Questões de Concurso Sobre significação contextual de palavras e expressões. sinônimos e antônimos. em português

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Q759105 Português
A escrita correta dos antônimos de amigo, responsável, leal, legal e atento são respectivamente:
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Q759080 Português
A escrita correta dos antônimos de amigo, responsável, leal, legal e atento é:
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Q758878 Português

      A noite baixou de supetão e uma friagem seca cobriu as cercanias do gentio do Ouro e de Xique-Xique, a umas boas léguas das barrancas do São Francisco, em que o arraial se esconde pelo meio dos montes. Esconde-se porque é um arraial fora da lei, cafua de bandidos, jagunços fugidos e cangaceiros, onde ninguém dorme nu e sem arma na mão e só se entra com permissão. Agora que a caatinga recolheu suas plantas ferozes debaixo do manto de sereno e até a poeira das três ruas assentou, nada se vê senão a iluminação amarelada de alguns lampiões, atravessando os quadradinhos formados pelas varas das paredes dos casebres de sopapo. Rua do Meio acima, uma fogueira arde no alpendre do casarão arruinado, de paredes de alvenaria e telhado ainda prestante, que todos chamam de Tapera do Andrade, embora ninguém saiba o motivo. A história do Arraial de Santo Inácio é desconhecida, assim como é desconhecida a maior parte da história destas paragens e do povo que nelas habita.

                                           (João Ubaldo Ribeiro, Viva o povo brasileiro. Adaptado)

A relação de sentido que há entre as palavras “debaixo” e “sobre” é a mesma que há entre
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Q758877 Português

      A noite baixou de supetão e uma friagem seca cobriu as cercanias do gentio do Ouro e de Xique-Xique, a umas boas léguas das barrancas do São Francisco, em que o arraial se esconde pelo meio dos montes. Esconde-se porque é um arraial fora da lei, cafua de bandidos, jagunços fugidos e cangaceiros, onde ninguém dorme nu e sem arma na mão e só se entra com permissão. Agora que a caatinga recolheu suas plantas ferozes debaixo do manto de sereno e até a poeira das três ruas assentou, nada se vê senão a iluminação amarelada de alguns lampiões, atravessando os quadradinhos formados pelas varas das paredes dos casebres de sopapo. Rua do Meio acima, uma fogueira arde no alpendre do casarão arruinado, de paredes de alvenaria e telhado ainda prestante, que todos chamam de Tapera do Andrade, embora ninguém saiba o motivo. A história do Arraial de Santo Inácio é desconhecida, assim como é desconhecida a maior parte da história destas paragens e do povo que nelas habita.

                                           (João Ubaldo Ribeiro, Viva o povo brasileiro. Adaptado)

Os termos destacados nas passagens – só se entra com permissão / nada se vê senão a iluminação amarelada – podem ser substituídos, sem prejuízo de sentido e respectivamente, por
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Q758876 Português

      A noite baixou de supetão e uma friagem seca cobriu as cercanias do gentio do Ouro e de Xique-Xique, a umas boas léguas das barrancas do São Francisco, em que o arraial se esconde pelo meio dos montes. Esconde-se porque é um arraial fora da lei, cafua de bandidos, jagunços fugidos e cangaceiros, onde ninguém dorme nu e sem arma na mão e só se entra com permissão. Agora que a caatinga recolheu suas plantas ferozes debaixo do manto de sereno e até a poeira das três ruas assentou, nada se vê senão a iluminação amarelada de alguns lampiões, atravessando os quadradinhos formados pelas varas das paredes dos casebres de sopapo. Rua do Meio acima, uma fogueira arde no alpendre do casarão arruinado, de paredes de alvenaria e telhado ainda prestante, que todos chamam de Tapera do Andrade, embora ninguém saiba o motivo. A história do Arraial de Santo Inácio é desconhecida, assim como é desconhecida a maior parte da história destas paragens e do povo que nelas habita.

                                           (João Ubaldo Ribeiro, Viva o povo brasileiro. Adaptado)

Na passagem – A noite baixou de supetão –, a expressão destacada expressa circunstância de
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Q758791 Português

      O fato de a beleza aplicar-se a certas coisas e não a outras, o fato de ser um princípio de discriminação constituiu, no passado, a sua força e a sua atração. A beleza pertencia à família de ideias que estabelecem escalas e casava bem com uma ordem social sem remorsos quanto à posição, classe, hierarquia e ao direito de excluir.

      O que antes havia sido uma virtude do conceito passou a ser o seu defeito. A discriminação, antes uma faculdade positiva (significava julgamento refinado, padrões elevados, esmero), tornou-se negativa: significava preconceito, intolerância, cegueira para as virtudes daquilo que não era idêntico a quem julgava.

      O movimento mais forte e mais bem-sucedido contra a beleza ocorreu nas artes: beleza — e dar importância à beleza — era restritivo; como reza a expressão corrente, elitista. Nossas apreciações, assim sentiam, poderiam ser muito mais inclusivas se disséssemos que algo, em vez de ser belo, era “interessante”.

      Claro, quando as pessoas diziam que uma obra de arte era interessante, isso não significava que necessariamente tivessem gostado — muito menos que a achassem bela. Em geral significava apenas que achavam que deviam gostar. Ou que gostavam, mais ou menos, embora não fosse bela. Ou podiam definir algo como interessante a fim de evitar a banalidade de chamá-lo de belo. A fotografia foi a arte em que “o interessante” triunfou primeiro, e bem cedo: a nova maneira fotográfica de ver propunha que tudo era um tema potencial para a câmera. O belo não poderia consentir numa gama tão vasta de temas.

      O amplo emprego do “interessante” como critério de valor acabou, inevitavelmente, enfraquecendo o seu gume transgressivo. O que resta da antiga insolência repousa sobretudo no seu desdém pelas consequências das ações e dos julgamentos. O interessante é, agora, sobretudo uma ideia consumista, vergada sob o peso da ampliação do seu domínio: quanto mais coisas se tornam interessantes, mais o mercado se expande.

(Susan Sontag. “Uma discussão sobre a beleza”. In Ao mesmo tempo. Trad. Rubens Figueiredo. São Paulo, Companhia das Letras, 2008. Adaptado)

No texto, são empregadas como sinônimas as palavras
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Q758788 Português

      Não sentimos nem o extremo quente, nem o extremo frio. As qualidades excessivas nos são inimigas e não sensíveis: não as sentimos, toleramo-las. Demasiada juventude e demasiada velhice impedem o espírito; instrução demais e pouca demais. Enfim, as coisas extremas são para nós como se não existissem, e nós não existimos em relação a elas: elas nos escapam, ou nós a elas.

    (Blaise Pascal. Pensamentos. Trad. Pietro Nassetti. São Paulo, Martin Claret, 2003)

O trecho – ... nós não existimos em relação a elas... – permanecerá redigido corretamente, conforme a norma-padrão da língua, e com o sentido preservado, se a expressão destacada for substituída por:
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Q758486 Português
Assinale a alternativa correta para os ANTÔNIMOS das seguintes palavras: micrométrico; angelical; ascensão; ácido; adicionar; fictício; regredir; inerte.
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Q758360 Português

      A Gazeta comentou hoje, com fina malícia, uma publicação do Diário Oficial, contendo a lista de todas as patentes de invenção que caíram em caducidade. É realmente interessante a relação dessas “invenções”, que os inventores, desenganados ou desprotegidos, não quiseram ou não puderam explorar: máquinas de beneficiar café, instrumentos de música, selins, carvão, mobílias, dentaduras, carros, tintas, caixões para defuntos, acendedores instantâneos, e que sei mais? não houve ramo de indústria em que o gênio dos “inventores” não se exercitasse.

      A mania de inventar é uma das mais espalhadas. [...]

      Ah! pobre alma humana, sempre devorada por sonhos torturantes, sempre incendida em desejos e ambições ardentes! “Inventar” é a grande e fúlgida Quimera... Inventar é criar: quem inventa é, mais ou menos, o rival de Deus, o êmulo das forças vivas da natureza. Inventar é reproduzir a aventura arrojada de Prometeu: é roubar ao céu um pouco do seu segredo, é entrar em competência com a Divindade, é afrontar a força criadora e misteriosa que rege o universo ... Ousado e rútilo sonho!...

      Desses pobres inventores, desses infelizes filhos e continuadores do Prometeu antigo, quantos acabam desiludidos ou loucos no catre do hospital ou na cela do manicômio! Mas quem haverá que ouse rir dessa loucura ou dessa miséria? A mania da “invenção” é a prova palpável, a demonstração cabal e irrecusável da força da alma humana – dessa mártir encarcerada que vive a bracejar no duro cárcere, querendo partir os liames que a cativam, querendo libertar-se de sua penúria moral, querendo voar e devassar os segredos da vida. Essa doença é o Ideal!

      Confesso que, lendo a relação de patentes publicada pelo Diário Oficial, não tenho a coragem de sorrir. O sentimento, que essa leitura me inspira, é uma mistura de tristeza e de admiração: tristeza pela inanidade dos nossos sonhos, e admiração pelo incansável aspirar, pela ânsia infinita, pela sagrada e perpétua revolta da alma humana contra a sua miséria, e pelo seu eterno desejo de saber, de compreender, de criar, de caminhar para a luz...

                (Olavo Bilac. Obra reunida. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1996. p. 490)

Sentido semelhante ao do segmento grifado está em:
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Ano: 2016 Banca: FUNRIO Órgão: IF-PA Prova: FUNRIO - 2016 - IF-PA - Revisor de Texto |
Q758299 Português
Um político declarou recentemente que o Brasil “tem senadores da melhor cepa”. Entende-se que alguém é da “melhor cepa” quando tem
Alternativas
Ano: 2016 Banca: FUNRIO Órgão: IF-PA Prova: FUNRIO - 2016 - IF-PA - Revisor de Texto |
Q758298 Português
A publicação de manchetes e títulos nem sempre garante clareza e objetividade. A ambiguidade pode às vezes ser intencional, mas há também casos injustificáveis. Nas alternativas abaixo, colhidas de jornais variados, reproduzem-se manchetes literalmente ambíguas, exceto uma, Assinale-a.
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Q756955 Português

Leia o texto abaixo para responder à questão.


   Encerrada a Olimpíada, revelo a você, dileto leitor, o segredo do alto rendimento nos esportes: o atleta não pode pensar.

    A razão para isso, como explica John Coates em The Hour Between Dog and Wolf, é que, operando no nível da consciência, o cérebro é uma tartaruga. Levamos pelo menos 200 (duzentos) milissegundos para dirigir os olhos para um ponto de interesse, mais 300 (trezentos) ou 400 (quatrocentos) milissegundos para fazer uma inferência cognitiva e outros 50 (cinquenta) milissegundos para iniciar o comando motor. Assim, um sujeito excepcionalmente rápido gasta, no mínimo, meio segundo pensando.

   E meio segundo é uma eternidade no alto rendimento. Um saque no tênis dá ao rebatedor 400 (quatrocentos) milissegundos para reagir. Um pênalti chega ao gol em 290 (duzentos e noventa) milissegundos. No pingue-pongue, que nem sempre é levado muito a sério pelo torcedor olímpico, o tempo de reação cai para 160 (cento e sessenta) milissegundos, só um pouco mais que os 120 (cento e vinte) milissegundos usados por velocistas para reagir ao tiro de largada e que fazem a diferença na hora de estabelecer recordes.

   O cérebro resolve essa dificuldade mandando a consciência às favas e atuando no que se chama de nível pré-atencional. É o mesmo mecanismo que faz com que você se esquive de uma bolada muito antes de “ver” o projétil se aproximando. Nesses casos, não recorremos ao córtex, mas a estruturas muito mais primitivas, como o colículo superior. Com ele, não distinguimos formas e cores nem podemos identificar o objeto, mas o tempo para iniciar uma reação pode cair para 15 (quinze) milissegundos.  

   Para vencer, portanto, o atleta precisa esforçar-se para não deixar a consciência interferir nos processos automáticos, que, se ele treinou direito, estão armazenados em seu cerebelo. Essa estrutura, envolvida com a coordenação motora e o equilíbrio, foi, ao lado do córtex, uma das que mais aumentaram de tamanho ao longo da evolução humana.


Hélio Schwartsman. Reação Olímpico.http://www1.folha.uol.com.br. Adaptado

De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q755778 Português

Com relação às ideias do texto CB3A1CCC, às construções linguísticas nele empregadas e à sua tipologia, julgue o item subsequente.


O termo “Assim” (l.15) tem valor semântico demonstrativo e, por isso, a sua substituição pela conjunção Portanto prejudicaria o sentido original do texto.

Alternativas
Q755678 Português

Texto CB1A1BBB


Acerca das ideias e de aspectos linguísticos do texto CB1A1BBB, julgue o item subsequente.

As formas verbais “clangorava” (Imagem associada para resolução da questão.17) e “silvava” (Imagem associada para resolução da questão.18) poderiam ser substituídas pelas formas clangorou e silvou, sem prejuízo para os sentidos do texto, uma vez que a noção de passado seria preservada.

Alternativas
Q755620 Português

Com relação ao texto CB1A1AAA, julgue o item a seguir.

O vocábulo “máxima” (l.20) foi empregado no texto com o sentido de maior valor alcançado por certa quantidade variável.

Alternativas
Q755616 Português

Com relação ao texto CB1A1AAA, julgue o item a seguir.

Dados os sentidos do texto, é correto afirmar que o vocábulo “moral” (l.23) foi empregado no sentido de ensinamento.

Alternativas
Q755433 Português
Indique a assertiva em que os vocábulos não correspondem ao significado apresentado:
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Q755368 Português

O texto a seguir é referência para a questão a seguir.


Quanto aos fatos da língua, é correto afirmar que o(a)
Alternativas
Ano: 2016 Banca: FCM Órgão: IFF Prova: FCM - 2016 - IFF-RS - Administrador |
Q755161 Português

INSTRUÇÃO: A questão deve ser respondida com base no texto 1. Leia-o atentamente, antes de responder a questão.

TEXTO 1

Solidão, uma nova epidemia

Uma em cada três pessoas sente-se sozinha na sociedade da hiperconexão e das redes sociais

JOHN T. CACIOPPO / STEPHANIE CACIOPPO**

    [1º§]Qualquer um pode sofrer com solidão crônica: uma crian- ça de 12 anos que muda de escola; um jovem que, depois de crescer em uma pequena comunidade, sente-se perdido em uma grande cidade; uma executiva que está ocupada demais com sua carreira para manter boas relações com seus familiares e amigos; um idoso que sobreviveu a sua parceira e cuja saúde fraca dificulta fazer visitas. A generalização do sentimento de solidão é surpreendente. Vários estudos internacionais indicam que mais de uma em cada três pessoas, nos países ocidentais, sente-se sozinha habitualmente ou com frequência. [...]

    [2º§]A maioria dessas pessoas talvez não seja solitária por natureza, mas sente-se socialmente isolada, embora esteja rodeada de gente. O sentimento de solidão, no começo, faz com que a pessoa tente estabelecer relações com outras, mas, com o tempo, a solidão pode acabar em reclusão, porque parece uma alternativa melhor que a dor, a rejeição, a traição ou a vergonha. Quando a solidão se torna crônica, as pessoas tendem a se resignar. Podem ter família, amigos ou um grande círculo de seguidores nas redes sociais, mas não se sentem verdadeiramente em sintonia com ninguém.

    [3º§] Uma pessoa que se sente sozinha geralmente está mais angustiada, deprimida e hostil, e tem menos probabilidades de realizar atividades físicas. Como as pessoas solitárias tendem a ter mais relações negativas com os outros, o sentimento pode ser contagioso. Os testes biológicos realizados mostram que a solidão tem várias consequências físicas: elevam-se os níveis de cortisol – o hormônio do estresse –, a resistência à circulação de sangue aumenta e certos aspectos da imunidade diminuem. E os efeitos prejudiciais da solidão não terminam quando se apaga a luz: a solidão é uma doença que não descansa, que aumenta a frequência dos pequenos despertares durante o sono, e faz com que a pessoa acorde esgotada.

    [4º§] O motivo é que, quando o cérebro entende o seu entorno social como algo hostil e pouco seguro, permanece constantemente em alerta. E as respostas do cérebro solitário podem funcionar para a sobrevivência imediata. [...]Quando nossos motores estão constantemente acelerados, deixamos nosso corpo exausto, reduzimos nossa proteção contra os vírus e inflamações e aumentamos o risco e a gravidade de infecções virais e de muitas outras doenças crônicas.

    [5º§]Uma análise recente – de 70 estudos combinados, com mais de três milhões de participantes – demonstra que a solidão aumenta o risco de morte em 26%, aproximadamente o mesmo que a obesidade. O fato de que mais de uma em cada quatro pessoas em países industrializados pode estar vivendo na solidão, com consequências certamente devastadoras para a saúde, deveria nos preocupar.[...]

    [6º§]Com frequência, as pessoas solitárias não estão conscientes de muitas das coisas que estão acontecendo: não percebem. Por exemplo, a hipervigilância é aguçada de forma implícita em busca de ameaças sociais e a capacidade de controlar os impulsos é reduzida. Mas, assim como acontece com a dor física que nos informa de uma possível lesão em nosso corpo, o sentimento de solidão nos indica a necessidade de proteger ou consertar nosso corpo social.

    [7º§]Os familiares e amigos geralmente são os primeiros a detectarem os sintomas de solidão crônica. Quando uma pessoa está triste e irritável, talvez esteja pedindo, em silêncio, que alguém a ajude e se conecte com ela. A paciência, a empatia, o apoio de amigos e familiares, compartilhar bons momentos com eles, tudo isso pode fazer com que seja mais fácil recuperar a confiança e os vínculos e, por fim, reduzir a solidão crônica.

    [8º§]Infelizmente, para muitos, falar com sinceridade sobre a solidão continua sendo difícil, porque é uma condição mal compreendida e estigmatizada. No entanto, dadas sua frequência e suas repercussões na saúde, teria de ser reconhecida como um problema de saúde pública. Deveria receber mais atenção nas escolas, nos sistemas de saúde, nas faculdades de medicina e em asilos para garantir que os professores, os profissionais de saúde, os trabalhadores de creches e de abrigos de terceira idade saibam identificá-la e abordá-la.

    [9º§]As redes sociais podem abrir novas vias para conectar-se com os demais? Depende de como forem utilizadas. Quando as pessoas usam as redes para enriquecer as interações pessoais, isso pode ajudar a diminuir a solidão. Mas, quando servem de substitutas de uma autêntica relação humana, causam o resultado inverso. Imagine um carro. Se uma pessoa o conduz para compartilhar um passeio agradável com seus amigos, certamente se sentirá menos sozinha; se dirige sozinho para cumprimentá-los de longe e ver como os demais estão se divertindo, sua solidão certamente seguirá igual ou até mesmo pior.

    [10º§]Infelizmente, muitas pessoas solitárias tendem a considerar as redes sociais como um refúgio relativamente seguro para se relacionar com os outros. Como é difícil julgar se as outras pessoas são dignas de confiança no ciberespaço, a relação é superficial. Além disso, uma conexão pela internet não substitui uma real. Quando uma criança cai e machuca o joelho, uma mensagem compreensiva ou uma chamada pelo Skype não substitui o abraço de consolo dos seus pais. [...]

**John T. Cacioppo, autor de Loneliness, é professor catedrático de psicologia e dirige o centro de neurociência cognitiva e social na Universidade de Chicago. Stephanie Cacioppo é professora de psiquiatria e neurociência no mesmo local.

Fonte: http://brasil.elpais.com/brasil/2016/04/06/ciencia/1459949778_182740.html, publicado em 13/04/2016, acesso em 07 out. 2016. Texto adaptado. Fonte: Jornal Folha de São Paulo, 05/10/2014. Texto Adaptado.

A palavra grifada/negritada, nas sentenças a seguir, apresenta correspondência de sentido com a palavra/expressão entre colchetes em:
Alternativas
Respostas
10121: A
10122: A
10123: C
10124: A
10125: B
10126: C
10127: A
10128: A
10129: E
10130: C
10131: B
10132: D
10133: C
10134: E
10135: E
10136: E
10137: C
10138: E
10139: D
10140: B