Questões de Nutrição - Dietoterapia para Concurso
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Qual o valor nutritivo de óleos e gorduras?
Para pacientes com elevado risco nutricional, não sendo possível utilizar a via digestiva, adota-se a terapia nutricional parenteral, que deve ser mantida mesmo na vigência de instabilidade hemodinâmica.
São indicadores de risco nutricional tumores localizados no estômago, esôfago, pâncreas, faringe, laringe e pulmão.
Independentemente dos resultados da contagem de linfócitos T-CD4, pacientes infectados pelo HIV que estejam sintomáticos devem receber a TARV, ainda que essa terapia provoque alterações no metabolismo de glicose e de lipídeos.
A síndrome de lipodistrofia é caracterizada por alterações na distribuição da gordura corporal, lipoatrofia na face e nos membros, acompanhada de acúmulo de gordura no abdome, mamas e giba. O controle nutricional realizado por meio de exames periódicos e as indicações das melhores formas de alimentação auxiliam no controle das perdas de massas de gordura e na formação de massa muscular.
Para que o emagrecimento ocorra, é necessário promover um balanço energético negativo, o qual gera reduções proporcionais dos compartimentos corpóreos, independentemente de as reduções resultarem de tratamentos alternativos ou tradicionais.
Considerando-se o método científico, um tratamento de obesidade é considerado satisfatório se mais da metade da população estudada apresentar perda de peso maior que 5% e ausência de efeitos colaterais.
O efeito sanfona ou reganho de peso, comum em indivíduos obesos que emagrecem, está relacionado aos mecanismos hormonais compensatórios de insulina, leptina e grelina, que interferem no controle da fome, saciedade e taxa metabólica. Tais mecanismos nem sempre são modulados pelo tipo de dieta.
Indivíduos obesos que percam de 5% a 10% do peso corporal, mesmo que continuem com algum grau de excesso de peso ao final do tratamento, devem apresentar melhora dos parâmetros metabólicos, como pressão arterial, colesterol sérico e glicemia, devido à redução de gordura visceral abdominal.
A restrição de proteína da dieta por via oral ou enteral, ainda que temporária, não traz benefícios para o tratamento de pacientes com encefalopatia hepática e pode até mesmo contribuir para a piora de seu estado.
Se esse paciente utilizar anti-hipertensivo inibidor da enzima conversora de angiotensina, haverá aumento do risco de hiperpotassemia, justificando-se, assim, o consumo de, no máximo, 50 mEq de potássio por dia como medida preventiva contra arritmia cardíaca.
Caso a taxa de filtração glomerular desse paciente esteja acima de 70 mL/min, será considerado adequado o consumo médio de 60 g de proteína por dia, o que corresponde à recomendação para indivíduos saudáveis.
Para evitar desnutrição, o valor energético da dieta desse paciente deve ser de, no mínimo, 2.450 kcal por dia.
Caso esse paciente não faça uso de eritropoietina humana recombinante e de ferro endovenoso para prevenir ou tratar anemia, o que é comum nesses casos, a recomendação de ferro dietético deve ser o dobro da quantidade indicada para indivíduos saudáveis.