Questões de Concurso
Sobre currículo (teoria e prática) em pedagogia
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Consta no artigo 1º da Lei do Letramento Racial (Lei nº 5.370/23), que o Poder Executivo Municipal fica autorizado a instituir o letramento racial sobre a cultura negra no cotidiano escolar da Rede Municipal de Ensino de Palhoça, com o objetivo de promover o conhecimento sobre a história e cultura afro-brasileira, bem como a preservação e reconhecimento das contribuições da cultura negra para a formação da sociedade brasileira.
Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ) de acordo com a referida Lei.
( ) Entende-se como letramento racial a prática educativa que visa a construção de uma consciência crítica, sobre o racismo e suas implicações sociais, culturais, políticas e econômicas.
( ) O letramento racial sobre a cultura negra será desenvolvido por meio de atividades pedagógicas e educacionais, que contemplem o ensino sobre a história e cultura afro-brasileira, em todas os componentes curriculares.
( ) O letramento racial sobre a cultura negra será obrigatório em todas as escolas públicas e privadas do município de Palhoça, desde a educação infantil até o ensino fundamental.
( ) O Poder Executivo Municipal, em conjunto com a Secretaria Municipal de Educação, fica responsável por promover a formação dos profissionais de educação, para a abordagem dos temas relacionados ao letramento racial, sobre a cultura negra.
( ) Fica instituída a Semana de Letramento Racial sobre a Cultura Negra, a ser realizada anualmente na semana que antecede o recesso escolar no meio do ano letivo, com o objetivo de promover uma reflexão sobre a história e cultura afro-brasileira e a valorização da cultura negra.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
I. São definidos pela BNCC, onde são expressos em dez competências gerais que orientam o desenvolvimento escolar dos estudantes em todas as fases da Educação Básica. II. São o ponto de partida para o planejamento docente, orientando a seleção de conteúdos, metodologias, recursos e instrumentos de avaliação. III. São sugestões complementares ao conteúdo programático, podendo ser adaptados livremente pelo professor de acordo com a sua realidade e os interesses dos estudantes. IV. São flexíveis e podem ser modificados pelos professores durante o processo de ensino, adaptando-se às necessidades dos estudantes.
Está correto o que se afirma apenas em
Apenas aos 17 anos Neilson foi indicado para participar do Programa para Altas Habilidades da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal, embora suas habilidades para o desenho fossem já excepcionais desde criança. Dinâmico e comunicativo, Neilson trabalhava como caixa e empacotador de supermercado, onde também era estagiário na área de computação. Estudava à noite para concluir o 3º ano do Ensino Fundamental. Ele frequentava o programa duas vezes por semana, à tarde, mas só ia quando tinha oportunidade e tempo. Em seus trabalhos, Neilson gostava de usar lápis de cor, spray e grafite. Perguntado sobre suas pretensões futuras, o jovem revelou que não pretendia cursar a universidade, precisava trabalhar para garantir o seu sustento e de sua família.
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/altashab1.pdf
Sobre o texto anterior, analise as afirmativas a seguir.
I. Um currículo adaptado às necessidades especiais na Educação Básica poderia ter proporcionado tempo para o estudo e o refinamento artístico.
II. Detecta-se um problema do gerenciamento da responsabilidade pelo desenvolvimento integral do aluno.
III. Suas habilidades artísticas, valorizadas em seu contexto sociocultural mais imediato, não foram encorajadas fora do programa especial frequentado.
Está correto o que se afirma apenas em
Leia o texto a seguir atentamente:
Os pais de E. tinham recebido o diagnóstico de cegueira e autismo com deficiência mental em virtude de encefalopatia congênita e anoftalmia (ausência do globo ocular) por malformação embrionária. E. era um garoto de seis anos de idade que gostava muito de música, repetia com entonação e ritmo alguns refrãos desconexos. Não tolerava o contato físico e verbal das pessoas, enrolava-se como um tatu na rede ou colchão, pois gostava apenas de ficar deitado. Se crianças ou pessoas aproximavam-se dele, ficava muito ansioso, irritado e nervoso; fugia de qualquer contato e escondia-se, enrolando-se no colchão. A mãe relatava que E. não gostava de colo e afagos, esquivava-se do contato materno. Ele era indiferente ao ser chamado pelo nome, à voz da mãe, pai, irmã e avós. Não manifestava ou reagia a qualquer forma de expressão afetiva. A família preocupava-se muito com as questões de alimentação, porque E. era muito seletivo: não aceitava modificação alimentar, só comia arroz com farinha, um tipo de biscoito salgado e bebia Coca-Cola. Irritava-se e entrava em crise diante de qualquer modificação no ritual de alimentação. O que proporcionava prazer a E. era o balanço na rede e a piscina. Esses elementos foram utilizados para iniciar o processo de interação e comunicação com E. O caminho escolhido pela família foi uma escola especial que atendia crianças autistas, isso porque a escola de cegos não recebia crianças com deficiência múltipla. O processo de adaptação de E. foi lento. Irritava-se muito com barulho, com vozes e movimento das outras crianças, mesmo sendo poucas. Desorganizava-se com frequência, beliscava, batia, jogava longe tudo que estivesse ao seu alcance. Quando o nível de tensão aumentava, engolia sua prótese sabendo que chamava atenção com isso. Afastava as pessoas, ria e esperava a reação. De forma semelhante, fazia xixi e cocô nas calças, mesmo sem vontade na tentativa de isolar-se no banheiro, que era um dos seus lugares preferidos, talvez pelo pouco barulho. No início, qualquer pessoa que se aproximasse dele apanhava muito: levava socos, mordida, beliscões. Utilizava-se um aparato protetor para se lidar com E. – luvas. Procurava-se antecipar a aproximação das pessoas e a ocorrência dos eventos com mensagens curtas e objetivas, descrevendo-se e interpretando-se as ações. Decodificar a linguagem e interpretar o contexto era uma grande dificuldade para E..
(Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/deficienciamultipla.pdf. Acesso em: julho de 2024. Adaptado.)
Tendo os dados textuais como suporte, é pertinente implementar ações no sentido de:
(Documento Curricular Referencial da Bahia para Educação Infantil e Ensino Fundamental, 2020.)
Sobre os temas a serem trabalhados transversalizando e integrando o “currículo vivo” das escolas, dentre os citados a seguir, NÃO faz parte dos Temas Integradores do DCRB para a educação básica:
Acerca da interdisciplinaridade, multidisciplinaridade e transdisciplinaridade, julgue o próximo item.
Críticos da abordagem multidisciplinar afirmam que, embora
a multidisciplinaridade pareça ser um trabalho
interdisciplinar, ela não supera o problema da fragmentação
dos currículos.
Acerca da interdisciplinaridade, multidisciplinaridade e transdisciplinaridade, julgue o próximo item.
A transdisciplinaridade é holística, ou seja, o foco de sua
abordagem é a totalidade, que não se esgota na soma de suas
partes, mas constitui-se na síntese histórica da realidade, em
busca do entendimento integral dos fenômenos.
Acerca da interdisciplinaridade, multidisciplinaridade e transdisciplinaridade, julgue o próximo item.
O modelo taylorista/fordista valoriza processos técnicos,
rígidos, padronizados, sincronizados, rotineiros e racionais
de trabalho que demandam uma formação interdisciplinar
das pessoas.
Acerca da interdisciplinaridade, multidisciplinaridade e transdisciplinaridade, julgue o próximo item.
A interdisciplinaridade originou-se da transformação dos
modos de produzir ciência nas organizações e instituições
científicas.
Existem vários níveis de currículo, como o currículo formal, o real e o oculto. O currículo real é aquele estabelecido pelos sistemas de ensino e pelas unidades educacionais, constituindo o conjunto de diretrizes normativas prescritas institucionalmente (1ª parte). O currículo formal, segundo o autor, é aquele que, de fato, acontece na sala de aula em decorrência de um projeto pedagógico e dos planos de ensino (2ª parte). Já o currículo oculto é aquele que não é, necessariamente, planejado e explicitado, mas vem com a experiência e relação com os professores e funcionários das escolas, com os colegas, entre outros (3ª parte).
Quais partes estão corretas?