Questões de Português - Uso do ponto e vírgula para Concurso
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I. As vírgulas da linha 04 e da linha 16, nos dois casos, separam uma oração adverbial deslocada da principal.
II. A vírgula da linha 08 precede uma oração explicativa reduzida de gerúndio.
III. O ponto-e-vírgula da linha 09 separa duas orações coordenadas.
Quais estão correias?
I - Substituição do ponto e vírgula depois de “Sorria!” (linha 01) por ponto-final, com consequente ajuste de maiúscula na palavra seguinte
II - Inclusão de vírgula depois de De uma longa época (linha 26)
III - Apagamento da vírgula depois de dia a dia (linha 34)
Quais delas não acarretariam erro de pontuação?
Atenção: As questões de números 01 a 10 baseiam-se no texto abaixo.
10 natureza mais propriamente pessoal, e serve de enorme peso − inconsciente, posto que até então desconhecido − contra aquela tomada de partido em favor [...] do “bem” ou, pelo menos, da justiça e do progresso. Esse modelo aparece, para citarmos apenas algumas óperas, nas
15 Vespri siciliani e no Trovatore de Verdi; poder-se-ia argumentar que a Traviata procede do mesmo modo. Assim, um recorte se delineia inicialmente, a opor as causas progressistas (a pátria livre, seja ela a Gália, a Sicília ou qualquer outra; a defesa dos pobres; a união
20 de quem se ama) ao que existe de mais retrógrado; porém, a dramaticidade não procederá do conflito, num mesmo nível, entre progressistas e reacionários, mas da irrupção, no âmago mesmo da causa revolucionária avançada, de um elemento pessoal marcado pelo
25 acumpliciamento secreto, arcaico e culpável com o inimigo. Dessa forma, o herói libertador dos sicilianos nas Vespri é na verdade filho ilegítimo do governador francês, o trovador, na ópera homônima, é o irmão perdido de seu próprio perseguidor − e aqui, na Norma, a
30 sacerdotiza suprema dos gauleses é amante do chefe romano. É isso o que dilacera a alma, tanto do ator cantor como do expectador-ouvinte, e confere a essas óperas seu caráter trágico.
(RIBEIRO, Renato Janine. Iracema ou a fundação do Brasil. In FREITAS, Marcos Cezar de (Org.). Historiografia brasileira em perspectiva. 5.ed., São Paulo: Contexto, 2003, p. 406)