Questões de Concurso Sobre intertextualidade em português

Foram encontradas 480 questões

Q2553498 Português
Julgue o item que se segue.


A intertextualidade e a intencionalidade discursiva são elementos que, embora contribuam para a riqueza textual, têm pouco impacto na coerência de um texto.
Alternativas
Q2546250 Português


(Disponível em: www.noticiasdatv.uol.com.br/noticia/televisao/plantao-da-globo-assusta-telespectadores-em

manha-de-domingo-essa-musica-mata-117205 – texto adaptado especialmente para esta prova).

Analise as assertivas abaixo sobre o texto:

I. O texto não apresenta intertextualidade.
II. Uma das informações trazidas é o ano da morte de Marielle Franco.
III. A intenção do texto é informar sobre o que trouxe o plantão da Globo e, principalmente, destacar o susto que a vinheta desse noticiário causa nas pessoas.

Quais estão corretas?
Alternativas
Q2541215 Português
A onça e o gato


    A onça pediu ao gato para lhe ensinar a pular e o gato prontamente lhe ensinou. Depois, indo juntos para a fonte beber água, fizeram uma aposta para ver quem pulava mais.

   Chegando à fonte, encontraram lá o calango, e então disse a onça para o gato: “Compadre, vamos ver quem de um só pulo pula o camarada calango?”

     — “Vamos”, disse o gato. “Só você pulando adiante”, disse a onça. O gato pulou em cima do calango, a onça pulou em cima do gato. Então o gato pulou de banda e escapou.

    A onça ficou desapontada e disse: “Assim, compadre gato, é que você me ensinou?! Principiou e não acabou...”

    O gato respondeu: “Nem tudo os mestres ensinam aos seus aprendizes”.


(Disponível em: www.culturagenial.com/contos populares. Acesso em: 29/02/2021.)
Qual ditado popular pode ser aplicado à situação narrada nesse conto?
Alternativas
Q2541209 Português
As festas de carnaval


    O carnaval é uma festa brasileira muito conhecida em todo o mundo. Nela, as pessoas se fantasiam de diversas formas.

    Quem vai a esse tipo de comemoração, o folião, costuma se divertir muito ao longo de todo o evento.

    Além de fantasias, a festa possui sempre algum tipo de música que é tocada em volume muito alto, para que muitas pessoas possam ouvi-la. Na região Nordeste do Brasil, as músicas mais tocadas durante o carnaval são aquelas consideradas do estilo “Axé”. Na região Sudeste, o “funk” é o principal ritmo presente na comemoração.

    Há também os desfiles de escolas de samba, que reúnem uma grande quantidade de pessoas para que sejam realizados todos os anos. Artistas famosos e outras celebridades costumam desfilar em carros dessas escolas de samba.

    O carnaval é um evento que atrai muitos turistas estrangeiros para o país. Diversos trabalhadores também conseguem lucrar com a venda de produtos nessa época do ano.
    
    Em cidades do interior do país, há a realização de blocos onde os foliões se divertem de forma diferente dos demais locais. Geralmente os blocos costumam reunir muitas pessoas em torno de um carro chamado trio-elétrico, onde há sempre um ou mais cantores que animam a festa.

  Até mesmo quem trabalha nos dias de carnaval costuma se divertir durante as comemorações.

      Muitas pessoas fazem novas amizades nessa época do ano.


(Disponível em: www.lingua.com/pt. Acesso em: 27/02/2024.)
Como é denominada a pessoa que participa do carnaval principalmente para se divertir?
Alternativas
Q2536492 Português

A intertextualidade é um fenômeno no qual determinado texto se refere a outro, numa verdadeira “conversa”. Ela ocorre com elementos semânticos ou formais implícitos ou explícitos.


Partindo do pressuposto de que o texto de Waldick Soriano antecede o de Belchior, analise os textos a seguir desses dois músicos:


Belchior


(…) Não querem perder tempo/ com essa porcaria que se chama gente. // “Eu não sou cachorro não, / para viver assim tão humilhado” (…)


Waldick Soriano


Eu não sou cachorro, não / Pra viver tão humilhado / Eu não sou cachorro, não / Para ser tão desprezado (…) eu não sou cachorro, não (…)


Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Q2533618 Português

Considere o texto a seguir.

Imagem associada para resolução da questão

Disponível em  <https://cartum.folha.uol.com.br/quadrinhos>. Acesso em: 27 jan. 2024.


O professor Textolino, na aula de Língua Portuguesa, ao analisar o texto para a turma, limitou-se ao seguinte comentário:  Imagem associada para resolução da questão


Considerando um processo de leitura proficiente de textos, o professor, em seu comentário, deixou de fazer menção a um fator de coerência prioritário para recuperar o propósito comunicativo da tirinha:

Alternativas
Q2533047 Português
TEXTO III


O Direito ao esperneio

         Se essas entidades médicas tencionam continuar correndo atrás de direitos que não têm, obcecadas pela ideia de prejudicar outras categorias, é problema delas. Afinal, o direito ao esperneio, ou “jus esperandi”, como se diz popularmente, não depende de formalismos para ser exercitado. Este Conselho só se permite chamar sua atenção para o fato de que esgrimir contra moinhos de vento, no melhor estilo quixotesco, não é exatamente a atitude mais adequada para representantes de uma elite profissional tão respeitada e cônscia de sua posição, como é o caso dos médicos.


(Disponível em: http://www2.jornaldotocantins.com.br/ 02set.2004/colunas/tendências/gilbertolinhares. Adaptado. Acesso em:18 fev. 2024)
Analise a construção linguística do texto “O Direito ao esperneio” e marque a alternativa que apresenta o tipo de intertextualidade presente nele:
Alternativas
Q2529258 Português
        O Estado não é uma ampliação do círculo familiar e, ainda menos, uma integração de certos agrupamentos, de certas vontades particularistas, de que a família é o melhor exemplo. Não existe, entre o círculo familiar e o Estado, uma gradação, mas antes uma descontinuidade e até uma oposição. A indistinção fundamental entre as duas formas é prejuízo romântico que teve os seus adeptos mais entusiastas durante o século XIX. De acordo com esses doutrinadores, o Estado e as suas instituições descenderiam em linha reta, e por simples evolução, da família. A verdade, bem outra, é que pertencem a ordens diferentes em essência. Só pela transgressão da ordem doméstica e familiar é que nasce o Estado e que o simples indivíduo se faz cidadão, contribuinte, eleitor, elegível, recrutável e responsável, ante as leis da Cidade. Há nesse fato um triunfo do geral sobre o particular, do intelectual sobre o material, do abstrato sobre o corpóreo, e não uma depuração sucessiva, uma espiritualização de formas mais naturais e rudimentares.
        Em todas as culturas, o processo pelo qual a lei geral suplanta a lei particular faz-se acompanhar de crises mais ou menos graves e prolongadas, que podem afetar profundamente a estrutura da sociedade. Quem compare, por exemplo, o regime do trabalho das velhas corporações e grêmios de artesãos com a “escravidão dos salários” nas usinas modernas tem um elemento precioso para o julgamento da inquietação social de nossos dias. Nas velhas corporações o mestre e seus aprendizes formavam uma só família, cujos membros se sujeitam a uma hierarquia natural, mas que partilham das mesmas privações e confortos. Foi o moderno sistema industrial que, separando os empregadores e empregados nos processos de manufatura e diferenciando cada vez mais suas funções, suprimiu a atmosfera de intimidade que reinava entre uns e outros e estimulou os antagonismos de classe. O novo regime tornava mais fácil, além disso, ao capitalista explorar o trabalho de seus empregados, a troco de salários ínfimos. 

Sérgio Buarque de Holanda. Raízes do Brasil. São Paulo: Cia. das Letras, 1995, p. 141-142 (com adaptações).
Julgue o item seguinte, acerca das ideias e dos aspectos linguísticos do texto precedente.


Evidencia-se, no texto, o recurso linguístico da intertextualidade tanto no quarto período do primeiro parágrafo, quando o autor reproduz o pensamento de certos “doutrinadores”, quanto no primeiro período do segundo parágrafo, quando o autor menciona “todas as culturas”. 
Alternativas
Q2520739 Português

Julgue o item que se segue. 


Na era digital, o hipertexto limita significativamente a interação do leitor com o texto, pois, ao apresentar a informação de forma não linear, impede que o leitor siga um caminho lógico e coeso, resultando em uma compreensão fragmentada e superficial da informação.

Alternativas
Q2516875 Português

Ronnie Lessa diz que matou Marielle por promessa de chefiar nova milícia no Rio


                                                                                                                                                    Por Fantástico




(Disponível em: g1.globo.com/fantastico/noticia/2024/05/26/ronnie-lessa-diz-que-matou-marielle-porpromessa-de-chefiar-nova-milicia-no-rio.ghtml – texto adaptado especialmente para esta prova).

Analise as assertivas abaixo sobre o texto:
I. A afirmação dos advogados de Chiquinho Brazão, entre as linhas 26 e 27, é considerada um intertexto.
II. Pode-se dizer que a intenção do texto é informar o leitor sobre as motivações que levaram ao assassinato de Marielle Franco e de seu motorista.
III. O termo “onde” (l. 14) funciona como um recurso coesivo que retoma “área” (l. 16).
Quais estão corretas?
Alternativas
Q2511077 Português
Os fatores de textualidade são elementos que contribuem para a qualidade e eficácia de um texto. Eles são fundamentais para garantir que o texto cumpra sua função comunicativa de forma clara, coerente e coesa. Destaque o fator que se refere à capacidade do texto de ser compreendido e aceito pelo seu público-alvo Intertextualidade
Alternativas
Q2503579 Português

STF reconhece omissão do Congresso para regulamentar licença-paternidade

Por Lucas Mendes



(Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/politica/stf-reconhece-omissao-do-congresso-pararegulamentar-licenca-paternidade – texto adaptado especialmente para esta prova).

Acerca do texto, analise as assertivas a seguir:
I. Dado o contexto em que se apresenta, a palavra “exime” (l. 23) pode ser substituída, sem prejuízo de sentido do texto, por “obriga”. II. A alusão ao Art. 7º, inciso 19, da CF de 1988, pode ser entendida como intertextualidade. III. No fragmento “Os períodos podem aumentar se a empresa que empregar os pais aderir ao Programa Empresa Cidadã...” (l. 10-11), o nexo sublinhado inicia uma oração de sentido contrário ao que foi abordado anteriormente.
Quais estão corretas? 
Alternativas
Q2499499 Português

A CARTEIRA 

Machado de Assis


... De repente, Honório olhou para o chão e viu uma carteira. Abaixar-se, apanhá-la e guardá-la foi obra de alguns instantes. Ninguém o viu, salvo um homem que estava à porta de uma loja, e que, sem o conhecer, lhe disse rindo:

— Olhe, se não dá por ela; perdia-a de uma vez.

— É verdade, concordou Honório envergonhado.

Para avaliar a oportunidade desta carteira, é preciso saber que Honório tem de pagar amanhã uma dívida, quatrocentos e tantos mil-réis, e a carteira trazia o bojo recheado. A dívida não parece grande para um homem da posição de Honório, que advoga; mas todas as quantias são grandes ou pequenas, segundo as circunstâncias, e as dele não podiam ser piores. Gastos de família excessivos, a princípio por servir a parentes, e depois por agradar à mulher, que vivia aborrecida da solidão; baile daqui, jantar dali, chapéus, leques, tanta cousa mais, que não havia remédio senão ir descontando o futuro. Endividou-se. Começou pelas contas de lojas e armazéns; passou aos empréstimos, duzentos a um, trezentos a outro, quinhentos a outro, e tudo a crescer, e os bailes a darem-se, e os jantares a comerem-se, um turbilhão perpétuo, uma voragem.

— Tu agora vais bem, não? dizia-lhe ultimamente o Gustavo C..., advogado e familiar da casa.

— Agora vou, mentiu o Honório

A verdade é que ia mal. Poucas causas, de pequena monta, e constituintes remissos; por desgraça perdera ultimamente um processo, em que fundara grandes esperanças. Não só recebeu pouco, mas até parece que ele lhe tirou alguma cousa à reputação jurídica; em todo caso, andavam mofinas nos jornais.

D. Amélia não sabia nada; ele não contava nada à mulher, bons ou maus negócios. Não contava nada a ninguém. Fingia-se tão alegre como se nadasse em um mar de prosperidades. Quando o Gustavo, que ia todas as noites à casa dele, dizia uma ou duas pilhérias, ele respondia com três e quatro; e depois ia ouvir os trechos de música alemã, que D. Amélia tocava muito bem ao piano, e que o Gustavo escutava com indizível prazer, ou jogavam cartas, ou simplesmente falavam de política.

Um dia, a mulher foi achá-lo dando muitos beijos à filha, criança de quatro anos, e viu-lhe os olhos molhados; ficou espantada, e perguntou-lhe o que era.

— Nada, nada.

Compreende-se que era o medo do futuro e o horror da miséria. Mas as esperanças voltavam com facilidade. A idéia de que os dias melhores tinham de vir dava-lhe conforto para a luta. Estava com trinta e quatro anos; era o princípio da carreira: todos os princípios são difíceis. E toca a trabalhar, a esperar, a gastar, pedir fiado ou: emprestado, para pagar mal, e a más horas. 

A dívida urgente de hoje são uns malditos quatrocentos e tantos mil-réis de carros. Nunca demorou tanto a conta, nem ela cresceu tanto, como agora; e, a rigor, o credor não lhe punha a faca aos peitos; mas disse-lhe hoje uma palavra azeda, com um gesto mau, e Honório quer pagar-lhe hoje mesmo. Eram cinco horas da tarde. Tinha-se lembrado de ir a um agiota, mas voltou sem ousar pedir nada. Ao enfiar pela Rua da Assembléia é que viu a carteira no chão, apanhou-a, meteu no bolso, e foi andando.

Durante os primeiros minutos, Honório não pensou nada; foi andando, andando, andando, até o Largo da Carioca. No Largo parou alguns instantes, - enfiou depois pela Rua da Carioca, mas voltou logo, e entrou na Rua Uruguaiana. Sem saber como, achou-se daí a pouco no Largo de S. Francisco de Paula; e ainda, sem saber como, entrou em um Café. Pediu alguma cousa e encostou-se à parede, olhando para fora. Tinha medo de abrir a carteira; podia não achar nada, apenas papéis e sem valor para ele. Ao mesmo tempo, e esta era a causa principal das reflexões, a consciência perguntava-lhe se podia utilizar-se do dinheiro que achasse. Não lhe perguntava com o ar de quem não sabe, mas antes com uma expressão irônica e de censura. Podia lançar mão do dinheiro, e ir pagar com ele a dívida? Eis o ponto. A consciência acabou por lhe dizer que não podia, que devia levar a carteira à polícia, ou anunciá-la; mas tão depressa acabava de lhe dizer isto, vinham os apuros da ocasião, e puxavam por ele, e convidavam-no a ir pagar a cocheira. Chegavam mesmo a dizer-lhe que, se fosse ele que a tivesse perdido, ninguém iria entregar-lha; insinuação que lhe deu ânimo.

Tudo isso antes de abrir a carteira. Tirou-a do bolso, finalmente, mas com medo, quase às escondidas; abriu-a, e ficou trêmulo. Tinha dinheiro, muito dinheiro; não contou, mas viu duas notas de duzentos mil-réis, algumas de cinqüenta e vinte; calculou uns setecentos mil-réis ou mais; quando menos, seiscentos. Era a dívida paga; eram menos algumas despesas urgentes. Honório teve tentações de fechar os olhos, correr à cocheira, pagar, e, depois de paga a dívida, adeus; reconciliar-se-ia consigo. Fechou a carteira, e com medo de a perder, tornou a guardá-la.

Mas daí a pouco tirou-a outra vez, e abriu-a, com vontade de contar o dinheiro. Contar para quê? era dele? Afinal venceu-se e contou: eram setecentos e trinta mil-réis. Honório teve um calafrio. Ninguém viu, ninguém soube; podia ser um lance da fortuna, a sua boa sorte, um anjo... Honório teve pena de não crer nos anjos... Mas por que não havia de crer neles? E voltava ao dinheiro, olhava, passava-o pelas mãos; depois, resolvia o contrário, não usar do achado, restituí-lo. Restituí-lo a quem? Tratou de ver se havia na carteira algum sinal.

"Se houver um nome, uma indicação qualquer, não posso utilizar-me do dinheiro," pensou ele.

Esquadrinhou os bolsos da carteira. Achou cartas, que não abriu, bilhetinhos dobrados, que não leu, e por fim um cartão de visita; leu o nome; era do Gustavo. Mas então, a carteira?... Examinou-a por fora, e pareceu-lhe efetivamente do amigo. Voltou ao interior; achou mais dois cartões, mais três, mais cinco. Não havia duvidar; era dele.

A descoberta entristeceu-o. Não podia ficar com o dinheiro, sem praticar um ato ilícito, e, naquele caso, doloroso ao seu coração porque era em dano de um amigo. Todo o castelo levantado esboroou-se como se fosse de cartas. Bebeu a última gota de café, sem reparar que estava frio. Saiu, e só então reparou que era quase noite. Caminhou para casa. Parece que a necessidade ainda lhe deu uns dois empurrões, mas ele resistiu.

"Paciência, disse ele consigo; verei amanhã o que posso fazer."

Chegando a casa, já ali achou o Gustavo, um pouco preocupado, e a própria D. Amélia o parecia também. Entrou rindo, e perguntou ao amigo se lhe faltava alguma coisa.

— Nada.

— Nada?

— Por quê?

— Mete a mão no bolso; não te falta nada?

— Falta-me a carteira, disse o Gustavo sem meter a mão no bolso. Sabes se alguém a achou?

— Achei-a eu, disse Honório entregando-lha.

Gustavo pegou dela precipitadamente, e olhou desconfiado para o amigo. Esse olhar foi para Honório como um golpe de estilete; depois de tanta luta com a necessidade, era um triste prêmio. Sorriu amargamente; e, como o outro lhe perguntasse onde a achara, deu-lhe as explicações precisas.

— Mas conheceste-a?

— Não; achei os teus bilhetes de visita.

Honório deu duas voltas, e foi mudar de toilette para o jantar. Então Gustavo sacou novamente a carteira, abriu-a, foi a um dos bolsos, tirou um dos bilhetinhos, que o outro não quis abrir nem ler, e estendeu-o a D. Amélia, que, ansiosa e trêmula, rasgou-o em trinta mil pedaços: era um bilhetinho de amor. 


Uma particularidade de todas as línguas consiste no fato de que elas revelam variedades e não são iguais nem possuem a mesma forma. “As línguas têm formas variáveis porque as sociedades são divididas em grupos: há os mais jovens e os mais velhos, os que habitam uma região ou outra, os que têm esta ou aquela profissão, os que são de uma ou outra classe social e assim por diante.” (Platão e Fiorin. Lições de texto: leitura e redação, São Paulo: Editora Ática, 2001). Com relação às variedades linguísticas, associe os itens utilizando o código a seguir.


I - variantes diastráticas


II - variantes diafásicas


III - variantes diatópicas


( ) São as variações de uma região para outra. Podem ser identificadas em sotaques, pronúncias e no nível lexical, como por exemplo, biscoito ou bolacha.


( ) São as variações de um grupo social para outro. Exemplo desse tipo de variação são as gírias e os jargões.


( ) São as variações de uma situação de comunicação para outra. Ocorrem em diferentes situações, por exemplo, em contextos que possibilitam uma linguagem bem informal e em outros que demandam um nível mais formal de linguagem.


Assinale a opção que apresenta a sequência CORRETA.


Alternativas
Q2499498 Português

A CARTEIRA 

Machado de Assis


... De repente, Honório olhou para o chão e viu uma carteira. Abaixar-se, apanhá-la e guardá-la foi obra de alguns instantes. Ninguém o viu, salvo um homem que estava à porta de uma loja, e que, sem o conhecer, lhe disse rindo:

— Olhe, se não dá por ela; perdia-a de uma vez.

— É verdade, concordou Honório envergonhado.

Para avaliar a oportunidade desta carteira, é preciso saber que Honório tem de pagar amanhã uma dívida, quatrocentos e tantos mil-réis, e a carteira trazia o bojo recheado. A dívida não parece grande para um homem da posição de Honório, que advoga; mas todas as quantias são grandes ou pequenas, segundo as circunstâncias, e as dele não podiam ser piores. Gastos de família excessivos, a princípio por servir a parentes, e depois por agradar à mulher, que vivia aborrecida da solidão; baile daqui, jantar dali, chapéus, leques, tanta cousa mais, que não havia remédio senão ir descontando o futuro. Endividou-se. Começou pelas contas de lojas e armazéns; passou aos empréstimos, duzentos a um, trezentos a outro, quinhentos a outro, e tudo a crescer, e os bailes a darem-se, e os jantares a comerem-se, um turbilhão perpétuo, uma voragem.

— Tu agora vais bem, não? dizia-lhe ultimamente o Gustavo C..., advogado e familiar da casa.

— Agora vou, mentiu o Honório

A verdade é que ia mal. Poucas causas, de pequena monta, e constituintes remissos; por desgraça perdera ultimamente um processo, em que fundara grandes esperanças. Não só recebeu pouco, mas até parece que ele lhe tirou alguma cousa à reputação jurídica; em todo caso, andavam mofinas nos jornais.

D. Amélia não sabia nada; ele não contava nada à mulher, bons ou maus negócios. Não contava nada a ninguém. Fingia-se tão alegre como se nadasse em um mar de prosperidades. Quando o Gustavo, que ia todas as noites à casa dele, dizia uma ou duas pilhérias, ele respondia com três e quatro; e depois ia ouvir os trechos de música alemã, que D. Amélia tocava muito bem ao piano, e que o Gustavo escutava com indizível prazer, ou jogavam cartas, ou simplesmente falavam de política.

Um dia, a mulher foi achá-lo dando muitos beijos à filha, criança de quatro anos, e viu-lhe os olhos molhados; ficou espantada, e perguntou-lhe o que era.

— Nada, nada.

Compreende-se que era o medo do futuro e o horror da miséria. Mas as esperanças voltavam com facilidade. A idéia de que os dias melhores tinham de vir dava-lhe conforto para a luta. Estava com trinta e quatro anos; era o princípio da carreira: todos os princípios são difíceis. E toca a trabalhar, a esperar, a gastar, pedir fiado ou: emprestado, para pagar mal, e a más horas. 

A dívida urgente de hoje são uns malditos quatrocentos e tantos mil-réis de carros. Nunca demorou tanto a conta, nem ela cresceu tanto, como agora; e, a rigor, o credor não lhe punha a faca aos peitos; mas disse-lhe hoje uma palavra azeda, com um gesto mau, e Honório quer pagar-lhe hoje mesmo. Eram cinco horas da tarde. Tinha-se lembrado de ir a um agiota, mas voltou sem ousar pedir nada. Ao enfiar pela Rua da Assembléia é que viu a carteira no chão, apanhou-a, meteu no bolso, e foi andando.

Durante os primeiros minutos, Honório não pensou nada; foi andando, andando, andando, até o Largo da Carioca. No Largo parou alguns instantes, - enfiou depois pela Rua da Carioca, mas voltou logo, e entrou na Rua Uruguaiana. Sem saber como, achou-se daí a pouco no Largo de S. Francisco de Paula; e ainda, sem saber como, entrou em um Café. Pediu alguma cousa e encostou-se à parede, olhando para fora. Tinha medo de abrir a carteira; podia não achar nada, apenas papéis e sem valor para ele. Ao mesmo tempo, e esta era a causa principal das reflexões, a consciência perguntava-lhe se podia utilizar-se do dinheiro que achasse. Não lhe perguntava com o ar de quem não sabe, mas antes com uma expressão irônica e de censura. Podia lançar mão do dinheiro, e ir pagar com ele a dívida? Eis o ponto. A consciência acabou por lhe dizer que não podia, que devia levar a carteira à polícia, ou anunciá-la; mas tão depressa acabava de lhe dizer isto, vinham os apuros da ocasião, e puxavam por ele, e convidavam-no a ir pagar a cocheira. Chegavam mesmo a dizer-lhe que, se fosse ele que a tivesse perdido, ninguém iria entregar-lha; insinuação que lhe deu ânimo.

Tudo isso antes de abrir a carteira. Tirou-a do bolso, finalmente, mas com medo, quase às escondidas; abriu-a, e ficou trêmulo. Tinha dinheiro, muito dinheiro; não contou, mas viu duas notas de duzentos mil-réis, algumas de cinqüenta e vinte; calculou uns setecentos mil-réis ou mais; quando menos, seiscentos. Era a dívida paga; eram menos algumas despesas urgentes. Honório teve tentações de fechar os olhos, correr à cocheira, pagar, e, depois de paga a dívida, adeus; reconciliar-se-ia consigo. Fechou a carteira, e com medo de a perder, tornou a guardá-la.

Mas daí a pouco tirou-a outra vez, e abriu-a, com vontade de contar o dinheiro. Contar para quê? era dele? Afinal venceu-se e contou: eram setecentos e trinta mil-réis. Honório teve um calafrio. Ninguém viu, ninguém soube; podia ser um lance da fortuna, a sua boa sorte, um anjo... Honório teve pena de não crer nos anjos... Mas por que não havia de crer neles? E voltava ao dinheiro, olhava, passava-o pelas mãos; depois, resolvia o contrário, não usar do achado, restituí-lo. Restituí-lo a quem? Tratou de ver se havia na carteira algum sinal.

"Se houver um nome, uma indicação qualquer, não posso utilizar-me do dinheiro," pensou ele.

Esquadrinhou os bolsos da carteira. Achou cartas, que não abriu, bilhetinhos dobrados, que não leu, e por fim um cartão de visita; leu o nome; era do Gustavo. Mas então, a carteira?... Examinou-a por fora, e pareceu-lhe efetivamente do amigo. Voltou ao interior; achou mais dois cartões, mais três, mais cinco. Não havia duvidar; era dele.

A descoberta entristeceu-o. Não podia ficar com o dinheiro, sem praticar um ato ilícito, e, naquele caso, doloroso ao seu coração porque era em dano de um amigo. Todo o castelo levantado esboroou-se como se fosse de cartas. Bebeu a última gota de café, sem reparar que estava frio. Saiu, e só então reparou que era quase noite. Caminhou para casa. Parece que a necessidade ainda lhe deu uns dois empurrões, mas ele resistiu.

"Paciência, disse ele consigo; verei amanhã o que posso fazer."

Chegando a casa, já ali achou o Gustavo, um pouco preocupado, e a própria D. Amélia o parecia também. Entrou rindo, e perguntou ao amigo se lhe faltava alguma coisa.

— Nada.

— Nada?

— Por quê?

— Mete a mão no bolso; não te falta nada?

— Falta-me a carteira, disse o Gustavo sem meter a mão no bolso. Sabes se alguém a achou?

— Achei-a eu, disse Honório entregando-lha.

Gustavo pegou dela precipitadamente, e olhou desconfiado para o amigo. Esse olhar foi para Honório como um golpe de estilete; depois de tanta luta com a necessidade, era um triste prêmio. Sorriu amargamente; e, como o outro lhe perguntasse onde a achara, deu-lhe as explicações precisas.

— Mas conheceste-a?

— Não; achei os teus bilhetes de visita.

Honório deu duas voltas, e foi mudar de toilette para o jantar. Então Gustavo sacou novamente a carteira, abriu-a, foi a um dos bolsos, tirou um dos bilhetinhos, que o outro não quis abrir nem ler, e estendeu-o a D. Amélia, que, ansiosa e trêmula, rasgou-o em trinta mil pedaços: era um bilhetinho de amor. 


Muito se tem falado sobre a noção de texto e contexto e de como os sentidos se constroem por meio da linguagem. Acerca desses assuntos, classifique (V) para as sentenças Verdadeiras e (F) para as Falsas.


( ) No texto, as sentenças não estão simplesmente arrumadas umas após as outras, mas relacionadas entre si. Nele, a significação de uma frase depende da significação das outras com as quais mantém relação. Não levar em conta os encadeamentos de uma sentença com as outras que constituem o texto pode acarretar o risco de conferir a ela uma significação oposta àquela que ela de fato tem.


( ) Não existe texto que não apresente o seu tempo. Todo texto é gerado, em um determinado tempo e espaço, por um sujeito, que, por fazer parte de um grupo social num tempo e num espaço específicos, mostra em seus textos os pensamentos, as inquietações, as aspirações e as esperanças de seu grupo social e de seu tempo.


( ) Se, por um lado, uma leitura não pode levar em consideração aquilo que não se encontra no interior do texto, por outro, deve considerar a relação, estabelecida por marcas textuais, que um texto mantém com outros.


( ) Os textos têm a especificidade de se constituir a partir de outros textos. Em razão disso, todos eles são traspassados, preenchidos pelo discurso do outro. Esse aspecto, intrínseco aos textos, revela uma particularidade essencial da linguagem, que é conhecida como heterogeneidade constitutiva.


Assinale a opção que apresenta a sequência CORRETA. 

Alternativas
Q2494673 Português

Texto I 



Imagem associada para resolução da questão




Texto II



          No meio do caminho


No meio do caminho tinha uma pedra

tinha uma pedra no meio do caminho

tinha uma pedra

no meio do caminho tinha uma pedra.

Nunca me esquecerei desse acontecimento

na vida de minhas retinas tão fatigadas.

Nunca me esquecerei que no meio do caminho

tinha uma pedra

tinha uma pedra no meio do caminho

no meio do caminho tinha uma pedra



(Carlos Drummond de Andrade. Alguma poesia.)



A partir da leitura dos textos apresentados pode-se afirmar que o conceito de intertextualidade pode ser identificado em gêneros textuais diversos; além disso, sobre tal conceito, também é possível afirmar que:

Alternativas
Q2491675 Português
O quadro “O Grito” (à esquerda), do pintor norueguês Edvard Munch, já passou por diversos processos de intertextualização, como o criado pelo cartunista Junião (à direita).  
Imagem associada para resolução da questão

Disponível em: https://enciclopedia.itaucultural.org.br/ pessoa333908/edvard-munch Acesso em: 27 dez.2023.
Disponível em: https://br.pinterest.com/pin/483714816224363750/) Acesso em: 27 dez. 2023


A esse respeito, é correto afirmar que a forma de intertextualidade utilizada por Junião para retomar o quadro de Munch é a
Alternativas
Q2488669 Português
Buganvílias



         Nossa casa é antiga, embora não secular – explicava-me aquela senhora – e o senhor sabe como essas construções antigas têm pé direito alto, um despropósito. Nossos dois andares enfrentam bem uns três dos edifícios vizinhos. Isso lhe dará ideia da altura de minhas buganvílias, pois as raízes delas se misturam com os alicerces, e temos praticamente dois telhados: o comum, e esse lençol rubro de flores, quando vem pintando a primavera.

        Não, não pense que as flores cobrem o telhado: elas formam o seu teto especial, no terraço, dominando a pérgula – e a boa senhora sorriu – que o antigo proprietário fez questão de construir, para dar um ar meio silvestre, meio parnasiano, àquela superfície árida de ladrilhos. Nossa casa está longe de ser bonita, embora eu goste muito dela; e quando as buganvílias funcionam a todo vapor, na florescência, não imagina como a nossa modesta alvenaria se transforma numa coisa espetacular, todo aquele dilúvio de escarlate que a brisa do Brasil beija e balança, os ladrilhos também se deixam atapetar de florinhas, e até o cãozinho, indo brincar no terraço, costuma voltar trazendo no pelo branco manchas encarnadas de primavera. Caem florinhas nas panelas da cozinheira, cá embaixo, e se a gente deixar entreaberta a janela do banheiro, pode tomar seu banho de Bougainvillea spectabilis willd, ou que nome tenha; sei que é uma nictaginácea, ouviu?

        Tudo isso é simpático, mas tem seus inconvenientes. Quando nos instalamos, um mestre de obras ponderou: “Eu, se fosse madame, cortava essas trepadeiras. Veja como os troncos encorparam, e como as paredes vão trincando. A raiz está abalando tudo”. Não tive coragem de matar uma planta de Deus, aliás duas, subindo lado a lado, confundindo lá em cima os galhos e fazendo de nossa casa uma coisa diferente, no cinzento da Zona Sul (os moradores dos edifícios garantem que, vista do alto, a casa vale muito mais do que vista da rua, por causa das buganvílias, que fazem bem aos olhos). E depois, já tivemos que sacrificar a goiabeira para abrir mais uma caixa d’água subterrânea, Deus nos perdoe. Não, as buganvílias, não. A casa pode vir abaixo, e seremos soterrados sob tijolos e flores, mas todo o poder às buganvílias!

       Há dias foi engraçado, porque convidamos um casal para almoçar, e já na horinha me lembrei que não tínhamos flores em casa. Fui comprá-las correndo, mas a greve (...) acabara com elas, ou era a própria greve das flores, que pediam aumento de orvalho; não havia uma triste corola à venda. E não era dia de feira no bairro, de sorte que não se podia recorrer a flores de calçada. Voltei de alma ferida, porque se pode trabalhar sem flor, dormir sem flor, mas comer sem flor é desagradável, tira o sal. Estava imersa em vil desânimo, quando me pousou no nariz, trazida pelo vento, a florinha de buganvília, cujos ramos estão explodindo de vermelho, entre pinceladas verdes. Voei ao quarto de depósito, saí de lá brandindo a escada de três metros, e icei-a na pérgula. E com risco de romper o esqueleto, pois escada de casa velha também é velha e desconjuntada, aos olhos divertidos ou indignados da vizinhança, fui ceifando com tesoura aquele mar de florinhas sanguíneas. Enchi duas cestas enormes, e nunca minha casa ficou tão bonita como enfeitada assim à última hora, sem gastar um cruzeiro; o casal ficou encantado, mas que beleza de flor, então eu expliquei que buganvília não tem propriamente flores, tem brácteas, que são folhas iguais às outras, mas valorizadas pelo vermelho. Deu tudo certo, e eu senti que os imensos pés de buganvília me agradeciam e pagavam dessa maneira a decisão de poupar-lhes a vida até a consumação dos séculos – ou da nossa velha casa, que eles vão destruindo poeticamente.


(ANDRADE, Carlos Drummond de, 1902-1987. Seleta em prosa e verso. Ed. Record, 1994.)
“Buganvílias”, um texto digno de figurar em qualquer antologia poética, fala de natureza, mas não de um mero estado de contemplação. Assim, ao falar de todo esse dilúvio de escarlate, o cronista está atento à íntima relação entre a vegetação e a dona da casa e da trepadeira; às florinhas que caem nas panelas da cozinheira e às raízes e aos alicerces que se entrelaçam. É possível inferir que há uma intertextualidade implícita no seguinte fragmento em relação ao poema de Castro Alves: 
Alternativas
Q2477614 Português

Leia os Textos 2, 3 e 4 para responder à questão.


Texto 2

Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.

BÍBLIA SAGRADA. 1ª Coríntios: 13. 



Texto 3 

Amor é um fogo que arde sem se ver,

É ferida que dói, e não se sente,

É um contentamento descontente,

É dor que desatina sem doer.

Trecho do soneto “O amor é fogo que arde sem se ver”, de Camões.



Texto 4

Ainda que eu falasse a língua dos homens

E falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria.


É só o amor, é só o amor;

Que conhece o que é verdade;

O amor é bom, não quer o mal;

Não sente inveja ou se envaidece.


O amor é fogo que arde sem se ver;

É ferida que dói e não se sente;

É um contentamento descontente;

É dor que desatina sem doer.


Ainda que eu falasse a língua dos homens

E falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria.


É um não querer mais que bem querer;

É solitário andar por entre a gente;

É um não contentar-se de contente;

É cuidar que se ganha em se perder

Trecho da música “Monte Castelo”, de Legião Urbana

Quanto à intertextualidade que ocorre entre a música do grupo Legião Urbana, o soneto de Camões e o trecho bíblico, é correto afirmar que os intertextos
Alternativas
Q2474301 Português

INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto 04 e, a seguir, responda à questão, que a ele se refere.


Texto 04



Disponível em: https://bichinhosdejardim.com/questoes-classicas/. Acesso em: 16 fev. 2024.

Analise os itens a seguir, tendo em vista os recursos de expressão usados na construção da tira. 


I. Ambiguidade.


II. Intertextualidade.


III. Personificação.


IV. Sarcasmo.


IV. Ironia.


Estão CORRETOS os recursos de expressão

Alternativas
Q2469803 Português

                     Jovem sofre bullying virtual e descobre que ataques virtuais vinham da mãe


(Disponível em: https://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2022/12/25/mulher-e-acusada-porassedios-virtuais-anonimos-contra-sua-filha-nos-eua.htm – texto adaptado especialmente para esta prova)


Analise as assertivas abaixo sobre o texto:
I. A fala do promotor David Barberi (l. 19-21) pode ser considerada um intertexto.
II. A expressão “tinham sido escritas” (l. 06-07) retoma “mil páginas” (l. 03).
III. Em “Isso incluía o uso de gírias e abreviações associadas na comunicação por texto” (l. 20-21), a palavra sublinhada retoma a frase que a antecede, que versa sobre as ações de Kendra, nas palavras do promotor da cidade.

Quais estão corretas?
Alternativas
Respostas
61: E
62: D
63: C
64: A
65: B
66: B
67: D
68: E
69: E
70: C
71: C
72: B
73: D
74: D
75: A
76: B
77: A
78: B
79: D
80: C