Questões de Medicina - Oncologia para Concurso
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O adamantinoma de ossos longos tem uma maior incidência no fêmur.
O osteossarcoma e o fibrossarcoma são os tumores mais frequentes a se desenvolverem nos ossos acometidos pela doença de Paget
A síndrome de Maffucci é um transtorno congênito caracterizado por osteocondromatose associado à presença de hemangiomas.
Não há indicação de uso de endopróteses de substituição em tumor de células gigantes, pois trata-se de tumor benigno.
O tratamento do tumor de células gigantes com curetagem e enxertia tem taxas de recidivas locais menores que 5%.
No tumor de células gigantes classificado como grau III de Campanacci, deve-se dar prioridade ao enxerto autólogo para reconstruir o defeito criado pela ressecção tumoral.
O condrossarcoma mesenquimatoso com predomínio de células redondas pode responder a esquema de quimioterapia
O condroblastoma normalmente localiza-se na região metafisária dos ossos longos.
A taxa de transformação maligna na osteocondromatose é cerca de 3 vezes maior que no osteocondroma solitário.
No condrossarcoma de células claras, a proteína S 100 encontra-se negativa.
No cordoma, após o tratamento cirúrgico, deve-se indicar radioterapia e quimioterapia.
Calcificações intratumorais são verificadas na maioria dos cordomas da coluna vertebral.
Além das formas primárias, os osteossarcomas podem ser secundários à doença de Paget, irradiação, osteogênese imperfeita, infarto ósseo, osteomielite crônica e displasia fibrosa.
Considere que um paciente de 14 anos de idade foi submetido à quimioterapia neoadjuvante em decorrência de osteossarcoma osteoblástico de fêmur distal, tendo sido verificada 80 % de necrose tumoral na análise histológica do segmento ressecado, com margens cirúrgicas livres de neoplasia. Nesse caso, o esquema de quimioterapia deve ser mantido no pós-operatório, devido à boa resposta do tumor.
O osteossarcoma telangectásico, caracterizado pela presença de lacunas preenchidas com sangue e separadas por septos fibrosos, é uma forma relativamente rara do osteossarcoma central. Nesse tipo de tumor, a produção de osteoide tumoral pode ser escassa e difícil de encontrar em uma pequena quantidade de tecido de biópsia.
No tratamento de osteossarcoma paraosteal, deve-se utilizar quimioterapia pré e pós-cirúrgica.
O osteossarcoma central tem seu pico de incidência na segunda década de vida, acometendo mais comumente a região epifisária de ossos longos, principalmente o fêmur, a tíbia e o úmero.
Quando se realiza biópsia incisional em lesão óssea suspeita, deve-se fazer uma dissecção cuidadosa entre os planos musculares.
Deve-se evitar a biópsia por congelação nos tumores ósseos, devido à dificuldade de interpretação diagnóstica causada por esse método de análise.
Por apresentarem menor risco de complicações, as biópsias ósseas percutâneas com trefinas devem ser preferidas às demais, podendo, em alguns casos, ser realizadas com anestesia local.