Questões de Concurso Sobre cardiologia e alterações vasculares em medicina

com as mudanças na estrutura etária da população brasileira, deve-se observar uma diminuição da prevalência de hipertensão arterial no Brasil;

estudos mostram que o tratamento da hipertensão pode reduzir a incidência de eventos cardiovasculares e cerebrovasculares futuros;

a hipertrofia ventricular esquerda, a doença cardiovascular, a doença cerebrovascular, a retinopatia hipertensiva e a nefropatia são as manifestações raras da hipertensão arterial;

a presença de hipertrofia ventricular esquerda não possui valor prognóstico, e a regressão da hipertrofia ventricular esquerda piora o prognóstico em pacientes hipertensos;

o tratamento de fatores de risco cardiovasculares associados, como a obesidade, a diabetes, a hipercolesterolemia e o tabagismo, não se mostrou importante na redução do risco cardiovascular geral nos pacientes hipertensos.

nos pacientes estágio A da i.c. deve-se associar o inibidor da enzima conversora de angiotensina ao tratamento, dado o impacto na redução da mortalidade;

nos pacientes estágio C da i.c. deve-se associar o inibidor da enzima conversora de angiotensina ao tratamento, dado o impacto na redução da mortalidade;

nos pacientes estágio B da i.c. deve-se associar a Digoxina ao tratamento, dado o impacto na redução da mortalidade;

nos pacientes estágio D da i.c. com doença de Chagas o transplante cardíaco não está indicado, dado o risco de reativação da doença;

nos pacientes estágio C da i.c. os diuréticos de alça devem ser associados ao tratamento, dado o impacto na redução da mortalidade.

cardioversão elétrica sincronizada com 360 Joules;

aumento da dose do carvedilol para controle do ritmo e iniciar ácido acetil salicílico;

anticoagulação com uso de heparina de baixo peso até INR 2,0-3,0 com a warfarina associada a digoxina para controle de frequência;

cardioversão química com propafenona 600 mg;

cardioversão química com amiodarona 150 mg Intravenosa imediata caso ecocardiograma transtorácico não evidencie trombo cardíaco.

A ação anti-hipertensiva dos antagonistas dos canais de cálcio decorre da redução da resistência vascular periférica por diminuição da concentração de cálcio nas células musculares lisas vasculares.

Os antagonistas dos canais de cálcio é o medicamento de escolha para tratamento da hipertensão das grávidas.

A hipopotassemia, por vezes acompanhada de hipomagnesemia, que pode induzir arritmias ventriculares, e hiperuricemia são as principais reações adversas no uso de diuréticos.

O mecanismo anti-hipertensivo dos betabloqueadores envolve diminuição inicial do débito cardíaco, redução da secreção de renina, readaptação dos barorreceptores e diminuição das catecolaminas nas sinapses nervosas.

Os inibidores da enzima de conversão da Angiotensina - IECA é o grupo de maior importância em favorecer a evolução dos pacientes com Insuficiência cardíaca em todos os estágios (inclusive os portadores de disfunção ventricular assintomática).

Os digitálicos devem ser usados com cautela em presença de: Arritmias ventriculares complexas, bradiarritmias, idosos, infarto agudo do miocárdio, hipoxêmicos.

Os diuréticos reduzem a pré e a pós carga e aliviam os sintomas congestivos. Os tiazídicos são diuréticos potentes e sua ação depende de boa função renal.

Os betabloqueadores melhoram os sintomas, a função ventricular e a capacidade funcional. Reduzem o risco de agravamento do quadro e a necessidade de internação.

Existem dois tipos de insuficiência cardíaca: sistólica e diastólica. A sistólica é aquela em que o principal problema é a redução do enchimento ventricular.

Taquicardia, B3 e aumento do pulso venoso jugular são alguns dos sinais da doença.

São alguns dos sintomas da doença: Dispneia aos esforços ou em repouso, ortopneia, dispneia paroxística noturna, fadiga, tolerância reduzida aos esforços, tosse sem causa aparente.

A suspeita clínica da doença deve ser confirmada com a avaliação da função cardíaca.

É um sopro mesosistólico suave, não estando associado a doenças.

É um sopro diastólico precoce, que ocorre na insuficiência da válvula pulmonar secundário à hipertensão pulmonar.

É um ruflar diastólico, por fechamento funcional da válvula mitral em decorrência de insuficiência da válvula aórtica grave.

É um sopro protomesodiastólico precedido de B3 que ocorre na insuficiência mitral decorrente de moléstia reumática aguda, devido ao grande fluxo de sangue pela artéria pulmonar ressoando no átrio esquerdo, criando assim este sopro de fluxo diastólico.

É um sopro sem frêmito; nunca são diastólicos ou holossistólicos; suaves; sem alteração de bulhas e com irradiação restrita. Não há lesão estrutural nem estado fisiológico à distância provocadora do sopro.

Manobra de Steel

Manobra de Austin-Flint

Manobra de Rivero- Carvalho

Manobra de Schurg Straus

Manobra de Manfredi

Pulso célere.

Pulso bifirens.

Pulso paradoxal.

Pulso alternante.

Pulso Parvus ou tardus.

Ocorre devido à disfunção renal.

Ocorre devido à trombose arterial.

Ocorre devido à falência ventricular direita.

Ocorre devido à falência ventricular esquerda.

Ocorre como manifestação da hipertensão pulmonar.

Ocorre pela presença de edema pulmonar.

Ocorre por insuficiência ventricular esquerda.

Ocorre devido à insuficiência ventricular direita.

Ocorre quando há contaminação do sangue arterial pelo sangue venoso acima de 5 g de carboxihemoglobina por centro.

Ocorre quando há diminuição da oxigenação do sangue ao nível pulmonar pela hipertensão arterial pulmonar.