Questões de Português - Preposições para Concurso

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Q1030100 Português

Sociedade escrava das aparências


        A mistura de indelicadeza e discriminação social foi tema de uma reportagem feita pela jornalista Helenice Laguardia. Durante dois dias, ela visitou 27 lojas de shoppings sofisticados de Belo Horizonte: no primeiro, vestida com uma calça de moletom, uma camisa masculina e chinelos; no segundo dia, “fantasiada” de madame, com vestido de tecido fino e usando joias.


        No primeiro dia, Helenice ia ao banheiro várias vezes para chorar e se acalmar. Foi ignorada, humilhada e muito observada por seguranças. Alguns vendedores riram dela, outros fizeram perguntas agressivas ou até mesmo ofensivas, e muitos simplesmente fingiram que ela não estava ali. Em nenhuma das 27 lojas ela encontrou uma demonstração de gentileza.


        No segundo dia, porém, com roupas de madame e sem ser reconhecida pelos vendedores, Helenice recebeu tratamento excelente, não teve que esperar para ser atendida, viu produtos que na véspera estavam “em falta”, ouviu elogios, tomou café e saiu dos shoppings morrendo de raiva, sentindo-se pior do que no dia anterior. Ela não sabia que as pessoas eram capazes dessa crueldade. Por mais que tivesse consciência de tudo o que acontece no mundo, ela não enxergava essa maldade. Viu que as pessoas valem pelo que vestem, que é tudo um grande teatro, uma grande ilusão. Ela não culpa os vendedores, o que Helenice questiona são os valores de uma sociedade escrava das aparências, em que as pessoas tratam bem apenas quem interessa a elas.


(Leila Ferreira. A arte de ser leve. São Paulo: Globo, 2010. Adaptado) 

No trecho do 1º parágrafo – vestida com uma calça de moletom… –, a palavra destacada estabelece sentido de
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Q1030060 Português

                                            Dormindo com o inimigo

    Qualquer imóvel fica pequeno quando se mora com alguém mal-humorado. Esse alguém pode sermarido, mulher, filho, filha, sogra – não importa. O mau humor atravessa paredes, fica impregnado nas cortinas, embaça os vidros da casa. A sensação é de que o mal-humorado está em todos os cômodos. Só com muita paciência – e uma reserva considerável de bom humor – é possível dividir uma casa (e a vida) com alguém assim.

    Josélia sabe disso melhor que ninguém. Primeiro enfrentou a mãe. Passou a infância e a adolescência ouvindo a mãe reclamar. Tudo para ela estava ruim.

     Há pouco tempo, Josélia estava voltando de uma fazenda quando passou por uma situação difícil: o carro atolou. O irmão dela, que dirigia, fez de tudo para desatolar o carro, mas a mãe deles, num de seus ataques de mau humor, tirou o sapato e jogou no filho.

    Josélia saiu de casa aos dezoito anos para se casar, mas descobriu logo que havia arrumado um marido pior que a mãe dela. Não sabe se é destino, mas sua vida é se exercitar para acompanhar gente mal-humorada.

(Leila Ferreira. A arte de ser leve. São Paulo: Globo, 2010. Adaptado)

A alternativa em que a palavra destacada estabelece sentido de finalidade está em:
Alternativas
Q1029670 Português

      Depois do vazio deixado pela Cynira, passei a dar mais valor ao contato com os três netos. Senti-me como o procurador da consorte, que tanto queria acompanhar a evolução da vida dos meninos. Ao mesmo tempo, eles se aproximaram mais de mim, agora que sou o único avô sobrevivente.

      Conversamos, com frequência, sobre opções profissionais. Quando menino, Miguel parecia inclinado a estudar Direito, tal sua obsessão pelos direitos individuais. Toda vez que alguém da família contava uma história de dano produzido por alguém, Miguel proclamava: “Processa!”

     Certa vez, quando subíamos a escadaria de uma livraria da cidade, disse a ele que não me sentia seguro e que, se tomasse um tombo, não poderia processar ninguém, pois a fragilidade era minha.

      “Como não?”, exclamou o Miguel. “Então para que existe o Estatuto do Idoso?”

      Em 2009 entrou na Psicologia da USP, tomado de paixão intelectual por Jung. Quanto ao Felipe, é mais pragmático e se prepara para entrar na faculdade de Economia. Só lhe digo para tomar cuidado com o salto alto, expressão que precisei explicar, pois o jovem, com todo o brilhantismo que lhe é peculiar, é jejuno em futebol.

      A surpresa veio do Antonio, carioca da gema, baladeiro, craque de bola no aterro do Flamengo. Sem abandonar essas atrações, o Antonio entrou no Direito da PUC-Rio e, para surpresa minha, está gostando do curso, com as amolações inevitáveis de sempre. Conversamos sobre questões do Direito, especialmente a área penal. Há dias, sintetizando um trecho do nosso diálogo, enunciei uma regra: Favorabilia ampliandaodiosa restringenda.*

      Não sei se ele entendeu.

(Boris Fausto. O brilho do bronzeum diário. Cosac Naify, 2014. Adaptado)


* “Ampliem-se as disposições favoráveis, restrinjam-se as desfavoráveis.” Princípio interpretativo do Direito, sobretudo na área das garantias individuais.

Assinale a alternativa em que se aponta corretamente, nos parênteses, a noção que o vocábulo destacado expressa no contexto em que se encontra.
Alternativas
Q1029487 Português

Leia o texto de Hélio Schwartsman para responder à questão.


                                                Por quê?

      “Correlação não é causa” é um mantra que todos aqueles que já entraram numa aula de estatística ou de metodologia científica ouviram. E de fato não é. O canto do galo e o nascer do sol estão fortemente correlacionados, mas ninguém deve achar que é o som emitido pelo galináceo que provoca o surgimento do astro todas as manhãs.

      O problema é que, durante muito tempo, estatísticos e cientistas se deixaram cegar pelo mantra e renunciaram a investigar melhor a causalidade e desenvolver ferramentas matemáticas para lidar com ela, o que é perfeitamente possível. Essa pelo menos é a visão do cientista da computação Judea Pearl, exposta em “The Book of Why” (O livro do porquê), obra que escreveu com o matemático e jornalista científico Dana Mackenzie.

      Os prejuízos foram grandes. Muitas vidas se perderam porque, por várias décadas, a ciência julgou não ter meios para estabelecer com segurança se o cigarro causava ou não câncer, incerteza que a indústria do tabaco foi hábil em explorar.

      Em “The Book of Why”, Pearl e Mackenzie explicam de forma razoavelmente didática quais são as novas técnicas que permitem responder a perguntas causais como “qual a probabilidade de esta onda de calor ter sido provocada pelo efeito estufa?” ou “foi a droga X que curou a doença Y?”. Mais até, os autores falam em usar a estatística para destrinchar o obscuro mundo dos contrafactuais1 .

      Uma advertência importante que os autores fazem a entusiastas do “big data”2 é que não podemos nos furtar a entender as questões estudadas e formular teorias. Não se chega a lugar nenhum só com dados e sem hipóteses.

      Minha sensação, pela retórica empregada (não tenho competência para avaliar tecnicamente), é que Pearl exagera um pouco. Ele faz um uso pouco comedido de termos como “revolução” e “milagre”. Mas é um cientista de primeira linha e, mesmo que ele esteja aumentando as coisas em até 30%, ainda sobram muitas ideias fascinantes no livro.

                            (Hélio Schwartsman. 19.08.2018. www.folha.uol.com.br. Adaptado)

1contrafactual: simulação (sentido aproximado)

2big data: grande banco de dados

Considere os trechos:


•  ... estabelecer com segurança se o cigarro causava ou não câncer... (3° parágrafo)

•  ... usar a estatística para destrinchar o obscuro mundo dos contrafactuais. (4°parágrafo)

•  ... mesmo que ele esteja aumentando as coisas em até 30%, ainda sobram muitas ideias fascinantes no livro. (6° parágrafo)


As expressões destacadas estabelecem, nos contextos em que ocorrem, respectivamente, relação de

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Q1029119 Português

           Agravamento da poluição por plástico nos oceanos ao lavar roupa


      Lavar a roupa pode agravar a poluição por plástico no meio ambiente – a depender do tipo de tecido, a tarefa doméstica contribuiria para a contaminação dos oceanos, apontam estudos.

      A questão foi levantada no início deste mês em reunião do Comitê de Auditoria Ambiental do Reino Unido, quando membros do Parlamento discutiram pesquisas que concluem que fibras de tecidos sintéticos que se soltam da roupa durante a lavagem acabam chegando aos oceanos e sendo comidas por peixes e outras criaturas aquáticas.

      Os maiores vilões são poliéster, acrílico e náilon. Um casaco de lã de poliéster libera 1 milhão de fibras, enquanto um par de meias de náilon é responsável por 136 mil fibras a cada lavagem, aponta um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de Manchester. Cientistas descobriram que essas fibras estão cobrindo leitos de rios em todo o Reino Unido.

      Há sempre a opção de lavar roupa com menos frequência, o que pode ser uma boa desculpa para quem sempre odiou essa tarefa doméstica. Isso teria um grande impacto positivo, na avaliação de Jeroen Dagevos, integrante de um projeto de conservação dos oceanos. Ele sugere ainda que comprar menos roupas sintéticas também ajuda. Preferir tecidos como lã, algodão, seda e caxemira também ajudam.

      Uma outra opção, recomendada pelo Instituto de Engenheiros Mecânicos, em um novo relatório, seria o uso de sacolas de roupas de malha para reter os fios. Assim, em vez de irem direto para os oceanos, as fibras podem ser colocadas no lixo.

      Jeroen Dagevos diz que a ideia de criar novas regulamentações para os fabricantes poderia ajudar, forçando as empresas a colocar mais recursos na busca por soluções.

(Folha de S.Paulo. https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2018/10/ por-que-podemos-estar-agravan do-poluicao-por-plastico-nos-oceanos-ao-lavar-roupa.shtml. Adaptado)

O termo destacado na frase “Uma outra opção, recomendada pelo Instituto de Engenheiros Mecânicos, em um novo relatório, seria o uso de sacolas de roupas de malha para reter os fios.” expressa
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Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: UNICAMP Prova: VUNESP - 2019 - UNICAMP - Bibliotecário |
Q1027935 Português

                                              Página infeliz


      O mercado editorial no Brasil nunca pareceu tão próximo de uma catástrofe – com as duas principais redes de livrarias do país, Saraiva e Cultura, em uma crise profunda, reduzindo o número de lojas e com dívidas que parecem sem fim.

      Líder do mercado, a Saraiva, que já acumula atrasos de pagamentos a editores nos últimos anos, anunciou nesta semana o fechamento de 20 lojas. Em nota, a rede afirma que a medida tem a ver com “desafios econômicos e operacionais”, além de uma mudança na “dinâmica do varejo”.

      Na semana anterior, a Livraria Cultura entrou em recuperação judicial. No pedido à Justiça, a rede afirma acumular prejuízos nos últimos quatro anos, ter custos que só crescem e vendas menores. Mesmo assim, diz a petição enviada ao juiz, não teria aumentado seus preços.

      O enrosco da Cultura está explicado aí. Diante da crise, a empresa passou a pegar dinheiro emprestado com os bancos – o tamanho da dívida é de R$ 63 milhões.

      Com os atrasos nos pagamentos das duas redes, editoras já promoveram uma série de demissões ao longo dos últimos dois anos.

      O cenário de derrocada, contudo, parece estar em descompasso com os números de vendas. Desde o começo do ano, os dados compilados pela Nielsen, empresa de pesquisa de mercado, levantados a pedido do Sindicato Nacional dos Editores de Livros, mostravam que o meio livreiro vinha dando sinais de melhoras pela primeira vez, desde o início da recessão econômica que abala o país.

      Simone Paulino, da Nós, editora independente de São Paulo, enxerga um descompasso entre as vendas em alta e a crise. Nas palavras dela, “um paradoxo assustador.” A editora nunca vendeu tanto na Cultura quanto nesses últimos seis meses”, diz. E é justamente nesse período que eles não têm sido pagos.

      “O modelo de produção do livro é muito complicado. Você investe desde a compra do direito autoral ou tradução e vai investindo ao longo de todo o processo. Na hora que você deveria receber, esse dinheiro não volta”, diz Paulino.

      “Os grandes grupos têm uma estrutura de advogados que vão ter estratégia para tentar receber. E para os pequenos? O que vai acontecer?”

      Mas há uma esperança para os editores do país: o preço fixo do livro. Diante do cenário de crise, a maior parte dos editores aposta em uma carta tirada da manga no apagar das luzes do atual governo – a criação, no país, do preço fixo do livro – norma a ser implantada por medida provisória – nos moldes de boa parte de países europeus, como França e Alemanha.

      Os editores se inspiram no pujante mercado europeu. Por lá, o preço fixo existe desde 1837, quando a Dinamarca criou a sua lei limitando descontos, abolida só em 2001. A crença é a de que a crise atual é em parte causada pela guerra de preço. Unificar o valor de capa permitiria um florescimento das livrarias independentes, uma vez que elas competiriam de forma mais justa com as grandes redes.

                                                                                    (Folha de S. Paulo, 03.11.2018. Adaptado)

Quanto à preposição em nas frases:


O cenário de derrocada parece estar em descompasso com os números de vendas.

Simone Paulino, da Nós, enxerga um descompasso entre as vendas em alta e a crise.


é correto afirmar que 

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Q1027400 Português
Em Língua Portuguesa, algumas preposições unem-se com outras palavras, formando um só vocábulo, a partir de mecanismos de combinação ou de contração. Assinale a alternativa em que o mecanismo empregado tenha sido o da combinação.
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Q1027271 Português

Na linha 37, o vocábulo “para” (segunda ocorrência) expressa o sentido de ____________ e poderia ser substituído por _________, desde que ___________ as alterações necessárias no período.


Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do trecho acima.

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Q1026507 Português
Em E mais: 12% das mães veem sua autoestima abaixo da média, ante as 22% sem filhos com a mesma opinião (linhas 3 a 5), a expressão grifada é sinônima de
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Q1026429 Português

Leia com atenção um trecho de uma reportagem sobre “Mães solo” para responder à questão a seguir. (Adaptado)


      É muito comum escutarmos por aí as pessoas utilizando a expressão “mãe solteira” para se referir àquelas mulheres que criam sozinhas os seus filhos. E por que não é adequado utilizarmos essa expressão?

      O termo “mãe solo” surgiu como uma forma de dar enfoque ao compromisso assumido pela mãe em se responsabilizar pelos cuidados da criança por ela gerada ou adotada. Mas é importante entendermos a maternidade como algo muito complexo, que se dá para além do estado civil da mulher.

      Se o pai não divide a criação com a mãe igualitariamente, 50 a 50% do tempo, ela ainda será considerada uma mãe solo – mesmo que ele coloque seu nome na certidão do filho(a), pague a pensão que deve e veja a criança algumas vezes durante a semana. (...) Infelizmente ainda existe uma cultura que viabiliza esse comportamento masculino de isenção perante a paternidade, mas o contrário parece impensável para as mulheres,que ainda são alvo de críticas, caso não cumpram suas funções maternas de maneira esperada.

      Segundo dados colhidos pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em 2005, 10,5 milhões de famílias já eram compostas por mulheres sem cônjuge e com filhos,sendo elas as principais responsáveis pela criação dos mesmos. Nos últimos 10 anos, o número de “mães solo” no Brasil aumentou em mais de um milhão. Ao mesmo tempo, a taxa de fecundidade caiu de 2,38 filhos por mulher para 1,9, em 2010. Esse decréscimo está ligado ao aumento da escolaridade feminina, que teve sua presença intensificada tanto no ensino médio como nas universidades, superando os números masculinos neste mesmo processo. 

De acordo com o texto e com a Gramática Normativa da Língua Portuguesa, assinale a alternativa correta.
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Q1025039 Português

Leia o texto a seguir para responder a questão.


O vocábulo “quão”, expressão de registro de linguagem padrão/culta, gramaticalmente classifica-se como um/uma
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Ano: 2015 Banca: Quadrix Órgão: CRM-TO Prova: Quadrix - 2015 - CRM-TO - Motorista |
Q1022117 Português
Para responder a questão, leia o texto abaixo.

Advogado carioca abandona cerveja e sedentarismo para
emagrecer 30 kg

     Um advogado carioca, de 32 anos, reavaliou o modo como vinha levando sua vida quando, depois de um fim de semana de muita cerveja e petiscos, teve dificuldade de abaixar a fim de amarrar o sapato por causa do excesso de peso. “Cheguei a um ponto em que pensei: ou assumo que vou ser obeso para o resto da vida ou paro agora e tento ganhar mais saúde e disposição”, conta.
      Ele escolheu a segunda opção. Como era totalmente sedentário, começou com caminhadas leves. Quando tentou correr pela primeira vez, não aguentou mais do que 20 segundos. Ao mesmo tempo, cortou a cerveja dos seus happy hours e passou a comer de forma saudável. Pouco mais de um ano depois do início da mudança, está 30 kg mais magro: o advogado de 1,72 m passou de 94 kg para 63,5 kg.
      Eliminar a cerveja não foi fácil, segundo o advogado. “No início foi bem difícil. Continuei saindo para os happy hours, mas não ingeria álcool. O pessoal me enchia o saco e tentava me tirar do plano de tudo quanto é jeito.” Foi preciso coragem para substituir a cerveja por um suco e os petiscos gordurosos por um lanche levado de casa, mas ele venceu as tentações. “A mudança na alimentação foi bem radical, parei completamente com tudo calórico”, diz.
      A segunda coisa de que ele mais gostava depois da cerveja, o chocolate, também não teve espaço na nova rotina, tampouco as massas. Hoje, toma “suco detox”, torrada e queijo minas no café da manhã, frutas nos lanches da manhã e da tarde, frango ou peixe grelhados com salada no almoço e omelete no jantar.
      Passar a praticar atividade física também não foi fácil. Ele começou devagar, com a ajuda de um profissional especializado em treinamento funcional. “Pouco tempo depois, gradativamente, fui correndo por 1 minuto a cada 4 minutos de andada. Com o tempo meu personal foi aumentando o tempo de corrida e diminuindo o de andar. Mais ou menos três meses depois, já estava correndo por 30 minutos ininterruptos”, conta. “É muito legal ver essa gradativa melhora e perceber que sempre conseguimos atingir nosso objetivo se tivermos foco e força de vontade.”
      Hoje, ele levanta às 5h30 para correr 40 minutos quatro vezes por semana. Além da corrida, cumpre um treinamento personalizado que inclui abdominal, flexão, barra e outros aparelhos ao ar livre da praia.
(www.g1.globo.com)
Em “a segunda coisa de que ele mais gostava”, a presença da preposição “de”:
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Q1021839 Português

                       Cidades inteligentes e urbanização eficaz


      A população mundial tem um aumento diário de 100 mil pessoas e mais da metade delas vive em áreas urbanas. Projeções da ONU mostram que a população global deve chegar a 9,3 bilhões de pessoas até 2050, 66% dos quais morarão em áreas urbanas.

      Estudo encomendado pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro revela que a falta de investimentos em transportes públicos, com o consequente aumento nos congestionamentos, diminui a qualidade de vida dos cidadãos e causa prejuízos anuais de R$111 bilhões à economia brasileira.

      Além disso, a questão ambiental é premente. Logo, encontrar soluções concretas para a expansão da oferta de transporte público com qualidade e sem emissão de gases de efeito estufa, que garantam o bem-estar da população, está no horizonte de todos os agentes responsáveis por direcionar as discussões em torno do desenvolvimento das cidades.

      O conceito de “cidades inteligentes” está diretamente ligado à infraestrutura e à capacidade do uso de tecnologias para a construção de serviços e ações sustentáveis. Uma cidade inteligente utiliza as tecnologias da informação e comunicação como suporte para o aumento de eficiência operacional de seu centro urbano.

      Como resultado disso pode-se citar grandes projetos e investimentos focados no princípio do espaço público útil, conectando bairros que antes não entravam no eixo turístico e sempre buscando boas opções de transporte sustentável. Desenvolver um planejamento de mobilidade é bastante complexo para a engenharia urbana e deve se basear em dados reais da cidade para ter sucesso. O importante é se pensar em fatores que possam contribuir para o desenvolvimento ou melhoria da cidade, que já é ou pode se tornar inteligente.

     (Cristiano Lopes Saito. Revista Planeta. Edição 531, ano 45, jun 2017. Adaptado) 

Considere as frases do texto.


•  “… um aumento diário de 100 mil pessoas e mais da metade delas vive em áreas urbanas.”

•  “… oferta de transporte público com qualidade e sem emissão de gases de efeito estufa…”

•  “… e deve se basear em dados reais da cidade para ter sucesso”.


As preposições destacadas expressam, correta e respectivamente, noção de

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Ano: 2018 Banca: UFMT Órgão: Prefeitura de Várzea Grande - MT Provas: UFMT - 2018 - Prefeitura de Várzea Grande - MT - Gestor Municipal | UFMT - 2018 - Prefeitura de Várzea Grande - MT - Advogado | UFMT - 2018 - Prefeitura de Várzea Grande - MT - Auditor Fiscal e Tributário da Receita Municipal | UFMT - 2018 - Prefeitura de Várzea Grande - MT - Auditor Municipal de Controle Interno | UFMT - 2018 - Prefeitura de Várzea Grande - MT - Técnico de Desenvolvimento Econômico e Social - Jornalista | UFMT - 2018 - Prefeitura de Várzea Grande - MT - Técnico de Desenvolvimento Econômico e Social - Administrador | UFMT - 2018 - Prefeitura de Várzea Grande - MT - Técnico da Previdência Social - Nível Superior | UFMT - 2018 - Prefeitura de Várzea Grande - MT - Técnico de Desenvolvimento Econômico e Social - Analista de Rede | UFMT - 2018 - Prefeitura de Várzea Grande - MT - Técnico de Desenvolvimento Econômico e Social - Analista Técnico em Gestão de Políticas Sociais | UFMT - 2018 - Prefeitura de Várzea Grande - 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2018 - Prefeitura de Várzea Grande - MT - Técnico de Desenvolvimento Econômico e Social - Geógrafo | UFMT - 2018 - Prefeitura de Várzea Grande - MT - Técnico de Desenvolvimento Econômico e Social - Geólogo | UFMT - 2018 - Prefeitura de Várzea Grande - MT - Técnico de Desenvolvimento Econômico e Social - Engenheiro de Segurança no Trabalho | UFMT - 2018 - Prefeitura de Várzea Grande - MT - Técnico de Desenvolvimento Econômico e Social - Psicólogo | UFMT - 2018 - Prefeitura de Várzea Grande - MT - Técnico de Desenvolvimento Econômico e Social - Psicopedagogo | UFMT - 2018 - Prefeitura de Várzea Grande - MT - Técnico de Desenvolvimento Econômico e Social - Nutricionista | UFMT - 2018 - Prefeitura de Várzea Grande - MT - Técnico de Desenvolvimento Econômico e Social - Programador WEB | UFMT - 2018 - Prefeitura de Várzea Grande - MT - Técnico de Desenvolvimento Econômico e Social - Secretário Executivo | UFMT - 2018 - Prefeitura de Várzea Grande - MT - Técnico de Desenvolvimento Econômico e Social - Técnico de Nível Superior | UFMT - 2018 - Prefeitura de Várzea Grande - MT - Técnico de Desenvolvimento Econômico e Social - Turismólogo | UFMT - 2018 - Prefeitura de Várzea Grande - MT - Analista da Previdência Social - Auditor de Controle Interno | UFMT - 2018 - Prefeitura de Várzea Grande - MT - Analista da Previdência Social - Contador | UFMT - 2018 - Prefeitura de Várzea Grande - MT - Analista Legislativo - Controlador Interno | UFMT - 2018 - Prefeitura de Várzea Grande - MT - Odontólogo - Odontólogo | UFMT - 2018 - Prefeitura de Várzea Grande - MT - Profissional de Nível Superior completo do SUS - Engenheiro Sanitarista | UFMT - 2018 - Prefeitura de Várzea Grande - MT - Profissional de Nível Superior completo do SUS - Farmacêutico | UFMT - 2018 - Prefeitura de Várzea Grande - MT - Médico- Clínico Geral | UFMT - 2018 - Prefeitura de Várzea Grande - MT - Perito da Previdência Social - Médico Perito | UFMT - 2018 - Prefeitura de Várzea Grande - MT - Profissional de Nível Superior completo do SUS - Fisioterapeuta | UFMT - 2018 - Prefeitura de Várzea Grande - MT - Profissional de Nível Superior completo do SUS - Gestor Público | UFMT - 2018 - Prefeitura de Várzea Grande - MT - Profissional de Nível Superior completo do SUS - Nutricionista | UFMT - 2018 - Prefeitura de Várzea Grande - MT - Profissional de Nível Superior completo do SUS - Psicólogo | UFMT - 2018 - Prefeitura de Várzea Grande - MT - Profissional de Nível Superior completo do SUS - Terapeuta Ocupacional | UFMT - 2018 - Prefeitura de Várzea Grande - MT - rofissional de Nível Superior completo do SUS - Administrador | UFMT - 2018 - Prefeitura de Várzea Grande - MT - Profissional de Nível Superior completo do SUS - Biólogo | UFMT - 2018 - Prefeitura de Várzea Grande - MT - Profissional de Nível Superior completo do SUS - Biomédico | UFMT - 2018 - Prefeitura de Várzea Grande - MT - Profissional de Nível Superior completo do SUS - Enfermeiro | UFMT - 2018 - Prefeitura de Várzea Grande - MT - Profissional de Nível Superior completo do SUS - Assistente Social | UFMT - 2018 - Prefeitura de Várzea Grande - MT - Técnico de Desenvolvimento Econômico e Social - Engenheiro Ambiental |
Q1021714 Português
INSTRUÇÃO: Leia o trecho abaixo da obra O despertar da águia, de Leonardo Boff, e responda a questão.

    O ser humano apresenta-se simultaneamente como um ser de necessidade e de criatividade. Dito de outra forma: como um ser que se autoafirma e ao mesmo tempo se conecta com outros. [...]
     Antes de mais nada ele é um ser de necessidade. Tem necessidade de comer, de vestir-se, de abrigar-se, de reproduzir-se, de comunicar-se, de ser feliz e de imaginar um sentido último da vida e do universo. [...] Grande parte das pessoas emprega seu tempo na dura faina pela sobrevivência. Pois trata-se de necessidades que devem ser permanentemente atendidas. [...]
     Para atender as suas necessidades, o ser humano se vê obrigado a abrir-se ao mundo. Cria a linguagem pela qual significa o mundo e inventa o instrumento pelo qual prolonga seus membros. Modifica o mundo, ao mesmo tempo em que é modificado por ele.[...]
     O conjunto das modificações que faz no mundo e de si mesmo chama-se cultura.  
Dependendo da situação linguística, o pronome relativo deve ser preposicionado, a exemplo de Cria a linguagem pela qual significa o mundo e inventa o instrumento pelo qual prolonga seus membros. Assinale a afirmativa em que o pronome relativo está INCORRETAMENTE preposicionado.
Alternativas
Q1021088 Português
“Só que, feitos normalmente de polipropileno ou poliestireno, materiais que não são biodegradáveis, eles demoram até 200 anos para se decompor.” (linhas 7 a 9). É correto afirmar que o termo destacado exerce função morfológica de:
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Q1020763 Português
Assinale a alternativa onde a preposição de tem relação com sentido de posse.
Alternativas
Q1020661 Português
Das classes de palavras do Texto, há contração entre elas em:
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Q1019371 Português

                                      Estação de águas


      Esta poética designação – estação de águas – nada tem a ver, como eu imaginava quando menino, com alguma estação de trem onde chovesse muito e tudo se inundasse. Em criança a gente tende a entender tudo meio que literalmente. “Estação de águas”, soube depois, indica aqui a época, a temporada ou mesmo a estância em que as pessoas se dispõem a um lazer imperturbado ou a algum tratamento de saúde baseado nas específicas qualidades medicinais das águas de uma região. Água para se beber ou para se banhar, conforme o caso. Tais estâncias associam-se, por isso mesmo, a lugares atrativos, ao turismo de quem procura, além de melhor saúde, a tranquilidade e o repouso que via de regra elas oferecem a quem as visita ou nelas se hospeda.

      Em meio ao turbilhão da vida moderna ainda se encontra nessas paragens um oásis de sossego e descompromisso com o tempo. O desafio pode estar, justamente, em saber o que fazer com um longo dia de ócio, em despovoar a cabeça das imagens tumultuosas trazidas da cidade grande. Nessas pequenas estâncias, o relógio da matriz opera num ritmo lerdo e preguiçoso, em apoio à calmaria daquele mundo instituído para que nada de grave ou agitado aconteça. Os visitantes velhinhos dormitam no banco da praça, as velhinhas vão atrás de algum artesanato, os jovens se entediam, os turistas adultos se dividem entre absorver a paz reinante e planejar as tarefas da volta.

      Não se sabe quanto tempo ainda durará essa rara oportunidade de paz. As informações do mundo de hoje circulam o tempo todo pelos nervosos celulares, a velocidade da vida digital é implacável e não tolera espaços de vazio ou tempos vazios. Mas enquanto não morrer de todo o interesse de se cultuar a vida interior, experiência possível nessas estâncias sossegadas, não convém desprezar a sensação acolhedora de pertencer a um mundo sem pressa.

                                                                                 (Péricles Moura e Silva, inédito) 

Está plenamente adequado o emprego do elemento sublinhado na frase:
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Q1019252 Português

Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.


De acordo com o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, qual a classe gramatical do termo “inclusive” (l. 16, 19 e 23)?
Alternativas
Q1018400 Português
A palavra “diuturno” é um:
Alternativas
Respostas
1901: D
1902: E
1903: B
1904: A
1905: C
1906: A
1907: A
1908: E
1909: B
1910: A
1911: D
1912: C
1913: E
1914: A
1915: B
1916: C
1917: E
1918: B
1919: D
1920: B