Questões de Medicina - Pediatria e Neonatologia para Concurso

Na avaliação cardiológica, o bloqueio de ramo é o distúrbio de condução mais frequentemente encontrado.

Fisiopatologicamente caracteriza-se por processo inflamatório do feixe de condução em decorrência da presença de anticorpos que leva à fibrose e à calcificação do nó atrioventricular.

O risco de recorrência dessa síndrome é de 70% em outra gestação.

O diagnóstico é estabelecido pelo quadro clínico e pela positividade dos anticorpos anti Ro/SSA e anti anti Sm no soro do recém-nascido e no soro de sua mãe.

Manifesta-se na pele por placas eritematosas descamativas ou por eritema anular que não são fotossensíveis como as lesões do LES.

O padrão nuclear pontilhado fino denso é o padrão mais frequentemente encontrado em indivíduos saudáveis.

O padrão nuclear pontilhado grosso sugere a presença de anti Ro ou anti La.

O padrão homogêneo sugere a presença de anti DNA nativo, antihistona e anti Sm.

O padrão nuclear pontilhado fino sugere a presença de antiRNP e de anticromatina.

Foram estabelecidos três grupos principais de padrões de FAN: nucleares, nucleolares e citoplasmático.

Mesmo a proteína C reativa (PCR) ultrassensível não detecta processos inflamatórios subclínicos.

Em condições de grande inflamação, os níveis séricos de albumina aumentam funcionando como reagente de fase aguda.

A velocidade de hemossedimentação das hemácias (VHS) é inversamente proporcional à quantidade de proteínas presentes no plasma como, por exemplo, o fibrinogênio e as imunoglobulinas.

Na anemia moderada ou grave, as hemácias se sedimentam com mais facilidade aumentando o VHS.

O aumento da fração gamaglobulina na eletroforese de proteínas pode indicar aumento da atividade inflamatória e diminuição da produção de autoanticorpos.

inibir a enzima inosina monofosfato desidrogenase que é uma enzima-chave na biossíntese das pirimidinas.

inibir a síntese de DNA e RNA, por ser potente inibidor da síntese das pirimidinas.

agir como inibidor competitivo na biossíntese de purinas.

inibir a proliferação linfocitária (T e B) que depende predominantemente da biossíntese das purinas.

inibir a produção de citocinas como: IL1, IL2, IL6, TNF alfa e IL10.

cefaleia intensa, persistente, do tipo enxaqueca, que não responde a analgésicos e nem a narcóticos

atrofia ou fraqueza muscular

catarata

taxa de filtração glomerular inferior a 50%

convulsões requerendo tratamento por seis meses

Estudos populacionais demonstram associação do lúpus eritematoso sistêmico (LES) com HLA principalmente HLA DR2 e DQ3.

O HLA DR6, equivalente sorológico do HLA DRB1*07, foi encontrado com maior frequência em brasileiros com febre reumática.

Nas espondiloartropatias, os antígenos HLA B27 estão presentes em 78% dos casos.

O haplótipo HLA DR8 e DR24 tem sido fortemente associados à AIJ.

Alguns alelos e antígenos HLA servem como marcadores genéticos de susceptibilidade aos subtipos de AIJ.

O acometimento articular é simétrico e envolve articulações dos membros inferiores, com exceção dos pododáctilos e dos tarsos.

Tem forte associação com antígeno HLA B27 e na maioria das vezes o fator reumatoide é positivo.

A uveíte posterior e crônica é a manifestação extra articular mais frequente na EAJ.

A ausência ou a raridade de manifestações axiais na infância levou ao surgimento do termo “artrite relacionada a entesite” (ARE).

A presença de entesite é achado típico da espondilite anquilosante juvenil não ocorrendo em outras doenças reumáticas.

teste de Schirmer

biomicroscopia

avaliação de campo visual

mapeamento de retina

exame de fundo de olho

esclerodermia sistêmica.

púrpura de Henoch Shönlein (Henoch Shönlein).

síndrome CINCA.

artrite psoriásica.

edema agudo hemorrágico da infância.

erosões marginais.

subluxação de pequenas e grandes articulações.

redução do espaço articular.

presença de pseudocistos ósseos.

neoformação óssea periostal.

O sinal de Gottron consiste de pápulas eritematosas descamativas sobre as articulações: metacarpofalangeanas e interfalangeanas proximais das mãos, joelhos e cotovelos.

O exantema considerado critério diagnóstico para a doença de Kawasaki pode ser de qualquer tipo exceto vesicular ou bolhoso e não pode apresentar prurido.

A calcinose ou calcificação distrófica é, com frequência, mais encontrada na dermatomiosite em adultos do que nos jovens.

As lesões cutâneas características do edema hemorrágico agudo (EHAI) da infância são púrpuras palpáveis em forma de medalhão em face, orelhas e extremidades.

O heliotropo, apesar de ser um achado semiológico frequente na dermatopolimiosite juvenil, não faz parte dos critérios diagnósticos de Bohan e Peter.

A detecção do anticorpo anticitoplasma de neutrófilo ANCA é realizada por meio da técnica de imunodifusão e pela técnica de ensaio imunoenzimático (ELISA).

Classicamente, o c ANCA (padrão citoplasmático) está associado à granulomatose de Wegner. Porém, não há relação de seus títulos com a atividade da doença.

O padrão citoplasmático está associado às glomerulonefrites focal necrosante e à crescentérica.

Os anticorpos p ANCA (padrão perinuclear) podem ser positivos na síndrome de Churg-Strauss e na poliangeíte microscópica.

O padrão citoplasmático tem como principal antígeno a mieloperoxidase.

A ausência de evidência de infecção estreptocócica prévia torna o diagnóstico da FR duvidoso, exceto quando o único sinal existente é a coreia de Sydenham.

É considerada alta probabilidade de FR a presença de dois ou mais sinais maiores ou de um sinal maior e dois menores, mesmo sem evidência laboratorial de infecção estreptocócica prévia.

A evidência de infecção estreptocócica prévia em orofaringe ou em pele (piodermite) é necessária para o diagnóstico de febre reumática.

São sinais menores da FR: febre, artralgia, aumento do espaço PR e escarlatina prévia.

A cardite é o sinal maior mais frequentemente encontrado no diagnóstico da FR.

A AIJ é definida como artrites crônicas manifestadas antes dos dezoito anos de idade, com evolução persistente mínima de quatro semanas.

Avaliações oftalmológicas de seis em seis meses são indicadas para os pacientes com subtipo sistêmico e avaliações anuais aos pacientes com subtipo poliarticular.

A droga de escolha no tratamento da AIJ, que é modificadora do curso da doença e remissiva, é o metotrexate.

O etanercepte é a droga de escolha no tratamento inicial da AIJ, na forma poliarticular com fator reumatoide positivo.

Os corticoides, quando utilizados no tratamento da AIJ, em decorrência de seus efeitos colaterais, devem ser empregados em associação com cálcio e bifosfonato.

Escarlatina;

Sarampo;

Rubéola;

Dengue;-

Doença de Kawasaki.

As formas graves sobrevêm geralmente em torno do terceiro dia de doença, sempre acompanhadas da manutenção do quadro de febre.

O início da doença pode passar desapercebido e o quadro grave ser identificado como a primeira manifestação clínica.

O exantema, quando presente, é maculopapular, podendo apresentar-se sob todas as formas (pleomorfismo), com ou sem prurido, precoce ou tardiamente.

Em menores de dois anos, os sintomas como cefaléia, mialgias, artralgias podem manifestar-se por choro persistente, adinamia e irritabilidade.

O agravamento do quadro na criança geralmente é súbito, diferente do adulto, no qual os sintomas de alarme de gravidade são mais facilmente detectados.

Faixa etária entre seis meses aos seis anos de idade;

Ocorrência da crise nas primeiras horas de febre;

Rapidez na elevação da febre que atinge geralmente > 39 C

Antecedentes familiares;

Exame neurológico normal.

Meio físico com álcool e dipirona injetável;

Meio físico com água fria e paracetamol por via oral;

Meio físico com água morna e dipirona por via oral;

Ibuprofeno por via oral.

Dipirona injetável.

Observação clínica;

Lavagem gástrica;

Provocar vômitos;

Administrar sedativos:

Administrar dimercaprol.

Excitação ou depressão;

Saturação de O2 em ar ambiente < 90%;

Dificuldade para se alimentar e falar;

Retrações intercostais e batimentos de asas nasais;

pO2 (ar ambiente) < 90 mmHg.