Questões de Português - Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto para Concurso
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Instrução: Leia o artigo de opinião da colunista Natalia Beauty publicado no jornal Folha de São Paulo para responder as questões de 1 a 10.
O fantasma do etarismo no mercado de trabalho e as consequências na vida pessoal
Discriminação é alimentada por um caldo cultural que valoriza o novo em detrimento do antigo
Natalia Beauty - 9.mar.2024 às 10h00
Em um mundo em que a juventude é frequentemente sinônimo de inovação e a experiência é vista como antiquada, o etarismo se infiltra sutilmente no mercado de trabalho, trazendo consigo uma série de desafios e questionamentos. Tradicionalmente atrelado à marginalização dos mais velhos, esse fenômeno adquire contornos cada vez mais precoces, se revelando numa tendência alarmante que não apenas prejudica indivíduos, mas coíbe o potencial de crescimento e renovação das empresas.
O etarismo, essa discriminação baseada na idade, mostra suas garras logo cedo, criando um cenário em que jovens profissionais se veem pressionados a alcançar rapidamente o sucesso, enquanto aqueles com mais experiência lutam para provar sua relevância. Essa realidade é alimentada por um caldo cultural que valoriza o novo em detrimento do antigo, um reflexo das mudanças tecnológicas aceleradas e da onipresença das redes sociais, que idolatram a juventude e a inovação constante.
Esse cenário é agravado por práticas empresariais que priorizam a contratação de talentos mais jovens, muitas vezes ignorando a riqueza de conhecimento e a estabilidade que os profissionais mais experientes podem oferecer. O impacto desse fenômeno é vasto, afetando a saúde mental dos indivíduos, limitando a diversidade nas equipes e, paradoxalmente, restringindo a inovação, uma vez que a verdadeira criatividade surge da fusão de diferentes perspectivas e experiências.
Confrontar o etarismo requer uma abordagem multifacetada. Para os indivíduos, significa abraçar a educação contínua e a adaptabilidade como ferramentas de empoderamento. Para as empresas, implica o desenvolvimento de políticas de contratação e retenção que valorizem a diversidade etária e promovam a inclusão. E, no âmbito governamental e organizacional, exige a implementação de legislações e iniciativas que combatam a discriminação baseada na idade e incentivem práticas de trabalho justas e equitativas.
Olhando para o futuro, é fundamental que repensemos nossas atitudes em relação à idade no local de trabalho. A diversidade etária deve ser vista como um ativo valioso, não um obstáculo. Ao promovermos uma cultura de trabalho inclusiva e respeitosa, não apenas combatemos o etarismo, mas também desbloqueamos o potencial ilimitado de nossa força de trabalho.
Além do mercado de trabalho, o etarismo na sociedade como um todo reflete uma profunda desvalorização dos mais velhos, encarados muitas vezes como obsoletos ou um fardo. Essa mentalidade, arraigada em preconceitos e na idolatria infundada pela juventude eterna, não apenas marginaliza uma parcela significativa da população, mas também ignora o imenso reservatório de sabedoria, experiência e resiliência que os mais velhos representam.
Encarar o envelhecimento como uma decadência inerente é perder a oportunidade de celebrar a vida em todas as suas fases. A verdadeira provocação que devemos fazer a nós mesmos é: por que insistimos em medir o valor de uma pessoa pela sua idade, quando deveríamos celebrar a riqueza que cada ano vivido traz?
Desafio cada um de nós a refletir sobre como podemos, individual e coletivamente, demolir essa barreira invisível do etarismo, reconhecendo que, em um mundo que preza verdadeiramente pela diversidade e inclusão, não há espaço para esse preconceito.
Afinal, se a vida é um livro, por que nos concentraríamos apenas nos primeiros capítulos, quando há tanto mais a explorar nas páginas que se seguem?
Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/natalia-beauty/2024/03/o-fantasma-do-etarismo-no-mercado-de-trabalho-e-as-consequencias-na-vida-pessoal.shtml Acesso em: 10 de março de
Releia o trecho a seguir:
Encarar o envelhecimento como uma decadência inerente é perder a oportunidade de celebrar a vida em todas as suas fases. A verdadeira provocação que devemos fazer a nós mesmos é: por que insistimos em medir o valor de uma pessoa pela sua idade, quando deveríamos celebrar a riqueza que cada ano vivido traz?
É CORRETO afirmar que a articulista usa a pergunta retórica ao final do trecho para:
Instrução: Leia o artigo de opinião da colunista Natalia Beauty publicado no jornal Folha de São Paulo para responder as questões de 1 a 10.
O fantasma do etarismo no mercado de trabalho e as consequências na vida pessoal
Discriminação é alimentada por um caldo cultural que valoriza o novo em detrimento do antigo
Natalia Beauty - 9.mar.2024 às 10h00
Em um mundo em que a juventude é frequentemente sinônimo de inovação e a experiência é vista como antiquada, o etarismo se infiltra sutilmente no mercado de trabalho, trazendo consigo uma série de desafios e questionamentos. Tradicionalmente atrelado à marginalização dos mais velhos, esse fenômeno adquire contornos cada vez mais precoces, se revelando numa tendência alarmante que não apenas prejudica indivíduos, mas coíbe o potencial de crescimento e renovação das empresas.
O etarismo, essa discriminação baseada na idade, mostra suas garras logo cedo, criando um cenário em que jovens profissionais se veem pressionados a alcançar rapidamente o sucesso, enquanto aqueles com mais experiência lutam para provar sua relevância. Essa realidade é alimentada por um caldo cultural que valoriza o novo em detrimento do antigo, um reflexo das mudanças tecnológicas aceleradas e da onipresença das redes sociais, que idolatram a juventude e a inovação constante.
Esse cenário é agravado por práticas empresariais que priorizam a contratação de talentos mais jovens, muitas vezes ignorando a riqueza de conhecimento e a estabilidade que os profissionais mais experientes podem oferecer. O impacto desse fenômeno é vasto, afetando a saúde mental dos indivíduos, limitando a diversidade nas equipes e, paradoxalmente, restringindo a inovação, uma vez que a verdadeira criatividade surge da fusão de diferentes perspectivas e experiências.
Confrontar o etarismo requer uma abordagem multifacetada. Para os indivíduos, significa abraçar a educação contínua e a adaptabilidade como ferramentas de empoderamento. Para as empresas, implica o desenvolvimento de políticas de contratação e retenção que valorizem a diversidade etária e promovam a inclusão. E, no âmbito governamental e organizacional, exige a implementação de legislações e iniciativas que combatam a discriminação baseada na idade e incentivem práticas de trabalho justas e equitativas.
Olhando para o futuro, é fundamental que repensemos nossas atitudes em relação à idade no local de trabalho. A diversidade etária deve ser vista como um ativo valioso, não um obstáculo. Ao promovermos uma cultura de trabalho inclusiva e respeitosa, não apenas combatemos o etarismo, mas também desbloqueamos o potencial ilimitado de nossa força de trabalho.
Além do mercado de trabalho, o etarismo na sociedade como um todo reflete uma profunda desvalorização dos mais velhos, encarados muitas vezes como obsoletos ou um fardo. Essa mentalidade, arraigada em preconceitos e na idolatria infundada pela juventude eterna, não apenas marginaliza uma parcela significativa da população, mas também ignora o imenso reservatório de sabedoria, experiência e resiliência que os mais velhos representam.
Encarar o envelhecimento como uma decadência inerente é perder a oportunidade de celebrar a vida em todas as suas fases. A verdadeira provocação que devemos fazer a nós mesmos é: por que insistimos em medir o valor de uma pessoa pela sua idade, quando deveríamos celebrar a riqueza que cada ano vivido traz?
Desafio cada um de nós a refletir sobre como podemos, individual e coletivamente, demolir essa barreira invisível do etarismo, reconhecendo que, em um mundo que preza verdadeiramente pela diversidade e inclusão, não há espaço para esse preconceito.
Afinal, se a vida é um livro, por que nos concentraríamos apenas nos primeiros capítulos, quando há tanto mais a explorar nas páginas que se seguem?
Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/natalia-beauty/2024/03/o-fantasma-do-etarismo-no-mercado-de-trabalho-e-as-consequencias-na-vida-pessoal.shtml Acesso em: 10 de março de
Para a articulista, o etarismo na sociedade acaba por promover, EXCETO:
Instrução: Leia o artigo de opinião da colunista Natalia Beauty publicado no jornal Folha de São Paulo para responder as questões de 1 a 10.
O fantasma do etarismo no mercado de trabalho e as consequências na vida pessoal
Discriminação é alimentada por um caldo cultural que valoriza o novo em detrimento do antigo
Natalia Beauty - 9.mar.2024 às 10h00
Em um mundo em que a juventude é frequentemente sinônimo de inovação e a experiência é vista como antiquada, o etarismo se infiltra sutilmente no mercado de trabalho, trazendo consigo uma série de desafios e questionamentos. Tradicionalmente atrelado à marginalização dos mais velhos, esse fenômeno adquire contornos cada vez mais precoces, se revelando numa tendência alarmante que não apenas prejudica indivíduos, mas coíbe o potencial de crescimento e renovação das empresas.
O etarismo, essa discriminação baseada na idade, mostra suas garras logo cedo, criando um cenário em que jovens profissionais se veem pressionados a alcançar rapidamente o sucesso, enquanto aqueles com mais experiência lutam para provar sua relevância. Essa realidade é alimentada por um caldo cultural que valoriza o novo em detrimento do antigo, um reflexo das mudanças tecnológicas aceleradas e da onipresença das redes sociais, que idolatram a juventude e a inovação constante.
Esse cenário é agravado por práticas empresariais que priorizam a contratação de talentos mais jovens, muitas vezes ignorando a riqueza de conhecimento e a estabilidade que os profissionais mais experientes podem oferecer. O impacto desse fenômeno é vasto, afetando a saúde mental dos indivíduos, limitando a diversidade nas equipes e, paradoxalmente, restringindo a inovação, uma vez que a verdadeira criatividade surge da fusão de diferentes perspectivas e experiências.
Confrontar o etarismo requer uma abordagem multifacetada. Para os indivíduos, significa abraçar a educação contínua e a adaptabilidade como ferramentas de empoderamento. Para as empresas, implica o desenvolvimento de políticas de contratação e retenção que valorizem a diversidade etária e promovam a inclusão. E, no âmbito governamental e organizacional, exige a implementação de legislações e iniciativas que combatam a discriminação baseada na idade e incentivem práticas de trabalho justas e equitativas.
Olhando para o futuro, é fundamental que repensemos nossas atitudes em relação à idade no local de trabalho. A diversidade etária deve ser vista como um ativo valioso, não um obstáculo. Ao promovermos uma cultura de trabalho inclusiva e respeitosa, não apenas combatemos o etarismo, mas também desbloqueamos o potencial ilimitado de nossa força de trabalho.
Além do mercado de trabalho, o etarismo na sociedade como um todo reflete uma profunda desvalorização dos mais velhos, encarados muitas vezes como obsoletos ou um fardo. Essa mentalidade, arraigada em preconceitos e na idolatria infundada pela juventude eterna, não apenas marginaliza uma parcela significativa da população, mas também ignora o imenso reservatório de sabedoria, experiência e resiliência que os mais velhos representam.
Encarar o envelhecimento como uma decadência inerente é perder a oportunidade de celebrar a vida em todas as suas fases. A verdadeira provocação que devemos fazer a nós mesmos é: por que insistimos em medir o valor de uma pessoa pela sua idade, quando deveríamos celebrar a riqueza que cada ano vivido traz?
Desafio cada um de nós a refletir sobre como podemos, individual e coletivamente, demolir essa barreira invisível do etarismo, reconhecendo que, em um mundo que preza verdadeiramente pela diversidade e inclusão, não há espaço para esse preconceito.
Afinal, se a vida é um livro, por que nos concentraríamos apenas nos primeiros capítulos, quando há tanto mais a explorar nas páginas que se seguem?
Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/natalia-beauty/2024/03/o-fantasma-do-etarismo-no-mercado-de-trabalho-e-as-consequencias-na-vida-pessoal.shtml Acesso em: 10 de março de
De acordo com o texto, empresas comprometidas com a inclusão etária NÃO têm promovido apenas:
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O fantasma do etarismo no mercado de trabalho e as consequências na vida pessoal
Discriminação é alimentada por um caldo cultural que valoriza o novo em detrimento do antigo
Natalia Beauty - 9.mar.2024 às 10h00
Em um mundo em que a juventude é frequentemente sinônimo de inovação e a experiência é vista como antiquada, o etarismo se infiltra sutilmente no mercado de trabalho, trazendo consigo uma série de desafios e questionamentos. Tradicionalmente atrelado à marginalização dos mais velhos, esse fenômeno adquire contornos cada vez mais precoces, se revelando numa tendência alarmante que não apenas prejudica indivíduos, mas coíbe o potencial de crescimento e renovação das empresas.
O etarismo, essa discriminação baseada na idade, mostra suas garras logo cedo, criando um cenário em que jovens profissionais se veem pressionados a alcançar rapidamente o sucesso, enquanto aqueles com mais experiência lutam para provar sua relevância. Essa realidade é alimentada por um caldo cultural que valoriza o novo em detrimento do antigo, um reflexo das mudanças tecnológicas aceleradas e da onipresença das redes sociais, que idolatram a juventude e a inovação constante.
Esse cenário é agravado por práticas empresariais que priorizam a contratação de talentos mais jovens, muitas vezes ignorando a riqueza de conhecimento e a estabilidade que os profissionais mais experientes podem oferecer. O impacto desse fenômeno é vasto, afetando a saúde mental dos indivíduos, limitando a diversidade nas equipes e, paradoxalmente, restringindo a inovação, uma vez que a verdadeira criatividade surge da fusão de diferentes perspectivas e experiências.
Confrontar o etarismo requer uma abordagem multifacetada. Para os indivíduos, significa abraçar a educação contínua e a adaptabilidade como ferramentas de empoderamento. Para as empresas, implica o desenvolvimento de políticas de contratação e retenção que valorizem a diversidade etária e promovam a inclusão. E, no âmbito governamental e organizacional, exige a implementação de legislações e iniciativas que combatam a discriminação baseada na idade e incentivem práticas de trabalho justas e equitativas.
Olhando para o futuro, é fundamental que repensemos nossas atitudes em relação à idade no local de trabalho. A diversidade etária deve ser vista como um ativo valioso, não um obstáculo. Ao promovermos uma cultura de trabalho inclusiva e respeitosa, não apenas combatemos o etarismo, mas também desbloqueamos o potencial ilimitado de nossa força de trabalho.
Além do mercado de trabalho, o etarismo na sociedade como um todo reflete uma profunda desvalorização dos mais velhos, encarados muitas vezes como obsoletos ou um fardo. Essa mentalidade, arraigada em preconceitos e na idolatria infundada pela juventude eterna, não apenas marginaliza uma parcela significativa da população, mas também ignora o imenso reservatório de sabedoria, experiência e resiliência que os mais velhos representam.
Encarar o envelhecimento como uma decadência inerente é perder a oportunidade de celebrar a vida em todas as suas fases. A verdadeira provocação que devemos fazer a nós mesmos é: por que insistimos em medir o valor de uma pessoa pela sua idade, quando deveríamos celebrar a riqueza que cada ano vivido traz?
Desafio cada um de nós a refletir sobre como podemos, individual e coletivamente, demolir essa barreira invisível do etarismo, reconhecendo que, em um mundo que preza verdadeiramente pela diversidade e inclusão, não há espaço para esse preconceito.
Afinal, se a vida é um livro, por que nos concentraríamos apenas nos primeiros capítulos, quando há tanto mais a explorar nas páginas que se seguem?
Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/natalia-beauty/2024/03/o-fantasma-do-etarismo-no-mercado-de-trabalho-e-as-consequencias-na-vida-pessoal.shtml Acesso em: 10 de março de
Segundo o texto, é CORRETO afirmar que “confrontar o etarismo requer uma abordagem multifacetada” porque:
COM VITÓRIA EM NEVADA, DEMOCRATAS MANTÊM
CONTROLE DO SENADO NOS EUA
Em disputa apertada, senadora Catherine Cortez Masto venceu republicano Adam Laxalt e garantiu a 50ª cadeira para o partido de Joe Biden
Com uma vitória apertada em Nevada, os democratas manterão o controle do Senado nos Estados Unidos. De acordo com o resultado divulgado pela Associatede Press, com 98% das urnas apuradas, a senadora democrata Catherine Cortez Masto seguirá no seu cargo após derrotar o candidato republicano Adam Laxalt. Com esse resultado, o partido do presidente Joe Biden garante a 50ª cadeira, contra 49 dos republicanos.
A vaga na Geórgia ainda está em aberto – o segundo turno será disputado no próximo mês. Mesmo que o partido Republicano vença no Estado e iguale o número de cadeira dos democratas, a vice-presidente Kamala Harris, que é democrata, tem o voto de minerva em caso de empate nas votações legislativas. Como a Jovem Pan mostrou, outra vitória importante para os democratas ocorreu no Arizona, onde, na sexta-feira, 11, o ex-astronauta Mark Kelly derrotou seu rival republicano Blake Masters. Ele foi eleito pela primeira vez há dois anos para cumprir o restante do mandato no Senado de John McCain, que havia falecido.
As eleições de meio de mandato, conhecidas como “midterms”, escolhem os representantes do Congresso americano, formado pela Câmara dos Representantes e o Senado. Os deputados decidem quais leis são votadas, enquanto os senadores podem bloqueá-las ou aprová-las, além de confirmar nomeações feitas pelo presidente. O desempenho dos democratas no Senado fortalece o presidente Joe Biden, que tem enfrentado dificuldade desde o início de seu governo, em 2020. Apesar do resultado favorável entre os senadores, ainda há a possibilidade de os republicanos conquistarem uma pequena maioria na Câmara, o que deve se tornar um obstáculo para Biden.
Fonte: Jovem Pan 13/11/2022 11h07 -
Anna Moneymaker/ Getty Images North America/AFP
Segundo o texto, está incorreto afirmar:
Instrução: Leia o artigo de opinião da colunista Natalia Beauty publicado no jornal Folha de São Paulo para responder as questões de 1 a 10.
O fantasma do etarismo no mercado de trabalho e as consequências na vida pessoal
Discriminação é alimentada por um caldo cultural que valoriza o novo em detrimento do antigo
Natalia Beauty - 9.mar.2024 às 10h00
Em um mundo em que a juventude é frequentemente sinônimo de inovação e a experiência é vista como antiquada, o etarismo se infiltra sutilmente no mercado de trabalho, trazendo consigo uma série de desafios e questionamentos. Tradicionalmente atrelado à marginalização dos mais velhos, esse fenômeno adquire contornos cada vez mais precoces, se revelando numa tendência alarmante que não apenas prejudica indivíduos, mas coíbe o potencial de crescimento e renovação das empresas.
O etarismo, essa discriminação baseada na idade, mostra suas garras logo cedo, criando um cenário em que jovens profissionais se veem pressionados a alcançar rapidamente o sucesso, enquanto aqueles com mais experiência lutam para provar sua relevância. Essa realidade é alimentada por um caldo cultural que valoriza o novo em detrimento do antigo, um reflexo das mudanças tecnológicas aceleradas e da onipresença das redes sociais, que idolatram a juventude e a inovação constante.
Esse cenário é agravado por práticas empresariais que priorizam a contratação de talentos mais jovens, muitas vezes ignorando a riqueza de conhecimento e a estabilidade que os profissionais mais experientes podem oferecer. O impacto desse fenômeno é vasto, afetando a saúde mental dos indivíduos, limitando a diversidade nas equipes e, paradoxalmente, restringindo a inovação, uma vez que a verdadeira criatividade surge da fusão de diferentes perspectivas e experiências.
Confrontar o etarismo requer uma abordagem multifacetada. Para os indivíduos, significa abraçar a educação contínua e a adaptabilidade como ferramentas de empoderamento. Para as empresas, implica o desenvolvimento de políticas de contratação e retenção que valorizem a diversidade etária e promovam a inclusão. E, no âmbito governamental e organizacional, exige a implementação de legislações e iniciativas que combatam a discriminação baseada na idade e incentivem práticas de trabalho justas e equitativas.
Olhando para o futuro, é fundamental que repensemos nossas atitudes em relação à idade no local de trabalho. A diversidade etária deve ser vista como um ativo valioso, não um obstáculo. Ao promovermos uma cultura de trabalho inclusiva e respeitosa, não apenas combatemos o etarismo, mas também desbloqueamos o potencial ilimitado de nossa força de trabalho.
Além do mercado de trabalho, o etarismo na sociedade como um todo reflete uma profunda desvalorização dos mais velhos, encarados muitas vezes como obsoletos ou um fardo. Essa mentalidade, arraigada em preconceitos e na idolatria infundada pela juventude eterna, não apenas marginaliza uma parcela significativa da população, mas também ignora o imenso reservatório de sabedoria, experiência e resiliência que os mais velhos representam.
Encarar o envelhecimento como uma decadência inerente é perder a oportunidade de celebrar a vida em todas as suas fases. A verdadeira provocação que devemos fazer a nós mesmos é: por que insistimos em medir o valor de uma pessoa pela sua idade, quando deveríamos celebrar a riqueza que cada ano vivido traz?
Desafio cada um de nós a refletir sobre como podemos, individual e coletivamente, demolir essa barreira invisível do etarismo, reconhecendo que, em um mundo que preza verdadeiramente pela diversidade e inclusão, não há espaço para esse preconceito.
Afinal, se a vida é um livro, por que nos concentraríamos apenas nos primeiros capítulos, quando há tanto mais a explorar nas páginas que se seguem?
Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/natalia-beauty/2024/03/o-fantasma-do-etarismo-no-mercado-de-trabalho-e-as-consequencias-na-vida-pessoal.shtml Acesso em: 10 de março de
A partir da leitura do artigo, é CORRETO afirmar que:
Enchentes no Rio Grande do Sul: o retorno dos resgates em Porto Alegre
em meio ___ nova onda de alagamentos
Por Luiz Antônio Araujo
01 Um grande volume de chuva previsto trouxe de volta ___ ruas de Porto Alegre uma cena
02 comum nos piores dias da catástrofe ambiental que se abate sobre o Rio Grande do Sul:
03 caminhões e barcos retirando pessoas de pontos isolados pela água.
04 A precipitação, que começou na madrugada do dia 23 de maio, atingiu, em apenas 12
05 horas, a marca de 100 milímetros, equivalente à média histórica de todo o mês de maio, segundo
06 o serviço meteorológico MetSul. Em pontos das zonas leste e sul, relativamente poupadas na
07 primeira fase da enchente, a chuva chegou a 130 mm no mesmo intervalo, conforme o Instituto
08 Nacional de Meteorologia (Inmet).
09 ___ mídia circulou pelas zonas leste, norte e central da capital ao longo do dia e
10 testemunhou diversos pontos de alagamento em vias como as avenidas Ipiranga, Bento
11 Gonçalves, Goethe, Silva Só e outras. Mesmo o arroio Dilúvio, curso d'água que corta a capital
12 no sentido leste-oeste, apresentava nível incomum de água, aproximando-se do leito das pontes
13 das avenidas Azenha e Silva Só.
(Disponível em: www.bbc.com/portuguese/articles/cw00d51k5rlo – texto adaptado especialmente para esta prova).
A partir da leitura do texto, assinale a alternativa correta.
Responda às questões 1 a 10 com base no seguinte texto:
O Aedes aegypti é o famoso mosquito transmissor da dengue, e também de doenças como a chikungunya e a febre amarela. De acordo com dados fornecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS), ele está atualmente distribuído nas Américas. No entanto, esse pequeno mosquito não é nativo do continente americano. O mosquito é, especificamente, originário da África e teve que passar por um importante processo de adaptação para coexistir com os seres humanos no ambiente doméstico. Para chegar ao continente americano, o mosquito responsável pela transmissão da dengue fez uma extensa viagem nos navios que aportaram neste território séculos atrás. No passado, o mosquito vivia na África subsaariana, onde usava troncos ocos de árvores como seu habitat larval e se alimentava do sangue de animais (e não de humanos). Um estudo aponta que é possível que o Aedes aegypti tenha sido introduzido nas Américas logo após a chegada dos europeus. Em suma, o mosquito que atualmente está colocando a população latino-americana em alerta não é local, mas chegou ao continente por meio de transporte intercontinental.
Adaptado de: https://www.nationalgeographicbrasil.com/ciencia/2024/01/qual-e-a-origem-do-mosquito-transmissor-da-dengue.
De acordo com o estudo mencionado no texto, quando é possível que o Aedes aegypti tenha sido introduzido nas Américas?
Responda às questões 1 a 10 com base no seguinte texto:
O Aedes aegypti é o famoso mosquito transmissor da dengue, e também de doenças como a chikungunya e a febre amarela. De acordo com dados fornecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS), ele está atualmente distribuído nas Américas. No entanto, esse pequeno mosquito não é nativo do continente americano. O mosquito é, especificamente, originário da África e teve que passar por um importante processo de adaptação para coexistir com os seres humanos no ambiente doméstico. Para chegar ao continente americano, o mosquito responsável pela transmissão da dengue fez uma extensa viagem nos navios que aportaram neste território séculos atrás. No passado, o mosquito vivia na África subsaariana, onde usava troncos ocos de árvores como seu habitat larval e se alimentava do sangue de animais (e não de humanos). Um estudo aponta que é possível que o Aedes aegypti tenha sido introduzido nas Américas logo após a chegada dos europeus. Em suma, o mosquito que atualmente está colocando a população latino-americana em alerta não é local, mas chegou ao continente por meio de transporte intercontinental.
Adaptado de: https://www.nationalgeographicbrasil.com/ciencia/2024/01/qual-e-a-origem-do-mosquito-transmissor-da-dengue.
Antes de sua introdução nas Américas, qual era o padrão alimentar do Aedes aegypti?
Responda às questões 1 a 10 com base no seguinte texto:
O Aedes aegypti é o famoso mosquito transmissor da dengue, e também de doenças como a chikungunya e a febre amarela. De acordo com dados fornecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS), ele está atualmente distribuído nas Américas. No entanto, esse pequeno mosquito não é nativo do continente americano. O mosquito é, especificamente, originário da África e teve que passar por um importante processo de adaptação para coexistir com os seres humanos no ambiente doméstico. Para chegar ao continente americano, o mosquito responsável pela transmissão da dengue fez uma extensa viagem nos navios que aportaram neste território séculos atrás. No passado, o mosquito vivia na África subsaariana, onde usava troncos ocos de árvores como seu habitat larval e se alimentava do sangue de animais (e não de humanos). Um estudo aponta que é possível que o Aedes aegypti tenha sido introduzido nas Américas logo após a chegada dos europeus. Em suma, o mosquito que atualmente está colocando a população latino-americana em alerta não é local, mas chegou ao continente por meio de transporte intercontinental.
Adaptado de: https://www.nationalgeographicbrasil.com/ciencia/2024/01/qual-e-a-origem-do-mosquito-transmissor-da-dengue.
O que o Aedes aegypti usava como habitat larval na África subsaariana?
Responda às questões 1 a 10 com base no seguinte texto:
O Aedes aegypti é o famoso mosquito transmissor da dengue, e também de doenças como a chikungunya e a febre amarela. De acordo com dados fornecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS), ele está atualmente distribuído nas Américas. No entanto, esse pequeno mosquito não é nativo do continente americano. O mosquito é, especificamente, originário da África e teve que passar por um importante processo de adaptação para coexistir com os seres humanos no ambiente doméstico. Para chegar ao continente americano, o mosquito responsável pela transmissão da dengue fez uma extensa viagem nos navios que aportaram neste território séculos atrás. No passado, o mosquito vivia na África subsaariana, onde usava troncos ocos de árvores como seu habitat larval e se alimentava do sangue de animais (e não de humanos). Um estudo aponta que é possível que o Aedes aegypti tenha sido introduzido nas Américas logo após a chegada dos europeus. Em suma, o mosquito que atualmente está colocando a população latino-americana em alerta não é local, mas chegou ao continente por meio de transporte intercontinental.
Adaptado de: https://www.nationalgeographicbrasil.com/ciencia/2024/01/qual-e-a-origem-do-mosquito-transmissor-da-dengue.
Acerca das informações do texto, analise as assertivas abaixo:
I. Chikungunya e febre amarela são doenças transmitidas pelo Aedes aegypti.
II. A Organização das Nações Unidas foi a instituição que forneceu dados sobre a distribuição do Aedes aegypti.
Das assertivas, pode-se afirmar que:
Responda às questões 1 a 10 com base no seguinte texto:
O Aedes aegypti é o famoso mosquito transmissor da dengue, e também de doenças como a chikungunya e a febre amarela. De acordo com dados fornecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS), ele está atualmente distribuído nas Américas. No entanto, esse pequeno mosquito não é nativo do continente americano. O mosquito é, especificamente, originário da África e teve que passar por um importante processo de adaptação para coexistir com os seres humanos no ambiente doméstico. Para chegar ao continente americano, o mosquito responsável pela transmissão da dengue fez uma extensa viagem nos navios que aportaram neste território séculos atrás. No passado, o mosquito vivia na África subsaariana, onde usava troncos ocos de árvores como seu habitat larval e se alimentava do sangue de animais (e não de humanos). Um estudo aponta que é possível que o Aedes aegypti tenha sido introduzido nas Américas logo após a chegada dos europeus. Em suma, o mosquito que atualmente está colocando a população latino-americana em alerta não é local, mas chegou ao continente por meio de transporte intercontinental.
Adaptado de: https://www.nationalgeographicbrasil.com/ciencia/2024/01/qual-e-a-origem-do-mosquito-transmissor-da-dengue.
Segundo o texto, como o mosquito Aedes aegypti chegou ao continente americano?
Responda às questões 1 a 10 com base no seguinte texto:
O Aedes aegypti é o famoso mosquito transmissor da dengue, e também de doenças como a chikungunya e a febre amarela. De acordo com dados fornecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS), ele está atualmente distribuído nas Américas. No entanto, esse pequeno mosquito não é nativo do continente americano. O mosquito é, especificamente, originário da África e teve que passar por um importante processo de adaptação para coexistir com os seres humanos no ambiente doméstico. Para chegar ao continente americano, o mosquito responsável pela transmissão da dengue fez uma extensa viagem nos navios que aportaram neste território séculos atrás. No passado, o mosquito vivia na África subsaariana, onde usava troncos ocos de árvores como seu habitat larval e se alimentava do sangue de animais (e não de humanos). Um estudo aponta que é possível que o Aedes aegypti tenha sido introduzido nas Américas logo após a chegada dos europeus. Em suma, o mosquito que atualmente está colocando a população latino-americana em alerta não é local, mas chegou ao continente por meio de transporte intercontinental.
Adaptado de: https://www.nationalgeographicbrasil.com/ciencia/2024/01/qual-e-a-origem-do-mosquito-transmissor-da-dengue.
Segundo o texto, qual é a principal doença transmitida pelo Aedes aegypti?
Responda às questões 1 a 10 com base no seguinte texto:
O Aedes aegypti é o famoso mosquito transmissor da dengue, e também de doenças como a chikungunya e a febre amarela. De acordo com dados fornecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS), ele está atualmente distribuído nas Américas. No entanto, esse pequeno mosquito não é nativo do continente americano. O mosquito é, especificamente, originário da África e teve que passar por um importante processo de adaptação para coexistir com os seres humanos no ambiente doméstico. Para chegar ao continente americano, o mosquito responsável pela transmissão da dengue fez uma extensa viagem nos navios que aportaram neste território séculos atrás. No passado, o mosquito vivia na África subsaariana, onde usava troncos ocos de árvores como seu habitat larval e se alimentava do sangue de animais (e não de humanos). Um estudo aponta que é possível que o Aedes aegypti tenha sido introduzido nas Américas logo após a chegada dos europeus. Em suma, o mosquito que atualmente está colocando a população latino-americana em alerta não é local, mas chegou ao continente por meio de transporte intercontinental.
Adaptado de: https://www.nationalgeographicbrasil.com/ciencia/2024/01/qual-e-a-origem-do-mosquito-transmissor-da-dengue.
De acordo com o texto, de onde é originário o Aedes aegypti?
Leia o texto para responder às questões de 1 a 5.
Microplásticos são descobertos pela 1ª vez em vestígios arqueológicos
Dezenas de partículas de plástico foram encontradas em coletas atuais e em amostras extraídas do solo na década de 1980 em dois sítios arqueológicos em York, Inglaterra
Nos últimos anos, uma série de estudos têm evidenciado a presença de microplásticos no oceano, no ar e até mesmo no organismo humano. Agora, pesquisadores descobriram que esses pequenos materiais estão contaminando também vestígios arqueológicos retirados do solo.
Uma pesquisa publicada em 1º de março na revista Science of The Total Environment identificou em coletas de solo 66 partículas de 16 tipos de polímeros de microplástico. “O que antes se acreditava serem depósitos arqueológicos puros, prontos para investigação, estão, na realidade, contaminados por plástico”, afirma em comunicado o arqueólogo John Schofield, da Universidade de York, no Reino Unido.
Os microplásticos são partículas de plástico com tamanho entre 1 micrômetro (milésimo de milímetro) e 5 milímetros. A sua origem é diversa: podem estar em itens de higiene pessoal, cosméticos, garrafas PET, celulares e roupas.
Os pesquisadores analisaram amostras de dois períodos: as mais antigas são datadas dos séculos 1 ou 2 e foram retiradas do solo na década de 1980, em dois sítios arqueológicos de York, a uma profundidade de mais de 7 metros. Já as demais foram coletadas na contemporaneidade em regiões próximas de onde ocorreram as escavações no passado.
“Nós pensamos nos microplásticos como um fenômeno moderno, já que só temos ouvido falar deles nos últimos 20 anos”, contextualiza David Jennings, pesquisador da Universidade de York. Ele explica que há duas décadas, no ano de 2004, o professor Richard Thompson revelou que microplásticos estavam em águas marítimas desde 1960, em decorrência da grande produção de plástico após a Segunda Guerra Mundial.
“Esse novo estudo mostra que as partículas se infiltraram em depósitos arqueológicos. E, como no caso dos oceanos, isso provavelmente está acontecendo há um período similar, considerando que partículas foram encontradas em amostras de solo retiradas e arquivadas em 1988, de Wellington Row, em York”, sugere Jennings.
Os achados inéditos levantam questionamentos sobre o impacto dos microplásticos em materiais estudados por arqueólogos. Acredita-se que essas partículas podem afetar a química do solo e prejudicar a preservação de resquícios importantes.
Assim, surge uma dúvida: será que preservar amostras arqueológicas in situ continua sendo a abordagem mais adequada? “Daqui para frente, tentaremos descobrir até que ponto essa contaminação compromete o valor de evidência desses depósitos e qual a sua importância nacional”, comenta Schofield.
Revista Galileu. Disponível em <https://revistagalileu.globo.com/ciencia/arqueologia/noticia/2024/03/microplasticos-sao-descobertos-pela-1a-vez-em-vestigios-arqueologicos.ghtml>
Considere o excerto: “Assim, surge uma dúvida: será que preservar amostras arqueológicas in situ continua sendo a abordagem mais adequada?” Nesse contexto, em relação à coesão textual, o papel da expressão “assim” é estabelecer:
Leia o texto para responder às questões de 1 a 5.
Microplásticos são descobertos pela 1ª vez em vestígios arqueológicos
Dezenas de partículas de plástico foram encontradas em coletas atuais e em amostras extraídas do solo na década de 1980 em dois sítios arqueológicos em York, Inglaterra
Nos últimos anos, uma série de estudos têm evidenciado a presença de microplásticos no oceano, no ar e até mesmo no organismo humano. Agora, pesquisadores descobriram que esses pequenos materiais estão contaminando também vestígios arqueológicos retirados do solo.
Uma pesquisa publicada em 1º de março na revista Science of The Total Environment identificou em coletas de solo 66 partículas de 16 tipos de polímeros de microplástico. “O que antes se acreditava serem depósitos arqueológicos puros, prontos para investigação, estão, na realidade, contaminados por plástico”, afirma em comunicado o arqueólogo John Schofield, da Universidade de York, no Reino Unido.
Os microplásticos são partículas de plástico com tamanho entre 1 micrômetro (milésimo de milímetro) e 5 milímetros. A sua origem é diversa: podem estar em itens de higiene pessoal, cosméticos, garrafas PET, celulares e roupas.
Os pesquisadores analisaram amostras de dois períodos: as mais antigas são datadas dos séculos 1 ou 2 e foram retiradas do solo na década de 1980, em dois sítios arqueológicos de York, a uma profundidade de mais de 7 metros. Já as demais foram coletadas na contemporaneidade em regiões próximas de onde ocorreram as escavações no passado.
“Nós pensamos nos microplásticos como um fenômeno moderno, já que só temos ouvido falar deles nos últimos 20 anos”, contextualiza David Jennings, pesquisador da Universidade de York. Ele explica que há duas décadas, no ano de 2004, o professor Richard Thompson revelou que microplásticos estavam em águas marítimas desde 1960, em decorrência da grande produção de plástico após a Segunda Guerra Mundial.
“Esse novo estudo mostra que as partículas se infiltraram em depósitos arqueológicos. E, como no caso dos oceanos, isso provavelmente está acontecendo há um período similar, considerando que partículas foram encontradas em amostras de solo retiradas e arquivadas em 1988, de Wellington Row, em York”, sugere Jennings.
Os achados inéditos levantam questionamentos sobre o impacto dos microplásticos em materiais estudados por arqueólogos. Acredita-se que essas partículas podem afetar a química do solo e prejudicar a preservação de resquícios importantes.
Assim, surge uma dúvida: será que preservar amostras arqueológicas in situ continua sendo a abordagem mais adequada? “Daqui para frente, tentaremos descobrir até que ponto essa contaminação compromete o valor de evidência desses depósitos e qual a sua importância nacional”, comenta Schofield.
Revista Galileu. Disponível em <https://revistagalileu.globo.com/ciencia/arqueologia/noticia/2024/03/microplasticos-sao-descobertos-pela-1a-vez-em-vestigios-arqueologicos.ghtml>
De acordo com a reportagem, é incorreto afirmar que:
Leia o texto para responder às questões de 1 a 5.
Microplásticos são descobertos pela 1ª vez em vestígios arqueológicos
Dezenas de partículas de plástico foram encontradas em coletas atuais e em amostras extraídas do solo na década de 1980 em dois sítios arqueológicos em York, Inglaterra
Nos últimos anos, uma série de estudos têm evidenciado a presença de microplásticos no oceano, no ar e até mesmo no organismo humano. Agora, pesquisadores descobriram que esses pequenos materiais estão contaminando também vestígios arqueológicos retirados do solo.
Uma pesquisa publicada em 1º de março na revista Science of The Total Environment identificou em coletas de solo 66 partículas de 16 tipos de polímeros de microplástico. “O que antes se acreditava serem depósitos arqueológicos puros, prontos para investigação, estão, na realidade, contaminados por plástico”, afirma em comunicado o arqueólogo John Schofield, da Universidade de York, no Reino Unido.
Os microplásticos são partículas de plástico com tamanho entre 1 micrômetro (milésimo de milímetro) e 5 milímetros. A sua origem é diversa: podem estar em itens de higiene pessoal, cosméticos, garrafas PET, celulares e roupas.
Os pesquisadores analisaram amostras de dois períodos: as mais antigas são datadas dos séculos 1 ou 2 e foram retiradas do solo na década de 1980, em dois sítios arqueológicos de York, a uma profundidade de mais de 7 metros. Já as demais foram coletadas na contemporaneidade em regiões próximas de onde ocorreram as escavações no passado.
“Nós pensamos nos microplásticos como um fenômeno moderno, já que só temos ouvido falar deles nos últimos 20 anos”, contextualiza David Jennings, pesquisador da Universidade de York.
Ele explica que há duas décadas, no ano de 2004, o professor Richard Thompson revelou que microplásticos estavam em águas marítimas desde 1960, em decorrência da grande produção de plástico após a Segunda Guerra Mundial.
“Esse novo estudo mostra que as partículas se infiltraram em depósitos arqueológicos. E, como no caso dos oceanos, isso provavelmente está acontecendo há um período similar, considerando que partículas foram encontradas em amostras de solo retiradas e arquivadas em 1988, de Wellington Row, em York”, sugere Jennings.
Os achados inéditos levantam questionamentos sobre o impacto dos microplásticos em materiais estudados por arqueólogos. Acredita-se que essas partículas podem afetar a química do solo e prejudicar a preservação de resquícios importantes.
Assim, surge uma dúvida: será que preservar amostras arqueológicas in situ continua sendo a abordagem mais adequada? “Daqui para frente, tentaremos descobrir até que ponto essa contaminação compromete o valor de evidência desses depósitos e qual a sua importância nacional”, comenta Schofield.
Revista Galileu. Disponível em <https://revistagalileu.globo.com/ciencia/arqueologia/noticia/2024/03/microplasticos-sao-descobertos-pela-1a-vez-em-vestigios-arqueologicos.ghtml>
De acordo com a reportagem, é incorreto afirmar que:
Leia o texto abaixo para responder às questões de 1 a 6.
Grávidas no contrafluxo
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) lançou a pesquisa: Indicadores Sociais 2007, e um dos dados que mais chamou a atenção foi o número de adolescentes que tiveram filhos nos últimos dez anos. Em 1996, 6,9% das garotas entre 15 e 17 anos já eram mães. Esse número subiu para 7,6% em 2006. Você pode até pensar que o aumento não foi tão grande assim, se não fosse por um detalhe: essa é a única faixa etária em que a taxa de fecundidade aumentou. Ou seja, as mulheres estão tendo menos filhos e as adultas estão esperando mais para se tornarem mães. Só as adolescentes vêm no contrafluxo. Para se ter uma ideia, na faixa dos 18 aos 24 anos, a fecundidade caiu de 38% para 34,9% durante os últimos dez anos. Quer mais um número impressionante? De todos os partos realizados pelo SUS (Sistema Único de Saúde) no ano passado, quase 16% deles envolveram garotas com menos de 19 anos, ou seja, elas engravidaram ainda na adolescência.
Esse aumento de mães adolescentes é bastante preocupante, embora não seja só por causa da questão emocional que a gravidez na adolescência deva ser evitada. Vendo sob o aspecto da saúde, a gestação precoce é considerada de alto risco, mesmo que a garota seja muito saudável. Como o corpo da adolescente ainda não está completamente desenvolvido, as condições para a realização do parto são mais complicadas. Além disso, os bebês gerados por adolescentes têm uma tendência maior a nascerem prematuros e abaixo do peso normal - o baixo peso, menos de 2,5 quilos ao nascer, é um dos fatores de risco para a mortalidade infantil. A chance de uma gestante adolescente ter hipertensão (pressão alta na gestação), por exemplo, é cinco vezes maior do que uma mulher adulta. O risco de desenvolver anemia durante a gravidez também é maior entre as adolescentes, graças a duas características: seus corpos ainda não estarem completamente desenvolvidos e os hormônios estarem em alta nessa faixa-etária. A coisa é bem séria: a gestação precoce é a terceira causa de morte de garotas entre 15 e 18 anos no Brasil.
Outro ponto a ser levado em consideração é a evasão escolar. Pense bem: se às vezes já é difícil levar os estudos direitinho sem ter que cuidar de um bebê, imagine uma garota que tem de amamentar, trocar fralda, preparar papinha e que não vai conseguir dormir bem porque seu bebê chora a noite inteira! Sem contar que muitas ficam com vergonha de voltar para a escola depois de terem seus bebês. Por isso, tantas meninas saem da escola quando engravidam. Um estudo feito pela ONU, com mais de 10 mil brasileiros na faixa etária de 15 a 17 anos, mostra que 56% dos jovens que abandonam a escola são garotas. Um quarto delas parou de estudar porque engravidou na adolescência. Isso torna a gravidez precoce a maior causa de evasão escolar entre as meninas que deveriam estar no Ensino Médio.
O problema não é só durante a gestação ou logo após o parto. Mesmo depois de terem seus filhos, a taxa de retorno à escola é bem baixa entre as jovens mães. Para agravar ainda mais a situação, cerca de 40% das garotas que têm filho antes dos 18 anos voltam a engravidar dentro de 3 anos. Complicado, hein?
(BOUER, Jairo. Disponível em: [http://blogeducacional.com.br/jairo_bouer/p74553/#c mnt]. Acesso em 25/11/2016)
Assinale a alternativa que mais se assemelha ao sentido da expressão contida no texto: “vir no contrafluxo”
Acredito que a produção de arte está diretamente
ligada a quem você é, ao local que ocupa no mundo. Neste sentido, os objetos que me rodeiam e que, muitas vezes, estiveram presentes durante minha formação – e estão, ainda hoje, em minha vida – são importantes para pensar quem eu sou, qual minha relação com a sociedade na qual eu vivo. Sendo assim, objetos como pequenas garrafas, tecidos, linhas, agulhas e atos como costurar me ajudam a construir uma narrativa. E posso ampliar essa narrativa se penso que os objetos, simbolicamente falando, têm histórias próprias. Um exemplo: minha mãe foi bordadeira quando eu era criança. Isso ajudava a pagar nossos estudos. Além disso, ela fazia nossos vestidos, nossas roupas, para economizar. O bordado ou a costura, como trabalho, nunca foram profissões valorizadas e estão historicamente ligados às mulheres e a determinadas camadas sociais, geralmente as mais baixas. Eleger a costura como um dos elementos da minha poética fala muito sobre quem eu sou e de onde eu vim.
[…]
Entrevista com Rosana Paulino. Revista do centro de pesquisa e Formação, São Paulo, SESC, n. 5, p. 232-233, set. 2017. (fragmento)
Para a artista, o que é a memória?
Que tipo de linguagem foi utilizada na charge?