Questões de Concurso
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Leia o texto para responder a questão.
A advogada que deixou a carreira para virar professora e emocionou as redes ao ganhar chá de bebê dos alunos Por Vinícius Lemos
Na tarde do dia 27 de novembro, a professora Natália Garcia Leão, de 33 anos, encontrou os alunos da sua turma reunidos em uma sala. Grávida de cinco meses, ela se emocionou ao descobrir que as crianças haviam preparado um chá de bebê em sua homenagem.
Para a docente, a surpresa representou a certeza de que fez a coisa certa ao trocar a advocacia pelas salas de aula do ensino fundamental.
A carreira como advogada estava consolidada quando ela percebeu que precisava repensar o futuro. "Eu não era uma pessoa feliz e isso me deixava angustiada. Sempre ia trabalhar desmotivada", diz.
Aos 28 anos, ela visitou a escola particular onde estudou do maternal ao ensino médio, em Rondonópolis, Mato Grosso - cidade em que nasceu e onde mora até hoje - e se redescobriu. "Quando entrei no setor da educação infantil, as crianças estavam sentadas em círculos. Fiquei olhando para elas e pensei: 'quero muito trabalhar aqui'", relata à BBC News Brasil.
Meses depois, ela ingressou no curso de pedagogia. Hoje, formada e trabalhando na escola, está realizada. "Parece que tirei um peso das costas depois que descobri que o Direito não era para mim. Agora me vejo como professora de ensino fundamental", declara.
Para completar a felicidade, descobriu, em meados deste ano, que está grávida do primeiro filho. O chá de bebê surpresa, no fim do mês passado, é considerado pela professora como um dos momentos mais importantes que viveu durante o ainda curto período na nova carreira. "Foi uma emoção sem tamanho", comenta.
De advogada a professora
No fim do ensino médio, Natália decidiu cursar Direito. "Nunca foi o meu sonho, mas era um dos poucos cursos que havia em Rondonópolis e não queria ir para outra cidade", explica.
Na metade do curso, descobriu que não gostava da área. "Mas concluí a faculdade, porque era particular e meu pai já havia investido dinheiro", conta. Logo que concluiu Direito, aos 22 anos, fez exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). "Não acreditava que fosse passar. Mas fui aprovada. Então, não tive outra opção e segui na área."
Quando tinha pouco mais de cinco anos como advogada, Natália se sentiu ainda mais desmotivada e buscou alternativas para a carreira. A docente voltou a estudar para se preparar para concursos. "Foi o período mais longo da minha vida, porque não queria fazer aquilo, mas não tinha outra opção", revela.
Certa vez, quando Natália ainda se dedicava aos concursos, uma prima dela, que passou a infância em Rondonópolis e havia se mudado para Uberlândia (MG), foi visitar a família na cidade mato-grossense. A parente quis ir ao lugar em que elas estudaram na infância e Natália a acompanhou. "Fiquei feliz em poder visitar a escola. Sempre guardei muitas boas lembranças de lá", comenta Natália.
Para a advogada, o momento mais especial da visita à escola foi ver as crianças reunidas. "Senti uma energia diferente. Sempre gostei muito de crianças, mas não tinha noção de que gostava tanto assim."
Em seguida, Natália conversou com a diretora da unidade de ensino. "Disse a ela que me deu muita vontade de trabalhar na escola. Ela estranhou, porque sabia que eu era advogada, mas me aconselhou a cursar Pedagogia para trabalhar ali." Dias depois, ela fez vestibular para uma universidade particular de Rondonópolis e no semestre seguinte começou o curso.
A carreira como docente
No início do curso, Natália, na época com 28 anos, temia não se adaptar. "Foi muito assustador, porque foi uma mudança radical", comenta. Mesmo com a insegurança, ela relata que tinha a certeza de que estava em um bom caminho. "Estava certa de que valeria a pena."
Nos primeiros meses da faculdade, começou a ser chamada para trabalhar como auxiliar de professora na escola em que estudou quando era mais nova.
"Quando alguma auxiliar faltava, me ligavam para ser a substituta. Sempre que me chamavam, eu ia muito feliz para trabalhar com as crianças. Fiquei encantada, porque era algo completamente diferente pra mim", diz.
Cerca de um ano depois de ingressar na universidade, Natália foi contratada como auxiliar na escola em que estudou. No início deste ano, após concluir o curso de Pedagogia em 2017, a unidade de ensino contratou Natália como professora.
Ela tornou-se responsável pela turma do segundo ano do ensino fundamental. Os 22 alunos têm entre sete e oito anos.
O chá de bebê
A professora comenta que teve uma boa relação com a turma desde o primeiro dia de aula. Em razão disso, pouco depois de descobrir a primeira gestação, contou aos estudantes sobre o fato. "Depois, sempre levava os ultrassons para que eles pudessem ver", diz.
Casada há três anos, Natália e o marido queriam ter filhos desde o início do relacionamento. Ela não engravidou antes porque queria concluir o curso de Pedagogia. "Neste ano, começamos a planejar certinho. Está sendo muito desafiador. É um amor muito diferente."
Segundo a professora, as crianças passaram a ser mais cuidadosas com ela depois que souberam da gestação. "Eles não me deixavam abaixar. Se caía algo no chão, eles mesmos pegavam. Além disso, pararam de levar doces para mim e começaram a levar somente frutas, porque falavam que eu só poderia comer coisas saudáveis."
Para homenagear a docente, em um dos últimos dias de aula, as mães das crianças se uniram, por meio de um grupo de WhatsApp, e organizaram um chá de bebê surpresa. Uma das responsáveis por organizar a homenagem, a zootecnista Mirelli Forgiarini, mãe de um dos alunos, comenta que o evento foi organizado com ajuda da escola.
"Os alunos sempre levam lanches individuais para comer no recreio e pedem para que os professores guardem. Nesse dia, para disfarçarmos, dissemos para a Natália que eles levariam salgadinhos, como se fosse um lanche coletivo de despedida, e por isso as coisas ficariam guardadas na secretaria", comenta Mirelli.
A professora conta que não desconfiava da festa surpresa dos alunos. "Quando soube do lanche coletivo, já estava a caminho da escola e fiquei preocupada, porque não havia me organizado para levar nada", comenta Natália.
No intervalo da aula, a coordenadora da escola chamou a professora e os alunos. Ao chegar à sala onde havia sido preparada a surpresa, a professora não conteve a emoção. "Comecei a chorar quando vi que era um chá de bebê. Me emocionei ainda mais quando as crianças colocaram as mãos em direção à minha barriga e começaram a fazer uma oração."
Em seguida, os pequenos deram os presentes para Natália. Eles também entregaram desenhos em homenagem a ela e ao filho. As mães dos alunos acompanharam a comemoração por meio do WhatsApp. "A coordenadora nos enviou as fotos de tudo o que estava acontecendo", conta Mirelli.
A homenagem para a professora foi um dos últimos eventos do ano letivo da turma. Em 2019, Natália não deve continuar como professora fixa de nenhuma turma, em razão da licença-maternidade, que deverá começar em março.
Mesmo não sendo mais a professora dos alunos que a homenagearam, ela pretende continuar com a relação de proximidade com os pequenos. "Irei encontrá-los sempre, porque estaremos na mesma escola. Eles me fizeram prometer que vou levar meu filho para que possam conhecer. Queriam que eu o levasse no dia do nascimento, mas expliquei que não poderá ser tão rápido assim."
Para Natália, a surpresa das crianças trouxe a certeza de que estava certa ao mudar de carreira. Ela mantém a inscrição na OAB, "por pura precaução", como define, mas não quer voltar a advogar. "Não me vejo mais como advogada. Nunca foi a minha área. Tanto é que não consigo mais usar ternos, nem roupas sociais."
Como professora, a remuneração é menor. O fato, porém, não a desestimula. "Eu ganhava mais, mas era infeliz. Para o meu futuro, me vejo continuando como professora de crianças. Estou muito feliz assim. Há dificuldades, como a falta de valorização da nossa profissão, mas nada disso me faz querer desistir."
Disponível em https://www.bbc.com/portuguese/salasocial-46595161
Leia o texto para responder a questão.
#Trashtag Challenge: o desafio online que está levando
internautas a recolherem lixo em locais públicos
Não é sempre que uma hashtag viraliza para além das redes sociais.
Mas um desafio online que estimula participantes a recolher lixo de locais públicos tem levado dezenas de milhares de pessoas a fazer exatamente isso.
No chamado "Trashtag Challenge" - algo como hashtag "Desafio do Lixo", em português - os participantes escolhem um lugar poluído, limpam esse local e postam fotos mostrando o antes e o depois.
A iniciativa tem ajudado a mudar o cenário em praias, parques e estradas e também a conscientizar sobre a quantidade de lixo plástico que produzimos.
Como surgiu o Trashtag Challenge
O Trashtag Challenge não é um desafio novo. Foi criado em 2015 pela fabricante de produtos de camping UCO Gear, como parte de uma campanha para proteger áreas silvestres.
Mas foi com um post publicado na semana passada no Facebook, voltado a "adolescentes entediados", que aparentemente a ideia ganhou novo fôlego e a hashtag acabou viralizando.
"Aqui está um novo #desafio para vocês, adolescentes entediados. Tire uma foto de uma área que precise de alguma limpeza ou manutenção, depois tire uma foto mostrando o que fez em relação a isso e poste a imagem. Aqui estão as pessoas fazendo isso #BasuraChallenge #trashtag Challenge, junte-se à causa. #BasuraChallengeAZ", diz a postagem.
Nas redes sociais, imagens de ações realizadas por participantes começaram então a se espalhar.
"Eu não tenho foto de antes e depois, mas aqui estão imagens com a minha família apanhando lixo na marginal da rodovia, sempre que paramos para descansar", postou uma usuária do Twitter, da Argélia, com a hashtag do desafio.
Na Índia, outros usuários usaram o Instagram para mostrar que também estão participando. Mais de 25 mil postagens apareceram na rede social com a hashtag #trashtag - variações incluíam #trashtagchallenge e #trashchallenge.
Em espanhol, ela foi traduzida como #BasuraChallenge.
"Aqui estamos.. Com uma pequena contribuição para o meio ambiente... Nós tentamos recolher parte do plástico que a população local jogou em Laldhori, Junagadh, uma das áreas mais bonitas de Girnar (na Índia)", disse um dos que aderiram.
"É nosso humilde dever manter o MEIO AMBIENTE LIMPO E VERDE e LIVRE do lixo de PLÁSTICO e de outros tipos de LIXO, para que a próxima geração possa desfrutar da beleza original de GIRNAR".
Este outro grupo em Novosibirsk, na Rússia, disse ter enchido 223 sacolas com lixo, das quais 75% seriam enviadas para reciclagem.
Usuários no Brasil também comentaram o assunto, elogiando o desafio como "um que realmente vale à pena".
Há quem tenha aderido à iniciativa, como esta internauta de Curitiba: “O que que o Brasil tá esperando pra se juntar ao desafio da #trashtag? Vamo galera!!”
E este outro do México, que partiu para a ação: "Hoje completamos o primeiro dia em que nos propusemos a limpar um terreno baldio bem grande, em que colônias vizinhas se acostumaram a jogar lixo e entulho. Anexo o pequeno primeiro avanço. Aceita-se ajuda para os próximos dias de limpeza. #basurachallenge", postou ele.
E quais serão os rumos dessa história?
"Tirar o plástico do meio ambiente é importante", disse Mark Butler, diretor de políticas do Centro Canadense de Ação Ecológica (EAC, da sigla em inglês), ao jornal Star de Halifax.
"Mas nós precisamos fazer mais do que apenas ir atrás de quem está jogando esse lixo e mais do que limpar essas áreas. Nós precisamos fechar a torneira do plástico", disse ele, se referindo à produção desse tipo de resíduo e acrescentando que espera que a campanha leve a mudanças fundamentais sobre plásticos descartáveis, por exemplo.
"Existe a hierarquia dos resíduos, que é recusar, reduzir, reutilizar, reciclar. Se nós não fizermos isso, tudo o que vai nos restar é ficar recolhendo o lixo sem parar."
Disponível em https://www.bbc.com/portuguese/salasocial-47540113
Leia um trecho do poema de Fernando Pessoa a seguir e responda à questão:
Poema em linha reta
Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em
tudo.
E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas
vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo.
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para
tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos
tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e
arrogante,
[…]
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas
coisas ridículas,
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste
mundo.
Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um acto ridículo, nunca sofreu
enxovalho,
Nunca foi senão príncipe – todos eles príncipes –
na vida…
Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma
cobardia!
[…]
Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?
Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ).
( ) Os Parâmetros Curriculares Nacionais concebem a linguagem como interação entre os indivíduos e o texto é visto como produto da atividade discursiva oral ou escrita. Essa concepção vai de encontro àquela que foi adotada a partir da década de 60 e que orienta a prática pedagógica e a elaboração de materiais didáticos até hoje.
( ) O tempo e o vento, clássico da literatura brasileira, do autor Euclides da Cunha, é constituída de três partes: “O continente”, “O retrato” e “O arquipélago”. Nessa obra, é narrada a saga da formação sócioeconômica e política do Rio Grande do Sul.
( ) A função metalinguística da linguagem acontece quando ela – a linguagem –se volta sobre si mesma, transformando-se em seu próprio referente. Isso acontece nos dicionários, nos textos que estudam e interpretam outros textos, nos poemas que falam da própria poesia e nas canções que falam de outras canções ou de como se fazem canções.
( ) A intertextualidade encontra-se na base de constituição de todo e qualquer texto, partindo-se do princípio sobre o qual todo texto remete a outro texto ou a outros, constituindo-se como uma “resposta” ao que foi dito ou, em termos de potencialidade, ao que ainda será dito.
( ) A pontuação está correta em: “ Quase todos os professores, que procediam do Rio das Antas fizeram aperfeiçoamento; havia, porém, alguns que ainda buscavam essa oportunidade. Vale dizer, pois que há nesse município grandes perspectivas quanto à educação”.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
As frases abaixo são períodos extraídos de supostos textos de redação escolar. Analise-as do ponto de vista da ortografia, sintaxe e tessitura textual.
I. A polícia interviu a tempo de evitar o desastre porém, não identificou os meliantes por causa da pouca luminosidade das lâmpadas florescentes.
II. Não conseguiu realizar o projeto porisso começou a degladiar entre si os dois homens.
III. Ele avisou o colega que poderão ainda haver novas intervenções naquela comunidade.
IV. Todos tem demonstrado que estão bastante afim de manifestar à Vossa Senhoria o desejo de melhorar.
Avalie a veracidade das afirmativas feitas sobre as frases.
1. Em I, ocorre os seguintes problemas: uso equivocado de verbo, de vírgula e impropriedade vocabular.
2. Em II, há apenas uma impropriedade vocabular.
3. Em III e IV, ocorrem problemas com concordância verbal.
4. Em III, há problema de regência verbal. Uma possível correção seria: …avisou ao colega de que poderão ainda…
5. Em IV, dentre os problemas estão: impropriedade vocabular e desvio no uso do acento indicador de crase.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
Organização e Gestão de Eventos
Em primeiro lugar, a gestão de eventos surgiu como uma profissão que abrangia uma série de atividades diversas antes vistas como áreas distintas. Tais atividades incluem festivais, eventos esportivos, conferências, eventos turísticos e corporativos. Essa mudança gerou a necessidade de uma metodologia que fosse ampla o suficiente para atender a essa grande variedade de tipos de eventos, mas que também fosse flexível o suficiente para abranger ___ necessidades e diferenças individuais.
Em segundo lugar, os ambientes em que os eventos operam e as expectativas dos participantes se tornaram muito mais complexos e exigentes. Essa mudança levou ___ necessidade de uma metodologia consistente que responda bem às mudanças, além de ser capaz de considerar e gerenciar riscos.
Em terceiro lugar, o envolvimento dos governos e das empresas em eventos tem aumentado muito, tanto em termos das empresas que montam eventos de seu próprio interesse quanto das empresas e dos governos que investem nos eventos através de patrocínio e doações. Tal mudança gerou a necessidade de sistemas de gestão que fossem capazes de medir e garantir o retorno do investimento.
A gestão de eventos ainda está evoluindo como indústria e como profissão. Atualmente os eventos são mais essenciais à nossa cultura do que jamais foram. O tempo de lazer maior e a maneira mais cuidadosa de gastar levaram à proliferação de eventos públicos, celebrações e entretenimento. Os governos de hoje apóiam e promovem eventos como parte de suas estratégias para o desenvolvimento econômico, crescimento da nação e marketing de destino. As corporações adotam eventos como elementos essenciais em suas estratégias de marketing e de promoção de imagem, e os eventos transbordam dos nossos jornais e telas de televisão, ocupam muito do nosso tempo e enriquecem nossas vidas. Por isso, ___ medida que os eventos emergem como uma indústria em causa própria, é importante considerar quais os elementos que caracterizam tal indústria.
http://www.administradores.com.br/... - adaptado.
Mesmo que nada dura para sempre, a vida continua para os que ficam. E a cada passagem da vida, não somos mais os mesmos. Estamos sempre nos reinventando. Queremos ficar juntos e juntos. Somos momentos de fim e recomeço.Somos o que temos e o que não temos, mas principalmente, somos o que temos ou não para outros. (fragmento)
Analise o uso da vírgula nas orações abaixo:
I. Pedro visitou seus primos, avós, tios e vários amigos que moram na capital.
II. Helena, a professora mais querida, recebeu homenagem dos alunos.
III. Consegui o emprego que eu sempre sonhei, amiga!
IV. Carlos Drummond de Andrade e Vinicius de Moraes, são grandes escritores brasileiros.
A vírgula foi empregada CORRETAMENTE em:
Resiliência na escola traz desafios (mas também muitas possibilidades)
Ana Carolina C D'Agostini
07 de Fevereiro de 2019
Segundo definição da Sociedade Norte-Americana de Psicologia, a resiliência é definida como a capacidade psicológica de se adaptar às circunstâncias estressantes e se recuperar de eventos adversos. Na Física, resiliência é compreendida como a propriedade de um corpo de recuperar a sua forma original, após sofrer algum choque ou deformação. A palavra deriva do latim resilio, que significa saltar para trás, reduzir-se e afastar-se.
Os primeiros estudos sobre resiliência foram conduzidos há mais de 40 anos e enfatizaram a influência da genética nesse traço de personalidade, alegando que o indivíduo nasceria com ou sem essa característica. Embora o papel da genética deva ser considerado, pesquisas mais recentes indicam que a resiliência – em crianças e adultos – pode ser aprendida, e a escola é um espaço privilegiado para isso. Atualmente, defende-se que a resiliência resulta de uma conjunção de fatores genéticos, pessoais e ambientais. Norman Garmezy, norte-americano pioneiro na pesquisa sobre resiliência e desenvolvimento cerebral, defendeu que a resiliência em crianças que vivem em contexto de vulnerabilidade e adversidade ocorre de maneira mais próspera quando elas podem contar com um adulto com quem mantenham uma relação de proximidade e confiança. Além disso, em um estudo sobre o desenvolvimento da resiliência desde a infância até a adolescência conduzido por mais de dez anos em uma comunidade urbana, pesquisadores concluíram que os fatores que mais influenciam o quanto um indivíduo se torna resiliente são, principalmente, a existência de relacionamentos positivos, o desafio intelectual e o bom desempenho acadêmico. Esses resultados reforçam a importância de se concentrar nos processos que promovem e facilitam a resiliência e iluminam o papel dos educadores como potenciais adultos de referência nesse processo.
Viktor Frankl, autor do livro Em busca de sentido, narra a sua experiência como sobrevivente de um campo de concentração. Para ele, o principal elemento que permite a um ser humano buscar significado é eleger um propósito e criar metas concretas para si mesmo que vão além do sofrimento momentâneo. Ao construir uma ponte para o futuro, o indivíduo pode encontrar a direção para um cenário que lhe pareça possível e aliviar a sensação de que o presente é tão avassalador que não pode ser administrado. Ainda que ser criativo diante das adversidades possa ser muito desafiador, é importante construir o hábito de ser inventivo, fazer uso dos recursos disponíveis de formas inexploradas e visualizar possibilidades que muitas vezes não estão claras no início.
Há uma ideia geral de que é responsabilidade de cada um administrar as próprias emoções. Considerando que a escola é um espaço propício para o aprendizado, troca entre pares e desenvolvimento pessoal, seria interessante que diretores, coordenadores pedagógicos e outros gestores incentivassem os professores a desenvolver a resiliência como uma das habilidades socioemocionais. Isso pode ser feito priorizando essa habilidade como parte do treinamento de professores e explorando seu desenvolvimento em reuniões pedagógicas. Se os professores precisam se adaptar às mudanças trazidas pelo advento da tecnologia e se manter emocionalmente equilibrados para lidar com os desafios da profissão, a base desse processo deve se fundamentar nos aspectos emocionais e de bem-estar dentro do ambiente profissional.
Disponível em:<https//novaescola.org.br/conteudo/15537/resiliencia-na-escola-traz-desafios-mas-tambem-muitas-possibilidades>
Leia o texto.
Pseudodiário de um pseudogestor
Fazem cinco minutos que informo à minha secretária de que esse é o documento que preciso para comunicar as autoridades que sobe para 10 os casos de febre amarela nesta região. Em vão minha informação… nenhuma resposta positiva e o tempo passa. Agora, no final do dia, a mim, como diria o poeta, não compete-me a declamação dos versos já conhecidos e, sim, a escrita das novas estrofes…
Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ) considerando a norma culta.
( ) Há no texto quatro inadequações quanto à regência verbal.
( ) Se na expressão “as autoridades” fosse colocada uma crase em “às”, uma inadequação de regência verbal seria resolvida.
( ) A frase: “Esse é o documento que preciso” está da mesma forma correta como a frase: “Este é o poeta de que gosto”, no que diz respeito à regência verbal.
( ) Na frase sublinhada, há um desvio de concordância verbal.
( ) A expressão “no final do dia” está entre vírgulas para isolar um adjunto adverbial deslocado.
( ) Em: “não compete-me a declamação dos versos…”, há correta colocação pronominal.
( ) A frase “Fazem cinco minutos” equivale a “Devem fazer cinco minutos” e ambas estão corretas.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta,
de cima para baixo.
Leia a tirinha abaixo:
https://www.google.com.br
Analise as afirmativas abaixo em relação à tirinha.
1. A fala do segundo quadrinho revela que “a vingança” foi conseguida pela mulher por meio de um constrangimento verbal pelo uso impróprio da norma culta.
2. O último quadrinho leva o leitor a inferir que a personagem tem domínio das regras de concordância verbal.
3. Na frase: “Os médicos estão sempre alerta”, a concordância nominal está correta.
4. No primeiro quadrinho, as vírgulas se justificam por isolarem um vocativo.
5. Na frase: “Sinto muito…”, a palavra sublinhada intensifica a ação do verbo e, quanto à sua função sintática, é um adjunto adnominal.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas
corretas.
Analise: “o Barça, apertado, principalmente após as
contratações de Griezmann (€120 milhões) e De
Jong (€75 milhões a princípio), não tem esse
dinheiro.”
Ainda sobre a oração da questão 1, assinale a alternativa que explica o uso das vírgulas.