Questões de Concurso
Sobre educação e filosofia em pedagogia
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Basicamente, estamos sempre educando para um mundo que ou já está fora dos eixos ou para aí caminha, pois é essa a situação humana básica, em que o mundo é criado por mãos mortais e serve de lar aos mortais durante tempo limitado. O mundo, visto que feito por mortais, se desgasta e, dado que seus habitantes mudam continuamente, corre o risco de tornar-se mortal como eles.
(Adaptado de: ARENDT, H. Entre o passado e o futuro, 2003, p. 243)
A partir dos fundamentos filosóficos expressos no trecho,
A teoria psicogenética de Wallon, baseada na premissa de que a criança deve ser entendida de uma forma holística, contempla:
I. Os níveis biológicos e socioculturais, a afetividade e a cognição.
II. O uso determinante da divisão mente/corpo para a aprendizagem.
III. Os campos funcionais, a emoção, o ato motor, e a inteligência.
IV. O autoritarismo do professor como alicerce das relações pedagógicas.
Estão CORRETAS apenas:
Assinale V, se verdadeiro, ou F, se falso, quanto aos princípios e fins da Educação Nacional.
( ) Respeito à liberdade e apreço à tolerância.
( ) Garantia do direito à educação e à aprendizagem ao longo da vida.
( ) Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade:
I. O pleno desenvolvimento do educando.
II. O seu preparo para lutas corporativas.
III. A emancipação ideológica.
Quais estão corretas?
O nome dessa sua ciência é:
Platão (427-347 a.C.), por exemplo, firmou posição a favor das ideias congênitas, defendendo a tese de que a alma precede o corpo e que, antes de encarnar, tem acesso ao conhecimento. Ele afirmou que conhecer é relembrar, pois a pessoa já domina determinados conceitos desde que nasce.
Essa perspectiva sustenta que as pessoas naturalmente carregam certas aptidões, habilidades, conceitos, conhecimentos e qualidades em sua bagagem hereditária. Tal concepção motivou um tipo de ensino que ficou conhecido como:
Text 2
Here are four passages from an article on awareness of English as a lingua franca (ELF):
1) “Few will deny that research in the area of English as a lingua franca (ELF) has significantly contributed to our understanding of many different facets of communication involving non-native speakers of English. Such studies have added valuable insights to the growing research in the domain of critical applied linguistics and critical pedagogy and have prompted many scholars to problematize all aspects of English language teaching, learning, testing, curriculum designing, etc.”
2) “It is important at this stage to distinguish between the critical and the transformative perspective in ESOL teacher education. While they both share the element of reflection, they are different in a crucial way, although the former has often been seen as an umbrella term that subsumes the latter.”
3) “Critical pedagogy is invaluable in our attempt to understand the complex processes of the global spread of English and the intricate ways in which it continues to be localized and relocalized (Pennycook, 2010). It has the tools to help teachers appreciate the complications of context and the various underlying and often hidden discourses, from learner identity construction in the ESOL classroom (Norton and Toohey, 2011) to language testing (Shohamy, 2004) to the politics of pedagogy in the ‘classroom as a microcosm of the larger social and cultural world’” (Pennycook, 2001: 138).
4) “The value of an ELF-aware transformative perspective to ESOL teacher education lies in its power to help teachers define ELF for themselves and for their teaching contexts. In this way, teachers are involved in the co-construction of ELF and, in particular, in the development of one or more pedagogical frameworks for ELF. To achieve this, teachers have to have an informed awareness of the ELF construct, a critical awareness of their own deeper convictions about essential aspects of language, communication, and language teaching/learning, and the capability to bring about sustainable change in their teaching.”
From Sifakis, N. C. (2014). "ELF awareness as an opportunity for change: a transformative perspective for ESOL teacher education". Journal of English as a Lingua Franca, 3/2: 317-335.
Para Mario Sergio Cortella, “Se o ensino da Filosofia trabalhar com a noção/ideia de pluralidade cultural, diversidade de vida e multiplicidade étnica, fará com que haja a compreensão do respeito à diversidade. Pobres, negros, mulheres, homossexuais, entre outros, precisam ser tratados, no campo da ética e do ensino da Filosofia, dentro do conceito que eu chamo de antropodiversidade.
Lidamos muito com o conceito de biodiversidade, mas também é preciso introduzir a ideia de diversidade humana. Nessa direção, o ensino da Filosofia não tem a exclusiva tarefa de fazer essa conversão, mas tem a força de oferecer fundamentos para que se pense, no campo da história humana e da reflexão filosófica, o lugar da diversidade.”
Cabe ressaltar que, as chamadas minorias nas quais normalmente são referidas, são minorias:
Aprender a ser cidadão e a ser cidadã é, entre outras coisas, aprender a agir com respeito, solidariedade, responsabilidade, justiça, não-violência; aprender a usar o diálogo nas mais diferentes situações e comprometer-se com o que acontece na vida coletiva da comunidade e do País.
Esses valores e essas atitudes precisam ser aprendidos e desenvolvidos pelos estudantes e, portanto, podem e devem ser ensinados na escola. Para que os estudantes possam assumir os princípios éticos, são necessários pelo menos dois fatores: - que os princípios se expressem em situações reais, nas quais os estudantes possam ter experiências e conviver com a sua prática; - e que haja um desenvolvimento da sua capacidade de autonomia moral, isto é, da capacidade de analisar e eleger valores para si, conscientemente e livremente.
Uma educação em valores deve partir de temáticas significativas do ponto de vista ético e propiciar condições para que os alunos e as alunas desenvolvam sua capacidade dialógica, tomem consciência de seus sentimentos e emoções (e das demais pessoas) e desenvolvam a capacidade autônoma de tomar decisões em situações conflitantes do ponto de vista ético/moral.
A melhor forma de ensiná-los, portanto, é fazer com que:
Pierre Bourdieu (1930-2001), sociólogo francês, afirma que o campo educacional sofre a influência direta de outros campos sociais. Desse modo, a análise dos efeitos produzidos pela instituição escolar sobre a trajetória dos indivíduos deve observar as distintas formas de apropriação da escola pelos grupos sociais, conforme o acúmulo de capitais. Sobre os principais conceitos do autor relacionados ao campo educacional marque (V) para as afirmativas verdadeiras e (F), para as falsas.
( ) O capital cultural existe sobre três formas, no estado incorporado, no estado objetivado e no estado escolarizado.
( ) O capital social diz respeito a um conjunto de recursos vinculados a uma rede de relações entre agentes que se reconhecem com pares. O volume de capital social de um agente depende da extensão da sua rede de relações e da sua capacidade de mobilizá-la, bem com do volume de capital, principalmente econômico e simbólico, desta rede.
( ) Campo pode ser compreendido com um microcosmo social dotado de certa autonomia, com leis e regras específicas e independente do espaço social mais amplo. É um lugar de luta entre os agentes que o integram e que buscam manter ou alcançar determinadas posições.
( ) O grau de autonomia de um campo depende da sua possibilidade de resistência e de refração a fatores e pressões a ele externos.
( ) O conceito de habitus estabelece um princípio de correspondência entre as práticas individuais e as condições sociais de existência.
A ordem CORRETA de associação, de cima para baixo, é:
Libâneo, Oliveira e Toschi (2010) analisam que o conjunto de transformações denominado de globalização “tem provocado um quadro dramático de desemprego e exclusão social que tende a intensificar-se, sobretudo nos países pobres, caso não ocorram ações que ponham a economia a serviço da sociedade, com a finalidade de gerar maior justiça social”. Os autores defendem que uma educação escolar pública e democrática, em seus objetivos, deve levar “em conta as exigências do mundo contemporâneo, tendo em vista
As práticas pedagógicas que compõem a proposta curricular da Educação Infantil devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que, EXCETO: