Questões de Português - Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto para Concurso

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Q2543961 Português
Supercochilos podem ser bons para a saúde

    Os espanhóis são conhecidos pela siesta, todos os dias. E alguns profissionais japoneses se permitem dormir um pouco no horário de almoço – a chamada hirune, a "soneca da tarde". O supercochilo é uma tendência em crescimento em todo o mundo. Mas uma rápida soneca durante o dia realmente funciona? Pesquisas demonstram que sonecas regulares fazem bem para a saúde do cérebro a longo prazo. Cochilos habituais podem ajudar a manter o cérebro maior por mais tempo. Eles também promovem a saúde geral do cérebro, segundo um estudo realizado em 2023 pela University College de Londres (UCL) e da Universidade da República, no Uruguai.
    Os pesquisadores analisaram dados de 35 mil pessoas com idade de 40 a 69 anos. Observaram fragmentos de DNA identificados anteriormente e associados a pessoas que costumam tirar cochilos com frequência. O cérebro das pessoas que tiram cochilos várias vezes por semana era mais de 15cm³ maior que o das pessoas que nunca faziam sonecas diárias. O cérebro se contrai naturalmente com a idade. E esta diferença equivale ao envelhecimento do cérebro por três a seis anos, segundo a pesquisadora Victoria Garfield da UCL.
    Ela destaca que os benefícios de longo prazo só são observados em pessoas que tiram sonecas regularmente. "É preciso que seja cumulativo." Existem também benefícios à saúde de curto prazo relacionados às sonecas. Pequenos cochilos que duram de cinco a 15 minutos podem melhorar imediatamente o nosso desempenho mental. E esse estímulo pode durar até três horas depois que acordamos.
    Estudos demonstram que tirar um cochilo entre uma e quatro horas da tarde pode ser benéfico para o desempenho físico e cognitivo, além do humor. No entanto, é importante que o cochilo não passe a substituir uma boa noite de sono. "Simplesmente não podemos fragmentar o sono, como fazem alguns animais.", afirma o professor de Medicina do Sono Colin Espie, da Universidade de Oxford, no Reino Unido. Alguns pinguins em ninhos, por exemplo, cochilam mais de 10 mil vezes por dia, em média por quatro segundos de cada vez.
    "As sonecas são comuns em muitas culturas de clima mediterrâneo", explica ele. "Mas precisamos realmente reconhecer que um dos efeitos é que as pessoas que moram naquela região dormem muito mais tarde e não adormecem com tanta facilidade, já que tiveram a soneca." 
(Fonte: BBC — adaptado.)
A expressão sublinhada no 4º parágrafo do texto expressa:
Alternativas
Q2543960 Português
Supercochilos podem ser bons para a saúde

    Os espanhóis são conhecidos pela siesta, todos os dias. E alguns profissionais japoneses se permitem dormir um pouco no horário de almoço – a chamada hirune, a "soneca da tarde". O supercochilo é uma tendência em crescimento em todo o mundo. Mas uma rápida soneca durante o dia realmente funciona? Pesquisas demonstram que sonecas regulares fazem bem para a saúde do cérebro a longo prazo. Cochilos habituais podem ajudar a manter o cérebro maior por mais tempo. Eles também promovem a saúde geral do cérebro, segundo um estudo realizado em 2023 pela University College de Londres (UCL) e da Universidade da República, no Uruguai.
    Os pesquisadores analisaram dados de 35 mil pessoas com idade de 40 a 69 anos. Observaram fragmentos de DNA identificados anteriormente e associados a pessoas que costumam tirar cochilos com frequência. O cérebro das pessoas que tiram cochilos várias vezes por semana era mais de 15cm³ maior que o das pessoas que nunca faziam sonecas diárias. O cérebro se contrai naturalmente com a idade. E esta diferença equivale ao envelhecimento do cérebro por três a seis anos, segundo a pesquisadora Victoria Garfield da UCL.
    Ela destaca que os benefícios de longo prazo só são observados em pessoas que tiram sonecas regularmente. "É preciso que seja cumulativo." Existem também benefícios à saúde de curto prazo relacionados às sonecas. Pequenos cochilos que duram de cinco a 15 minutos podem melhorar imediatamente o nosso desempenho mental. E esse estímulo pode durar até três horas depois que acordamos.
    Estudos demonstram que tirar um cochilo entre uma e quatro horas da tarde pode ser benéfico para o desempenho físico e cognitivo, além do humor. No entanto, é importante que o cochilo não passe a substituir uma boa noite de sono. "Simplesmente não podemos fragmentar o sono, como fazem alguns animais.", afirma o professor de Medicina do Sono Colin Espie, da Universidade de Oxford, no Reino Unido. Alguns pinguins em ninhos, por exemplo, cochilam mais de 10 mil vezes por dia, em média por quatro segundos de cada vez.
    "As sonecas são comuns em muitas culturas de clima mediterrâneo", explica ele. "Mas precisamos realmente reconhecer que um dos efeitos é que as pessoas que moram naquela região dormem muito mais tarde e não adormecem com tanta facilidade, já que tiveram a soneca." 
(Fonte: BBC — adaptado.)
Segundo as informações do texto sobre os supercochilos, é INCORRETO afirmar que:
Alternativas
Q2543959 Português
Supercochilos podem ser bons para a saúde

    Os espanhóis são conhecidos pela siesta, todos os dias. E alguns profissionais japoneses se permitem dormir um pouco no horário de almoço – a chamada hirune, a "soneca da tarde". O supercochilo é uma tendência em crescimento em todo o mundo. Mas uma rápida soneca durante o dia realmente funciona? Pesquisas demonstram que sonecas regulares fazem bem para a saúde do cérebro a longo prazo. Cochilos habituais podem ajudar a manter o cérebro maior por mais tempo. Eles também promovem a saúde geral do cérebro, segundo um estudo realizado em 2023 pela University College de Londres (UCL) e da Universidade da República, no Uruguai.
    Os pesquisadores analisaram dados de 35 mil pessoas com idade de 40 a 69 anos. Observaram fragmentos de DNA identificados anteriormente e associados a pessoas que costumam tirar cochilos com frequência. O cérebro das pessoas que tiram cochilos várias vezes por semana era mais de 15cm³ maior que o das pessoas que nunca faziam sonecas diárias. O cérebro se contrai naturalmente com a idade. E esta diferença equivale ao envelhecimento do cérebro por três a seis anos, segundo a pesquisadora Victoria Garfield da UCL.
    Ela destaca que os benefícios de longo prazo só são observados em pessoas que tiram sonecas regularmente. "É preciso que seja cumulativo." Existem também benefícios à saúde de curto prazo relacionados às sonecas. Pequenos cochilos que duram de cinco a 15 minutos podem melhorar imediatamente o nosso desempenho mental. E esse estímulo pode durar até três horas depois que acordamos.
    Estudos demonstram que tirar um cochilo entre uma e quatro horas da tarde pode ser benéfico para o desempenho físico e cognitivo, além do humor. No entanto, é importante que o cochilo não passe a substituir uma boa noite de sono. "Simplesmente não podemos fragmentar o sono, como fazem alguns animais.", afirma o professor de Medicina do Sono Colin Espie, da Universidade de Oxford, no Reino Unido. Alguns pinguins em ninhos, por exemplo, cochilam mais de 10 mil vezes por dia, em média por quatro segundos de cada vez.
    "As sonecas são comuns em muitas culturas de clima mediterrâneo", explica ele. "Mas precisamos realmente reconhecer que um dos efeitos é que as pessoas que moram naquela região dormem muito mais tarde e não adormecem com tanta facilidade, já que tiveram a soneca." 
(Fonte: BBC — adaptado.)
Em “[...] os benefícios de longo prazo só são observados em pessoas que tiram sonecas regularmente.”, a palavra sublinhada pode ser substituída por: 
Alternativas
Q2543879 Português

Leia o texto abaixo para responder à questão.


Declaração Universal dos Direitos Humanos


Adotada e proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas (Resolução 217 A III) em 10 de dezembro 1948.

Preâmbulo
Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e de seus direitos iguais e inalienáveis é o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo,
Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos bárbaros que ultrajaram a consciência da humanidade e que o advento de um mundo em que mulheres e homens gozem de liberdade de palavra, de crença e da liberdade de viverem a salvo do temor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiração do ser humano comum,
Considerando ser essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo império da lei, para que o ser humano não seja compelido, como último recurso, à rebelião contra a tirania e a opressão,
Considerando ser essencial promover o desenvolvimento de relações amistosas entre as nações,
Considerando que os povos das Nações Unidas reafirmaram, na Carta, sua fé nos direitos fundamentais do ser humano, na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direitos do homem e da mulher e que decidiram promover o progresso social e melhores condições de vida em uma liberdade mais ampla,
Considerando que os Países-Membros se comprometeram a promover, em cooperação com as Nações Unidas, o respeito universal aos direitos e liberdades fundamentais do ser humano e a observância desses direitos e liberdades,
Considerando que uma compreensão comum desses direitos e liberdades é da mais alta importância para o pleno cumprimento desse compromisso,
Agora portanto a Assembleia Geral proclama a presente Declaração Universal dos Direitos Humanos como o ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações, com o objetivo de que cada indivíduo e cada órgão da sociedade tendo sempre em mente esta Declaração, esforce-se, por meio do ensino e da educação, por promover o respeito a esses direitos e liberdades, e, pela adoção de medidas progressivas de caráter nacional e internacional, por assegurar o seu reconhecimento e a sua observância universais e efetivos, tanto entre os povos dos próprios Países-Membros quanto entre os povos dos territórios sob sua jurisdição.
Artigo 1
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade) 
Artigo 2
1- Todo ser humano tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição.
2- Não será também feita nenhuma distinção fundada na condição política, jurídica ou internacional do país ou território a que pertença uma pessoa, quer se trate de um território independente, sob tutela, sem governo próprio, quer sujeito a qualquer outra limitação de soberania)
Artigo 3
Todo ser humano tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal. 
Artigo 4
Ninguém será mantido em escravidão ou servidão; a escravidão e o tráfico de escravos serão proibidos em todas as suas formas.
Artigo 5
Ninguém será submetido à tortura, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante)
Artigo 6
Todo ser humano tem o direito de ser, em todos os lugares, reconhecido como pessoa perante a lei.
Artigo 7
Todos são iguais perante a lei e têm direito, sem qualquer distinção, a igual proteção da lei. Todos têm direito a igual proteção contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação.
[...]
Disponível em: https://www.unicef.org/brazil/declaracao-universal-dosdireitos-humanos. Acesso em: 7 abr. 2024.

Conforme a Declaração, qual é a aspiração mais alta proclamada para o ser humano comum?
Alternativas
Q2543878 Português

Leia o texto abaixo para responder à questão.


Declaração Universal dos Direitos Humanos


Adotada e proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas (Resolução 217 A III) em 10 de dezembro 1948.

Preâmbulo
Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e de seus direitos iguais e inalienáveis é o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo,
Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos bárbaros que ultrajaram a consciência da humanidade e que o advento de um mundo em que mulheres e homens gozem de liberdade de palavra, de crença e da liberdade de viverem a salvo do temor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiração do ser humano comum,
Considerando ser essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo império da lei, para que o ser humano não seja compelido, como último recurso, à rebelião contra a tirania e a opressão,
Considerando ser essencial promover o desenvolvimento de relações amistosas entre as nações,
Considerando que os povos das Nações Unidas reafirmaram, na Carta, sua fé nos direitos fundamentais do ser humano, na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direitos do homem e da mulher e que decidiram promover o progresso social e melhores condições de vida em uma liberdade mais ampla,
Considerando que os Países-Membros se comprometeram a promover, em cooperação com as Nações Unidas, o respeito universal aos direitos e liberdades fundamentais do ser humano e a observância desses direitos e liberdades,
Considerando que uma compreensão comum desses direitos e liberdades é da mais alta importância para o pleno cumprimento desse compromisso,
Agora portanto a Assembleia Geral proclama a presente Declaração Universal dos Direitos Humanos como o ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações, com o objetivo de que cada indivíduo e cada órgão da sociedade tendo sempre em mente esta Declaração, esforce-se, por meio do ensino e da educação, por promover o respeito a esses direitos e liberdades, e, pela adoção de medidas progressivas de caráter nacional e internacional, por assegurar o seu reconhecimento e a sua observância universais e efetivos, tanto entre os povos dos próprios Países-Membros quanto entre os povos dos territórios sob sua jurisdição.
Artigo 1
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade) 
Artigo 2
1- Todo ser humano tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição.
2- Não será também feita nenhuma distinção fundada na condição política, jurídica ou internacional do país ou território a que pertença uma pessoa, quer se trate de um território independente, sob tutela, sem governo próprio, quer sujeito a qualquer outra limitação de soberania)
Artigo 3
Todo ser humano tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal. 
Artigo 4
Ninguém será mantido em escravidão ou servidão; a escravidão e o tráfico de escravos serão proibidos em todas as suas formas.
Artigo 5
Ninguém será submetido à tortura, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante)
Artigo 6
Todo ser humano tem o direito de ser, em todos os lugares, reconhecido como pessoa perante a lei.
Artigo 7
Todos são iguais perante a lei e têm direito, sem qualquer distinção, a igual proteção da lei. Todos têm direito a igual proteção contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação.
[...]
Disponível em: https://www.unicef.org/brazil/declaracao-universal-dosdireitos-humanos. Acesso em: 7 abr. 2024.

O preâmbulo da Declaração Universal dos Direitos Humanos destaca a importância de
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Q2543873 Português

Leia o poema abaixo para responder à questão.


“Dizem que Charles Chaplin escreveu este poema, ‘Quando me amei de verdade’, quando tinha 70 anos de idade. Alguns dizem que não é da sua autoria, mas sim uma adaptação livre de um parágrafo que aparece no livro de Kim e Alison McMillen ‘Quando eu me amei de verdade’. Seja como for, este não é o único texto de Chaplin que utiliza argumentos tão bonitos, requintados e enriquecedores sobre o poder e o valor da nossa mente.”

Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância eu estava no lugar correto e no momento preciso. E então, consegui relaxar. Hoje sei que isso tem nome… Autoestima.

Quando me amei de verdade, percebi que a minha angústia e o meu sofrimento emocional não são mais que sinais de que estou a agir contra as minhas próprias verdades. Hoje sei que isso é… Autenticidade.

Quando me amei de verdade, deixei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a perceber que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento. Hoje sei que isso se chama… Maturidade.

Quando me amei de verdade, compreendi por que é ofensivo forçar uma situação ou uma pessoa só para alcançar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou que a pessoa (talvez eu mesmo) não está preparada. Hoje sei que isso se chama… Respeito.

Quando me amei de verdade, libertei-me de tudo o que não é saudável: pessoas e situações, tudo e qualquer coisa que me empurrasse para baixo. No início a minha razão chamou a essa atitude de egoísmo. Hoje sei que isso se chama… Amor por si mesmo.

Quando me amei de verdade, deixei de me preocupar por não ter tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os megaprojetos do futuro. Hoje faço o que acho correto, o que eu gosto, quando quero e no meu próprio ritmo. Hoje sei que isso é… Simplicidade.

Quando me amei de verdade, desisti de querer ter sempre razão e, com isso, errei muito menos. Assim descobri a… Humildade. Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro. Agora mantenho-me no presente, que é onde a vida acontece. Hoje vivo um dia de cada vez. E isso se chama… Plenitude.

Quando me amei de verdade, compreendi que a minha mente pode atormentar-me e decepcionar-me. Mas quando eu a coloco ao serviço do meu coração, é uma aliada valiosa. E isso é… Saber viver! 


Disponível em: https://www.linkedin.com/pulse/quando-me-amei-de-verdade-charles-chaplin-fatima-santos-costa/?originalSubdomain=pt. Acesso em: 7 abr.2024.

O poema sugere que o autoconhecimento e o amor por si mesmo permitem
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Q2543731 Português
Leia o Texto 2 para responder à questão.

Texto 2

Entrada

Manoel de Barros

Distâncias somavam a gente para menos. Nossa morada estava tão perto do abandono que dava até para a gente pegar nele. Eu conversava bobagens profundas com os sapos, com as águas e com as árvores. Meu avô abastecia a solidão. A natureza avançava nas minhas palavras tipo assim: o dia está frondoso em borboletas. No amanhecer o sol põe glórias em meu olho. O cinzento da tarde me empobrece. E o rio encosta as margens em minha voz. Essa fusão com a natureza tirava de mim a liberdade de pensar. Eu queria que as garças me gorjeassem. Então comecei a fazer desenhos verbais de imagens. Me dei bem. Perdoem-me os leitores desta entrada, mas vou copiar alguns desenhos verbais que fiz para este livro. Acho-os como os impossíveis verossímeis do mestre Aristóteles. Dou quatro exemplos: 1) É nos loucos que grassam os luarais; 2) Eu queria crescer para passarinho; 3) Sapo é um pedaço de chão que pula; 4) Poesia é a infância da língua. Sei que os meus desenhos verbais nada significam. Nada. Mas, se o nada desaparecer, a poesia acaba. Eu sei. Sobre o nada eu tenho profundidades.


BARROS, Manoel. Poesia Completa. Leya: São Paulo, 2010, p. 07.
Manoel de Barros recorre, em seu texto, à expressão ‘tipo assim’, que evidencia
Alternativas
Q2543730 Português
Leia o Texto 2 para responder à questão.

Texto 2

Entrada

Manoel de Barros

Distâncias somavam a gente para menos. Nossa morada estava tão perto do abandono que dava até para a gente pegar nele. Eu conversava bobagens profundas com os sapos, com as águas e com as árvores. Meu avô abastecia a solidão. A natureza avançava nas minhas palavras tipo assim: o dia está frondoso em borboletas. No amanhecer o sol põe glórias em meu olho. O cinzento da tarde me empobrece. E o rio encosta as margens em minha voz. Essa fusão com a natureza tirava de mim a liberdade de pensar. Eu queria que as garças me gorjeassem. Então comecei a fazer desenhos verbais de imagens. Me dei bem. Perdoem-me os leitores desta entrada, mas vou copiar alguns desenhos verbais que fiz para este livro. Acho-os como os impossíveis verossímeis do mestre Aristóteles. Dou quatro exemplos: 1) É nos loucos que grassam os luarais; 2) Eu queria crescer para passarinho; 3) Sapo é um pedaço de chão que pula; 4) Poesia é a infância da língua. Sei que os meus desenhos verbais nada significam. Nada. Mas, se o nada desaparecer, a poesia acaba. Eu sei. Sobre o nada eu tenho profundidades.


BARROS, Manoel. Poesia Completa. Leya: São Paulo, 2010, p. 07.
O texto poético é constituído por uma ordem própria. O poema de Manoel de Barros possibilita uma reflexão sobre
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Q2543729 Português
Leia o Texto 1 para responder à questão

Texto 1

Mati Diop discute colonialismo na Berlinale com
documentário sobre relíquias roubadas de Benin

Por RODRIGO FONSECA, de Berlim

Sob a bênção dos orixás, a atriz e diretora Mati Diop, francosenegalesa que ganhou fama depois de conquistar o Grande Prêmio do Júri do Festival de Cannes com "Atlantique" (2019), abriu uma frente importante para as narrativas de não ficção na disputa pelo Urso de Ouro de 2024. Na manhã deste domingo, ela exibiu em solo alemão o .doc "Dahomey" – e colecionou elogios. A produção reconstitui o processo de regresso de 26 relíquias ao governo do Benin. São obras de arte (algumas de cunho religioso) expatriadas para a França durante o jugo colonial de países africanos.
"Faço cinema para tornar os fatos tangíveis para as pessoas", disse Mati, na Berlinale.
Sua narrativa flerta com a fantasia ao dar voz a uma das estatuetas em trânsito, uma carranca que ganha o nome de 26. A partir dela, ouvimos reflexões sobre pertença, identidade e brutalidade da colonização. Em resposta ao JORNAL DO BRASIL, Mati destacou a presença do músico Wally Badaron, um colaborador de Carlinhos Brown.
"Esse filme nasceu como um projeto de ficção e eu queria que ele contasse com a dimensão de fantasia de um artista de origem africana", disse a cineasta ao JB. "Essa história fala da originalidade da nossa cultura".


Disponível em: <Mati Diop discute colonialismo na Berlinale com
documentário sobre relíquias roubadas de Benin (jb.com.br)>. Acesso em: 21 fev. 2024. [Adaptado].
Na fala da cineasta, ao afirmar "Faço cinema para tornar os fatos tangíveis para as pessoas", a expressão “fatos tangíveis” expressa o sentido de
Alternativas
Q2543728 Português
Leia o Texto 1 para responder à questão

Texto 1

Mati Diop discute colonialismo na Berlinale com
documentário sobre relíquias roubadas de Benin

Por RODRIGO FONSECA, de Berlim

Sob a bênção dos orixás, a atriz e diretora Mati Diop, francosenegalesa que ganhou fama depois de conquistar o Grande Prêmio do Júri do Festival de Cannes com "Atlantique" (2019), abriu uma frente importante para as narrativas de não ficção na disputa pelo Urso de Ouro de 2024. Na manhã deste domingo, ela exibiu em solo alemão o .doc "Dahomey" – e colecionou elogios. A produção reconstitui o processo de regresso de 26 relíquias ao governo do Benin. São obras de arte (algumas de cunho religioso) expatriadas para a França durante o jugo colonial de países africanos.
"Faço cinema para tornar os fatos tangíveis para as pessoas", disse Mati, na Berlinale.
Sua narrativa flerta com a fantasia ao dar voz a uma das estatuetas em trânsito, uma carranca que ganha o nome de 26. A partir dela, ouvimos reflexões sobre pertença, identidade e brutalidade da colonização. Em resposta ao JORNAL DO BRASIL, Mati destacou a presença do músico Wally Badaron, um colaborador de Carlinhos Brown.
"Esse filme nasceu como um projeto de ficção e eu queria que ele contasse com a dimensão de fantasia de um artista de origem africana", disse a cineasta ao JB. "Essa história fala da originalidade da nossa cultura".


Disponível em: <Mati Diop discute colonialismo na Berlinale com
documentário sobre relíquias roubadas de Benin (jb.com.br)>. Acesso em: 21 fev. 2024. [Adaptado].

Com base nas informações da notícia, é possível entender que a repatriação de obras de arte retratadas no filme significa

Alternativas
Q2543575 Português
Marque a alternativa em que o artigo feminino “a” pode ser usado com todas as palavras.
Alternativas
Q2543573 Português
Marque a alternativa cuja palavra é formada por derivação parassintética.
Alternativas
Q2543569 Português

Leia o trecho do artigo abaixo e responda a questão.


Inclusão de pessoas com deficiência exige conhecimento e reconhecimento social


Tabita Said


Especial, limitado, incapaz, inferior. Estas foram algumas das acepções que a palavra deficiente já recebeu. Os termos mudaram, a legislação evoluiu, mas o preconceito e a discriminação sobre a Pessoa Com Deficiência (PCD) continuam obstruindo o caminho delas rumo à inclusão. Como consequência, além dos impedimentos de natureza física, sensorial, mental ou intelectual que enfrentam, as pessoas com deficiência têm, ainda, que lidar com o estereótipo e o capacitismo. Baseado na ideia de que a deficiência é apenas parte da condição e da identidade da pessoa, o movimento anticapacitista vem buscando engajar mais adeptos para mostrar que é a falta de acessibilidade que impede uma transformação social que alcance a todos.

[...] 



Segundo a autora do texto, o objetivo do movimento anticapacitista é:
Alternativas
Q2543568 Português

Leia o trecho do artigo abaixo e responda a questão.


Inclusão de pessoas com deficiência exige conhecimento e reconhecimento social


Tabita Said


Especial, limitado, incapaz, inferior. Estas foram algumas das acepções que a palavra deficiente já recebeu. Os termos mudaram, a legislação evoluiu, mas o preconceito e a discriminação sobre a Pessoa Com Deficiência (PCD) continuam obstruindo o caminho delas rumo à inclusão. Como consequência, além dos impedimentos de natureza física, sensorial, mental ou intelectual que enfrentam, as pessoas com deficiência têm, ainda, que lidar com o estereótipo e o capacitismo. Baseado na ideia de que a deficiência é apenas parte da condição e da identidade da pessoa, o movimento anticapacitista vem buscando engajar mais adeptos para mostrar que é a falta de acessibilidade que impede uma transformação social que alcance a todos.

[...] 



De acordo com o texto, além dos impedimentos de ordem física, sensorial, mental ou intelectual que uma Pessoa Com Deficiência enfrenta, quais outras consequências o preconceito e a discriminação da sociedade provocam na vida dessas pessoas?
Alternativas
Q2542769 Português
Tecnologia, inovação e trabalho são feitos de gente

    É evidente a mudança significativa na forma de trabalho, já que a tecnologia está cada vez mais presente no nosso dia a dia. Tem-se falado muito sobre transformação digital, algoritmo, metaverso, mas nos deparamos com questões voltadas para pessoas que não estão sendo observadas como deveriam.
    Há um deficit educacional gigantesco no Brasil, além da carência de profissionais da área de tecnologia da informação (TI). Segundo a Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), a TI precisará de aproximadamente 420 mil profissionais até 2024, mas o sistema educacional brasileiro só capacita 46 mil pessoas com perfil tecnológico por ano. Precisamos investir em educação tecnológica, mas não só isso, também precisamos dar oportunidades.
    Estamos falando de tecnologias incríveis nas mãos de poucos. Para se ter uma ideia, de acordo com uma pesquisa feita pelo Instituto Locomotiva e a empresa PwC, mais de 33,9 milhões de brasileiros não têm sequer acesso à internet. Com a chegada do 5G, as escolas privadas que estão nas grandes cidades serão beneficiadas de forma muito mais rápida com a realidade virtual, por exemplo, mas as crianças que estudam em escolas públicas, no interior, não têm a mesma oportunidade.
    A tecnologia é importante, é um fator primordial. Mas, no fundo, temos carência em diversos aspectos quando falamos de Brasil, inclusive uma necessidade extrema de pessoas querendo falar com pessoas. Os bancos digitais estão mudando suas configurações para que os clientes possam ser atendidos por pessoas e não por robôs. É uma dicotomia que estamos passando, visto que nunca vivemos momentos tão intensos de disrupção digital como agora, sem precedentes históricos. A nossa realidade hoje é completamente diferente e impulsionada por essa transformação digital.
    Estamos vendo fins de empregos formais, passando a focar em times com outras habilidades, expertises, exigindo criatividade e capacidade de resolver problemas complexos, alfabetização em dados, equidade e meio ambiente. Temas antes desconsiderados que hoje estão provocando essa grande mudança no mercado de trabalho. Isso implica a necessidade de haver pessoas capacitadas, capazes de tomar decisões, com senso crítico apurado e em condições de agir em ambientes turbulentos e incertos. Por isso afirmamos que a inovação é feita por pessoas. Gente que sente e se emociona com as questões do seu entorno. Gente que tem empatia e se solidariza com os problemas dos colegas. Gente que valoriza a ética. A mudança é a constante em nossa vida, mas compreender que o momento não é só tecnologia nos colocará mais empáticos com todos que estão à nossa volta.
    A tecnologia é o meio, um suporte que, de acordo com a Lei de Moore, se modifica e dobra a cada dois anos. Por sua vez, as pessoas se modificam e crescem. Ampliam o seu conhecimento a cada nova experiência, o aprendizado é incremental e se amplia a cada nova vivência. E altera também em contato com outras pessoas, com viagens, com leituras, com a própria vida. Cada indivíduo modifica a sua realidade e, ao mesmo tempo, é modificado por ela: um ato recíproco. Essas mudanças apresentam uma velocidade exponencial na tecnologia, alteram o nosso ambiente e pessoas são necessárias para conduzir os processos. Desconsiderar as pessoas e sua importância nesse contexto é eliminar a inovação e a tecnologia.


(OROFINO, Maria Augusta. Disponível em: https://www.correiobraziliense.com.br/opiniao/2022/11/5054357-artigo-tecnologia-inovacao-e-trabalho-sao-feitos-de-gente.html. Acesso em: abril de 2024.)
De acordo com as informações e ideias apresentadas, pode-se afirmar que o posicionamento da autora quanto à solução do problema indicado por ela está expresso em:
Alternativas
Q2542767 Português
Tecnologia, inovação e trabalho são feitos de gente

    É evidente a mudança significativa na forma de trabalho, já que a tecnologia está cada vez mais presente no nosso dia a dia. Tem-se falado muito sobre transformação digital, algoritmo, metaverso, mas nos deparamos com questões voltadas para pessoas que não estão sendo observadas como deveriam.
    Há um deficit educacional gigantesco no Brasil, além da carência de profissionais da área de tecnologia da informação (TI). Segundo a Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), a TI precisará de aproximadamente 420 mil profissionais até 2024, mas o sistema educacional brasileiro só capacita 46 mil pessoas com perfil tecnológico por ano. Precisamos investir em educação tecnológica, mas não só isso, também precisamos dar oportunidades.
    Estamos falando de tecnologias incríveis nas mãos de poucos. Para se ter uma ideia, de acordo com uma pesquisa feita pelo Instituto Locomotiva e a empresa PwC, mais de 33,9 milhões de brasileiros não têm sequer acesso à internet. Com a chegada do 5G, as escolas privadas que estão nas grandes cidades serão beneficiadas de forma muito mais rápida com a realidade virtual, por exemplo, mas as crianças que estudam em escolas públicas, no interior, não têm a mesma oportunidade.
    A tecnologia é importante, é um fator primordial. Mas, no fundo, temos carência em diversos aspectos quando falamos de Brasil, inclusive uma necessidade extrema de pessoas querendo falar com pessoas. Os bancos digitais estão mudando suas configurações para que os clientes possam ser atendidos por pessoas e não por robôs. É uma dicotomia que estamos passando, visto que nunca vivemos momentos tão intensos de disrupção digital como agora, sem precedentes históricos. A nossa realidade hoje é completamente diferente e impulsionada por essa transformação digital.
    Estamos vendo fins de empregos formais, passando a focar em times com outras habilidades, expertises, exigindo criatividade e capacidade de resolver problemas complexos, alfabetização em dados, equidade e meio ambiente. Temas antes desconsiderados que hoje estão provocando essa grande mudança no mercado de trabalho. Isso implica a necessidade de haver pessoas capacitadas, capazes de tomar decisões, com senso crítico apurado e em condições de agir em ambientes turbulentos e incertos. Por isso afirmamos que a inovação é feita por pessoas. Gente que sente e se emociona com as questões do seu entorno. Gente que tem empatia e se solidariza com os problemas dos colegas. Gente que valoriza a ética. A mudança é a constante em nossa vida, mas compreender que o momento não é só tecnologia nos colocará mais empáticos com todos que estão à nossa volta.
    A tecnologia é o meio, um suporte que, de acordo com a Lei de Moore, se modifica e dobra a cada dois anos. Por sua vez, as pessoas se modificam e crescem. Ampliam o seu conhecimento a cada nova experiência, o aprendizado é incremental e se amplia a cada nova vivência. E altera também em contato com outras pessoas, com viagens, com leituras, com a própria vida. Cada indivíduo modifica a sua realidade e, ao mesmo tempo, é modificado por ela: um ato recíproco. Essas mudanças apresentam uma velocidade exponencial na tecnologia, alteram o nosso ambiente e pessoas são necessárias para conduzir os processos. Desconsiderar as pessoas e sua importância nesse contexto é eliminar a inovação e a tecnologia.


(OROFINO, Maria Augusta. Disponível em: https://www.correiobraziliense.com.br/opiniao/2022/11/5054357-artigo-tecnologia-inovacao-e-trabalho-sao-feitos-de-gente.html. Acesso em: abril de 2024.)
No segundo parágrafo do texto, a referência à “Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom)” demonstra o emprego de um recurso textual que indica:
Alternativas
Q2542763 Português
Tecnologia, inovação e trabalho são feitos de gente

    É evidente a mudança significativa na forma de trabalho, já que a tecnologia está cada vez mais presente no nosso dia a dia. Tem-se falado muito sobre transformação digital, algoritmo, metaverso, mas nos deparamos com questões voltadas para pessoas que não estão sendo observadas como deveriam.
    Há um deficit educacional gigantesco no Brasil, além da carência de profissionais da área de tecnologia da informação (TI). Segundo a Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), a TI precisará de aproximadamente 420 mil profissionais até 2024, mas o sistema educacional brasileiro só capacita 46 mil pessoas com perfil tecnológico por ano. Precisamos investir em educação tecnológica, mas não só isso, também precisamos dar oportunidades.
    Estamos falando de tecnologias incríveis nas mãos de poucos. Para se ter uma ideia, de acordo com uma pesquisa feita pelo Instituto Locomotiva e a empresa PwC, mais de 33,9 milhões de brasileiros não têm sequer acesso à internet. Com a chegada do 5G, as escolas privadas que estão nas grandes cidades serão beneficiadas de forma muito mais rápida com a realidade virtual, por exemplo, mas as crianças que estudam em escolas públicas, no interior, não têm a mesma oportunidade.
    A tecnologia é importante, é um fator primordial. Mas, no fundo, temos carência em diversos aspectos quando falamos de Brasil, inclusive uma necessidade extrema de pessoas querendo falar com pessoas. Os bancos digitais estão mudando suas configurações para que os clientes possam ser atendidos por pessoas e não por robôs. É uma dicotomia que estamos passando, visto que nunca vivemos momentos tão intensos de disrupção digital como agora, sem precedentes históricos. A nossa realidade hoje é completamente diferente e impulsionada por essa transformação digital.
    Estamos vendo fins de empregos formais, passando a focar em times com outras habilidades, expertises, exigindo criatividade e capacidade de resolver problemas complexos, alfabetização em dados, equidade e meio ambiente. Temas antes desconsiderados que hoje estão provocando essa grande mudança no mercado de trabalho. Isso implica a necessidade de haver pessoas capacitadas, capazes de tomar decisões, com senso crítico apurado e em condições de agir em ambientes turbulentos e incertos. Por isso afirmamos que a inovação é feita por pessoas. Gente que sente e se emociona com as questões do seu entorno. Gente que tem empatia e se solidariza com os problemas dos colegas. Gente que valoriza a ética. A mudança é a constante em nossa vida, mas compreender que o momento não é só tecnologia nos colocará mais empáticos com todos que estão à nossa volta.
    A tecnologia é o meio, um suporte que, de acordo com a Lei de Moore, se modifica e dobra a cada dois anos. Por sua vez, as pessoas se modificam e crescem. Ampliam o seu conhecimento a cada nova experiência, o aprendizado é incremental e se amplia a cada nova vivência. E altera também em contato com outras pessoas, com viagens, com leituras, com a própria vida. Cada indivíduo modifica a sua realidade e, ao mesmo tempo, é modificado por ela: um ato recíproco. Essas mudanças apresentam uma velocidade exponencial na tecnologia, alteram o nosso ambiente e pessoas são necessárias para conduzir os processos. Desconsiderar as pessoas e sua importância nesse contexto é eliminar a inovação e a tecnologia.


(OROFINO, Maria Augusta. Disponível em: https://www.correiobraziliense.com.br/opiniao/2022/11/5054357-artigo-tecnologia-inovacao-e-trabalho-sao-feitos-de-gente.html. Acesso em: abril de 2024.)
Pode-se afirmar que a referência à “mudança na forma de trabalho” citada na introdução do texto 
Alternativas
Q2542761 Português
Tecnologia, inovação e trabalho são feitos de gente

    É evidente a mudança significativa na forma de trabalho, já que a tecnologia está cada vez mais presente no nosso dia a dia. Tem-se falado muito sobre transformação digital, algoritmo, metaverso, mas nos deparamos com questões voltadas para pessoas que não estão sendo observadas como deveriam.
    Há um deficit educacional gigantesco no Brasil, além da carência de profissionais da área de tecnologia da informação (TI). Segundo a Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), a TI precisará de aproximadamente 420 mil profissionais até 2024, mas o sistema educacional brasileiro só capacita 46 mil pessoas com perfil tecnológico por ano. Precisamos investir em educação tecnológica, mas não só isso, também precisamos dar oportunidades.
    Estamos falando de tecnologias incríveis nas mãos de poucos. Para se ter uma ideia, de acordo com uma pesquisa feita pelo Instituto Locomotiva e a empresa PwC, mais de 33,9 milhões de brasileiros não têm sequer acesso à internet. Com a chegada do 5G, as escolas privadas que estão nas grandes cidades serão beneficiadas de forma muito mais rápida com a realidade virtual, por exemplo, mas as crianças que estudam em escolas públicas, no interior, não têm a mesma oportunidade.
    A tecnologia é importante, é um fator primordial. Mas, no fundo, temos carência em diversos aspectos quando falamos de Brasil, inclusive uma necessidade extrema de pessoas querendo falar com pessoas. Os bancos digitais estão mudando suas configurações para que os clientes possam ser atendidos por pessoas e não por robôs. É uma dicotomia que estamos passando, visto que nunca vivemos momentos tão intensos de disrupção digital como agora, sem precedentes históricos. A nossa realidade hoje é completamente diferente e impulsionada por essa transformação digital.
    Estamos vendo fins de empregos formais, passando a focar em times com outras habilidades, expertises, exigindo criatividade e capacidade de resolver problemas complexos, alfabetização em dados, equidade e meio ambiente. Temas antes desconsiderados que hoje estão provocando essa grande mudança no mercado de trabalho. Isso implica a necessidade de haver pessoas capacitadas, capazes de tomar decisões, com senso crítico apurado e em condições de agir em ambientes turbulentos e incertos. Por isso afirmamos que a inovação é feita por pessoas. Gente que sente e se emociona com as questões do seu entorno. Gente que tem empatia e se solidariza com os problemas dos colegas. Gente que valoriza a ética. A mudança é a constante em nossa vida, mas compreender que o momento não é só tecnologia nos colocará mais empáticos com todos que estão à nossa volta.
    A tecnologia é o meio, um suporte que, de acordo com a Lei de Moore, se modifica e dobra a cada dois anos. Por sua vez, as pessoas se modificam e crescem. Ampliam o seu conhecimento a cada nova experiência, o aprendizado é incremental e se amplia a cada nova vivência. E altera também em contato com outras pessoas, com viagens, com leituras, com a própria vida. Cada indivíduo modifica a sua realidade e, ao mesmo tempo, é modificado por ela: um ato recíproco. Essas mudanças apresentam uma velocidade exponencial na tecnologia, alteram o nosso ambiente e pessoas são necessárias para conduzir os processos. Desconsiderar as pessoas e sua importância nesse contexto é eliminar a inovação e a tecnologia.


(OROFINO, Maria Augusta. Disponível em: https://www.correiobraziliense.com.br/opiniao/2022/11/5054357-artigo-tecnologia-inovacao-e-trabalho-sao-feitos-de-gente.html. Acesso em: abril de 2024.)
De acordo com a leitura do texto, pode-se afirmar acerca do título “Tecnologia, inovação e trabalho são feitos de gente” que:
Alternativas
Q2542717 Português

Leia o seguinte texto para responder à questão.


Q16_17.png (437×323)

Na charge, para efeito de humor, faz-se no do (o/a):
Alternativas
Q2542707 Português

Observe o texto a seguir. 


Q7.png (336×377)



Analise as afirmações e marque a que há INCORREÇÃO quanto ao texto.

Alternativas
Respostas
2961: A
2962: D
2963: B
2964: B
2965: E
2966: B
2967: B
2968: C
2969: D
2970: A
2971: C
2972: C
2973: D
2974: C
2975: C
2976: B
2977: A
2978: A
2979: D
2980: C