Questões de Português - Intertextualidade para Concurso

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Q1293676 Português
De acordo com Beaugrande e Dressler, a intertextualidade compreende diversas maneiras pelas quais a produção e recepção de dado texto depende
Alternativas
Q1291616 Português
Leia um fragmento do conto “Um escritor nasce e morre”, de Carlos Drummond de Andrade. “É verdade que Turmalinas me compreendia pouco, e eu a compreendia menos. Meus requintes espasmódicos eram um pouco estranhos a uma terra em que a hematita calçava as ruas, dando às almas uma rigidez triste.”
Embora o conto seja um gênero fictício, essa passagem corresponde a aspectos autobiográficos. Percebe-se que o excerto faz uma intratextualidade, ou seja, intertextualidade com a própria poesia do autor. Marque a alternativa CORRETA, cujos versos comprovam isso.
Alternativas
Q1288576 Português
Leia o texto a seguir e responda.
O diamante – Crônica de Fernando Sabino

  Em 1933 Jovelino, garimpeiro no interior da Bahia, concluiu que ali não havia mais nada a garimpar. Os filhos viviam da mão pra boca, Jovelino já não via jeito de conseguir com que prover o sustento da família. E resolveu se mandar para Goiás, onde Anápolis, a nova terra da promissão, atraía a cobiça dos garimpeiros de tudo quanto era parte, com seus diamantes reluzindo à flor da terra. Jovelino reuniu a filharada, e com a mulher, o genro, dois cunhados, meteu o pé na estrada.
   Longa era a estrada que levava ao Eldorado de Jovelino: quase um ano consumiu ele em andança com a sua tribo, pernoitando em paióis de fazendas, em ranchos de beira caminho, em chiqueiros e currais, onde quer que lhe dessem pasto e pousada.
   Vai daí Jovelino chegou aos arredores de Anápolis depois de muitas luas e ali se estabeleceu, firme no cabo da enxada, cavando a terra e encontrando pedras que não eram diamantes. Daqui para ali, dali para lá, ano vai, ano vem, Jovelino existia de nômade com seu povinho cada vez mais minguando de fome. Comia como podia — e não podia. Vivia ao deus- dará — e Deus não dava. Quem me conta é o filho do fazendeiro de quem Jovelino se tornou empregado:
  — Ao fim de dez anos ele concluiu que não encontraria diamante nenhum, e resolveu voltar com sua família para a Bahia onde a vida, segundo diziam, agora era melhorzinha. Não dava diamante não, mas o governo prometia emprego seguro a quem quisesse trabalhar.
Jovelino reuniu a família e botou pé na estrada, de volta à terra de nascença, onde haveria de morrer. Mais um ano palmilhado palmo a palmo em terra batida, vivendo de favor, Jovelino e sua obrigação, de vez em quando perdendo um, que isso de filho é criação que morre muito. Foi nos idos de 43:
 — Chegou lá e se instalou no mesmo lugar de onde havia saído. Governo deu emprego não. Plantou sua rocinha e foi se aguentando. Até que um dia…
Até que um dia de noite Jovelino teve um sonho. Sonhou que amanhava a terra e de repente, numa enxadada certeira, a terra escorreu… A terra escorreu e aos seus olhos brilhou, reluziu, faiscou, resplandeceu um diamante soberbo, deslumbrante como uma imensa estrela no céu — como uma estrela no céu? Como o próprio olho de Deus! Jovelino olhou ao redor de seu sonho e viu que estava em Anápolis, no mesmo sítio em que tinha desenterrado a sua desilusão.
   E para lá partiu, dia seguinte mesmo, arrastando sua cambada. Levou nisso um entreano, repetindo pernoites revividos, tome estrada! Deu por si em terra de novo goiana. Quem me conta é o filho do fazendeiro:
— Você precisava de ver o furor com que Jovelino procurou o diamante de seu sonho. A terra de Goiás ficou para sempre revolvida, graças à enxada dele. De vez em quando desmoronava, Jovelino ia ver, não era um diamante, era um calhau. Até que um dia…
— Encontrou? — perguntei, já aflito.
— Encontrou nada! Empregou-se na fazenda de meu pai, o tempo passou, os filhos crescidos lhe deram netos, a mulher já morta e enterrada, livre dos cunhados, os genros bem arranjados na vida. Um deles é coletor em Goiânia.
O próprio Jovelino, entrado em anos, era agora um velho sacudido e bem disposto, que tinha mais o que fazer do que cuidar de garimpagens. Mas um dia não resistiu: passou a mão na sua enxada, e sem avisar ninguém, o olhar reluzente de esperança, partiu à procura do impossível, do irreal, do inexistente diamante de seu sonho.
 http://contobrasileiro.com.br/o-diamante-cronica-de-fernando-sabino/
Leia o excerto a seguir: “Longa era a estrada que levava ao Eldorado de Jovelino: quase um ano consumiu ele em andança com a sua tribo, pernoitando em paióis de fazendas, em ranchos de beira caminho, em chiqueiros e currais, onde quer que lhe dessem pasto e pousada.”
Alternativas
Q1285784 Português
A obra de Machado de Assis é vasta e compreende crônicas, cartas e romances. Na obra “Esaú e Jacó”, por exemplo, temos a história de Pedro e Paulo, dois irmãos que possuem muitos desafetos tanto na vida pessoal quanto na vida política. O título da obra é uma alusão, ou seja, faz referência aos elementos presentes em outros textos. Neste caso, personagens bíblicos. Assinale a alternativa que apresenta o nome que damos ao uso deste recurso na língua.
Alternativas
Q1285759 Português
O poema ‘Canção do Exílio’ de Gonçalves Dias é um dos textos mais conhecidos em língua portuguesa e também um dos mais parodiados. A seguir podemos ler as duas primeiras estrofes do poema:
Minha terra tem palmeiras Onde canta o sabiá; As aves que aqui gorjeiam, Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas, Nossas várzeas têm mais flores, Nossos bosques têm mais vida, Nossa vida mais amores.
Abaixo, podemos ler uma paródia, escrita por Oswald de Andrade:  ‘Canto de Regresso à Pátria’ Minha terra tem palmares Onde gorjeia o mar Os passarinhos daqui Não cantam como os de lá
Minha terra tem mais rosas E quase que mais amores Minha terra tem mais ouro Minha terra tem mais terra
Assinale a única alternativa ERRADA no que diz respeito à interpretação e comparação dos dois poemas.
Alternativas
Respostas
221: B
222: B
223: C
224: A
225: B