Questões de Concurso
Sobre significação contextual de palavras e expressões. sinônimos e antônimos. em português
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Utilize o texto a seguir para responder a questão.
Assinale a alternativa CORRETA quanto ao que se
afirma a respeito dos aspectos do texto.
Leia o texto para responder à questão.
Apenas um café
Acordei de manhãzinha sentindo cheiro de café. Virei pro lado e voltei a dormir. No outro dia, a mesma coisa. Assim foi por vários dias até que me dei conta de que não acordava sentindo o cheiro do café, mas sim que era acordada por ele. O velho coador de pano da minha avó talvez tenha deixado cafeína suficiente em minha memória para que eu fosse despertada em meu quarto pelo cheiro do café passado na cozinha.
Pedir um café já é parte da existência, é hábito, é ritual inconsciente.
Foi assim que, na semana passada, eu me sentei a uma mesa para uma reuniãozinha e imediatamente pedi o meu café.
– Vou trazer o cardápio.
– Não precisa. Eu só quero um café, por favor.
– Vou lhe trazer o cardápio.
Foi colocado em minhas mãos um cardápio de cafés. O mundo está ficando mesmo muito complicado! Não sabia o que fazer. Queria provar todos! Eu adoro café! Mas uma xícara de café é um dos poucos portos que ainda temos neste caleidoscópio ciclônico que inventamos pra viver e não gostaria que também isso passasse por uma reforma toda semana! É porto. Quero reconhecê-lo e senti-lo tal como é a cada vez. Como um copo d’água. Meu Deus!
Será que vão fazer isso com a água também?! Teremos que escolher que água vamos querer tomar? Minha alma se agita no vazio na busca de tanta particularidade para coisas tão essenciais. “Escolha é perda.” Li uma vez essa frase e ela me conforta muito em momentos de indecisão. Devolvi o cardápio ao garçom pedindo só um café normal.
(Denise Fraga. Revista sãopaulo, 23-29.03.2014. Adaptado)
Falsa Prisão
Tereza era filha única e pensava que o mundo era muito pequeno. Desde o seu nascimento cercaram-na por uma redoma, que além de protegê-la de muitos perigos a manteria fora do alcance dos homens quando crescesse, o que não impediu que mesmo assim fosse vista e escolhida. O noivo, disposto a qualquer sacrifício, se dispôs a conservá- la em sua cristalina prisão.
Do pequeno espaço, onde se mantinha presa, ela via o horizonte e a paisagem ao redor, onde as pessoas se moviam fora de seu alcance. Por longo tempo, imaginou a liberdade do vento e invejou a trajetória das nuvens. Até que, inesperadamente, resolveu escapar, o que só conseguiria com o impacto de seu próprio corpo arremessado contra as transparentes paredes, mesmo que para isso se retalhasse entre os cacos.
Foi então que, experimentando o medo e a coragem, verificou surpresa que a redoma, feita de tênue papel, se rompeu ao primeiro contato, deixando-a completamente liberta sem o mais leve corte ou menor sofrimento. Inteira e sem limites ganhou o horizonte.
(Simões, Maria L. Contos contidos. Belo Horizonte, 2006 - Texto adaptado)
Falsa Prisão
Tereza era filha única e pensava que o mundo era muito pequeno. Desde o seu nascimento cercaram-na por uma redoma, que além de protegê-la de muitos perigos a manteria fora do alcance dos homens quando crescesse, o que não impediu que mesmo assim fosse vista e escolhida. O noivo, disposto a qualquer sacrifício, se dispôs a conservá- la em sua cristalina prisão.
Do pequeno espaço, onde se mantinha presa, ela via o horizonte e a paisagem ao redor, onde as pessoas se moviam fora de seu alcance. Por longo tempo, imaginou a liberdade do vento e invejou a trajetória das nuvens. Até que, inesperadamente, resolveu escapar, o que só conseguiria com o impacto de seu próprio corpo arremessado contra as transparentes paredes, mesmo que para isso se retalhasse entre os cacos.
Foi então que, experimentando o medo e a coragem, verificou surpresa que a redoma, feita de tênue papel, se rompeu ao primeiro contato, deixando-a completamente liberta sem o mais leve corte ou menor sofrimento. Inteira e sem limites ganhou o horizonte.
(Simões, Maria L. Contos contidos. Belo Horizonte, 2006 - Texto adaptado)
Instrução: A questão a seguir refere-se ao texto abaixo.
Texto
Minhas
maturidade
Circunspecção, siso, prudência.
(Mario Prata)
É o que o homem pensa durante anos, enquanto envelhece. Já está perto dos 50 e a pergunta ainda martela. Um dia ele vai amadurecer
Quando um homem descobre que não é necessário escovar os dentes com tanta rapidez, tenha certeza, ele virou um homem maduro. Só sendo mesmo muito imaturo para escovar os dentes com tanta pressa.
E o amarrar do sapato pode ser mais tranquilo, arrumando-se uma posição menos incômoda, acertando as pontas.
[...]
Não sente culpa de nada. Mas, se sente, sofre como nunca. Mas já é capaz de assistir à sessão da tarde sem a culpa a lhe desviar a atenção.
É um homem mais bonito, não resta a menor dúvida.
Homem maduro não bebe, vai à praia.
Não malha: a malhação denota toda a imaturidade de quem a faz. Curtir o corpo é ligeiramente imaturo.
Nada como a maturidade para perceber que os intelectuais de esquerda estão, fnalmente, acabando. Restam uns cinco.
Sorri tranquilo quando pensa que a pressa é coisa daqueles imaturos.
O homem maduro gosta de mulheres imaturas. Fazer o quê?
Muda muito de opinião. Essa coisa de ter sempre a mesma opinião, ele já foi assim.
[...]
Se ninguém segurar, é capaz do homem maduro fcar com mania de apagar as luzes da casa.
O homem maduro faz palavras cruzadas!
Se você observar bem, ele começa a implicar com horários.
A maturidade faz com que ele não possa mais fazer algumas coisas. Se pega pensando: sou um homem maduro. Um homem maduro não pode fazer isso.
O homem maduro começa, pouco a pouco, a se irritar com as pessoas imaturas.
Depois de um tempo, percebe que está começando é a sentir inveja dos imaturos.
Será que os imaturos são mais felizes?, pensa, enquanto começa a escovar os dentes depressa, mais depressa, mais depressa ainda.
O homem maduro é de uma imaturidade a toda prova.
Meu Deus, o que será de nós, os maduros?
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.
5 formas de fazer o tempo andar mais devagar
Adriana Fonseca
Considere as seguintes propostas de substituição de vocábulos e expressões do texto:
I. Na linha 02, caso a expressão excesso de atribuições profissionais substituísse muita coisa, não provocaria alteração de sentido.
II. A substituição de pode controlar (l. 05) por deve suster manteria o sentido do período.
III. Se o pronome nós for utilizado em lugar da expressão a gente (l. 31), provocará alteração estrutural no período.
Quais estão corretas?
Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.
Violência e naturalidade
Há na ficção do grande Machado de Assis páginas tão admiráveis quanto duras − ou mesmo cínicas, preferem alguns. Lembremos este trecho famoso do romance Quincas Borba:
"− Não há morte. O encontro de duas expansões, ou a expansão de duas formas, pode determinar a supressão de uma delas; mas, rigorosamente, não há morte, há vida, porque a supressão de uma é a condição da sobrevivência de outra, e a destruição não atinge o princípio universal e comum. Daí o caráter conservador e benéfico da guerra. Supõe tu um campo de batatas e duas tribos famintas. As batatas apenas chegam para alimentar uma das tribos, que assim adquire forças para transpor a montanha e ir à outra vertente, onde há batatas em abundância; mas, se as duas tribos dividirem em paz as batatas do campo, não chegam a nutrir-se suficientemente e morrem de inanição. A paz, nesse caso, é a destruição; a guerra é a conservação. Uma das tribos extermina a outra e recolhe os despojos. Daí a alegria e ousadia da vitória, os hinos, aclamações, recompensas públicas e todos os demais efeitos das ações bélicas. Se a guerra não fosse isso, tais demonstrações não chegariam a dar-se, pelo motivo real de que o homem só comemora e ama o que lhe é aprazível ou vantajoso, e pelo motivo racional de que nenhuma pessoa canoniza uma ação que virtualmente a destrói. Ao vencido, ódio ou compaixão; ao vencedor, as batatas.”
Aqui, Machado leva ao extremo a tese que chancela a lei do mais forte, a competitividade brutal que esmaga o perdedor. Parece concordar com ela, apesar do tom extremamente irônico, e talvez concorde mesmo − mas a caprichosa naturalidade com que o nosso escritor aborda as violências mais radicais faz desconfiar que ele também nos esteja provocando. Machado sabe que uma das formas mais eficazes de mostrar a barbárie está em naturalizá-la. É uma operação sutil, em que ele prefere apresentar os atos mais selvagens como se fizessem parte da plena rotina. Os leitores mais sensíveis acusarão o golpe, e terão que enfrentar a pergunta tremenda: se tanta violência decorre com tamanha naturalidade, que sentido terá aquilo que os homens vêm chamando de civilização?
Observe as frases abaixo:
I. A mãe vela pelo sono do filho doente.
II. O barco à vela foi movido pelo vento.
A palavra vela presenta vários sentidos, esta propriedade das palavras é denominada:
INSTRUÇÃO: A questão deve ser respondida com base no texto 2 a seguir. Leia-o atentamente, antes de responder a essa questão.
TEXTO 2
O telejornalismo ainda é jornalismo?
Débora Cristine Rocha**
[1º§] Ligo a televisão e ouço o apresentador do telejornal matutino, da maior rede de televisão brasileira, dizer: “Vocês vão me ajudando aí nos nomes, que eu vou falando errado.” Ele estava se referindo a nomes de times de futebol. Como assim, vão ajudando em nomes errados? Não era para ele trazer a informação correta? Não era para ter treinado antes a locução desses nomes? Em uma hora e meia de jornal televisivo, há muitos momentos como este. Uma coisa é informalidade, tirar a sisudez da bancada clássica. Outra é trazer informação incompleta, mal apurada, justificar a falta de profissionalismo como leveza na linguagem jornalística.
[2º§] Depois de uma hora e meia, descubro que vi uma porção de piadinhas, brincadeirinhas de todo tipo, gírias que forçam a intimidade com o telespectador. E estou mal informada. Preciso recorrer a outros meios para ter o que o telejornalismo deveria ter me dado: informação de qualidade. O episódio não é isolado e não se restringe à televisão, embora obviamente nela se torne mais visível. Motivos para esse estado de coisas? [...] O jornalismo agora tem a obrigação de ser entretenimento, pois levar informação de modo sério e compenetrado está fora de moda. Pois é, nos dias de hoje, informar tem a sazonalidade da moda.
[3º§] Uma vez que é preciso prender a atenção do telespectador a todo custo, dados os índices de audiência, o método jornalístico que nos perdoe, mas precisa ser descaracterizado. Levamos dezenas de anos para construir esse método, que foi testado exaustivamente e aprovado pela imprensa mundial no decorrer do tempo, mas agora ele não nos serve mais porque o público brasileiro não quer saber de informação de qualidade. O público brasileiro quer saber de pautas leves e descompromissadas. Será mesmo? Do meu humilde ponto de vista, é subestimar demais as pessoas.
[4º§] Enfim, quando um jornalista trata o colega como ‘gatão’ no ar e torna-se rotina enviar o público ao site do programa para obter informações básicas, que deveriam ser dadas na matéria, a gente sabe que algo anda estranho. Afinal, e a confiança que o público depositou naquele veículo para receber a melhor informação? Credibilidade é um dos pilares jornalísticos. Quando este pilar é comprometido, a essência do jornalismo desmorona.
[5º§] Ah, é a concorrência com os telejornais populares. Não vamos restringir a questão. O dito telejornalismo popular explora, na verdade, algo que vai além do popular, explora o sensacionalismo. E o embate entre jornalismo e sensacionalismo é histórico, fundamental. Uma coisa é jornalismo; outra é sensacionalismo. Acontece que a busca pelo entretenimento escancarou as portas para a entrada do sensacionalismo com toda a força. Cuidado com isso porque o sensacionalismo privilegia o que é de interesse do público e não o que é de interesse público. Há diferença. [...]
[6º] [...] O jornalismo nasceu para criticar o poder, e não para desviar a atenção do público das artimanhas engendradas pelo poder. E o entretenimento na sociedade de consumo, as ciências sociais nos ensinam, tem justamente a missão de desviar o foco do que realmente interessa para o que não interessa. Em outras palavras, com este jeito despojado em excesso, o jornalismo passa a servir ao poder que ele deveria criticar, levando a sociedade à alienação: a falta de consciência de que nos fala Marx.
***Débora Cristine Rocha é jornalista, professora doutora em Comunicação e Semiótica, docente da Universidade Anhembi Morumbi e membro do grupo de pesquisa Espacc (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo).
Fonte: Edição 884 do Observatório da Imprensa, disponível em: <http://observatoriodaimprensa.com.br/tv-em-questao/o-telejornalismo-ainda-e-jornalismo/>. Acesso em 25/09/2016. Texto adaptado.
Num mundo como o atual, de tão rápidas transformações e de tão difíceis contradições, formar‐se para a vida significa mais do que reproduzir dados, denominar classificações ou identificar símbolos. De acordo com o enunciado, formar‐se para a vida significa:
I. Saber se informar, comunicar‐se, argumentar, compreender e agir.
II. Enfrentar problemas de diferentes naturezas e participar socialmente, de forma prática e solidária.
III. Ser capaz de elaborar críticas sem propostas e, especialmente, adquirir uma atitude de permanente aprendizado.
Estão corretas as alternativas
Câmara aprova cirurgia plástica no SUS para mulheres
vítimas de violência
Nesta quinta (18), a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania) aprovou um projeto de lei que determina que mulheres vítimas de violência de gênero tenham acesso garantido a cirurgia plástica reparadora no SUS. Agora, salvo recurso, o projeto seguirá para sanção da presidente Dilma.
"A maioria dos casos de agressão às mulheres acontece com mulheres cujas condições socioeconômicas não suportam os custos de uma cirurgia plástica reparadora. Ficam, dessa forma, estigmatizadas pelo restante de suas vidas", diz a justificativa do projeto.
O texto, de autoria do deputado Neilton Mulim (PR-RJ), determina que vítimas de violência sejam informadas sobre o acesso gratuito à cirurgia perante apresentação de boletim de ocorrência que registre agressões.
Ele também prevê que o governo crie equipes de especialistas em cirurgia plástica e distribua gratuitamente os medicamentos de pré e pós-operatório.
Fonte:AGUIAR, Ione. http://www.brasilpost.com.br/2015/11/18/
Na oração: “Agora, salvo recurso, o projeto seguirá para sanção da presidente Dilma”. A palavra em destaque pode se substituída por qual das alternativas abaixo sem que haja alteração em seu sentido:
Farmácias que fazem pagamento de comissões a médicos
Em 2010 foram divulgados casos de médicos que recebiam comissões pela indicação de farmácias a seus pacientes. Para evitar problemas, no momento de procurar uma farmácia de manipulação com a receita em mãos, o Conselho Federal de Farmácia (CFF) afirmou em uma reportagem que o consumidor precisa ter a sua liberdade respeitada. O objetivo é evitar a criação de um vínculo comercial entre médicos e farmácias.
De acordo com o Conselho Federal de Farmácia, farmacêuticos que oferecem comissões a médicos para indicarem suas farmácias podem ser punidos.
“Nosso código de ética previne que acumpliciar-se com outras profissões poderá dar em até um ano de suspensão dos direitos profissionais ou até a cassação de direitos”, explica Jaldo Santos, do Conselho Federal de Farmácia. “Entendemos que para o conselho é uma falta gravíssima o médico participar de uma fraude dessas”, afirma Desiré Callegari. “Isso é caso de polícia. Os pacientes estão sendo roubados e o médico está ajudando a roubá-los. Isso é prostituição da medicina”, lembra Djalma. “A escolha é um direito do consumidor. Se ele não conhece nenhuma farmácia de manipulação, deve solicitar ao médico a indicação de pelo menos três estabelecimentos. Indicar apenas um não é ético”.
“________, o paciente não deve permitir que sua receita seja enviada do consultório direto para a farmácia”, alerta a presidente regional da Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais (Anfarmag), Dagmar Terezinha Kessler.
Uma das dicas para reconhecer estabelecimentos confiáveis é verificar se os documentos fornecidos pela Anvisa, pelo CRF e pela vigilância sanitária local estão expostos aos clientes e dentro do prazo de validade. “O certificado de regularidade perante o Conselho Regional mostra o horário de funcionamento da farmácia e diz quem é seu responsável técnico; a licença sanitária municipal e a autorização de funcionamento liberada pela Anvisa são documentos renovados anualmente”, informou Dagmar.
http://www.hnetsistemas.com.br/...- adaptado
Em relação aos sinônimos da palavra “consciência”, analisar os itens abaixo:
I - Percepção.
II - Moral.
III - Probidade.
Estão CORRETOS:
Texto para as questão
Texto III
Afinal, o que é ética?
Você certamente já deve ter ouvido falar em ética.
Por exemplo, quando ouvimos falar em “Conselho de Ética” do Senado, que é quando um grupo de dirigentes se reúne para julgar se as ações de outro político foram adequadas ou não. ou então quando o assunto é clonagem humana, há uma grande polêmica sobre ética (ou sua falta). Mas afinal, o que é ética?
A palavra “ética” vem do grego e significa o “modo de ser”, “caráter”. Na prática, a ética é a harmonia entre a conduta do indivíduo e os valores da sociedade. Se todo mundo agisse eticamente, em todas as situações, ninguém seria prejudicado. Nesse sentido, embora não deva ser confundida com as leis, ela está relacionada com a justiça social.
Diferentemente do que muitos imaginam, as pessoas têm de lidar com questões éticas a todo momento: aquele que encontra uma carteira cheia de dinheiro e a devolve ao dono; a pessoa que, no transporte público, dá seu lugar a idosos, deficientes físicos, mulheres grávidas ou com crianças decolo; aqueles que sempre jogam lixo nos lugares apropriados; aquele que, se o caixa do supermercado der o troco a mais, devolve o dinheiro... todos são exemplos de atitudes éticas, que fazem bem à comunidade, protegem seus membros mais vulneráveis e garantem, enfim, um funcionamento harmonioso e justo entre as pessoas.
(Gilberto Dimenstein, O Cidadão de Papel)
Texto para as questão
Texto III
Afinal, o que é ética?
Você certamente já deve ter ouvido falar em ética.
Por exemplo, quando ouvimos falar em “Conselho de Ética” do Senado, que é quando um grupo de dirigentes se reúne para julgar se as ações de outro político foram adequadas ou não. ou então quando o assunto é clonagem humana, há uma grande polêmica sobre ética (ou sua falta). Mas afinal, o que é ética?
A palavra “ética” vem do grego e significa o “modo de ser”, “caráter”. Na prática, a ética é a harmonia entre a conduta do indivíduo e os valores da sociedade. Se todo mundo agisse eticamente, em todas as situações, ninguém seria prejudicado. Nesse sentido, embora não deva ser confundida com as leis, ela está relacionada com a justiça social.
Diferentemente do que muitos imaginam, as pessoas têm de lidar com questões éticas a todo momento: aquele que encontra uma carteira cheia de dinheiro e a devolve ao dono; a pessoa que, no transporte público, dá seu lugar a idosos, deficientes físicos, mulheres grávidas ou com crianças decolo; aqueles que sempre jogam lixo nos lugares apropriados; aquele que, se o caixa do supermercado der o troco a mais, devolve o dinheiro... todos são exemplos de atitudes éticas, que fazem bem à comunidade, protegem seus membros mais vulneráveis e garantem, enfim, um funcionamento harmonioso e justo entre as pessoas.
(Gilberto Dimenstein, O Cidadão de Papel)
Texto para a questão
Texto II
Idosos derrubam estereótipos e descobrem mundo de possibilidades na internet
(Por Luciane Evans)
Está nascendo, ou melhor, renascendo, uma geração disposta a não ter fronteiras e a quebrar os antigos rótulos que um dia impuseram a ela. E carrega consigo o nome 3T - “ Trocar o Tricô pelo Teclado.” E isso mesmo. São homens e mulheres acima dos 65 anos que decidiram abrir seus leques de oportunidades e decolar no mundo virtual. São vovôs e vovós que estão nas redes sociais, trocam e-mails, mensagens, rodam o mundo com um só clique e se comunicam com o universo por meio das novas tecnologias. Sabem mais que muito marmanjo por aí e garantem: estão mais jovens e felizes, alguns até mais próximos dos netos e filhos. Para especialistas, otimistas com essa revolução, a cada clique a geração 3T está beneficiando a mente e a alma, já que a web pode ser uma das armas para evitar o mal de Alzheimer e a solidão.
Como toda e qualquer revolução que se preze, essa, levantada por aqueles que já viram grandes mudanças no mundo, ainda não é aderida por todos dessa faixa etária. Ainda há resistências que a geração 3T quer derrubar, a fim de aumentar seu batalhão de novos internautas e a efervescência ficar mais divertida. De acordo com uma pesquisa divulgada em fevereiro pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope), a nova geração está começando aos poucos. O instituto entrevistou 20.736 pessoas de 65 a 75 anos entre julho de 2011 e agosto do ano passado, nas regiões metropolitanas das principais capitais do país, entre elas Belo Horizonte. Segundo o estudo, 52% dos entrevistados afirmam que se confundem com os computadores, mas no mesmo grupo, 28% já tratam de se manter atualizados com os avanços tecnológicos. [...]
Disponível em: http://www. em. com. br/app/noticia/ tecnoloaia/2013/03/17/interna tecnologia.358365/idososderrubam-estereotipos-e-descobrem-mundo-de-possibilidadesna-internet.shtml
[4º§] Atualmente, cerca de 50% dos resíduos urbanos têm destinação inadequada em razão de não serem atendidos por coleta seletiva. Grande parte dos rejeitos ainda é depositada irregularmente em áreas vulgarmente conhecidas como lixões, exemplos concretos de passivos ambientais. As discussões das crises ambientais deixaram de ser assuntos coadjuvantes em qualquer pauta de governo e da sociedade. Atitudes realizadas durante séculos vêm impactando negativamente em toda a biodiversidade do planeta, acelerando alterações climáticas e degradando o meio ambiente e a qualidade de vida da população.
[4º§] Atualmente, cerca de 50% dos resíduos urbanos têm destinação inadequada em razão de não serem atendidos por coleta seletiva. Grande parte dos rejeitos ainda é depositada irregularmente em áreas vulgarmente conhecidas como lixões, exemplos concretos de passivos ambientais. As discussões das crises ambientais deixaram de ser assuntos coadjuvantes em qualquer pauta de governo e da sociedade. Atitudes realizadas durante séculos vêm impactando negativamente em toda a biodiversidade do planeta, acelerando alterações climáticas e degradando o meio ambiente e a qualidade de vida da população.