Questões de Concurso
Sobre uso da vírgula em português
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Julgue o item a seguir, relativo à estruturação linguística do texto CG2A1.
Estaria mantida a correção gramatical do quarto parágrafo
caso se substituíssem por parênteses as duas vírgulas que
intercalam o trecho “isto é, como resultante das condições de
habitação (...) e acesso a serviços de saúde”.
I. A vírgula colocada em “Em se tratando de amor,” separa uma oração subordinada reduzida de gerúndio da oração principal.
II. Em “E se a nossa metade estiver na Groelândia, por exemplo?”, a vírgula separa uma expressão exemplificativa.
III. No período “...e envolve Aristófones, dramaturgo grego que frequentava os banquetes de Platão”, a vírgula foi usada para separar o vocativo Aristófones.
No que diz respeito ao emprego dos sinais de pontuação no texto CG3A1, julgue o item a seguir.
No primeiro parágrafo, a inserção de vírgula imediatamente
após “cerrada” prejudicaria a correção gramatical do texto.
No que diz respeito ao emprego dos sinais de pontuação no texto CG3A1, julgue o item a seguir.
No último período do segundo parágrafo, a correção
gramatical e a coerência do texto seriam mantidas caso a
vírgula após “sete” fosse deslocada para imediatamente após
“levantei”.
Texto CG1A1-I
A expressão “inteligência artificial” é muito popular, tanto na literatura técnica quanto no imaginário popular. A sociedade se espanta com os prometidos ganhos em bem-estar e produtividade e se apavora com perspectivas apocalípticas relacionadas à inteligência artificial. Em muitos casos, o que se observa é a confusão entre inteligência artificial e toda e qualquer atividade que envolve aparelhos digitais. Muitas inovações recentes creditadas à inteligência artificial decorrem simplesmente da automatização de tarefas cotidianas ou do uso de tecnologias dominadas há algum tempo.
É preciso filtrar um pouco os excessos e procurar se ater aos pontos que caracterizam mais fortemente as inteligências artificiais, mesmo que tenhamos uma definição vaga de inteligência artificial. Um agente inteligente, de forma geral, deve ser capaz de representar conhecimento e incerteza; de raciocinar; de tomar decisões; de aprender com experiências e instruções; de se comunicar e interagir com pares e com o mundo. Embora alguém possa imaginar cérebros biológicos artificiais, hoje toda a ação em inteligência artificial está centrada em computadores digitais construídos a partir de silício.
Fabio G. Cozman e Hugo Neri. O que, afinal, é inteligência artificial?
In: Fabio G. Cozman, Guilherme Ary Plonski e Hugo Neri (orgs).
Inteligência artificial: avanços e tendências.
São Paulo: Instituto de Estudos Avançados, 2021, p. 22-23 (com adaptações).
Com base nas ideias do texto CG1A1-I, julgue o item a seguir.
O emprego da vírgula logo após a palavra “artificiais”
(último período do texto) é obrigatório.
Considere a frase a seguir:
"Ontem, fui ao mercado comprar pão, leite e ovos."
Qual a função da vírgula na frase?
A saúde pública como dever da sociedade
Por Eduardo Luiz da Silva e Rose Meusburguer
(Disponível em: www.otempo.com.br/opiniao/artigos/saude-publica-tambem-e-um-dever-da-sociedade e
www.elaborandoprojetos.com.br/remuneracao-do-conselheiro-de-cultura-2/ – texto adaptado especialmente
para esta prova).
Cantada do Adeus
Por Fabrício Carpinejar
(Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br/colunistas/carpinejar/noticia/2024/04/cantada-do-adeuscluh77x6v004501bg1s0xmao1.html – texto adaptado especialmente para esta prova).
Considerando o emprego da vírgula, analise as assertivas a seguir:
I. O emprego da vírgula hachurada na linha 04 marca a separação de duas orações, sendo a primeira uma oração condicional.
II. O emprego das duas vírgulas hachuradas na linha 08 marca a separação de orações coordenadas em sequência.
III. O emprego da vírgula hachurada na linha 27 se deve à ocorrência de um sujeito deslocado para o início da oração.
Quais estão corretas?
A era do Homo Trecos
A Revolução Treconológica nos encheu de coisas, sem antes nos perguntar se seriam úteis
Renato de Faria | 10/03/2024
Um cérebro bem desenvolvido, capacidade de falar e produzir cultura, esses são os traços mais marcantes do Homo sapiens. Vencemos uma batalha natural e aqui estamos, com pensamento e reflexão. Para alguns, a libertação de um estado de natureza, no qual somos frágeis, presas fáceis. Para outros, um castigo divino, uma falha natural, pois bom mesmo seria viver por aí, pescando e caçando, sem eira nem beira, tal qual os animais.
Toda cultura se acha, invariavelmente, mais capacitada e evoluída do que a anterior. Isso é normal, faz parte da arrogância de viver o presente. Porém, toda comunidade histórica, por mais adaptada e avançada que pareça ser, terá sempre seu ponto cego, aquela característica marcante e ignorante, bem debaixo do nariz, que a envergonhará diante das demais.
Por mais que os gregos sejam fascinantes, pois nos deram a filosofia, a música, a matemática, a democracia e tantas outras coisas, eles eram escravocratas. Não percebiam, a tempo, que a escravidão é um mal ético e objetivo. Eles não enxergavam. Afinal, se é ponto cego, de fato, não era para ser visto mesmo. E aqueles que se levantaram em contrariedade, foram vistos como loucos, pessimistas, que intencionavam arruinar a ordem social. Depois, foram chamados de gênios.
Daqui a quatrocentos, quinhentos anos, encontrarão nossa fragilidade, nosso ponto cego, nossa poeira jogada para debaixo do tapete. Imagino um congresso de antropólogos, filósofos e cientistas discutindo nossa civilização, com seus avanços e retrocessos, descobertas e encobertas, luzes e sombras. Encontrarão nosso calcanhar de Aquiles, pois entraremos para a história como a era dos Homo Trecos.
A Revolução Treconológica nos encheu de coisas, sem antes nos perguntar se seriam úteis. É treco no braço, na cintura, no bolso, na orelha, na maleta e em qualquer lugar que dê para pendurar alguma coisa. Diferentemente daqueles que vieram antes de nós, nossas invenções não foram criadas por uma necessidade social. Pelo contrário, a demanda é, unicamente, pela ansiedade em produzir mais coisas, mais trecos.
Depois, começamos a nos perguntar para que eles servem. Quando descobrimos que nos fazem mal, causando dependências diversas, devido ao seu uso recreativo e excessivo, a própria indústria irá oferecer outros trecos farmacológicos para baixar a ansiedade, curar a tristeza e afastar a depressão. Calma, eles dão jeito para tudo. É treco que não acaba mais.
Nós, os Homo Trecos, não gostamos muito de pensar, essa coisa antiquada, analógica e sofrida. Basta inventar uns quatro ou cinco termos em língua inglesa (a língua oficial dos criados treconológicos) para suprir a falta de vocabulário que seus representantes desenvolveram. Por uma saudade do cordão umbilical, também criaram carregadores, bluetooth, cabos e redes, para estarmos sempre conectados ao Treco-Mãe.
Ótimo! Seremos a nova espécie! Trecos humanos que irão vagar por aí, correndo de um lugar a outro, fazendo quatro reuniões na mesma hora, com um tempo presente carente de sentido, em namoro eterno com a morte. Viveremos na monotonia daqueles que não sabem o que fazer com a vida, reduzida à obsolescência daqueles que só sabem se relacionar com o fetiche em consumir mais trecos.
FARIA, Renato de. A era do Homo Trecos. Estado de Minas, 10 de março
de 2024. Disponível em: https://www.em.com.br/colunistas/filosofiaexplicadinha/2024/03/6816267-a-era-do-homo-trecos.html. Acesso em:
30 mar. 2024. Adaptado.
Julgue o item subsequente.
O uso da vírgula não é necessário para separar termos
exemplificativos ou retificativos, sendo correto escrever:
“Retirar os lixões e incentivar a coleta de lixo nas favelas
próximas aos aeroportos por exemplo é uma ação
urgente para aumentar a segurança dos voos,
exemplificou.
Julgue o item que se segue.
O uso da vírgula não é necessário para separar termos
exemplificativos ou retificativos, sendo correto escrever:
“Retirar os lixões e incentivar a coleta de lixo nas favelas
próximas aos aeroportos por exemplo é uma ação
urgente para aumentar a segurança dos voos,
exemplificou.