Questões de Concurso
Sobre aspectos sociológicos da educação em pedagogia
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O conteúdo da tirinha aproxima-se muito da compreensão de um dos princípios pedagógicos da educação brasileira.
A tirinha trata do(da)
Olhar a instituição escolar pelo prisma do cotidiano permite vislumbrar a dimensão educativa presente no conjunto das relações sociais que ocorrem no seu interior. Em relação à escola, avalie as afirmativas a seguir:
I – A escola se constitui de um conjunto de tempos e espaços ritualizados.
II – A escola é um espaço de encontro entre diferentes, possibilitando lidar com a objetividade e impor ideias próprias.
III – A escola permite o acesso a códigos culturais dominantes, a aprendizagem de viver em grupo e trabalhar o conflito.
Está CORRETO o que se afirma em:
Segundo estudos desenvolvidos por Bernard Charlot (2000) sobre o fracasso escolar, avalie as afirmativas a seguir:
I - O fracasso escolar pode ser pensado como uma diferença: entre alunos, entre currículos, entre estabelecimentos.
II - O fracasso escolar é uma experiência que o aluno vive e interpreta e pode constituir-se em objeto de pesquisa.
III - A origem social é a causa do fracasso escolar e os alunos em situação de fracasso padecem deficiências socioculturais.
Está CORRETO o que se afirma em:
Com base na figura acima, julgue o seguinte item acerca da concepção crítica de educação física.
Os resultados educacionais produzidos devido à prática
esportiva na escola devem ter como horizonte a
compreensão e a reinvindicação do esporte enquanto
direito social.
O cenário mundial do trabalho apresenta mudanças e propostas arrojadas para a profissionalização da sociedade brasileira e, por isso, convoca todas as instituições e instituintes para o desafio de promover uma educação profissional de qualidade.
Currículo em Movimento da Educação Básica – Educação Profissional. SEEDF. 2014. p. 7 (com adaptações).
Tendo o texto acima como referência inicial, julgue o item a seguir.
A educação profissional deve ter como eixos transversais
educação para a diversidade, cidadania e educação em e
para os direitos humanos e educação para a
sustentabilidade, com vistas ao desenvolvimento
humano voltado para a transformação social.
Desde o Século XIX, o pensamento social tem oferecido contribuições à compreensão das relações entre sociedade e Estado e os papeis destes dois coletivos para a garantia da Educação às novas gerações, tal como se pode constatar no texto a seguir:
Admitido que a Educação seja função essencialmente social, não pode o Estado desinteressar-se dela. Ao contrário, tudo o que seja educação, deve estar até certo ponto submetido à sua influência. Isto não quer dizer que o Estado deva, necessariamente, monopolizar o ensino. A questão é muito complexa para que se trate dela assim de passagem. Pode-se acreditar que o progresso escolar seja mais fácil e mais rápido onde certa margem se deixe à iniciativa privada. O indivíduo é sempre mais renovador que o Estado. Mas, do fato de dever o Estado, no interesse público, deixar abrir outras escolas que não as suas, não se segue que deva tornar-se estranho ao que nelas se venha a passar. Pelo contrário, a educação que aí se der deve estar submetida à sua fiscalização. Não é mesmo admissível que a função de educação possa ser preenchida por alguém que não apresente as garantias de que o Estado, e só ele, pode ser juiz. Os limites dentro dos quais deve permanecer essa intervenção não podem ser determinados uma vez por todas; mas o princípio de intervenção não se contesta.
A citação acima foi extraída da obra de
Por vezes, a juventude é definida por sua característica revolucionária, de potência positiva e transformadora. Em outras circunstâncias, a juventude é identificada como geradora de problemas para a sociedade e como um modo de vida que exige cuidados específicos. Cada uma dessas, e outras visões gera, como consequência, uma maneira de lidar com a juventude e de pensar em políticas para esse grupo social.
Nesse sentido, para a juventude, como preparação para a vida adulta, as políticas pensadas serão essencialmente voltadas para o futuro, geralmente em torno da educação formal ou da formação profissional. Já para a juventude, como problema ou ameaça social, as políticas
A escola tem que se preocupar com a formação plena dos educandos, sobretudo aquelas infâncias e adolescências que a sociedade trata de maneira tão injusta, tão dura, tão cruel, aqueles a quem se nega a sua possibilidade de ser criança, de ser adolescente.
Miguel Arroyo. Educação & Participação. 2015.
A partir do texto acima, julgue o item seguinte.
O ingresso em escola pública e de qualidade é a garantia
de uma educação para o exercício da cidadania.
Tendo o texto acima como referência inicial, julgue o seguinte item.
O trabalho pedagógico compreende que a
transformação da prática social se inicia a partir do
reconhecimento dos educandos no processo educativo.
Tendo o texto acima como referência inicial, julgue o item.
A educação baseada na cidadania é um avanço
importante para a inclusão de minorias nas políticas
sociais e, por isso, garante a convivência igualitária entre
grupos considerados como maiorias e minorias.
Leia o texto abaixo.
No estudo “Medo da Violência e o Apoio ao Autoritarismo no Brasil” (2018), os pesquisadores do Fórum Nacional de Segurança Pública (FNSP) demonstraram uma correlação positiva entre escolaridade e posições mais democráticas: quanto maior o tempo de estudo, maior a aversão ao autoritarismo. Os autores apontam que o País precisa olhar a violência sob a perspectiva da prevenção, apostando em iniciativas combinadas com áreas como a Educação, para não cairmos em soluções artificiais e autoritárias em resposta à insegurança. Mas o que violência, democracia e Educação têm a ver umas com as outras? Tudo! A maneira como enxergamos o problema da violência em nossas casas, escolas, ruas e até mesmo a violência empregada pelo Estado tem tudo a ver com democracia. A Educação entra nessa equação como uma ferramenta preventiva. Nesse sentido, precisamos de uma escola que não apenas valorize o diálogo, como também prepare o aluno. Uma Educação que ensine as crianças desde pequenas a dialogar, ao mesmo tempo que lhes garanta a aprendizagem.
Fonte: https://blogs.oglobo.globo.com/todos-pela-educacao/post/ sociedade-que-queremos-comeca-nas-escolas-voce-nao-acha.html (adaptação)
Do texto acima, pode-se depreender que a Educação
necessária para os tempos atuais é uma Educação:
As contribuições da Sociolinguística, da Sociologia e da Antropologia para a compreensão do que acontece na escola e na sala de aula, intensificaram-se a partir da década de 1960, quando pesquisadores dessas áreas passaram a colaborar com as suas análises para a reflexão sobre o fracasso escolar de crianças pertencentes a classes sociais menos favorecidas.
O sociólogo W. Hutmacher usou a expressão “familiaridade que provoca cegueira” para designar tudo o que acontece de maneira naturalizada na escola, tudo o que faz parte do funcionamento ‘normal’, do ‘sempre foi assim’, para se referir: