Questões de Concurso Sobre cardiologia e alterações vasculares em medicina

Acelerada degradação do colesterol LDL.

Aumento da contratilidade e relaxamento vascular resultando em hipertensão.

Diminuição do consumo de oxigênio.

Diminuição da contratilidade e relaxamento do miócito, alterando a cadeia pesada de miosina e a adenosina trifosfatase (ATPase).

Diminuição da frequência cardíaca, alterando repolarização e despolarização do nó sinoatrial.

Os inibidores da Eca não devem ser utilizados em idosos pelo risco de hipotensão.

Os betabloqueadores têm uso extremamente limitado, devido sua ação bradicardizante.

Os diuréticos de alça são as drogas de escolha para tratamento da IC em idosos.

Os tiazídicos podem e devem ser utilizados, desde que na dose correta de 12,5 mg/dia.

Os digitálicos e agentes antiarrítmicos têm meia-vida prolongada com alta biodisponibilidade; porém, em níveis terapêuticos, a toxicidade não ocorre.

Insuficiência mitral

Hipertensão arterial

Insuficiência ventricular esquerda

Miocardiopatia alcoólica

Estenose aórtica

A hipertensão acelerada está associada a lesões na fundoscopia.

Hipertensão do jaleco branco é a PA elevada aferida no consultório por um profissional, devido ao uso do uniforme médico.

A Cefaleia é característica apenas da hipertensão grave. É mais comumente localizada na região occipital e está presente quando o paciente acorda de manhã, desaparecendo espontaneamente após algumas horas.

A PA é particularmente responsiva ao teor de ingestão de sódio em aproximadamente 60% das pessoas hipertensas.

A hipertensão sistólica isolada é a principal causa de hipertensão após os 50 anos de idade.

Colestase

Doença de Gilbert

Doença de Von Verken

Hiperlipemia Idiopática

Hiperlipoproteinemia tipo I

pressão arterial > 160x100 mmHg.

plaquetas < 150000.

INR elevado.

hematócrito < 30%.

glicemia < 100 mg/dl.

em homem branco não fumante, com idade acima de 30 anos, a taxa de redução anual da VEF₁ é próxima a 25ml/ano.

grave deficiência de alfa-1 antitripsina é encontrada em cerca de 25% dos pacientes com diagnóstico de DPOC.

pacientes considerados em estágio III tem o VEF₁ < 70% do previsto.

o mais comum e frequente diagnóstico diferencial deve ser feito com a bronquiolite obliterante.

a vacinação anual para Influenza é recomendada para pacientes selecionados.

interrupção do tratamento.

dieta inadequada.

infecção.

inatividade física.

anemia.

hiperaldosteronismo primário.

síndrome de Cushing.

doença renovascular.

feocromocitoma.

coarctação da aorta.

DI, AVL, V1 a V6.

DI, AVL.

DII, DIII e AVF.

DI, AVF.

V3 e V4.

A UH é a elevação crítica da pressão arterial, em geral pressão arterial diastólica ≥ 120 mmHg, cursa com estabilidade clínica, e importante comprometimento de órgãos-alvo.

Na UH, a pressão arterial deverá ser tratada com medicamentos por via oral buscando-se redução da pressão arterial em até 24 horas.

A carência de alternativas eficazes e mais bem toleradas tornam o uso de nifedipino de curta duração ainda recomendável quando da UH, apesar do risco de importante estimulação simpática secundária.

Na EH, depois de obtida a redução imediata da pressão arterial, deve-se iniciar a terapia antihipertensiva de manutenção e interromper a medicação parenteral. A hidralazina é indicada nos casos que cursam com síndromes isquêmicas miocárdicas agudas e de dissecção aguda de aorta.

UH e EH podem estar associadas a acidente vascular encefálico, edema agudo dos pulmões, síndromes isquêmicas miocárdicas agudas e dissecção aguda da aorta. Nesses casos, há risco iminente à vida.

O principal processo fisiopatológico na progressão da insuficiência cardíaca é a remodelação com crescimento cavitário progressivo ao longo do tempo e redução obrigatória da fração de ejeção.

Com o término da fase de disfunção ventricular esquerda assintomática, o sintoma inicial mais comum e mais precoce é a dispneia, em geral aos grandes esforços.

Os pacientes com IC também podem se apresentar com sintomas gastrintestinais. Anorexia, náuseas e saciedade precoce, associadas à dor abdominal e plenitude.

A IC pode cursar com quadro de anemia. Uma possível causa de anemia, entre portadores de IC, é a hemodiluição decorrente de retenção hídrica e deve ser tratada com diuréticos.

Considerando que as veias pleurais drenam tanto para as veias sistêmicas quanto para as pulmonares, o derrame pleural ocorre, mais comumente, quando há insuficiência biventricular. Conquanto, o derrame pleural frequentemente seja bilateral na IC, quando ocorre apenas em um lado, é mais comum que seja no esquerdo.

Uma dor precordial não é sinônimo de dor cardíaca, pois pode ter origem no coração, mas também no esôfago, aorta, mediastino, estômago e outras estruturas anatômicas.

A dor perimamilar ou por debaixo do mamilo quase sempre é de causa cardíaca.

No infarto agudo do miocárdio, a dor tem duração de 2 a 3 min, em alguns casos ultrapassando 10 min

A dor da inflamação do pericárdio é aguda, relaciona-se com os exercícios e melhora com o decúbito dorsal.

Importante quadro álgico é devido ao aneurisma da aorta, com início súbito, muito intenso, do tipo lancinante, de localização retroesternal ou face anterior do tórax, com irradiação para o pescoço, região interescapular e ombros.

PA: < 140x90. Hipertensos com Síndrome Metabólica associada.

PA: 130x80. Hipertensos com insuficiência renal com proteinúria > 1,0g/l.

PA: 130x80. Hipertensos com Diabetes Mellitus associada.

PA: < 140x90. Hipertensos estágios 1 e 2 com risco cardiovascular baixo e médio.

PA: 130X80. Hipertensos com risco cardiovascular alto.

pneumonia.

parada cardiorrespiratória.

insuficiência respiratória aguda.

hipóxia grave.

Toda criança, independente de idade e sexo, com diagnóstico de certeza de ITU, deve ser investigada por exame de imagem. Por ser não invasivo e não expor o paciente à radiação, a ultrassonografia (USG) do aparelho urinário e da bexiga deve ser realizada com o objetivo de detectar más formações.

É doença que atinge predominantemente o sexo feminino, na proporção de 30:1 casos, embora no período neonatal até os 6 meses de idade possa haver predominância no sexo masculino. Dentre os agentes etiológicos bacterianos, destacam-se Escherichia coli; Proteus sp; Klebisiella sp; Staphylococcus sp coagulase negativo e Streptococcus alfa-hemolítico.

Os sinais e sintomas na criança dependem principalmente da sua idade. A febre é o sintoma mais frequente no lactente. A pielonefrite é mais incidente em menores de 2 anos de idade e diminui gradativamente ao se aproximar da idade escolar. A partir da idade pré-escolar, aparecem mais os sintomas relacionados ao trato urinário inferior, como disúria, polaciúria, urge-incontinência, enurese e tenesmo, quadros clínicos característicos de cistite.

O diagnóstico de certeza da ITU é realizado por meio da urocultura. Nas crianças sem controle esfincteriano, realiza-se a punção supra-púbica (PSP) ou sondagem vesical. O crescimento de qualquer colônia bacteriana, nas amostras coletadas por PSP, confirma o diagnóstico. Já nas amostras coletadas por sondagem vesical, o crescimento bacteriano maior ou igual a 10⁴ UFC/mL, caracteriza a presença de ITU. Nas urinas coletadas por jato médio, o valor de corte é 10⁵ UFC/mL.

A bronquiolite viral aguda ocorre durante os 2 primeiros anos de vida. É a causa mais frequente de internação hospitalar de lactentes e inicia-se com febre, coriza e tosse e, após 3 a 4 dias, surgem manifestações do trato respiratório inferior, com sibilância e graus variados de dificuldade respiratória.

Segundo o Ministério da Saúde, o Palivizumabe está indicado para lactentes nascidos com 28 semanas ou menos de idade gestacional (até 28 semanas e 6 dias), durante a primeira sazonalidade do VSR, quando esta ocorre durante os primeiros 12 meses de vida do mesmo.

Segundo a OMS, a taquipneia e a tiragem intercostal são os sinais de maior sensibilidade e especificidade para o diagnóstico de pneumonia em crianças. A frequência respiratória da criança deve ser contada por 30 segundos e o valor multiplicado por 2. São considerados taquipneia os seguintes pontos de corte conforme a idade: < 2 meses: ≥ 60 irpm; 2 a 11 meses: ≥ 50 irpm e para crianças de 1 a 4 anos: ≥ 40 irpm.

O diagnóstico de pneumonia adquirida em comunidade é iminentemente clínico, mas, na suspeita, deve-se realizar a radiografia de tórax, para confirmar o diagnóstico e propor o melhor esquema terapêutico. Deve-se evitar a solicitação desnecessária deste exame e não deve ser realizado para controle de cura nas pneumonias adquiridas na comunidade.

V, V, V, F

V, V, F, F

F, F, V, V

F, V, F, V

O eritema infeccioso é causado pelo Parvovírus B19, ocorre mais entre 5 e 15 anos de idade, após período de incubação de 4 a 14 dias, surge exantema na face, não precedido por pródromos. O exantema inicia-se máculo-papular que confluem, formando uma placa vermelho-rubra.

O exantema súbito é causado pelos herpesvírus humano tipo 2 e 3 e geralmente acomete crianças de 6 meses a 10 anos de idade. Caracteriza-se por febre alta e contínua, sendo uma das causas mais comuns de convulsão febril. Com o desaparecimento brusco da febre em 3 a 4 dias, surge o exantema máculo-papular em tronco, também de modo súbito.

O sarampo é causado pelo paramixovírus e tem período de incubação de 2 a 7 dias. A doença inicia-se com pródromos de febre, tosse, cefaleia e mal estar e, após o período prodrômico, o exantema morbiliforme inicia-se atrás das orelhas e, rapidamente, se espalha para pescoço, face, tronco e membros.

A varicela é causada pelo vírus da varicela-zoster, do grupo herpes. Apresenta período de incubação de 14 a 21 dias e o exantema costuma ser o primeiro sinal, mas eventualmente, febre baixa e mal estar podem estar presentes. A erupção inicia-se na face como máculas eritematosas que rapidamente se tornam vesículas, pústulas e crostas.

A tríade clássica compreende a presença de edema, hipertensão e hipoalbuminemia.

É mais comum em meninas, na proporção de 2:1, é uma doença rara antes dos 3 anos e o pico de incidência é aos 5 anos de idade.

Dos exames complementares necessários para o diagnóstico destacam-se o exame simples de urina, onde pode-se evidenciar proteinúria acima de 50 mg/kg/dia, com frequência, além de hematúria, leucocitúria e cilindrúria.

O tratamento envolve repouso, dieta com restrição proteica e de sal, restrição hídrica, diurético e hipotensor que somente deve ser utilizado quando houver o desaparecimento do edema e da oligúria e se mantiverem níveis tensóricos elevados ou nos casos de hipertensão sintomática.