Questões de Concurso
Sobre traumas em medicina
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Um paciente de 22 anos, masculino, foi vítima de acidente de motocicleta (colisão com placa de trânsito), há mais ou menos 1 hora e 15 minutos, e chega ansioso à unidade de emergência (trazido pelos Bombeiros), descorado ++/4+, PA 85/50 mmHg, FC 126 bpm, FR 32 ipm, pulsos periféricos filiformes e enchimento capilar > 4 segundos. Ao exame físico, apresenta fratura do platô tibial esquerdo e fratura exposta do úmero direito com sangramento ativo.
Qual a perda volêmica estimada (em percentual e em mililitros) desse paciente?
A classificação do traumatismo cranioencefálico (TCE) baseia-se na escala de coma de Glasgow (ECG), adaptada de acordo com a faixa etária.
Um TCE leve é aquele que se considera a ECG:
Quando se instala a hipertensão intracraniana (com lesão secundária no tecido cerebral), o organismo exibe:
Na Sala de Emergência, a paciente foi atendida conforme protocolo do Advanced Trauma Life Support (ATLS). Encontrava-se em choque hipovolêmico de grau lI, mas respondeu bem às medidas iniciais, mantendo pressão arterial sistólica de 110 mmHg e frequência cardíaca de 100 bpm.
A equipe assistente decidiu submeter a paciente ao exame de tomografia de abdome, quando foi observada lesão hepática isolada de grau ll, segundo a classificação da Associação Americana de Cirurgia do Trauma (AAST). Optou-se por tratamento não operatório e a paciente foi conduzida à unidade de trauma e terapia intensiva.
Ao final das primeiras 24 horas de internação na unidade intensiva, a paciente evoluiu com piora dos parâmetros ventilatórios e necessitou de intubação orotraqueal. Os parâmetros de ventilação foram ajustados em ventilação por pressão, com PEEP (pressão expiratória final positiva) de 12 e seu abdome encontrava-se distendido, mas compressível. A gasometria indicou acidose respiratória. Observou-se diminuição progressiva do débito urinário.
A equipe assistente, suspeitando de HIA (hipertensão intra-abdominal), solicitou então a mensuração da PIA (pressão intra-abdominal) 7 e instituiu medidas clínicas para a resolução do quadro.
As medidas clínicas impediram a evolução da PIA (pressão intra-abdominal) na primeira hora de observação, mas esta voltou a subir, atingindo a marca de 25 mmHg, quando foi indicada laparotomia descompressiva.
Nesse caso, a variante mais confiável para determinar o grau de perfusão dos órgãos abdominais é
“As lesões viscerais estão presentes em até _____ dos casos de ferimentos abertos por arma de fogo. Os órgãos mais atingidos nesse trauma do tipo aberto são aqueles que ocupam maior área, como por exemplo, o _______.”
Assinale a alternativa que preencha correta e respectivamente as lacunas.
I. Hematoma pulsátil/expansivo. II. Choque ou sangramento ativo. III. Enfisema de subcutâneo. IV. Insuficiência respiratória aguda.
Estão CORRETOS:
I. Hemorragia interna (hematoma) e externa, podendo ser arterial ou venosa.
II. Deiscência: separação das camadas da pele e tecidos. É comum entre o 3º e 11º dia após o surgimento da lesão.
III. Evisceração: protrusão dos órgãos viscerais, através da abertura da ferida.
IV. Infecção: drenagem de material purulento ou inflamação das bordas da ferida; quando não combatida, pode gerar osteomielite, bacteremia e septicemia.
V. Fístulas: comunicação anormal entre dois órgãos ou entre um órgão e a superfície do corpo.
Estão CORRETOS:
I. Ao observar a via aérea pérvia e segura, pode-se administrar oxigênio e deve-se manter a estabilização da coluna cervical.
II. Ao avaliar a ventilação, caso o paciente apresente-se hipoventilando, com tórax instável ou com desconforto respiratório, deve-se intubar o paciente ou oferecer assistência ventilatória.
III. Caso o paciente apresente murmúrio vesicular diminuído unilateralmente (mesmo depois de reposicionamento do tubo endotraqueal) deve-se considerar toracocentese ou toracotomia com dreno pleural.
Está(ão) CORRETO(S):
As lesões ureterais são mais comuns em ____________, em que as lesões de uretra posterior estão associadas à ____________ e as lesões de uretra anterior à ____________.
Em relação ao manejo anestésico deste paciente, é correto afirmar que