Questões de Concurso
Sobre normas educacionais dos estados em pedagogia
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A leitura é um processo cognitivo, histórico, cultural e social de produção de sentidos. Isso significa dizer: o leitor — um sujeito que atua socialmente, construindo experiências e história — compreende o que está escrito a partir das relações que estabelece entre as informações do texto e seus conhecimentos de mundo, ou seja, o leitor é sujeito ativo do processo. Na leitura, não age apenas decodificando, isto é, juntando letras, sílabas, palavras, frases, porque ler é muito mais do que apenas decodificar. Ler é atribuir sentidos. E, ao compreender o texto como um todo coerente, o leitor pode ser capaz de refletir sobre ele, de criticá-lo, de saber como usá-lo em sua vida.
Conceber a leitura desse modo muda radicalmente a forma de pensar e de organizar o seu ensino. Se os sentidos não estão prontos no texto, é preciso contribuir para que os alunos criem boas estratégias para estabelecer relações necessárias à compreensão. É importante que, nas aulas de leitura, o aluno faça perguntas, levante hipóteses, confronte interpretações, conte sobre o que leu e não apenas faça questionários de perguntas e respostas de localização de informação. Aula de leitura, então, começa com o acionamento ou a mobilização de conhecimentos anteriores do leitor. Os textos são marcados pelo momento histórico em que são escritos, pela cultura que os gerou, e ter essas informações, no momento da leitura, contribui para a compreensão.
Uma nova concepção de leitura pressupõe o outro, os outros. Há um componente social no ato de ler. Lemos para nos conectarmos ao outro que escreveu o texto, para saber o que ele quis dizer, o que quis significar. Mas lemos também para responder às nossas perguntas, aos nossos objetivos. Nas aulas tradicionais de leitura, o aluno lê por ler, ou para responder perguntas para o professor saber que ele leu. Em situações sociais, em nossa vida cotidiana, no entanto, lemos para buscar respostas para nossas perguntas. Ler, portanto, pressupõe objetivos bem definidos. E esses objetivos são do próprio leitor, em cada uma das situações de leitura. São objetivos que vão sendo modificados à medida que lemos o texto. Assim, a cada nova informação, vamos reformulando nossos objetivos. Um grande desafio das aulas de leitura é levar o aluno a formular (e reformular) seus próprios objetivos.
Delaine Cafiero. Letramento e leitura: formando leitores críticos. In: Egon de Oliveira Rangel e Roxane Helena Rodrigues Rojo. Língua Portuguesa: ensino fundamental. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2010 (com adaptações).
Considerando as competências e as habilidades propostas pelo ReCAL com relação ao componente curricular de língua portuguesa no ensino fundamental, julgue o próximo item.
No que se refere às práticas de linguagem, nos anos iniciais
do ensino fundamental, deve-se dar ênfase aos processos de
análise linguística/semiótica (alfabetização e ortografização),
ao passo que, nos anos finais do ensino fundamental, há
outros tipos de conhecimentos que são importantes, como o
conhecimento da situação de comunicação, do gênero textual
e do funcionamento dos recursos da língua.
A leitura é um processo cognitivo, histórico, cultural e social de produção de sentidos. Isso significa dizer: o leitor — um sujeito que atua socialmente, construindo experiências e história — compreende o que está escrito a partir das relações que estabelece entre as informações do texto e seus conhecimentos de mundo, ou seja, o leitor é sujeito ativo do processo. Na leitura, não age apenas decodificando, isto é, juntando letras, sílabas, palavras, frases, porque ler é muito mais do que apenas decodificar. Ler é atribuir sentidos. E, ao compreender o texto como um todo coerente, o leitor pode ser capaz de refletir sobre ele, de criticá-lo, de saber como usá-lo em sua vida.
Conceber a leitura desse modo muda radicalmente a forma de pensar e de organizar o seu ensino. Se os sentidos não estão prontos no texto, é preciso contribuir para que os alunos criem boas estratégias para estabelecer relações necessárias à compreensão. É importante que, nas aulas de leitura, o aluno faça perguntas, levante hipóteses, confronte interpretações, conte sobre o que leu e não apenas faça questionários de perguntas e respostas de localização de informação. Aula de leitura, então, começa com o acionamento ou a mobilização de conhecimentos anteriores do leitor. Os textos são marcados pelo momento histórico em que são escritos, pela cultura que os gerou, e ter essas informações, no momento da leitura, contribui para a compreensão.
Uma nova concepção de leitura pressupõe o outro, os outros. Há um componente social no ato de ler. Lemos para nos conectarmos ao outro que escreveu o texto, para saber o que ele quis dizer, o que quis significar. Mas lemos também para responder às nossas perguntas, aos nossos objetivos. Nas aulas tradicionais de leitura, o aluno lê por ler, ou para responder perguntas para o professor saber que ele leu. Em situações sociais, em nossa vida cotidiana, no entanto, lemos para buscar respostas para nossas perguntas. Ler, portanto, pressupõe objetivos bem definidos. E esses objetivos são do próprio leitor, em cada uma das situações de leitura. São objetivos que vão sendo modificados à medida que lemos o texto. Assim, a cada nova informação, vamos reformulando nossos objetivos. Um grande desafio das aulas de leitura é levar o aluno a formular (e reformular) seus próprios objetivos.
Delaine Cafiero. Letramento e leitura: formando leitores críticos. In: Egon de Oliveira Rangel e Roxane Helena Rodrigues Rojo. Língua Portuguesa: ensino fundamental. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2010 (com adaptações).
Considerando as competências e as habilidades propostas pelo ReCAL com relação ao componente curricular de língua portuguesa no ensino fundamental, julgue o próximo item.
O ReCAL foi concebido como um documento somente
norteador, pois cabe a cada escola de Alagoas reformular o
seu projeto político-pedagógico em consonância com as
consolidações da Base Nacional Comum Curricular
(BNCC), a qual prevê o diálogo apenas com questões
globais, devendo ser obedecidas as competências e as
habilidades específicas do componente, que são comuns e
devem estar presentes em todas as unidades escolares de
ensino do estado.
A leitura é um processo cognitivo, histórico, cultural e social de produção de sentidos. Isso significa dizer: o leitor — um sujeito que atua socialmente, construindo experiências e história — compreende o que está escrito a partir das relações que estabelece entre as informações do texto e seus conhecimentos de mundo, ou seja, o leitor é sujeito ativo do processo. Na leitura, não age apenas decodificando, isto é, juntando letras, sílabas, palavras, frases, porque ler é muito mais do que apenas decodificar. Ler é atribuir sentidos. E, ao compreender o texto como um todo coerente, o leitor pode ser capaz de refletir sobre ele, de criticá-lo, de saber como usá-lo em sua vida.
Conceber a leitura desse modo muda radicalmente a forma de pensar e de organizar o seu ensino. Se os sentidos não estão prontos no texto, é preciso contribuir para que os alunos criem boas estratégias para estabelecer relações necessárias à compreensão. É importante que, nas aulas de leitura, o aluno faça perguntas, levante hipóteses, confronte interpretações, conte sobre o que leu e não apenas faça questionários de perguntas e respostas de localização de informação. Aula de leitura, então, começa com o acionamento ou a mobilização de conhecimentos anteriores do leitor. Os textos são marcados pelo momento histórico em que são escritos, pela cultura que os gerou, e ter essas informações, no momento da leitura, contribui para a compreensão.
Uma nova concepção de leitura pressupõe o outro, os outros. Há um componente social no ato de ler. Lemos para nos conectarmos ao outro que escreveu o texto, para saber o que ele quis dizer, o que quis significar. Mas lemos também para responder às nossas perguntas, aos nossos objetivos. Nas aulas tradicionais de leitura, o aluno lê por ler, ou para responder perguntas para o professor saber que ele leu. Em situações sociais, em nossa vida cotidiana, no entanto, lemos para buscar respostas para nossas perguntas. Ler, portanto, pressupõe objetivos bem definidos. E esses objetivos são do próprio leitor, em cada uma das situações de leitura. São objetivos que vão sendo modificados à medida que lemos o texto. Assim, a cada nova informação, vamos reformulando nossos objetivos. Um grande desafio das aulas de leitura é levar o aluno a formular (e reformular) seus próprios objetivos.
Delaine Cafiero. Letramento e leitura: formando leitores críticos. In: Egon de Oliveira Rangel e Roxane Helena Rodrigues Rojo. Língua Portuguesa: ensino fundamental. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2010 (com adaptações).
Considerando as competências e as habilidades propostas pelo ReCAL com relação ao componente curricular de língua portuguesa no ensino fundamental, julgue o próximo item.
Um dos conceitos previstos no ReCAL é o de
multiletramentos, cuja ideia está centrada em ampliar os
modos de letramento, considerando-se o ensino da língua nas
mais diversas formas em que ela se manifesta na escola,
tanto no que se refere às novas tecnologias, os gêneros
digitais inseridos no contexto escolar, quanto no que se
refere às práticas de linguagem presentes no cotidiano dos
estudantes.
O Referencial Curricular do Estado de Alagoas (ReCAL) e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) são documentos que contemplam as competências e habilidades essenciais que norteiam o ensino e aprendizado, respectivamente, no estado de Alagoas e em todo território nacional, tanto para o ensino fundamental quanto o médio. Com relação a esses documentos, julgue o próximo item.
Dentro das habilidades específicas para o ensino médio
contidas no BNCC, espera-se que o aluno seja capaz de
utilizar softwares/aplicativos de geometria dinâmica para
representar graficamente funções polinomiais lineares.
O Referencial Curricular do Estado de Alagoas (ReCAL) e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) são documentos que contemplam as competências e habilidades essenciais que norteiam o ensino e aprendizado, respectivamente, no estado de Alagoas e em todo território nacional, tanto para o ensino fundamental quanto o médio. Com relação a esses documentos, julgue o próximo item.
Uma das competências a ser trabalhada no ensino médio é a
interpretação de fatos das ciências humanas e sociais a partir
de uma linguagem matemática, o que proporciona uma
formação científica geral para os estudantes.
O Referencial Curricular do Estado de Alagoas (ReCAL) e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) são documentos que contemplam as competências e habilidades essenciais que norteiam o ensino e aprendizado, respectivamente, no estado de Alagoas e em todo território nacional, tanto para o ensino fundamental quanto o médio. Com relação a esses documentos, julgue o próximo item.
Não é competência destacada para os alunos do ensino
fundamental do estado de Alagoas que a disciplina de
matemática trabalhe com projetos voltados para questões
sociais urgentes, pois tópicos dessa natureza devem ser alvo
do ensino médio.
Com relação ao Referencial Curricular de Alagoas (ReCAL), julgue o próximo item.
No que se refere ao contexto territorial alagoano, o
documento focaliza os problemas sociais, em suas diferenças
muito marcadas e na presença negra que influencia sua
cultura.
Com relação ao Referencial Curricular de Alagoas (ReCAL), julgue o próximo item.
O currículo escolar precisa perpassar as questões
multiculturais, para que seja possível formar um estudante
capaz de trabalhar com os diferentes sujeitos sociais e suas
características.
Com relação ao Referencial Curricular de Alagoas (ReCAL), julgue o próximo item.
A base curricular trabalha a sensibilidade para o
reconhecimento das diferenças, cuidando para que sejam
práticas que não reproduzam preconceito, rótulos e
discriminação.
Considerando as competências e as habilidades propostas pelo Referencial Curricular de Alagoas (ReCAL) para o componente curricular de geografia no ensino fundamental, julgue o item seguinte.
O currículo de geografia para o ensino fundamental valoriza
a noção de pertencimento, haja vista haver essa condição na
unidade temática denominada o sujeito e seu lugar no
mundo, devendo o estudante ser estimulado a conhecer a
realidade local partindo para o global; para isso, é necessário
o aprofundamento dos conhecimentos sobre as
características do território brasileiro em todas as suas
dimensões (culturais, sociais e econômicas), do estado de
Alagoas, de seu município e de sua localidade.
Considerando as competências e as habilidades propostas pelo Referencial Curricular de Alagoas (ReCAL) para o componente curricular de geografia no ensino fundamental, julgue o item seguinte.
O professor tem um papel fundamental como agente
mediador do processo de ensino e aprendizagem,
considerando-se que cabe a ele conhecer de forma
significativa o aporte teórico e metodológico da geografia
que irá embasar toda a sua prática pedagógica, devendo o
docente atuar perante seus educandos de forma tradicional,
com vistas a evitar embate entre os diferentes grupos sociais.
Considerando as competências e as habilidades propostas pelo Referencial Curricular de Alagoas (ReCAL) para o componente curricular de geografia no ensino fundamental, julgue o item seguinte.
De acordo com o ReCAL, em relação ao componente de
geografia, o conhecimento geográfico ocorre por três
vertentes: o pensamento sintético da vida, o desenvolvimento
do raciocínio geográfico do seu espaço natural ou físico e,
ainda, a leitura do mundo, especificamente em sua forma de
âmbito mundial.
Considerando as competências e as habilidades propostas pelo Referencial Curricular de Alagoas (ReCAL) para o componente curricular de geografia no ensino fundamental, julgue o item seguinte.
No ensino fundamental, os procedimentos de investigação
em ciências humanas devem propiciar nos estudantes a
capacidade de observação; quanto à geografia, espera-se
nessa etapa trabalhar o reconhecimento do Eu e o sentimento
de pertencimento dos estudantes à vida da família e da
comunidade.