Questões de Concurso Comentadas sobre termos essenciais da oração: sujeito e predicado em português

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Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CREMERS Prova: Quadrix - 2019 - CREMERS - Médico Fiscal |
Q1178008 Português

Texto para a questão.




Internet: <www.unesp.com.br> (com adaptações).

Assinale a alternativa correta acerca de aspectos linguísticos do texto.
Alternativas
Q1177894 Português

Texto para o item.

Internet:<www.itaucultural.org.br>(com adaptações).

No que se refere ao texto e a seus aspectos linguísticos, julgue o item.


O sujeito da oração “É essencial” (linha 43) é indeterminado.

Alternativas
Q1170984 Português
O cartum abaixo remete aos problemas com os quais a sociedade se depara hoje (ideia recuperada em: “nossa herança maldita não cabe mais debaixo do tapete”; injustiças experimentadas pelas pessoas pobres, sobretudo quando negras, mas cuja origem é antiga. E faz uma alerta quanto ao descaso dos poderosos, dos governantes que pouco têm feito para mudar esse quadro ao sinalizar: “avisa o povo aí de cima...”).

Alternativas
Q1169598 Português

A youtuber vegana que enfureceu fãs

ao ser filmada comendo peixe


      Nas redes, Yovana é Rawvana e se transformou em ídola de crudiveganos ao compartilhar, desde 2013, seu estilo de vida e sua alimentação sem produtos de origem animal e à base de alimentos crus.

      Moradora de San Diego, na Califórnia (EUA), ela compartilhava vídeos em inglês e em espanhol e fotos com receitas elaboradas com produtos crus, tratamentos de desintoxicação e conselhos de beleza veganos.

      Magra e saudável, Rawvana passou a atrair uma legião de admiradores. Contava com mais de três milhões de seguidores, muitos deles fanáticos, se somadas suas contas no YouTube e no Instagram.

      Patrocinadores passaram a financiar parte do conteúdo produzido por Rawvana, que aparecia cercada de frutas, verduras e legumes suculentos, cenários dos sonhos para veganos.

      Rawvana tinha uma imagem quase perfeita. Mas um aparente deslize de uma amiga e dela própria, durante uma viagem a Bali, na Indonésia, levou a credibilidade de Rawvana ao chão.

      Paula Galindo, uma colombiana especialista em assuntos de beleza e conhecida como Pautips, expôs Rawvana ao publicar no Instagram um vídeo em que a vegana está prestes a comer. O problema? Havia um filé de peixe no prato.

      Prescrição médica

      A imagem viralizou. Dias depois, Rawvana gravou um vídeo pedindo desculpas.

      "Sinto muito pela maneira como descobriram sobre a minha recente mudança de dieta. Comecei a incluir alimentos por causa das minhas condições de saúde", diz a jovem, com uma expressão triste e voz às vezes agitada.

      Rawvana explica que passou os últimos anos doente. Sofre com anemia e seu intestino estava repleto de bactérias. Chegou a ter o ciclo menstrual comprometido.

      Ela contou que começou a consumir ovos e peixes por prescrição médica.

      "Não tinha compartilhado antes porque precisava de tempo para me curar, para me sentir bem, e aí contar para vocês."

      Ela disse que há três anos passou a comer alguns produtos cozidos, algo incompatível com o estilo de vida crudivegano que pregava.

      Mas, segundo Rawvana, foi apenas em janeiro que ela aceitou os conselhos médicos e passou a incorporar outros alimentos à dieta.

      Ela anunciou no vídeo em que pediu desculpas que pretende retomar a dieta vegana assim que sua saúde permitir.

      "Nas últimas semanas tenho me sentido melhor, com mais energia. Quero retomar a alimentação que compartilho com vocês".

      Críticas

      Rawvana foi muito criticada - e "trolada" - nas redes sociais por não ter contado antes que havia abandonado a dieta que dizia seguir.

      Entre os milhares de comentários gerados pelo vídeo em que aparece prestes a comer um peixe, também estão o de pessoas que alertam para o perigo de seguir conselhos de nutrição de uma pessoa que não é profissional e que promovia práticas equivocadas como jejum de água por 25 dias. 

      "Os youtubers não são médicos", escreveu uma usuária do Twitter, dizendo que também ficou doente ao seguir os conselhos de Rawvana.

      Houve até uma petição online lançada para recolher assinaturas de apoio ao pedido pelo fim do canal da vegana no YouTube "por ser fraudulento e não informar bem sobre o veganismo".

      Problemas de saúde

      A nutricionista Rhiannon Lambert disse ao jornal britânico The Telegraph que tem aumentado o número de pacientes com sintomas variados, mas todos provocados por uma má alimentação.

      Segundo Lambert, muitos casos graves, inclusive com transtornos alimentares, são de pessoas que seguiram conselhos de celebridades das redes sociais.

      No ano passado, a socióloga Zeynep Tufekci escreveu um artigo no jornal americano The New York Times com o título "YouTube, o grande radicalizador", no qual dizia que a plataforma de vídeos estava estimulando as pessoas a tomarem atitudes mais extremas na busca por cliques e por mais visualizações.

      "Vídeos sobre o vegetarianismo levaram aos vídeos sobre veganismo. Vídeos sobre caminhadas levaram aos vídeos sobre como correr ultramaratonas", escreveu Tufekci. "Parece que você nunca é 'duro' o suficiente para o algoritmo de recomendação do YouTube."

      O futuro de Rawvana e de suas redes sociais ainda é um mistério.

      Sem novas postagens desde o vídeo das desculpas (e tendo perdido milhares de seguidores e o apoio de várias marcas patrocinadoras), a jovem disse que seu principal objetivo agora é focar na recuperação completa de sua própria saúde.

Disponível em https://www.bbc.com/portuguese/geral-47710433 

Assinale a alternativa que apresenta um sujeito oculto.
Alternativas
Q1169554 Português

Parte da história de Jacksonville está à venda

Regina Cole


      Apesar da reputação histórica, St. Augostine, Jacksonville, na Flórida, tem mais casas memoráveis do que qualquer outra comunidade do estado. E, agora, uma das mais marcantes residências da cidade do nordeste da Flórida está disponível no mercado imobiliário.

       Em 1872, Robert Bruce Van Valkenburgh construiu uma casa “carpenter gothic”, designação de estilo arquitetônico norte-americano que inclui aplicações de detalhes neo-rústicos em estruturas de madeira construídas por carpinteiros, em um penhasco com vista para o rio St. Johns. Van Valkenburgh foi um congressista de Nova York que serviu como oficial da União durante a Guerra Civil e, depois do conflito, tornou-se ministro residente no Japão. Após estabelecer-se na Flórida, foi nomeado juiz associado da Suprema Corte do estado.

      A casa era, originalmente, uma residência simples de quatro cômodos, com uma cozinha em uma edificação à parte nos fundos. No início dos anos 1920, uma expansão incorporou a cozinha original e resultou em 312 metros quadrado de área – agora com cinco quartos e três banheiros.

      A fachada da casa tem cobertura central de duas águas bastante inclinadas, tábuas de empena extravagantes, suportes de telhado finamente decorados e uma ampla varanda. Um par de portas francesas no segundo andar ecoa o desenho da porta da frente diretamente abaixo. Elas podem ser abertas para uma pequena varanda simultaneamente. A propriedade inclui um celeiro e uma doca. Acredita-se que seja a mais antiga casa sobrevivente em Hazzard’s Bluff.

      A localização acima das águas ajudou a casa a enfrentar muitas tempestades – enquanto as demais construções locais são regularmente inundadas durante os furacões, esta casa permanece acima das cheias. O segredo é uma rara porção de terra elevada na região.

      De 1956 até o momento, a casa pertenceu à mesma família, que preservou seu caráter histórico. Assim, elementos originais, como as portas trabalhadas, paredes e tetos com painéis de alças e balaústres de alpendres esculpidos foram cuidadosamente mantidos.

      Colocada à venda por US$ 799 mil por Janie Coffey, diretora executiva de vendas da Compass Real Estate em Jacksonville e Nordeste da Flórida, a casa é uma joia rara para quem aprecia um pedaço da história com uma excelente localização.

Disponível em https://forbes.uol.com.br/forbeslife/2019/03/parte-da-historia-dejacksonville-esta-a-venda/ 

Analise: “A fachada da casa tem cobertura central de duas águas bastante inclinadas” e assinale a alternativa que apresenta o núcleo do sujeito da oração.
Alternativas
Q1169516 Português

“Querida Alice”, de Cris Casagrande

Por Anna Schermak


      A Cris é uma jovem escritora que mora em Curitiba, “Querida Alice” é sua primeira publicação e hoje nós vamos conversar um pouco sobre ele e sobre a Alice, uma jovem menina de 9 anos que protagoniza a história do infanto-juvenil escrito por Cris.

      A leitura me lembrou “Cartas de Amor aos Mortos” pelo formato da narrativa, a nossa protagonista, que vive no centro de Curitiba com a mãe, a tia, a prima e um cachorro muito simpático, escreve cartas à outra Alice, mas esta, as das histórias de Lewis Carroll. E o livro vai trazer com estas cartas muitas referências para ligar as duas Alices com suas dúvidas e questionamentos sinceros sobre a vida e os adultos.

      Alice é uma menina doce, mas com muita personalidade, durante o livro, eu até me questionava sobre a sua idade, sabe quando olhamos aquela criança da família e nos perguntamos “como pode, essa criança só tem 9 anos mesmo?”, com ela é igual. Talvez por sua grande paixão pelos livros, Alice é uma personagem de fácil identificação, até para leitores mais velhos, ela prefere a companhia dos livros e dos estudos algo que gera um pouco de preocupação em sua mãe.

      Alice não é a pessoa mais popular do colégio, ela trocaria facilmente a companhia das pessoas pela dos livros na biblioteca e durante a leitura somos colocados a par de um pouco de sua vida. Alice perdeu o pai e vive com a mãe que ao decorrer da leitura começa a conhecer uma pessoa, a resistência de Alice e a forma com que ela começa a lidar com as coisas nos mostram seus principais medos e com eles unidos com as dúvidas infantis, fazem muitas vezes o mundo virar um monstro.

      O livro também traz umas cenas interessantes com a interação de Alice com a psicóloga, naturalizando esta situação que às vezes pode ser assustadora para algumas crianças. Alice tira de letra, mas é importante o fato de termos esse cenário dentro de um livro mais juvenil. Muitas crianças e adolescentes podem se sentir mais confortáveis se identificando com uma personagem de um livro que conversa com eles de uma forma mais próxima.

      Cris acerta em vários pontos da história e é bonito ver jovens escritoras começando a traçar seus caminhos na literatura, porém em algumas partes achei que o livro se perde em alguns detalhes que não são tão necessários, algo que pode ser facilmente melhorado nos próximos livros para conseguir segurar ainda mais os jovens leitores em seu livro.

      Alice pode ser uma grande companheira para as meninas e meninos que assim como ela, lidam com grandes questões em suas mentes e precisam de uma ajuda para respondê-las.

Disponível em https://pausaparaumcafe.com.br/querida-alice-de-cris-casagrande/  

Analise: “Muitas crianças e adolescentes podem se sentir mais confortáveis se identificando com uma personagem de um livro que conversa com eles de uma forma mais próxima.” E assinale a alternativa que apresenta o sujeito da oração principal.
Alternativas
Q1169247 Português

Resgate no Museu Nacional está parado há um mês

por falta de material e mão de obra

Além de atrasar o cronograma para o início das obras de restauro, o tempo perdido aumenta a deterioração das peças. Não há luvas, máscaras, pás e enxadas para a equipe trabalhar no palácio que pegou fogo no ano passado.


      O resgate do acervo nos escombros do Museu Nacional está parado há um mês por falta de material. Não há luvas, máscaras, pás, enxadas e carrinhos de mão para a equipe trabalhar no palácio que pegou fogo no ano passado. Também não tem mais caixas e contêineres para armazenar os itens que foram retirados do local. Além da reposição de material, a equipe de resgate precisa de mão de obra para retirar escombros e ter acesso ao acervo científico que ainda está sob o entulho. Enquanto isso não é possível, o Núcleo de Resgate se dedica à organização e aos reparos do que já foi recuperado. A vice coordenadora do grupo, Luciana Carvalho, explica que a paralisação do resgate dentro do museu atrasa o cronograma da reforma:

      "Mas é claro que não poder tirar material lá de dentro aflige a gente. Nossa maior pressa é tirar esse material para liberar o palácio para a parte da reforma. Também porque as peças que estão lá dentro sofrem. Quanto mais tempo estão lá, mais riscos sofrem de deteriorar. Há algumas salas que ainda estão com acervo internamente. Então essas salas não podem passar por obra. Isso atrasa um pouco".

      O Museu Nacional recebeu verba de emendas parlamentares, do BNDES e da Vale e, atualmente, tem cerca de 120 milhões de reais disponíveis para realizar projetos e obras. Só que esse dinheiro tem destino pré-definido e não pode ser usado na compra do material necessário para continuar o resgate. Outro caminho são as doações recebidas pela Associação Amigos do Museu Nacional. Segundo a última prestação de contas, há 80 mil reais em caixa, mas apenas 25 mil ainda não estão comprometidos. O diretor do Museu Nacional, Alexander Kellner, faz um apelo por mais doações.

      "É praticamente impossível dentro do esquema atual que a gente vive, de licitação, fazer isso com celeridade via Universidade Federal do Rio de Janeiro. Para isso estamos precisando de ajuda. Vamos fazer novas solicitações à Alemanha para ver se podem nos auxiliar. Eles são muito mais rápidos. E também estamos contando com doações na SOS Museu Nacional", disse Kellner.

      O vice-reitor da UFRJ, Carlos Frederico Rocha, afirmou que o museu não tem problemas financeiros e que uma licitação foi aberta pra compra do material em falta. Ele promete que o trabalho de resgate será retomado nas próximas semanas, mas não há data definida.

      "Não há um problema de falta de recurso nesse momento. Tem alguns probleminhas pequenos porque temos que fazer licitações. Para uma compra pequena, demora um prazo. Mas a gente vai retomar os resgates proximamente", afirmou o vice-reitor.

      O projeto da reconstrução deve ser concluído até o início do ano que vem, mas um terço do espaço do Museu Nacional ainda não foi vasculhado pelas equipes de resgate.

Disponível em http://cbn.globoradio.globo.com/media/audio/276760/resgate-no-museu-nacional-esta-parado-ha-um-mes-po.htm 

Analise e assinale a alternativa que apresenta o núcleo do sujeito dessa oração: “Mas a gente vai retomar os resgates proximamente”
Alternativas
Q1169173 Português

“Um vulto cresce na escuridão. Clarissa se encolhe. É Vasco.” (Veríssimo, É. Clarissa. Porto Alegre: Globo, 1956, p. 188.)

Nesse trecho há três orações. Qual o sujeito de cada oração?

Alternativas
Q1169045 Português

O parágrafo reproduzido a seguir foi extraído do romance Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis. Considere-o para responder à questão seguinte.


“Que me conste, ainda ninguém relatou o seu próprio delírio; faço-o eu, e a ciência mo agradecerá. Se o leitor não é dado à contemplação destes fenômenos mentais, pode saltar o capítulo; vá direto à narração. Mas, por menos curioso que seja, sempre lhe digo que é interessante saber o que se passou na minha cabeça durante uns vinte a trinta minutos”

No início do parágrafo, o narrador afirma que “ainda ninguém relatou o seu próprio delírio”. Assinale a alternativa que contém o termo que exerce nessa oração a função sintática de sujeito.
Alternativas
Q1168897 Português

SETEMBRO AMARELO: COMO A INTERNET E

AS REDES SOCIAIS AFETAM SUA SAÚDE MENTAL

Marcella Blass


      A questão da saúde mental ainda é muito associada apenas aos sintomas e ao diagnóstico de transtornos mentais. “Porém, a condição dessa classificação não é tão rasa assim”, diz Milene Rosenthal, psicóloga e co-fundadora da plataforma Telavita. Ela explica que o conceito também está relacionado ao enfrentamento de acontecimentos e problemas diários de maneira consciente, com repertório para lidar com as adversidades da vida de maneira saudável.

      Apesar de serem diretamente relacionados à saúde mental, os distúrbios psíquicos sempre foram tratados como tabu. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o país mais deprimido e ansioso da América Latina e, mesmo assim, esses e outros transtornos continuam a ser vistos como uma fraqueza do indivíduo.

      “As pessoas entendem o sofrimento mental como vergonhoso, uma falha”, diz Danyella de Melo Santos, psicóloga e professora da pós-graduação da Universidade Anhembi Morumbi. Ela conta que é muito comum ouvir pacientes dizendo frases como “é culpa minha que eu estou deprimido”. Muitos acreditam que os problemas psicológicos devem ser resolvidos sem ajuda. “Mas quando a gente tem um infarto não tentamos resolver sozinhos.”

      Tudo bem não estar bem

      Ao longo dos últimos anos, com o avanço da tecnologia e da internet, a saúde mental está cada vez mais em xeque. “A internet e as redes sociais quebraram muros físicos, permitindo que julgamentos e agressões psicológicas estejam a um clique de distância”, destaca Milene.

      Outro ponto de grande impacto à saúde mental é o fenômeno atual dos discursos “motivacionais”. “É como se as pessoas tivessem que estar o tempo todo dispostas, trabalhando, correndo atrás dos seus objetivos. É um discurso constante de que ‘tudo vai dar certo’. Só que isso tende ao exagero e não dá espaço para as pessoas ficarem tristes também.” Sentimento que é super natural e necessário.

      As redes sociais são um espaço aberto para as pessoas expressarem suas opiniões, boas ou ruins. Para Milene, o contato direto com todo esse conteúdo, somado do discurso insistente do “tudo vai dar certo”, pode ser prejudicial às pessoas emocionalmente abaladas. E a combinação pode intensificar os gatilhos de transtornos psicológicos.

      Ilusão de vida perfeita

      A professora da pós-graduação em Psicologia da Universidade Anhembi Morumbi comenta que o hábito de se comparar com os outros é natural do ser humano. “O que é novo é o uso das telas, que amplificam e dão uma dimensão massificada desse contexto”, diz Danyella. “Quando eu era criança, não existiam redes sociais, mas eu me comparava com a vizinha, com a garota mais popular da escola…”

      Com o turbilhão de informação por todos os cantos da internet, muitas pessoas se apegam a uma realidade fora de sua condição real. “A ilusão de vida perfeita pode despertar um sentimento de frustração em quem não consegue ter aquele estilo de vida, o que causa sofrimento e impacto na saúde mental”, explica Milene. 

      Nas redes sociais, principalmente as focadas em imagem, como o Instagram, os usuários se dedicam a postar apenas os grandes momentos da vida – com os melhores filtros. Mesmo que você saiba que essa não é toda a verdade do dia a dia daquela pessoa ou celebridade, seu lado irracional tende a acreditar que essas imagens perfeitas são a única realidade.

      Aí, é como se todos os seus amigos e conhecidos estivessem felizes, viajando, trabalhando no emprego dos sonhos, se divertindo, e você não estivesse saindo do lugar. Mas calma, porque você não está sozinho.

      Uma pesquisa do App Rating, em parceria com o aplicativo Moments, mostrou como alguns apps deixam as pessoas infelizes. Os dados coletados de 200 mil usuários mostraram que 51% se sentem infelizes no Instagram, 64% no Facebook e 56% no Tinder. As análises mostram também que os internautas passam 26 minutos felizes e 54 minutos tristes no Instagram. No Facebook, esse número é de 22 e 59 minutos, respectivamente. 

      Acolhimento digital

      Por outro lado, com o avanço da tecnologia e da internet, a saúde mental e seus distúrbios têm sido mais discutidos. “A web tem potencial para ser um excelente ambiente de promoção da saúde mental. Isso porque pessoas com os mesmos problemas podem trocar informações e dividir suas dúvidas, angústias, medos e alegrias”, destaca Maria Cristina Ferrari, médica do Departamento de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP.

      As redes sociais são lar de uma série de grupos e páginas focados em acolhimento saudável e promoção do autocuidado. “Por lá, informações e orientações realmente relevantes são publicadas diariamente com o objetivo de conscientizar e trazer à população maior conhecimento sobre transtornos mentais e a promoção da saúde mental”, diz Milene. 

      Ao mesmo tempo, influenciadores digitais têm assumido a missão de conscientizar seu público sobre a existência dos transtornos mentais. O caso mais recente é o do humorista Whindersson Nunes, que veio a público falar sobre depressão e a importância de buscar ajuda.

      “Estudos também comprovam que, com a junção de tecnologia e internet, podemos conectar pacientes e especialistas de maneira mais eficiente – e com a mesma segurança de um consultório presencial”, destaca Milene. As consultas por Skype, por exemplo, têm ficado cada vez mais populares e acessíveis.

Disponível em https://noticias.buscavoluntaria.com.br/qual-e-o-impacto-dainternet-e-das-redes-sociais-na-sua-saude-mental/

Analise e assinale a alternativa que apresenta o núcleo do sujeito da primeira oração: “A professora da pós-graduação em Psicologia da Universidade Anhembi Morumbi comenta que o hábito de se comparar com os outros é natural do ser humano.”
Alternativas
Q1168731 Português

Considerando-se a classificação dos termos da oração destacados nas orações abaixo, numerar a 2ª coluna de acordo com a 1ª e, após, assinalar a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:


(1) Aconteceram, naquele ano, muitas enchentes.

(2) Uma estrela brilha no céu.


( ) Sujeito.

( ) Predicado.

Alternativas
Q1162761 Português

A respeito das ideias, dos sentidos e das propriedades linguísticas do texto precedente, julgue o item que se segue.


O sujeito da forma verbal ‘sacia’ (Imagem associada para resolução da questão.17) é a oração ‘quem lambe pão pintado’ (Imagem associada para resolução da questão18).

Alternativas
Q1162177 Português

Com relação aos aspectos estruturais do texto, julgue o item.


Manteria a correção gramatical do período a inserção de O conceito de saúde como sujeito da forma verbal “Trata‐se” (linha 5), desde que fosse feita a devida adaptação de letra maiúscula para minúscula no verbo.

Alternativas
Q1161064 Português

Nossa bactéria interior

Hélio Schwartsman


      Se a consciência já parece bastante misteriosa quando tentamos circunscrevêla a um cérebro humano, ela fica ainda mais impenetrável quando se considera que a própria noção de corpo humano pode ser inadequada.

      Com efeito, já há alguns anos vem ganhando espaço na biologia e na medicina a ideia de que precisamos pensar o corpo humano não como uma entidade à parte, mas no conjunto de suas relações com o meio ambiente, em especial em relação a sua interação com espécies microscópicas com as quais vivemos em promiscuidade há dezenas de milhares de anos. Aqui, nós perdemos um pouco de nós para nos tornarmos um superorganismo, no qual outros seres vivos, notadamente aqueles que habitam nosso corpo, ganham importância.

      Inicialmente, esses modelos foram utilizados para explicar com certo sucesso a obesidade (as floras intestinais de gordos e magros têm composições diferentes), doenças do intestino e moléstias cardíacas. Mas os pesquisadores foram ficando ambiciosos e agora falam no eixo cérebro-intestino, que parece desempenhar um papel em várias doenças mentais, incluindo transtornos de ansiedade, do afeto, autismo e até mesmo surtos psicóticos e Alzheimer. Não é que bactérias causem essas moléstias, mas modulam a manifestação e a severidade dos sintomas.

      Particularmente interessante nesses modelos é que a flora intestinal é, em princípio, algo fácil de alterar com o uso de antibióticos, pro e prebióticos e de transplantes fecais. Já há quem fale em psicobióticos. É preciso dar um desconto ao entusiasmo dos pesquisadores, mas não há dúvidas de que é um campo promissor.

      Vale destacar quanto de complexidade esse modelo acrescenta a nós mesmos. Deixamos de ser um corpo composto por 10 trilhões de células comandadas por 23 mil genes para nos tornarmos um bioma ao qual se somam 100 trilhões de bactérias e 3 milhões de genes não humanos.

Adaptado de: <http://www1.folha.uol.com.br/colunas/helioschwarts-man/2017/12/ 1940148-nossa-bacteria-interior.shtml> . Acesso em: 11 dez. 2017.

Assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1158037 Português
TEXTO I
Os buracos do espelho
 Arnaldo Antunes
o buraco do espelho está fechado
agora eu tenho que ficar aqui
com um olho aberto, outro acordado
no lado de lá onde eu caí

pro lado de cá não tem acesso
mesmo que me chamem pelo nome
mesmo que admitam meu regresso
toda vez que eu vou a porta some

a janela some na parede
a palavra de água se dissolve
na palavra sede, a boca cede
antes de falar, e não se ouve

já tentei dormir a noite inteira
quatro, cinco, seis da madrugada
vou ficar ali nessa cadeira
uma orelha alerta, outra ligada

o buraco do espelho está fechado
agora eu tenho que ficar agora
fui pelo abandono abandonado
aqui dentro do lado de fora

Disponível em: <http://www.arnaldoantunes.com.br/new/sec_discografia_sel.php?id=69>. Acesso em: 25 jun. 2019.
Assinale a alternativa INCORRETA no que diz respeito aos elementos linguísticos e à construção de sentidos no Texto I.
Alternativas
Q1157158 Português

Texto IV


“Nada do que é grande surge repentinamente, nem mesmo a uva nem os figos. Se agora me disseres: ‘Quero um figo’, respondo-te: ´E preciso tempo.’ Antes de tudo deixa virem as flores, depois que se desenvolvam os frutos e que amadureçam.” 

No Texto IV, a forma verbal que vem antes de seu sujeito é
Alternativas
Q1147565 Português
Comportamento: jovens de hoje


        Ser jovem hoje é mais difícil do que foi em outras épocas, mesmo que isto possa parecer inverossímil, pelas facilidades atuais.
       Os pais são mais compreensivos, tolerantes, há maior liberdade sexual, de expressão e escolha profissional, o que era inimaginável no passado; entretanto, a dualidade do atual pensamento social coloca, lado a lado, toda a facilidade disponível e a exigência cada vez maior no que diz respeito à competência profissional, à estética, ao sucesso, entre outras coisas, constituindo e sendo responsável por novos sintomas que se manifestam nas relações familiares, na escola e no próprio corpo.
         No mundo, hoje, tudo é muito rápido, é mais tecnológico, é todo digital, interconectando uma aldeia global. Hoje não conversamos com a nossa vizinha, batendo um papo na janela.
         Os jovens de hoje vão direto para as redes sociais e, com isso, até os cafés agora também são virtuais. Vivemos uma época em que tudo se entrega, desde pizzas, vídeos, flores, livro, remédios, eletrodomésticos, até maconha.
      Nossos jovens vão formando suas personalidades num mundo de entregas rápidas, de soluções imediatas, de falta de espaço para a espera e o amadurecimento, por isso reúnem características diversas e, por vezes, conflitantes como: individualidade, consumismo, má-educação, agressividade, rebeldia, radicalidade, etc.
       Como exigir dos jovens que têm à sua disposição todas as facilidades proporcionadas pelos pais e professores, que saiam à luta, que encarem as frustrações que toda conquista requer?            Esta geração não está perdida, mas perdidos estarão os adultos se não compreenderem que, apesar do descartável e da correria, os jovens precisam da solidez dos valores e da experiência dos mais velhos, de uma boa estrutura familiar, mesmo que eles, com toda onipotência da juventude, achem isso tudo muito ultrapassado.
     Sem isso, a construção da identidade e personalidade do jovem estará irremediavelmente prejudicada. É na juventude que desbravamos o mundo, descobrimos quem somos, aprendemos com as experiências da vida e vivemos aquilo que, quando formos mais velhos, será a fonte da nossa sabedoria.
      Podem mudar o mundo, surgir novas tecnologias, novos ídolos, novas modas e um novo tudo, mas ser jovem vai ser sempre ser jovem e as coisas que acontecem na juventude ficarão sempre marcadas pela vida inteira.


(Ana Maria Alvin Moura. Sobre a Esperança – F. Beto & M. S.
Cortella. Acesso em: 18/03/2019. Com adaptações.)
O sujeito, um termo essencial da oração, consiste em alguém ou algo de quem ou do que se fala ou comunica uma informação. Assinale a alternativa que apresenta um sujeito oculto, ou seja, que não está explícito na oração.
Alternativas
Q1142998 Português

Analise os dois textos abaixo:

Texto 1:

Aracy Pereira S. BALBANI1 Doutora em Medicina pela Universidade de São Paulo (USP); Médica Otorrinolaringologista, Tatuí, SP, Brasil

A expansão da rede de telefonia móvel, a praticidade desse meio de comunicação e a redução do preço dos aparelhos fizeram do Brasil o quinto maior mercado consumidor de celulares no mundo. Com o custo elevado da assinatura da linha residencial fixa, o celular passou, inclusive, a ser o único telefone em muitos lares brasileiros. Os celulares são atraentes para crianças e adolescentes e influenciam seu padrão de comportamento. Segundo pesquisa do Instituto WCF-Brasil, numa amostra de 66 meninas brasileiras de dez a 17 anos vítimas de exploração sexual, 65 % gastam o dinheiro que recebem pela prostituição em bens de consumo como roupas, telefone celular e tênis. Uma das meninas afirmou que “sem celular você não é ninguém”.

Fragmento retirado da Revista Paul Pediatr Nº3. Volume 1 – Jan/2013.


Texto 2:


Imagem associada para resolução da questão


Considere:

I. Os dois textos dialogam em algum aspecto quanto ao assunto abordado.

II. Ambos os textos utilizam-se da função Referencial da linguagem.

III. O texto II utiliza-se da função Conativa da linguagem.

IV. No texto II, os verbos entrar, baixar e atualizar pertencem à 1ª conjugação e estão empregados no presente do modo indicativo.

V. Em “os celulares são atraentes para crianças e adolescentes...” temos uma oração com predicado nominal.


Está correta a alternativa:

Alternativas
Q1140042 Português

    Texto 1

               Refugiados climáticos: uma realidade brasileira


      Compreender os processos migratórios no Brasil tem sido objeto de pesquisadores da área ambiental, especialmente de mudanças climáticas, nos últimos anos. O que antes era praticamente creditado a questões estritamente socioeconômicas, hoje já tem uma análise mais aprofundada. Os deslocamentos humanos ou processos migratórios ambientais têm ganhado uma atenção especial. Um contingente da população já é definido como migrantes, deslocados ou refugiados climáticos ou ambientais, um conjunto de terminologias que está sendo construído internacionalmente, pois ainda não há uma definição oficial no direito ambiental. Porém, o que é certo por aqui é que uma significativa parte deles provém da região Nordeste do país. A proposta é que deixem de ser invisibilizados, neste contexto, nas estruturas burocráticas.

      Com este enfoque, o estudo Mudanças no padrão espaço-temporal de secas no nordeste brasileiro, publicado na Atmopsheric Science Letters, no ano passado, revelou que a seca, entre 2012 e 2017, foi a pior em 30 anos e prejudicou a população de 24 milhões de pessoas que vive na região, promovendo milhares de deslocamentos, em especial para a região Sudeste, algo que já ocorria em determinados períodos, desde a década de 1990. As secas anteriores também analisadas aconteceram entre 1982- 1983, 1992-1993 e 1997-1998. O trabalho foi realizado por pesquisadores do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) e de outras instituições, sob coordenação da pesquisadora Ana Paula Cunha.

      Segundo os cientistas, alguns dos aspectos a serem considerados no processo da seca severa é a interferência do El Niño (em grande parte das ocorrências), que contribuiu para o aquecimento do oceano Pacífico Equatorial e fez com que as nuvens de chuva se dirigissem para longe do Nordeste e do continente. Mais uma causa associada é atribuída ao aquecimento do Oceano Atlântico no Hemisfério Norte do planeta, o mesmo fenômeno que tem motivado o aumento de registro de furacões, entre outras.

      O levantamento alerta que a combinação de alta variabilidade espacial e temporal das chuvas, falta de irrigação, degradação da terra devido ao manejo inadequado do solo e a pobreza em larga escala nas áreas rurais tornam a região uma das áreas mais vulneráveis do mundo aos impactos das mudanças climáticas. 

      Segundo a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), desde o ano de 2009, estima-se que a cada segundo uma pessoa é deslocada em razão de um desastre ambiental. Em 2018, foram 17 milhões de novos deslocamentos relativos a desastres naturais e às mudanças climáticas, no planeta, de acordo com o Centro de Monitoramento de Deslocados Internos, que fica em Genebra. Nas próximas três décadas, o alerta é ainda maior. Segundo o Banco Mundial, a mudança climática deverá expulsar 140 milhões pessoas de suas casas. Todos estes dados reforçam que não é mais possível desconsiderar esta questão nas agendas das políticas públicas dos países e do próprio direito internacional.


(Texto adaptado de :

https://envolverde.cartacapital.com.br/refugiados-climaticos-uma-realidade-brasileira/)







                  

Em “Estou com doente em casa”, o sujeito está oculto, podendo sem percebido pela forma verbal “estou” (flexionada na primeira pessoa do singular – eu). Assinale a alternativa em que o trecho destacado também desempenha a função de sujeito.
Alternativas
Q1140040 Português

    Texto 1

               Refugiados climáticos: uma realidade brasileira


      Compreender os processos migratórios no Brasil tem sido objeto de pesquisadores da área ambiental, especialmente de mudanças climáticas, nos últimos anos. O que antes era praticamente creditado a questões estritamente socioeconômicas, hoje já tem uma análise mais aprofundada. Os deslocamentos humanos ou processos migratórios ambientais têm ganhado uma atenção especial. Um contingente da população já é definido como migrantes, deslocados ou refugiados climáticos ou ambientais, um conjunto de terminologias que está sendo construído internacionalmente, pois ainda não há uma definição oficial no direito ambiental. Porém, o que é certo por aqui é que uma significativa parte deles provém da região Nordeste do país. A proposta é que deixem de ser invisibilizados, neste contexto, nas estruturas burocráticas.

      Com este enfoque, o estudo Mudanças no padrão espaço-temporal de secas no nordeste brasileiro, publicado na Atmopsheric Science Letters, no ano passado, revelou que a seca, entre 2012 e 2017, foi a pior em 30 anos e prejudicou a população de 24 milhões de pessoas que vive na região, promovendo milhares de deslocamentos, em especial para a região Sudeste, algo que já ocorria em determinados períodos, desde a década de 1990. As secas anteriores também analisadas aconteceram entre 1982- 1983, 1992-1993 e 1997-1998. O trabalho foi realizado por pesquisadores do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) e de outras instituições, sob coordenação da pesquisadora Ana Paula Cunha.

      Segundo os cientistas, alguns dos aspectos a serem considerados no processo da seca severa é a interferência do El Niño (em grande parte das ocorrências), que contribuiu para o aquecimento do oceano Pacífico Equatorial e fez com que as nuvens de chuva se dirigissem para longe do Nordeste e do continente. Mais uma causa associada é atribuída ao aquecimento do Oceano Atlântico no Hemisfério Norte do planeta, o mesmo fenômeno que tem motivado o aumento de registro de furacões, entre outras.

      O levantamento alerta que a combinação de alta variabilidade espacial e temporal das chuvas, falta de irrigação, degradação da terra devido ao manejo inadequado do solo e a pobreza em larga escala nas áreas rurais tornam a região uma das áreas mais vulneráveis do mundo aos impactos das mudanças climáticas. 

      Segundo a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), desde o ano de 2009, estima-se que a cada segundo uma pessoa é deslocada em razão de um desastre ambiental. Em 2018, foram 17 milhões de novos deslocamentos relativos a desastres naturais e às mudanças climáticas, no planeta, de acordo com o Centro de Monitoramento de Deslocados Internos, que fica em Genebra. Nas próximas três décadas, o alerta é ainda maior. Segundo o Banco Mundial, a mudança climática deverá expulsar 140 milhões pessoas de suas casas. Todos estes dados reforçam que não é mais possível desconsiderar esta questão nas agendas das políticas públicas dos países e do próprio direito internacional.


(Texto adaptado de :

https://envolverde.cartacapital.com.br/refugiados-climaticos-uma-realidade-brasileira/)







                  

Na fala “Seu pai está doente?” o predicado se classifica como:
Alternativas
Respostas
921: A
922: E
923: D
924: D
925: B
926: B
927: C
928: A
929: B
930: A
931: A
932: C
933: E
934: E
935: C
936: C
937: A
938: E
939: D
940: E