratado sobre um banco, porque o tubo de infusão não chegava até o leito. Faltavam duas vidraças na janela ao lado.
Este é o melhor hospital pediátrico do país, aquele para o qual o pai da menina Fatima foi orientado a levá-la para passar por cirurgia cardíaca.
(http://wwwl.folha.uol.com.br/mundo/2014/01/1402476-ofeganistoo-luta- contra-desnutricao-infantil. shtml)
2 - A fumaça lançada no ar pelos mais ricos fez a temperatura da nave aumentar 0,6ºC no último século. Nesse ritmo, chegaremos ao final deste século com a temperatura aumentando de um a seis graus centígrados. Nosso sistema de refrigeração não é capaz de enfrentar esse aquecimento global. Não há água limpa suficiente para todos. Ou evitamos o desperdício, distribuindo melhor o que resta, ou teremos sérios problemas daqui para frente .
3 - Lembramos que dividimos espaço com outras formas de vida, que chegaram antes de nós e que estão desaparecendo rapidamente, numa velocidade dez mil vezes maior do que antes de nossa chegada. Cada um de nós, nesta nave, tem uma função, portanto cada espécie animal ou vegetal extinta produz impactos importantes no equilíbrio da vida.
4 - A distribuição dos passageiros pela nave se dá de forma desigual. Quase metade dos lugares é ocupada por passageiros que sobrevivem com apenas 2 dólares por dia. Pedimos desculpas pelas péssimas condições de viagem desse grupo, mas lembramos que a culpa não é da nave. Estamos equipados com recursos suficientes para que todos façam uma viagem tranquila, sem agonia ou sofrimento.
5 - Se a distribuição dos recursos não se dá de forma satisfatória, o problema é de quem se apossou de muito mais do que precisa, sem prestar atenção para o que acontece em volta. Registramos com desgosto que 800 mil passageiros se encontram subnutridos e 24 mil morrem todos os dias por causa da fome.
6 - A nave é de paz, mas alguns passageiros, não. Percebemos, constrangidos, que os gastos crescentes com a indústria bélica seriam mais do que suficientes para resolver o problema da fome. É importante frisar que nossa nave não dispõe de saídas de emergência, nem há outra opção para os passageiros a não ser permanecer aqui. De design arrojado e semblante azul, nossa nave foi concebida para ser o mais aconchegante abrigo do universo.
7- Agradecemos a boa vontade de todos em discutir o plano de voo que seguiremos daqui para frente. Lembramos que a responsabilidade é compartilhada e que todos contribuímos em maior ou menor grau para o sucesso desta viagem.
Esotérico (Gilberto Gil)
Não adianta nem me abandonar
Porque mistério sempre há de pintar por aí
Pessoas até muito mais vão lhe amar
Até muito mais difíceis que eu pra você
Que eu, que dois, que dez, que dez milhões,
todos iguais
Até que nem tanto esotérico assim
Se eu sou algo incompreensível, meu Deus é mais
Mistério sempre há de pintar por aí
Não adianta nem me abandonar (não adianta não)
Nem ficar tão apaixonada, que nada
Não sabe nadar
E morre afogada por mim
(http://www.vogalume.com.br/)
No trecho acima, o predomínio do modo imperativo tem como justificativa:
Considerando os sentidos e as estruturas linguísticas do texto acima,
julgue o item a seguir.
Governo quer proibir venda de horário na TV
O governo prepara decreto que muda a legislação de concessões de rádio e TV. Batizado de novo marco regulatório da radiodifusão, o projeto prevê o fim de um "mercado paralelo" no setor, informa Julio Wiziack. Uma das mudanças de maior impacto é a proibição do aluguel de canais e de horários da programação. A lei atual não coíbe a prática de forma explícita, o que gerou a proliferação de programas religiosos e comerciais. (Folha de São Paulo, ANO 92, Nº 30.377, 03 de junho de 2012)