Questões de Concurso Comentadas sobre parênteses em português

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Q368767 Português
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Sérgio Rodrigues

Sobre palavras

Nossa língua escrita e falada numa abordagem irreverente

02/02/2012
Consultório
‘No aguardo’, isso está certo?

“Parece que virou praga: de dez e-mails de trabalho que me chegam, sete ou oito terminam dizendo ‘no aguardo de um retorno’! Ou outra frase parecida com esta, mas sempre incluindo a palavra ‘aguardo’. Isso está certo? Que diabo de palavra é esse ‘aguardo’ que não é verbo? Gostaria de conhecer suas considerações a respeito.”

(Virgílio Mendes Neto)

Virgílio tem razão: uma praga de “no aguardo” anda infestando nossa língua. Convém tomar cuidado, nem que seja por educação: antes de entrarmos nos aspectos propriamente linguísticos da questão, vale refletir por um minuto sobre o que há de rude numa fórmula de comunicação que poderia ser traduzida mais ou menos assim: “Estou aqui esperando, vê se responde logo!”.
(Onde terá ido parar um clichê consagrado da polidez como “Agradeço antecipadamente sua resposta”? Resposta possível: foi aposentado compulsoriamente ao lado de outros bordados verbais do tempo das cartas manuscritas, porque o meio digital privilegia as mensagens diretas e não tem tempo a perder com hipocrisias. O que equivale a dizer que, sendo o meio a mensagem, como ensinou o teórico da comunicação Marshall McLuhan, a internet é casca-grossa por natureza. Será mesmo?)
Quanto à questão da existência, bem, o substantivo “aguardo” existe acima de qualquer dúvida. O dicionário da Academia das Ciências de Lisboa não o reconhece, mas isso se explica: estamos diante de um regionalismo brasileiro, um termo que tem vigência restrita ao território nacional. Desde que foi dicionarizado pela primeira vez, por Cândido de Figueiredo, em 1899, não faltam lexicógrafos para lhe conferir “foros de cidade”, como diria Machado de Assis. Trata-se de um vocábulo formado por derivação regressiva a partir do verbo aguardar. Tal processo, que já era comum no latim, é o mesmo por meio do qual, por exemplo, do verbo fabricar se extraiu o substantivo fábrica.

Acerca da pontuação empregada, é correto o seguinte comentário:
Alternativas
Q363376 Português
Segundo Dino, é preciso receber bem o turista estrangeiro e, para isso, é necessário ampliar investimentos em infraestrutura (como aeroportos) e ensinar línguas estrangeiras a profissionais que têm contato com esses turistas. “Tenho muita confiança na necessidade de haver investimentos e competitividade, ou seja, haver políticas públicas e ações privadas que garantam preços justos, para que esses turistas possam ser bem acolhidos e também economicamente estimulados a voltar ao Brasil”, disse.

Na passagem – Segundo Dino, é preciso receber bem o turista estrangeiro e, para isso, é necessário ampliar investimentos em infraestrutura (como aeroportos) e ensinar línguas estrangeiras a profissionais que têm contato com esses turistas. –, os parênteses são usados para:
Alternativas
Q362103 Português
Ao ler o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) muitas pessoas podem achar óbvio e desnecessário um artigo determinando que os carros devam trafegar pelo lado direito das ruas.
Também parece claro que os pedestres devem ter uma área específica para atravessar (as faixas), que os veículos precisam ter cintos de segurança e as vias tenham de ser sinalizadas.
Mas o trânsito que vemos hoje é justamente o resultado de avanços de uma legislação que chegou aos 100 anos.

      A primeira legislação nacional de trânsito foi assinada em 1910, pelo então presidente Nilo Peçanha, e tinha o objetivo de traçar regras para o transporte de passageiros e de cargas.
Tudo isso em uma época em que os carros particulares eram raridade, assim como as ruas e avenidas. Por isso, um dos artigos previa justamente formas de concessão das vias para a iniciativa privada e como elas deveriam ser construídas.

      Em 1928, uma nova legislação buscou colocar ordem no trânsito. Nessa época foi determinado o lado de circulação dos veículos e exigiu-se a instalação de placas com números para identificá-los – e as ruas ganharam sinalização.

      Depois disso, houve quatro códigos de trânsito, o atual datado de 1997. A cada novo código, surgia a obrigação de novos equipamentos de segurança, como espelhos retrovisores e indicadores de direção (setas). No código de 1966 já estavam presentes o cinto de segurança e as faixas de pedestres. Até hoje, as autoridades lutam para que pedestres sejam respeitados nessas faixas.


(Adaptado de: Renato Machado. O Estado de S. Paulo, Cidades/Metrópole, C7, 20 de junho de 2010)

Considere as afirmativas seguintes, a respeito do emprego de sinais de pontuação no texto.

I. ... é justamente o resultado de avanços de uma legislação que chegou aos 100 anos. (1o parágrafo)

Estaria correta a colocação de um sinal de dois- pontos após a palavra legislação, para separar o segmento que chegou aos 100 anos.

II. Os parênteses empregados em (as faixas) – 1o parágrafo – e em (setas) – último parágrafo – isolam elementos de natureza especificativa.

III. ... e exigiu-se a instalação de placas com números para identificá-los – e as ruas ganharam sinalização. (3o parágrafo)

O travessão poderia ser corretamente substituído por uma vírgula, sem prejuízo da correção e da clareza.

Está correto o que se afirma em
Alternativas
Q336137 Português
Atenção: Para responder às questões de números 1 a 11, considere o texto abaixo.

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Atente para as afirmações abaixo sobre a pontuação empregada no texto.

I. Outros conferem “consciência” a criaturas que reconhecem seus parentes consanguíneos e se recordam de locais prévios relacionados a situações de perigo ou de prazer. (1o parágrafo)

Sem prejuízo para o sentido e a correção, uma vírgula poderia ser colocada imediatamente depois da palavra criaturas.

II. Não acredito que muitas pessoas sustentem nos dias de hoje uma versão tão forte da posição cartesiana... (3o parágrafo)

Sem prejuízo para a correção e a clareza, o segmento em destaque poderia ser isolado por vírgulas.

III. ... os “insensíveis” índios eram incapazes de experimentar alguma forma de dor conceitual ou filosófica pela perda de seu ambiente ou modo de vida (desde que os territórios reservados suprissem suas necessidades corporais de alimento e segurança), e que os “primitivos” africanos... (3o parágrafo)

A substituição dos parênteses por travessões não implicaria prejuízo para a correção e a lógica.

Está correto o que se afirma em

Alternativas
Q321679 Português
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Julgue os itens a seguir, relativos às estruturas linguísticas e
informações do texto acima.
A substituição dos travessões das linhas 10 e 11 por vírgulas ou por parênteses preservaria a correção gramatical do período.
Alternativas
Q320516 Português
As alternativas abaixo apresentam um trecho adaptado do site da Anvisa. De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa e em relação à pontuação,
Assinale a alternativa correta:
Alternativas
Q311846 Português

Atenção: As questões de números 01 a 10 baseiam-se no texto abaixo.



1     A Norma (1831) é claramente uma ópera que encena, numa suposta rebelião gaulesa contra a tutela romana na Antiguidade, a desejada libertação dos italianos em face das potências estrangeiras − no caso, 5     certamente a Áustria − que lhes vedam a independência e a unidade nacional. Como é de praxe em boa parte das óperas italianas do século XIX, ao posicionamento progressista nas grandes questões sociais ou nacionais se opõe um lastro, geralmente ocultado, que é de

10     natureza mais propriamente pessoal, e serve de enorme peso − inconsciente, posto que até então desconhecido − contra aquela tomada de partido em favor [...] do “bem” ou, pelo menos, da justiça e do progresso. Esse modelo aparece, para citarmos apenas algumas óperas, nas

15     Vespri siciliani e no Trovatore de Verdi; poder-se-ia argumentar que a Traviata procede do mesmo modo. Assim, um recorte se delineia inicialmente, a opor as causas progressistas (a pátria livre, seja ela a Gália, a Sicília ou qualquer outra; a defesa dos pobres; a união

20     de quem se ama) ao que existe de mais retrógrado; porém, a dramaticidade não procederá do conflito, num mesmo nível, entre progressistas e reacionários, mas da irrupção, no âmago mesmo da causa revolucionária avançada, de um elemento pessoal marcado pelo

25     acumpliciamento secreto, arcaico e culpável com o inimigo. Dessa forma, o herói libertador dos sicilianos nas Vespri é na verdade filho ilegítimo do governador francês, o trovador, na ópera homônima, é o irmão perdido de seu próprio perseguidor − e aqui, na Norma, a

30     sacerdotiza suprema dos gauleses é amante do chefe romano. É isso o que dilacera a alma, tanto do ator cantor como do expectador-ouvinte, e confere a essas óperas seu caráter trágico.


(RIBEIRO, Renato Janine. Iracema ou a fundação do Brasil. In FREITAS, Marcos Cezar de (Org.). Historiografia brasileira em perspectiva. 5.ed., São Paulo: Contexto, 2003, p. 406)

Acerca de recursos de pontuação empregados no texto, afirma-se corretamente que
Alternativas
Q308842 Português
Atente para o que se afirma abaixo.

I. No segmento - pedaços de hip-hop vazando dos fones de ouvido de adolescentes no metrô, o sinal do celular de um advogado tocando a “Ode à alegria”, de Beethoven -, mas ... (primeiro parágrafo), a vírgula colocada imediatamente antes de mas poderia ser suprimida, sem prejuízo para a correção.

II. ... existe gente que avalia o que a gravação fez em favor e desfavor da arte da música. (pessoas)

Substituindo-se o elemento em destaque pelo que se encontra entre parênteses, o resultado correto será: existe pessoas que avaliam o que a gravação fez em favor e desfavor da arte da música.

III. Desde que Edison inventou o cilindro fonográfico, em 1877, existe gente ...

A vírgula colocada imediatamente após fonográfico poderia ser suprimida, sem prejuízo para a correção.

Está correto o que se afirma APENAS em
Alternativas
Q300714 Português
Sobre a pontuação empregada no texto, afirma-se corretamente:

Alternativas
Q293218 Português
Analise as proposições a seguir e em seguida assinale a alternativa correta:

I. O termo “isso”, destacado no terceiro parágrafo, retoma a expressão “pode ser asfalto, mas também pode ser emprego, remédio, óculos, dinheiro para pagar contas, material de construção”.

II. No trecho: “Há mais candidatos a vereador do que a soma de budistas” temos a presença de palavras parônimas.

III. Em: “consultas médicas e jurídicas”, as duas palavras acentuadas recebem acento pelo mesmo motivo.

IV. O emprego dos parênteses no final do 1º parágrafo tem a função de indicar possibilidade alternativa de leitura.
Alternativas
Q283606 Português
O uso de parênteses, no primeiro parágrafo, tem a seguinte função:

Alternativas
Q280599 Português
Na passagem – … e (na maioria dos países pobres) a terra. – , o uso dos parênteses indica uma informação

Alternativas
Q263413 Português
Está correta a seguinte afirmação sobre a pontuação do texto:

Alternativas
Q235808 Português
TEXTO 2 – QUEIMADAS ILEGAIS PROVOCAM INCÊNDIOS
Gilberto Costa

Focos de incêndio registrados no norte do estado de Roraima
ameaçam terras indígenas e unidades de conservação. De acordo com
o Ministério do Meio Ambiente e o Instituto Brasileiro de Meio
Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a causa dos in-
cêndios são as queimadas irregulares.
O estado, que tem a maior parte no Hemisfério Norte, sofre
com a seca causada pelo fenômeno climático El Niño, caracterizado
pelo aquecimento das águas do Oceano Pacífico. A parte atingida
pelo incêndio é próxima às reservas indígenas da Raposa Serra do Sol
e Yanomani. Também nessa área, acima da Linha do Equador, estão o
Parque Nacional do Viruá, a Estação Ecológica de Caracaí e a Estação
Ecológica Maracá.(...)
No verão de 1998, o estado sofreu um grande incêndio, de mais
de dois meses de duração, também provocado por queimadas ilegais
em época de grande seca provocada por El Niño. “Nós estamos
atuando para não atingir esse recorde”, disse o coronel dos Bombei-
ros do Rio de Janeiro, Wanius de Amorim, que trabalha no gabinete
do ministro Carlos Minc (Meio Ambiente) e coordena as ações de
combate ao fogo em Roraima.
Entre o segundo e o terceiro parágrafo há um sinal gráfico de parênteses com pontos em seu interior (...); isso indica que:
Alternativas
Q235322 Português
Os parênteses colocados no terceiro parágrafo do texto indicam que:
Alternativas
Q232524 Português
INSTRUÇÃO: As dez questões que seguem, em seu conjunto de alternativas, compõem passagens retiradas da revista Veja, edição especial de 11 de dezembro de 2011. Leia atentamente o enunciado de cada questão e escolha a alternativa que melhor responda ao que se pede.

ATENÇÃO! Para as respostas relativas a situações gramaticais modificadas pela Reforma de 2009, são válidas as regras anteriores ao decreto.

Para cada segmento do texto que compõe as alternativas da questão há uma afirmação. Está incorreta a da alternativa:
Alternativas
Q222224 Português
Atenção: As questões de números 9 a 14 baseiam-se no texto seguinte

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Considere as afirmativas seguintes a respeito dos sinais de pontuação empregados no texto:

I. "A grande questão é a nutrição." (1º parágrafo)
O emprego das aspas justifica-se por isolarem a ideia central do texto.

II. (embora o número absoluto seja alto e continue crescendo) (1º parágrafo)
Os parênteses isolam um segmento de sentido restritivo ao que foi afirmado anteriormente.

III. Um grande grupo de pessoas nos países ricos também sofre de deficiência nutricional: os mais velhos. (3º parágrafo)
O emprego dos dois-pontos introduz um segmento especificativo no contexto.

IV. – um recurso comum – (último parágrafo)
Os travessões podem ser substituídos por vírgulas, sem prejuízo da correção e da estrutura da frase.

Está correto o que consta em
Alternativas
Q212211 Português
Analise a pontuação do período abaixo e indique a alternativa INADEQUADA.
“Tal tarefa, complexa por natureza, pressupõe a educação de todos (crianças, jovens e adultos), a partir de princípios coerentes com esses objetivos, e com a intenção explícita de promover a cidadania pautada na democracia, na justiça, na igualdade, na equidade e na participação ativa de todos os membros da sociedade nas decisões sobre seus rumos.” (Linhas 23-29).

Alternativas
Q209364 Português
Atenção: As questões de números 1 a 7 referem-se ao texto seguinte.

A extinção de espécies animais é natural. De todas aquelas que já viveram neste planeta, 99% estão agora desaparecidas, e deve-se contar com o sumiço de algumas subespécies. A questão é a rapidez com que isso ocorre. Estudos mostram que o impacto da humanidade acelerou em 100 vezes o ritmo natural de extinção de espécies. Muitos cientistas acreditam que estamos assistindo à sexta extinção; as outras cinco ocorreram em épocas pretéritas. O impacto do homem sobre o ambiente e seu efeito devastador para a sobrevivência de muitos animais podem ser separados em cinco ameaças, todas elas contornáveis, sem causar a ruína da economia humana: a perda ou fragmentação de hábitats, a caça predatória (a captura é mais rápida do que a capacidade de reprodução), a poluição, com destaque para pesticidas agrícolas e efluentes urbanos lançados em águas, a alteração climática e a introdução pelo homem de animais estranhos a determinado bioma. O principal problema é, sem dúvida, a perda do hábitat. Quase 70% dos vertebrados que aparecem na lista de espécies ameaçadas são vítimas da expansão agrícola. Desmatamento, redução da camada polar, poluição dos oceanos destroem biomas, tornando a vida difícil ou impossível para os animais que deles dependem para sobreviver. A atual extinção, não é, felizmente, um destino inevitável. "Tornou-se consenso em boa parte do mundo que devemos nos preocupar com a natureza e que só assim continuaremos a nos desenvolver", diz a diretora da Global Footprint Network, organização dedicada a calcular o impacto do homem na biodiversidade. "Há mais engajamento na luta pela conservação, sobretudo por parte das empresas", completa. (Filipe Vilicic. Veja, Edição Especial, Sustentabilidade, dez. 2010. p. 60-62, com adaptaçõ
Em relação ao emprego de sinais de pontuação no texto, está INCORRETA a afirmativa:
Alternativas
Q200449 Português
Leia o fragmento:

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Observe as informações acerca dos sinais de pontuação:

I. O uso das vírgulas entre “ainda” se justifica pelo advérbio de tempo.

II. A vírgula depois da palavra “relatado” se justifica pela circunstância de modo.

III. Os parênteses foram utilizados para explicar o termo anterior “meio”.

Assinale a alternativa CORRETA:

Alternativas
Respostas
241: B
242: C
243: B
244: D
245: C
246: A
247: B
248: A
249: E
250: D
251: A
252: B
253: D
254: D
255: E
256: C
257: D
258: C
259: C
260: C