Questões de Medicina - Oncologia para Concurso
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I. O estudo de Sauer et al. que consolidou o timing neoadjuvante da radioterapia no tratamento de câncer de reto evidenciou ganho de controle local e sobrevida global, bem como menor toxicidade no tratamento neoadjuvante.
II. O estudo POLISH II, que testou radioterapia de curta duração seguido de quimioterapia versus quimiorradioterapia neoadjuvante, apresentou ganho de sobrevida global, mesmo em análise tardia de seus resultados.
III. O estudo RAPIDO, que comparou radioterapia de curso curto seguida de quimioterapia neoadjuvante, com tratamento convencional quimiorradioterápico, apresentou benefício em sobrevida global e sobrevida livre de progressão em 3 anos.
IV. O estudo OPRA evidenciou piores chances de manejo não cirúrgico no grupo que realizou quimiorradioterapia seguida de quimioterapia de consolidação, quando comparado ao grupo de quimioterapia de indução, seguida de quimiorradioterapia de consolidação.
Quais estão INCORRETAS?
I. O estudo FAST, publicado em 2011, evidenciou a segurança no tratamento em 5 frações diárias quando comparado ao hipofracionamento, em relação à cosmese mamária.
II. Hipofracionamento deve ser indicado para todos os pacientes com indicação de radioterapia de mama, conforme guideline ASTRO 2018.
III. Hipofracionamento pós-mastectomia para pacientes T3, T4 ou N2 tem sua indicação baseada em estudo fase 3, na dose de 43.5Gy em 15 frações, o qual incluiu drenagens linfáticas (incluindo fossa supraclavicular) no volume alvo.
IV. O “boost” sobre leito tumoral, quando indicado, pode ser realizado com técnica de “simultaneous integrated boost (SIB)”, desde que se faça uso de 3DRT, IMRT/VMAT ou Tomotherapy.
Quais estão INCORRETAS?
( ) Conforme o estudo AMAROS, radioterapia versus esvaziamento axilar em pacientes com biópsia de linfonodo positiva apresenta desfechos de mesma grandeza para controle oncológico, favorecendo a radioterapia no que tange à toxicidade, fortalecendo a conduta não invasiva em pacientes com estadiamento entre cT1cN0 a cT2cN1.
( ) O tratamento cirúrgico padrão da axila clinicamente positiva é o esvaziamento axilar, devendo-se amostrar, ao menos, 10 linfonodos.
( ) O estudo ACOSOG Z0011 comparou esvaziamento axilar com biópsia de linfonodo sentinela, em pacientes clinicamente negativos, que foram submetidos à radioterapia adjuvante, ou não, demonstrando desfechos oncológicos similares.
( ) Nos casos de biópsia de linfonodo positiva pós-quimioterapia neoadjuvante, pode-se omitir seguramente o esvaziamento axilar, aos moldes de ACOSOG Z0011.
( ) A radioterapia de drenagem linfática pode ser omitida seguramente em pacientes com biópsia de linfonodo sentinela inicial positiva para neoplasia, que foram submetidos à quimioterapia neoadjuvante e apresentaram estadiamento patológico ypN0, conforme guidelines da ASCO.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
I. A base teórica para a adoção do hipofracionamento no tratamento do carcinoma de próstata é o baixo alfa/beta tumoral.
II. O uso de radioterapia conformacional 3D, sem modulação de feixe, é contraindicado no tratamento do carcinoma de próstata, mesmo que se respeite os constraints.
III. A utilização de hipofracionamento sem IGRT deve ser adotada rotineiramente, uma vez que hipofracionamento moderado se mostrou seguro e eficaz no tratamento do carcinoma de próstata.
IV. A utilização do hipofracionamento no carcinoma de próstata de alto risco (Gleason >8 ou PSA >20), deve ser adotado com cautela, uma vez que esse perfil de paciente não foi incluído nos estudos.
V. O hipofracionamento em 36.25Gy em 5 frações, em dias alternados, é uma alternativa de tratamento em paciente de risco baixo ou intermediário favorável, desde que se tenha IGRT diário.
Quais estão corretas?
I. Segundo o estudo TROG 08.03/ANZUP RAVES, o tratamento de resgate na recidiva bioquímica (PSA>0.2ng/mL) em pacientes T3 ou com margens positivas pós-prostatectomia radical é não inferior ao tratamento adjuvante.
II. O estudo RADICALS-RT apontou que o tratamento adjuvante do câncer de próstata em pacientes T3-4, Gleason 7-10, margens positivas, ou PSA pré-operatório acima de 10ng/mL não é superior ao tratamento de resgate na recidiva bioquímica, definida como PSA acima de 0.1ng/mL, ou três elevações consecutivas.
III. O estudo GETUG-AFU 17 elegeu pacientes submetidos a prostatectomia (com ou sem amostragem linfonodal), pT3a, pT3b, pT4a, com margens positivas após o procedimento cirúrgico para radioterapia adjuvante versus salvamento, concluindo, sem poder estatístico, que não há benefício em radioterapia adjuvante quando comparada à radioterapia de salvamento na recidiva bioquímica.
IV. Segundo o estudo de D’Amico et al., a radioterapia adjuvante de próstata tem potencial benefício em pacientes pN1, devendo ser indicada nesses casos.
Quais estão corretas?
I. Alta taxa de dose (HDR) é a classificação dada a fontes radioativas com atividade entre 6 a 12Gy/h. II. São exemplos de fontes radioativas de alta taxa de dose (HDR) o Ir-192 e o Co-60 e de baixa taxa de dose (LDR) o Cs-137. III. A braquiterapia de baixa taxa de dose tem apresentado um gradual aumento na sua utilização nas últimas décadas, tendo em vista a maior segurança na utilização dessas fontes de radiação e maior conforto no tratamento, uma vez que a entrega de radiação se faz de modo mais ágil. IV. A braquiterapia ginecológica é prescrita usualmente, em planejamentos bidimensionais, no ponto “A”, que é definido como o ponto distante 2cm da sonda intrauterina e do centro dos ovóides.
Quais estão corretas?
I. Tumor de células granulares. II. Adenoma hipofisário. III. Oncocitoma de células fusiformes.
Quais estão corretas?