Questões de Concurso
Sobre doenças infecto-parasitárias em medicina
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Julgue o item subsequente.
Um homem de 50 anos com histórico de diabetes não
controlada apresenta febre alta, confusão mental,
hipotensão e taquipneia. Ele foi recentemente internado
devido a uma infecção do trato urinário. Os exames
laboratoriais revelam leucocitose e elevação dos níveis de
lactato. Nesse caso o médico deve recomendar
antibioticoterapia de amplo espectro, suporte
hemodinâmico, correção de distúrbios metabólicos e
identificação e tratamento da fonte de infecção.
Julgue o item subsequente.
Devido à gravidade do quadro clínico, os casos suspeitos
de meningite sempre são internados nos hospitais, por
isso, ao se suspeitar de um caso, é urgente a procura por
um pronto-socorro hospitalar para avaliação médica.
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do trecho acima.
(1) Condiloma acuminado. (2) Linfogranuloma venéreo. (3) Gonorréia. (4) Clamídia.
( ) É a mais comum das DST. Também é conhecida pelo nome de blenorragia, pingadeira, esquentamento. Nas mulheres, essa doença atinge principalmente o colo do útero. ( ) É uma lesão na região genital, causada pelo Papilomavirus Humano (HPV). A doença é também conhecida como crista de galo, figueira ou cavalo de crista. ( ) Também é uma DST muito comum e apresenta sintomas parecidos com os da gonorreia, como, por exemplo, corrimento parecido com clara de ovo no canal da urina e dor ao urinar. As mulheres contaminadas pela clamídia podem não apresentar nenhum sintoma da doença, mas a infecção pode atingir o útero e as trompas, provocando uma grave infecção. Nesses casos, pode haver complicações como dor durante as relações sexuais, gravidez nas trompas (fora do útero), parto prematuro e até esterilidade. ( ) Caracteriza-se pelo aparecimento de uma lesão genital de curta duração (de três a cinco dias), que se apresenta como uma ferida ou como uma elevação da pele. Após a cura da lesão primária surge um inchaço doloroso dos gânglios de uma das virilhas. Se esse inchaço não for tratado adequadamente, evolui para o rompimento espontâneo e formação de feridas que drenam pus.
A sequência CORRETA é:
A diarreia é definida formalmente como uma produção fecal de >200g/dia e uma dieta pobre em fibras (tipo ocidental); entendida, também, como fezes moles ou aquosas. Sobre isso, relacionar as colunas e assinalar a sequência correspondente.
(1) Diarreia osmótica.
(2) Diarreia secretória.
(3) Diarreia exsudativa.
( ) A eliminação ativa de íons causa perda obrigatória de água; geralmente a diarreia é aquosa, na maioria das vezes profusa, não sendo afetada pelo jejum; Na+ e K+ nas fezes se mostram elevados.
( ) A inflamação, a necrose e a descamação da mucosa colônica estão presentes nessa diarreia; em geral, as fezes contêm leucócitos, polimorfonucleares, assim como sangue oculto e macroscópico. As causas incluem infecções bacterianas.
( ) As causas incluem deficiências das dissacaridases (por exemplo: lactase), insuficiência pancreática, crescimento bacteriano excessivo, ingestão de lactulose ou sorbitol, abuso de laxativos polivalentes, síndrome do intestino curto, dentre outras.
Define-se como desidratação a contração do volume extracelular devido a perdas hidroeletrolíticas, e sua gravidade dependerá da proporção do déficit em relação às reservas corpóreas e da relação entre o déficit de água e de eletrólitos, sobretudo do sódio (Na+). A avaliação do estado de hidratação é fundamental e deve ser realizada na abordagem inicial da criança com doença diarreica aguda (DDA) por ser primordial para definição de tratamento. Sobre o exposto, analisar os itens.
I. Os sinais clínicos melhor associados à desidratação moderada-grave são enchimento capilar lentificado, redução no turgor da pele e padrão respiratório alterado.
II. A escala da Organização Mundial da Saúde (OMS) para avaliar desidratação, por sua vez, baseia-se na avaliação de nível de consciência, olhos e mucosas, sede e sinal da prega em abdome.
III. Criança de 1 a 3 anos de idade, quando desidratada por DDA, pode apresentar-se sonolenta, hipotônica, fria ou sudorética, mais ou menos comatosa.
Está CORRETO o que se afirma:
I. Trata-se de um provável quadro de paroníquia crônica, e o tratamento classicamente consiste na manutenção da pele seca, o uso de corticoides tópicos e, em alguns casos, associação de antifúngicos.
II. Trata-se de um provável quadro de onicomicose, e o tratamento consiste em antifúngico sistêmico oral e tópico.
III. Trata-se de um provável quadro de paroníquia. Em alguns casos de paroníquias crônicas recalcitrantes, há necessidade de remoção cirúrgica em bloco da borda proximal da unha.
Estão CORRETOS:
(1) Febre, tosse, coriza, conjuntivite com fotofobia, enantema (lesões eritematosas com máculas brancoazuladas centrais, na mucosa jugal ao nível dos prémolares) e exantema maculopapular, após 2-4 dias de intensificação dos sintomas, iniciando-se pela fronte (na linha de implantação capilar), região retroauricular e na porção superior do pescoço, expandindo-se inferiormente para tronco e extremidades, podendo atingir palmas e plantas em até 50% dos casos.
(2) Pródromos de febre aguda, mal-estar, anorexia, dor de cabeça, seguidos por exantema — máculas eritematosas intensamente pruriginosas, que evoluem para vesículas repletas de fluido claro que se tornam umbilicadas e se rompem, formando crostas. Há lesões em vários estágios de evolução.
(3) Doença leve, dificilmente distinguível de outras infecções virais, caracterizada por febre baixa, dor de garganta, cefaleia, mal-estar, anorexia, linfadenopatia (principalmente suboccipital, retroauricular e cervical anterior) e um exantema (pequenas máculas rosadas coalescentes), iniciando-se no pescoço e na face e espalhando-se centrifugamente para tronco e extremidades, onde aparece como máculas discretas.
(4) Febre alta que dura por uma a duas semanas, acompanhada de alterações em extremidades (eritema de palmas e plantas, edema de mãos e pés), exantema polimorfo, conjuntivite bilateral sem exsudato, alterações em lábios e cavidade oral (eritema, língua em framboesa, fissuras labiais), linfonodomegalia cervical (>1,5cm de diâmetro), usualmente unilateral.
(5) Faringite (tonsilite exsudativa), febre periódica/recorrente, estomatite aftosa, mal-estar e linfonodomegalia cervical.
( ) Doença de Kawasaki.
( ) Varicela.
( ) Sarampo.
( ) Rubéola.
( ) PFAPA.