Questões de Concurso Sobre ginecologia e obstetrícia em medicina

Sulfametoxazol e Timetropina

Cefalotina

Nitrofurantoína

Ciprofloxacino

Amoxicilina

Apenas a I está correta.

Apenas I e II estão corretas.

Apenas II e III estão erradas.

Apenas I e III estão corretas.

Apenas a II está errada.

Doença de Paget

Doença de Berger

Síndrome de Fitz-Hugh-Curtis

Endometriose

Síndrome dos ovários policísticos

Virchow

Reiter

Beck

Charcot

Whipple

Essa paciente está com osteopenia, necessitando tratamento com cálcio e vitamina D.

Essa paciente está com osteoporose, necessitando de tratamento com bifosfonato, vitamina D e cálcio.

Essa paciente tem indicação de tratamento com Teriparatida, cálcio e vitamina D.

D. Essa paciente está com osteopenia, necessitando tratamento de atividade física de baixo impacto.

Essa paciente apresenta densidade mineral óssea, que não indica risco de fratura.

A quimioterapia neoadjuvante não mostra benefício em detrimento da citorredução primária.

A reabordagem cirúrgica (second-look) é amplamente utilizada.

Na doença avançada, não há indicação de quimioterapia.

Para citorredução ótima, não pode haver doença residual microscópica.

Menos de 10% dos pacientes submetidos à reabordagem cirúrgica (second-look), evoluem com recidiva.

Cerca de 80% das massas anexiais são malignas.

O exame com maior acurácia em diagnóstico de malignidade é a tomografia computadorizada

Ascite associada à massa anexial é uma das indicações de intervenção cirúrgica.

Ca-125 maior que 300u/ml não tem associação com malignidade.

A ultrassonografia isolada é o método de maior acurácia no diagnóstico de malignidade.

No estádio I, o carcinoma invade o estroma cervical.

No estádio II, o carcinoma possui infiltração regional.

No estádio IIIc o lavado peritoneal deve ser reportado, porém sem alterar o estadiamento.

Tumor invadindo bexiga é classificado como estádio III.

Metástase para linfonodos retroperitoneais classifica o câncer de endométrio como estádio IVa.

O estadiamento preconizado pela FIGO é radiológico.

A histerectomia tipo I de Piver está indicada para pacientes estádio Ia2.

A cirurgia de Wertheim-Meigs é o tratamento de escolha para pacientes com estádio IVa.

Pacientes estádio Ia1 com prolapso genital tem a opção de histerectomia vaginal.

Pacientes estádio Ib2 tem indicação de histerectomia classe B de Querleu.

Está contraindicada a terapia estrogênica tópica antes do procedimento.

Não há necessidade de submeter uma paciente com NIC II/III a conização, caso ela vir a realizar histerectomia total.

A confirmação histológica de carcinoma in situ é uma das indicações de conização.

A discordância entre citopatológico e histologia não é uma das indicações de conização.

A conização deve ser realizada, apenas, com intuito terapêutico.

Tem objetivo de obter diagnóstico histopatológico.

O ácido acético interage com proteínas e torna o epitélio mais claro, quanto maior for o seu teor proteico.

Lugol (Schiller) cora o glicogênio das células, tornando-as mais claras quanto maior for a concentração de glicogênio.

Áreas de intensa atividade celular são ricas em proteínas e pobres em glicogênio.

Em pacientes menopausadas, pode ser necessário estrogenioterapia tópica para realização de colposcopia adequada.

Solicita-se urocultura na primeira consulta de pré-natal, devendo ser repetida somente quando paciente sintomática.

Amoxacilina com clavulanato é a primeira escolha de antibiótico terapia na gestação.

Deve-se utilizar profilaxia para novos eventos de ITU, quando tiver dois episódios de bacteriúria assintomática na gestação.

O tratamento para pielonefrite é, preferencialmente, domiciliar para as pacientes clinicamente estáveis, que aceitam medicamentos via oral sem rejeição.

Somente pacientes sintomáticas necessitam de tratamento.

É um tumor raro.

A principal idade de acometimento é entre a sétima e oitava década de vida.

O carcinoma espinocelular é o mais frequente.

Pacientes portadoras de HIV apresentam maior risco.

O sintoma mais comum é o sangramento e os nódulos são raros.

No estádio IA1, a conização está indicada, sendo a histerectomia contraindicada.

Nos estádios IA2 e IIA está indicada a histerectomia (ou se a paciente quiser engravidar traquelectomia), sem necessidade de retirada de linfonodos.

A partir do estádio IIB, a cirurgia não está mais indicada, sendo o tratamento de escolha a radio/quimioterapia.

A braquiterapia está restrita a casos de necessidade de radioterapia póscirúrgica.

Nenhuma das alternativas está correta

Nas fases iniciais, a paciente geralmente é assintomática, sendo que os sintomas geralmente surgem em doença avançada. Os sintomas como gânglios palpáveis em região inguinal ou supraclavicular, dor em pelve, sangramento vaginal ou até mesmo insuficiência renal podem ocorrer.

A faixa etária predominante consiste em mulheres acima dos 60 anos, devido ao tempo que decorre entre a infecção pelo HPV e o surgimento do tumor, associado ao estimulo gerado pelo hipoestrogenismo desse grupo de pacientes.

A colposcopia possibilita melhor determinação do local da lesão, facilitando o exame citológico. Exames como radiografia de tórax, tomografia de abdômen e pelve, uretrocistoscopia e retosigmoidoscopia devem ser reservados para casos com suspeita de metástases.

Sobre o prognóstico, os adenocarcinomas apresentam melhor evolução do que os espinocelulares. A presença de invasão tumoral em linfonodos e o tamanho do tumor não interferem, sendo importante a invasão do terço superior da vagina e fundo de saco de Douglas.

Nenhuma das alternativas está correta.

O processo iniciador na displasia cervical é a infecção pelo HPV. Esse afeta o crescimento e diferenciação celular por meio de inibição das proteínas virais E6 e E7, com ativação do gene pRB e estimulação da interrupção do ciclo celular.

No caso de pacientes histerectomizadas com histórico de neoplasia de colo de útero ou de NIC-2-3, o exame de Papanicolau se torna desnecessário após 5 anos da retirada do útero.

As mulheres com líquen escleroso vulvar estão sob maior risco de câncer escamocelular de vulva. O DNA do HPV é demonstrado, frequentemente, nas pacientes com NIC 3.

O exame Papanicolau de rotina e a citologia endometrial são úteis no rastreamento de câncer endometrial na população de alto risco, por terem sensibilidade e especificidade adequadas, embora não absolutas.

Nenhuma das alternativas está correta.

Leiomiossarcoma (crescimento importante e rápido de um mioma).

Pólipos Endometriais (muitos semelhantes a miomas intramurais).

Adenomiose (está relacionada a espessamento da zona juncional, além de áreas focais mal delimitadas).

Carcinoma de endométrio (podem coexistir, principalmente nas mulheres pós-menopausa com sangramento).

Tumores epiteliais (menos frequentes que os miomas uterinos).

As pacientes que não apresentam melhora clínica da dor e/ou infertilidade após 6 a 12 meses de tratamento medicamentoso adequado, podem ser submetidas à videolaparoscopia com a finalidade de diagnóstico e exérese cirúrgica dos focos da doença.

A terapia com progestágenos está contraindicada por seu efeito proliferativo nas células estromais e consequente aumento dos focos endometrioides.

O uso de análogos do GnRH leva a uma up-regulation dos receptores de GnRH na hipófise, gerando a estimulação secundária da esteroidogênese ovariana.

Os índices de recorrência de endometriose após tratamento adequado são pequenos, sendo indicada a laparoscopia com tratamento cirúrgico, somente nos casos de infertilidade.

Nenhuma das alternativas está correta.

As lesões infiltrativas profundas podem se localizar no peritônio pélvico, região retrocervical, (istmo uterino e ligamentos uterossacros), vagina, septo retovaginal, retossigmoide, íleo terminal, ceco, apêndice, bexiga, ureteres, dentre outros locais).

Existem várias teorias relacionadas à endometriose, sendo as mais aceitas a da ‘menstruação retrógrada’, ‘metaplasia celômica’, ‘imunológica’, ‘disseminação hematogênica’, ‘linfática ou ‘iatrogênica’.

Inicialmente, mulheres com endometriose podem se apresentar com queixa de dor pélvica e/ou infertilidade. A dor pode se apresentar como dismenorreia, dor pélvica crônica, dispareunia de profundidade.

A videolaparoscopia pode ser indicada para avaliação da paciente com suspeita de endometriose.

Sintomas intestinais incluindo aceleração ou diminuição do trânsito, dor à evacuação, tenesmo e/ou sangramento nas fezes, assim como os urinários que incluem hematúria são acíclicos, na maioria das vezes, contínuos.

A formação gonadal inicia-se entre a 5ª e 6ª semanas de gestação. O desenvolvimento adequado faz com que em torno da 9ª semana formem-se os ovários e ductos de Wolff. A ausência da testosterona leva à involução do ducto de Müller e diferenciação do ducto de Wolff.

Os defeitos de fusão podem originar o útero didelfo, bicorno e arqueado. Após a fusão caudal dos ductos, quando ocorre falha nessa reabsorção, pode ocorrer o útero septado parcial ou completo.

As anomalias müllerianas são frequentemente sintomáticas. Os sinais e sintomas envolvem dor pélvica após a menarca, ausência de dismenorreia, metrorragia e amenorreia secundária.

A hematometra e a hematossalpinge podem ocorrer no útero unicorno com corno rudimentar e comunicante. O útero septado apresenta como queixa da paciente dificuldade nas relações sexuais pelo obstáculo.

Nenhuma das alternativas está correta.