Questões de Concurso Sobre redação - reescritura de texto em português

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Q1637803 Português

Café pode causar enxaqueca, revela estudo


Especialistas acreditam que a cafeína ajuda a bloquear uma molécula considerada um dos gatilhos da enxaqueca. O novo estudo, porém, mostra o contrário


O café é a segunda bebida mais consumida pelos brasileiros, depois da água. No entanto, para aqueles que sofrem com enxaqueca, a bebida pode representar um problema: estudo indica que tomar três xícaras de café por dia pode desencadear as terríveis dores de cabeça. A pesquisa, publicada no periódico American Journal of Medicine, revela que outras bebidas cafeinadas, como energéticos, refrigerantes e até mesmo chás, também podem desencadear enxaqueca.

Os pesquisadores ainda descobriram que para aqueles cujo consumo não é frequente, a crise pode ser deflagrada por quantidades ainda menores, como uma ou duas xícaras de café ou de bebidas com cafeína. Outra descoberta aponta que a abstinência da cafeína também é um fator que interfere na enxaqueca, sendo responsável por causar dores de cabeças em indivíduos que consomem muito café ou bebidas cafeinadas e param de ingerir repentinamente.

Os novos resultados podem colocar em dúvida a crença de que o café é uma forma de minimizar os sintomas da doença. Alguns especialistas acreditam que a cafeína ajuda a bloquear a adenosina – molécula considerada um dos gatilhos da enxaqueca. Muitos medicamentos vendidos sem receita também têm cafeína na lista de ingredientes. No entanto, o novo estudo mostra que algumas pessoas podem ter crises no dia seguinte à ingestão do café, por exemplo. Isso sugere que, em alguns casos, a bebida é mais a causa do que o tratamento da doença.

“A complexidade da cafeína reside no fato de que às vezes ela é prejudicial e às vezes é benéfica. Isso está relacionado à dose e frequência diárias”, explicou Elizabeth Mostofsky, do Centro Médico Beth Israel Deaconess, nos Estados Unidos, à revista americana Time


O estudo


Para chegar a esses resultados, os pesquisadores analisaram dados de 98 pessoas – em sua maioria mulheres – que sofriam de duas a 15 crises de enxaqueca por mês. Durante seis semanas, os participantes responderam a dois questionários por dia sobre consumo de café, além da prática de outras atividades desencadeantes da doença (consumo de álcool, estado menstrual, clima, exercício físico e humor). Os voluntários ainda descreveram os sintomas da enxaqueca que sofreram durante o período do estudo e de que forma trataram. Também foram coletados histórico médico e demográfico.

Ao final do acompanhamento, a equipe analisou os dados, considerando os fatores de risco para enxaqueca. A análise mostrou que o consumo de três xícaras de café – ou outras bebidas cafeinadas – estava associado ao maior risco de dores de cabeça tanto no dia do consumo quanto no dia seguinte. Essa relação não foi encontrada para a ingestão de uma ou duas bebidas com cafeína.

Apesar dos resultados, os cientistas esclarecem que o estudo foi observacional e, portanto, não foi possível estabelecer uma relação de causa e efeito. Eles aconselham, porém, que os indivíduos propensos a crises de enxaqueca fiquem atentos à ingestão de cafeína.


Enxaqueca


A enxaqueca é uma doença neurológica caracterizada por episódios recorrentes de dor de cabeça grave acompanhada de sintomas como náuseas e vômitos, sensibilidade à luz, cheiro e som, formigamento e dormências no corpo e alterações na visão, como pontos luminosos, escuros, linhas em ziguezague que antecedem ou acompanham as crises de dor.

Segundo especialistas, as causas da enxaqueca são diversas, mas estão geralmente vinculadas a alterações nos neurotransmissores, na genética, nos hormônios ou no Peptídeo Relacionado com Gene da Calcitonina (CGRP, na sigla em inglês), uma molécula presente em todo mundo, mas que, em alguns indivíduos, pode ser uma das responsáveis por deflagrar as crises.

A predisposição do indivíduo e fatores externos, como excesso de cafeína, por exemplo, também propiciam o aparecimento da enxaqueca, que pode se manifestar em duas formas: a crônica, caracterizada por quinze ou mais dias com dor durante o mês; e a episódica, em que as dores se manifestam menos de quinze vezes por mês.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera a enxaqueca a sexta doença mais incapacitante do mundo; no Brasil, a versão crônica afeta cerca de 31 milhões de brasileiros, a maioria entre os 25 e 45 anos. Já o Ministério da Saúde revela que o índice de ocorrência no sexo feminino atinge os 25%, mais que o dobro da manifestação em homens. No entanto, depois dos 50 anos, a taxa costuma diminuir, especialmente nas mulheres.


(Disponível em: <https://veja.abril.com.br/saude/cafe-pode-causar-enxaqueca-revela-estudo/>. Acesso em: 11 ago. 2019)

De acordo com o contexto, o segmento cujo sentido está adequadamente reescrito em outras palavras é:
Alternativas
Q1636730 Português

Considerando a construção morfossintática, semântica e discursiva do texto, julgue o item a seguir.


Está sintaticamente correta a reescritura de “Isso confere caráter à casa e às pessoas” (.11) como Isso confere caráter para a casa e para os seus ocupantes.

Alternativas
Q1635938 Português

TEXTO

PURO PRECONCEITO

Folha de São Paulo

    É razoável que as pessoas tenham medo de assaltos. Eles se tornaram rotina nos centros urbanos e, por vezes, têm consequências fatais. Faz todo o sentido, portanto, acautelar-se, evitar algumas regiões em certos horários e, até, evitar pessoas que pareçam suspeitas.

     E quem inspira desconfi ança é, no imaginário geral, mulato ou negro. Se falar com sotaque nordestino, torna-se duplamente suspeito. Pesquisa feita em São Paulo, contudo, mostra que essas pessoas não têm base na realidade. Não passa de preconceito na acepção literal do termo. Dados obtidos de 2.901 processos de crimes contra o patrimônio público (roubo e furto) entre 1991 e 1999 revelam que o ladrão típico de São Paulo é branco (57% dos crimes) e paulista (62%).

     Os negros, de acordo com a pesquisa, respondem apenas por 12% das ocorrências. Baianos e pernambucanos, juntos, por 14%. O estudo é estatisticamente signifi cativo. Os 2.901 processos correspondem a 5% do total do período. É claro que algum racista empedernido poderia levantar objeções metodológicas contra o estudo. Mas, por mais frágil que fosse a pesquisa, ela já serviria para mostrar que o vínculo entre mulatos, negros, nordestinos e assaltantes não passa de uma manifestação de racismo, do qual, aliás, o brasileiro gosta de declarar-se isento.

     A democracia racial brasileira é, antes e acima de tudo, um mito. Como qualquer outro povo do planeta, o brasileiro muitas vezes se revela racista e preconceituoso. Tem, é claro, a vantagem de não se engalfi nhar em explosões violentas de ódio e intolerância. Essas vantagens, contudo, têm o efeito indesejável de esconder o preconceito, varrendo-o para debaixo do tapete da cordialidade. Como já observou Albert Einstein: “Época triste é a nossa em que é mais difícil quebrar um preconceito do que um átomo”.

“É razoável que as pessoas tenham medo de assaltos”. Abaixo estão cinco (5) formas de reescrever-se essa primeira frase do texto. Assinale a única forma errada.
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Q1635489 Português

Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. 


Considere as seguintes propostas de reescrita do trecho Esse uso não me parece desprovido de razão: ele reflete, na própria virtude que a supera, a intolerância de cada um (l. 18-20).


I - Tal uso a mim não me parece desprovido de razão: reflete, na própria virtude que o supera, a intolerância de cada um.

II - Tal uso não soa sem razão para mim: reflete, na própria virtude que lhe supera, a intolerância de cada um.

III - Esse emprego não parece, para mim, desprovido de razão: ele reflete, na própria virtude que supera a intolerância, a intolerância de cada um.


Quais propostas conservam o sentido original e estão corretas de acordo com a norma gramatical?

Alternativas
Q1635152 Português
As mulheres têm, sim, exercido sua voz, mas mergulham, por vezes, em um conformismo de cultura social que não deverá[1] mais ser aceito e precisa[2] urgentemente ser resolvido com políticas públicas adequadas e conscientização .
Sem alteração do sentido e com respeito à norma-padrão, o excerto está corretamente reescrito em:
Alternativas
Q1632583 Português

Mural

Sistema permite que o aluno monte a própria grade


Uma startup brasileira quer mudar a forma de estudar dos universitários. No lugar do tradicional regime seriado, a empresa está propondo um sistema de créditos flexíveis operado pelos próprios estudantes. Nesse modelo, não é a instituição que define o que o aluno vai estudar e quando, mas o inverso. É o estudante que monta a cada semestre a sua grade curricular, composta por conteúdos obrigatórios (60%) e extras (40%). Desse último grupo, os estudantes podem eleger somente as disciplinas que mais lhes interessam. De acordo com o executivo-chefe da startup Blox, Bruno Berchielli, trata-se de um modelo de ensino compatível com o perfil da "geração Netflix". Outra diferença do sistema está na descrição das competências que serão trabalhadas em cada disciplina, oferecendo aos alunos maior clareza quanto ao que estão aprendendo tanto em termos técnicos quanto atitudinais. De acordo com o executivo, as vantagens se estendem às instituições de ensino, que podem conter a evasão de alunos - na medida que o sistema aumenta o nível de satisfação deles - e aumentar a captação, considerando a atratividade do modelo. Também há ganhos de escala, pois a instituição pode limitar a oferta de disciplinas por semestre com o objetivo de melhorar o ensalamento. A adoção do sistema implica a reestruturação curricular dos cursos, por isso leva um semestre, no mínimo. A Faculdade de Administração (Fappes), a primeira a incorporar o sistema, levou sete meses para implantá-lo. O programa foi adotado no segundo semestre de 2016. Nesse período, a evasão saiu de um patamar de 13% e foi para 8,3% em relação ao segundo semestre do ano passado. A novidade ainda facilitou a criação de três cursos tecnológicos (Marketing, RH e Processos Gerenciais).

In: Ensino Superior. Ano 19, nº 217, mar.2017. São Paulo: Ed. Segmento.p.4 (www.revistaensinosupeiror.com.br)

Considere o seguinte trecho do texto apresentado:


Nesse modelo, não é a instituição que define o que o aluno vai estudar e quando, mas o inverso. É o estudante que monta a cada semestre sua grade curricular, composta por conteúdos obrigatórios (60%) e extras (40%).


 O termo ‘inverso’ utilizado no trecho não corresponde ao sentido mais preciso para descrever o que o sistema de créditos possibilita que se realize, uma vez que os alunos não têm total liberdade para escolher quaisquer disciplinas para cursar, pois a instituição oferece dois conjuntos de disciplinas – obrigatórias e extras – pré-definidos. Há, portanto, limitações impostas aos alunos.


Assim sendo, a redação adequada do trecho apresentado é: 

Alternativas
Q1632527 Português

FONTE: Texto especialmente adaptado para esta prova. Original disponível em: http://www.personare.com.br/veganismo-para-leigos-m769. Acesso em 24/04/2017.
Considere as seguintes possibilidades de reescrita da frase abaixo, retirada do texto:
No direito e na filosofia, debate-se com cada vez mais seriedade a questão de direitos animais e as questões éticas referentes ao seu uso.
I. Com cada vez mais seriedade, debatem-se – no direito e na filosofia – a questão de direitos animais e as questões éticas referentes ao seu uso. II. No direito e na filosofia, a questão de direitos animais e as questões éticas referentes ao uso desses seres são debatidas com cada vez mais seriedade. III. As questões éticas referentes ao uso dos animais, assim como o aspecto referente a seus direitos, são alvo de debates aos quais se imprime crescente seriedade. IV. Aos animais – especificamente as questões relativas a seu uso e a seus direitos – são debatidos, cada vez mais, no direito e na filosofia.
Quais preservam o sentido original e a correção linguística?
Alternativas
Q1632384 Português
Assinale a alternativa que apresenta a reescrita correta do seguinte parágrafo, considerando a compreensão obtida após a leitura do texto:
Entretanto, não é preciso aguardar o surgimento de mudanças legislativas para aperfeiçoar a execução do sistema da proteção integral e implementar sua doutrina de maneira efetiva e qualificada. (l. 22-24).
Alternativas
Ano: 2017 Banca: CETRO Órgão: FAPESP Prova: CETRO - 2017 - FAPESP - Analista Administrativo |
Q1631150 Português
FAPESP e Finep apoiarão pesquisas para superar
desafios tecnológicos na agropecuária 

     A FAPESP e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) anunciam o lançamento de uma chamada de propostas de pesquisas voltada ao setor agropecuário. O objetivo é apoiar o desenvolvimento de aplicativos com a finalidade de inovar procedimentos para o aumento da produtividade e da eficiência do setor.
     As propostas serão recebidas até 20 de abril de 2017.
  Os desafios e temas da chamada de proposta foram propostos pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. Entre os desafios tecnológicos listados pela chamada, estão manejo integrado de pragas e de doenças; previsão de falhas e densidade de plantio em culturas; previsão de safra; determinação de perdas por causas infecciosas em rebanhos; previsão de consumo animal e relação com desempenho (inclusive para peixes); levantamento das feições erosivas por meio da análise de imagens de satélites; e gestão financeira da propriedade.
     Outros temas de interesse são "Campo Sustentável - agricultura em harmonia com o meio ambiente", "Atenção ao pequeno agricultor e agricultura familiar" e "São Paulo como centro da produção do conhecimento".
    A seleção pública dá continuidade à colaboração entre a FAPESP e a Finep e apoiará projetos de pesquisa de empresas paulistas, por meio da concessão de recursos do Programa de Apoio à Pesquisa em Empresas (PAPPE), do MCTI/FINEP/FNDCT, e de recursos orçamentários da FAPESP.
   Serão apoiados projetos de desenvolvimento industrial e comercial de produtos ou serviços inovadores resultantes de pesquisas anteriores apoiadas pelo programa Pesquisa lnovativa em Pequenas Empresas (PIPE) Fases 1 e 2; ou que não tenham participado de fases anteriores do Programa PIPE; ou resultantes de recursos próprios da empresa ou de outras fontes. 
   Os recursos alocados para financiamento da chamada são da ordem de R$15 milhões, sendo 50% com recursos da Finep e 50% com recursos da FAPESP. Esses recursos podem não ser inteiramente executados em razão da análise de mérito das propostas apresentadas.
   No mínimo 40% dos recursos alocados serão disponibilizados para empresas com faturamento de até R$4,8 milhões. A chamada está aberta a microempresas, empresas de pequeno porte, pequenas empresas e médias empresas brasileiras, sediadas no Estado de São Paulo e constituídas, no mínimo, doze meses antes do lançamento do edital.

A seleção dos temas 
    De acordo com a Secretaria de Agricultura e Abastecimento, a proximidade com o produtor rural do estado de São Paulo permitiu, por meio dos institutos de pesquisa vinculados à Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), Coordenadoria de Defesa Agropecuária e Coordenadoria de Assistência Técnica Integral, o levantamento das demandas, baseadas nas necessidades reais dos produtores.
     Para o secretário Arnaldo Jardim, o desenvolvimento de aplicativos voltados às questões propostas  pode auxiliar e agilizar as tomadas de decisão por parte do produtor rural, seja na produção propriamente dita, seja na gestão e comercialização de seus produtos.
     Na gestão da propriedade, temos as maiores deficiências dos nossos produtores. Apesar da evolução da agropecuária e da  vanguarda do Brasil na área, muitas vezes os produtores  rurais não veem suas propriedades como negócio, como uma empresa. A ideia é que esses aplicativos subsidiem o agricultor com informações importantes para o planejamento e crescimento de seu negócio", diz.
    Segundo Jardim, as informações geradas pelos aplicativos e a finalidade de gestão de alguns deles poderão melhorar e agilizar as tomadas de decisão no campo, resultando no aumento da produtividade e melhora de renda.
    "No caso da previsão de safra, por exemplo, já existe software capaz de estimar a safra citrícola por meio de imagens via satélite. É possível fazer isso para outras culturas, como  cana-de-açúcar exemplo. Também é possível levar essa tecnologia para identificar questões sanitárias nas lavouras, facilitando o manejo e o trato cultural", afirma o secretário, lembrando que já existem no mercado, por exemplo, aplicativos que ajudam o pecuarista a escolher os melhores suplementos para a criação de bovinos, analisando o custo benefício dos produtos. 
   "Isso, sem dúvida, é uma ferramenta que auxilia os pequenos, médios e grandes produtores de gado. O mesmo pode ocorrer para todas as culturas agrícolas. A chamada abre um leque de possibilidades e de fomento a tecnologias que, com certeza, ajudarã9 na assistência técnica ao produtor", finaliza.
     A expectativa também é que sejam desenvolvidos aplicativos que facilitem a utilização de técnicas sustentáveis no campo e que ajudem o agricultor familiar a melhorar o desenvolvimento de sua propriedade.

Disponível em: http://sbera.org.br/pt/2017/02/fapesp-e-finep-apoiaraopesquisas-para-superar-desafios-tecnologicos-na-agropecuaria/. 
De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa e com a gramática normativa e tradicional, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1630395 Português
Texto para responder à questão.

Governos se comprometem com ações para erradicar fome e subnutrição

    Promover ações para erradicar a fome e prevenir todas as formas de subnutrição no mundo e aumentar os investimentos para ações efetivas na melhoria da alimentação foram alguns dos compromissos firmados por chefes de Estado reunidos na 2ª Conferência Internacional sobre Nutrição, realizada pela FAO, órgão da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Agricultura e a Alimentação. O evento, que terminou hoje (21) em Roma, reuniu representantes de 170 países.
    A Declaração de Roma sobre Nutrição, firmada pelos chefes de Estado durante o evento, destaca a importância de ações para prevenir particularmente a desnutrição, a baixa estatura, o baixo peso e o sobrepeso em crianças abaixo de 5 anos, bem como a anemia em mulheres e crianças. O documento também aborda a crescente tendência de sobrepeso e obesidade e de doenças relacionadas à alimentação.
    No encerramento do encontro, o diretor‐geral da FAO, o brasileiro José Graziano, disse que é hora de assumir o desafio de garantir nutrição adequada a todos e acabar com a fome. “A desnutrição é a causa número 1 de doenças no mundo. Se a fome fosse uma doença contagiosa, nós já teríamos a cura”, ressaltou. Os governantes também firmaram um quadro, listando 60 ações que os governos podem incorporar nas suas políticas nacionais de nutrição, saúde, agricultura, educação. (FRANCO, Nádia.

Disponível em http://www.ebc.com.br/noticias/brasil/2014/11/governos‐se‐comprometem‐com‐acoes‐para‐erradicar‐fome‐e‐subnutricao.)
Assinale a alternativa correta a seguir considerando a reescrita do trecho “Os governantes também firmaram um quadro, listando 60 ações que os governos podem incorporar nas suas políticas nacionais de nutrição, saúde, agricultura, educação.” (3º§), sem que haja alteração de sentido.
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Q1626957 Português



(PACCA, R. Disponível em: http://portaldacomunicacao.uol.com.br/. Acesso em: 20/09/2016.) 


Marque a alternativa em que a alteração da estrutura da frase e do emprego do sinal de pontuação compromete o sentido do texto original.
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Q1625575 Português

ESCREVA BEM, É SIMPLES


    Não é preciso ser professor de língua portuguesa para conhecê-la. Os gramáticos não são os únicos capazes de produzir textos coerentes, concisos e adequados. Não, a língua portuguesa não é a mais difícil de ser entendida. Não, português não é difícil de aprender. Acredite, você é capaz de produzir textos concisos, caprichados e perfeitamente entendíveis às pessoas que você deseja que tenham acesso a eles.

     Para começar, defina seu assunto, ou seja, sobre o que você pretende falar ou discursar. Entenda que não é o título (ao concluir seu texto, não se esqueça dele), mas o assunto a ser desenvolvido, aquele que será seu objeto de análise, tal como uma matéria-prima que precisa ser moldada para ter os formatos de acordo com o estilo de cada um. 

      Uma das dicas para isso é inserir em seu cotidiano a leitura em suas formas verbais e não verbais, tendo um olhar atencioso a todas as formas de textos que o rodeiam, tais como propaganda, folder, charge, placa de trânsito, anúncio de emprego, discurso de algum político, enfim, atente-se a tudo o que é capaz de transmitir uma mensagem. Aproveite para se questionar sobre como esses exemplos conseguem fazer com que uma mensagem seja entendida por um determinado grupo de pessoas. 

     Bom, escolhido o assunto, defina, indispensavelmente, seu público-alvo, pois ninguém escreve bem se não souber para quem vai escrever. Essa dica vale até mesmo se você desejar que seu texto seja lido por um grande número de pessoas. Nesse caso, utilize-se de uma linguagem simples e formal, ou seja, não utilize palavras que parecem existir apenas em dicionários e, muito menos, não utilize expressões grosseiras e gírias. 

      Observadas essas dicas, você pode, enfim, começar seu rascunho. Isso mesmo! Rascunho, pois um bom texto, na maioria das vezes, é o resultado de uma releitura realizada pelo próprio autor. Isso acontece porque, ao reler o que escrevemos, vamos identificando outras formas de passar a mesma informação. Nesse processo, aumentamos nossa garantia de que a mensagem será entendida pelos nossos receptores. 

      Além dessas regras que podem ser lembradas mais facilmente, vale uma dica muito importante: peça que outra pessoa leia seu texto, pois nada como um olhar diferente para apontar algumas falhas que, mesmo após nossa releitura, não conseguimos identificar. 

(Adaptado de Erika de Souza Bueno, O Globo, 17-03-2012)  

“Isso acontece porque, ao reler o que escrevemos, vamos identificando outras formas de passar a mesma informação”. Esse segmento do texto, por exemplo, pode ser reescrito de outras formas, mantendo-se o seu sentido original, tal como ocorre em:
Alternativas
Q1625285 Português
Entre as seguintes possibilidades de reescrita do fragmento a seguir, retirado do texto, assinale a que apresenta mudança de sentido e/ou erro gramatical.
“A restrição de 1941 foi atualizada em 1965, quando a proibição do futebol feminino, então, tornou-se expressa: ‘não é permitida a prática feminina de lutas de qualquer natureza (…)’.”
Alternativas
Q1624835 Português
As questões diz respeito ao Texto 03. Leia-o atentamente antes de respondê-la. 


A conjunção adverbial "à revelia" (linha 05), no Texto 03, poderia ser substituída na frase em que aparece, sem prejuízo de sentido, como na alternativa:
Alternativas
Q1624832 Português

A questão dize respeito à Charge. Leia-o atentamente antes de respondê-la.


A pergunta “Quão bem?”, dita pelo pai de Calvin no segundo quadrinho, teria o mesmo efeito de sentido se fosse como a da alternativa:
Alternativas
Q1624352 Português
Cada uma das frases abaixo foi reescrita de outro modo, conservando-se o sentido original; a frase em que a modificação traz alteração de sentido é:
Alternativas
Q1624349 Português
“Há pessoas que fazem as coisas acontecerem; há pessoas que observam as coisas acontecerem; há pessoas que comentam as coisas que acontecem”.

Esse pensamento é formulado com uma forma de oração chamada reduzida (sublinhada); se substituíssemos essa oração por uma forma desenvolvida, a opção correta seria:
Alternativas
Q1624347 Português
Um grande empresário moderno declarou: “O mundo está progredindo e os recursos tornam-se mais abundantes. Prefiro entrar em uma mercearia hoje a ir ao banquete de um rei à cem anos”.
A modificação necessária para que esse texto fique correto é:
Alternativas
Q1623439 Português
Texto para responder à questão.

Eu sei, mas não devia

    Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.
    A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos e a não ter outra vista que não seja as janelas ao redor. E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E porque não abre as cortinas logo se acostuma acender mais cedo a luz. E a medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
    A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar café correndo porque está atrasado. A ler jornal no ônibus porque não pode perder tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá pra almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.
    A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja número para os mortos. E aceitando os números aceita não acreditar nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.
    A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.
    A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. A lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer filas para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas que se cobra.
    A gente se acostuma a andar na rua e a ver cartazes. A abrir as revistas e a ver anúncios. A ligar a televisão e a ver comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.
    A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir o passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.
    A gente se acostuma a coisas demais para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai se afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente só molha os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.
    A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito.
    A gente se acostuma para poupar a vida que aos poucos se gasta e, que gasta, de tanto acostumar, se perde de si mesma.

(COLASANTI, Marina. A casa das palavras e outras crônicas. São Paulo: Ática, 2002.)
Mantendo-se a correção gramatical e os sentidos originais do texto, indique a reescrita possível para o período “E aceitando os números aceita não acreditar nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração”. (4º§)
Alternativas
Q1623434 Português
Texto para responder à questão:

Consumo e felicidade
    Patrick Terrien, chef francês e diretor da escola de culinária Le Cordon Bleu, declarou à coluna “As últimas 10 coisas que comprei”, do caderno Vitrine, da Folha, ter comprado champanhe, flores, foie gras, laranjas, cogumelos selvagens, água, jornal, pão, um CD e entradas para o cinema.
    O que uma pessoa compra dá uma boa noção de como ela vive. No caso do chef, tudo o que ele comprou foi para o consumo em família, para presentear um amigo e sair com a mulher.
    Comprou coisas que não duram nem podem ser exibidas, mas podem tornar a relação entre as pessoas próximas a ele mais agradável e apetitosa.
[...]
    Mas, na sociedade de consumo, vivemos para sermos felizes por meio do que adquirimos. Paradoxalmente, por meio daquilo que descartamos.
    A aquisição de mercadorias satisfaz nossos desejos e providencia nossa felicidade. Mas os desejos são inesgotáveis. Brotam de todo contato que temos com o que existe no mundo. Um dá lugar a outro, e satisfazê-los é tarefa impossível.
    Como as mercadorias são produzidas com a finalidade primeira de serem compradas, a sociedade de consumo precisa permanentemente provocar nossa insatisfação com o que temos e atiçar nosso desejo pelo que ainda não temos. Toda propaganda de alguma mercadoria sugere, subliminarmente, que aquela que temos está ultrapassada e não pode nos oferecer o que a nova poderá. Não comprá-la é ficar em falta com nós mesmos e não pertencer ao círculo especial dos que já a adquiriram.    
    Enredados nesse modo-contínuo de insatisfação/ descarte/consumo, compreendemos a máxima da vida: sempre seremos felizes por pouco tempo.
    Toda suposta felicidade antecipa uma infelicidade. E, enquanto saltamos de uma infelicidade a outra, a almejada felicidade passa a ser um breve intervalo, sempre imperceptível.
    A felicidade, substituída pela satisfação de desejos nunca aplacáveis, jamais é experimentada. O que nos resta é a ansiedade da felicidade.
    As compras do chef francês sugerem que ele se desvia dessa sedução consumista. Fruir, mais do que ter. E não apenas o sabor do foie gras ou dos cogumelos, mas o prazer de repartir com amigos e familiares pequenos prazeres. Celebração e simplicidade.

(DULCE CRITELLI, terapeuta existencial e professora de filosofia da PUC-SP, é autora de “Educação e Dominação Cultural” e “Analítica de Sentido” e coordenadora do Existentia – Centro de Orientação e Estudos da Condição Humana [email protected] Cristiane Segatto. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/fsp/equilibrio/eq1211200901.htm. Acesso em: 01/2020. DULCE CRITELLI/FOLHAPRESS. Adaptado.)
De acordo com o contexto, a coerência e a correção da norma padrão da língua, pode-se afirmar que:
Alternativas
Respostas
3301: C
3302: C
3303: B
3304: C
3305: D
3306: A
3307: C
3308: C
3309: E
3310: C
3311: B
3312: C
3313: C
3314: E
3315: B
3316: A
3317: A
3318: E
3319: D
3320: D