Questões de Concurso
Sobre paradigmas educacionais: pensamento moderno e contemporâneo em pedagogia
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O gráfico abaixo foi apresentado por Anísio Teixeira, em 1957. A base é representada pelo antigo ensino primário (1° ao 4° ano do ensino fundamental – primeiras quatro linhas), seguida dos antigos ensinos ginasial (6° ao 9° ano) e colegial (1° ao 3° ano do ensino médio) e, finalmente, o ensino superior.
É correto afirmar que o gráfico mostra:
No livro Nove olhares sobre a supervisão, Medina (2008) faz um paralelo entre a ação supervisora tradicional e a renovada, baseando-se em sua pesquisa sobre a atuação do supervisor escolar para o ensino e educação de qualidade.
Nesse contexto, relacione a COLUNA II com a COLUNA I, associando a ação supervisora tradicional e a renovada às características correspondentes a cada uma.
COLUNA I
1. Ação supervisora tradicional
2. Ação supervisora renovada
COLUNA II
( ) Busca explicitar as contradições, lidando com o conflito com o intuito de estabelecer relações de trabalho no grupo da escola.
( ) Atua visando um tipo ideal de homem.
( ) Dá ênfase a procedimentos linearizados.
( ) Reconhece na proposta pedagógica uma oportunidade de reconstrução da escola.
( ) Leva em consideração a singularidade da escola ao fazer a leitura dessa.
( ) Tem a concepção do conhecimento como um dado absoluto.
Assinale a sequência correta.
I. Nos processos. II. Nos produtos. III. No grupo.
Quais estão corretas?
A revolução tecnológica cria novas formas de socialização, processo de produção e novas definições de identidade individual e coletiva, apresentando múltiplos desafios para o homem. Diante desse mundo globalizado, a educação deve
I. ser “uma via que conduz a um desenvolvimento mais harmonioso e mais autêntico de modo a fazer recuperar a pobreza, a exclusão social, as incompreensões, as opressões e as guerras”
II. comprometer-se, por um lado, com o novo significado do trabalho no contexto da tecnologia e do outro, com o sujeito ativo, a pessoa humana, que se apropriará desses conhecimentos para apropriar-se como pessoa no mundo do trabalho e na prática social.
III. ver que a velocidade do progresso científico e tecnológico e da transformação dos processos de produção não tornam os conhecimentos atuais superados nem exigem uma atualização para a formação do cidadão.
IV. comprometer-se com os processos de solidariedade e coesão social, quais sejam a exclusão e a segurança, com todas as consequências hoje presentes: o desemprego, a pobreza, a violência.
V. garantir que todos os cidadãos desenvolvam e ampliem suas capacidades no combate à dualização da sociedade que gera desigualdades cada vez maiores.
Marque a opção que indica as afirmativas CORRETAS.
“Como ensinar para que a criança se deixe afetar pela arte sem perder a experiência com a própria ação artística é hoje a chave do ensino na área nos paradigmas construtivistas. Essa prática de ensino mudou muitos referenciais a respeito do que é e de como a arte pode ser aprendida por crianças e jovens.”
IAVELBERG, Rosa. Arte/educação modernista e pós-modernista: fluxos na sala de aula. Porto Alegre: Penso, 2017, p. 120.
Com base nessa citação de Rosa Iavelberg, pode-se afirmar que o pensamento pós-moderno em Artes Visuais configura
Acerca da interdisciplinaridade e globalização do conhecimento, julgue o item que segue.
No atual período da globalização, a escola não é mais o único
meio ou o meio mais eficiente e ágil de socialização de
conhecimento técnico e científico.
Relacione os paradigmas identificados nos projetos de modernização listados a seguir, com suas respectivas características.
1. Social‐liberalismo
2. Neoliberalismo
( ) Ênfase na escola única, pública, gratuita, laica, universal e obrigatória.
( ) Ideal de democracia baseado em Tocqueville, no qual o governo é representativo como uma democracia política.
( ) Ênfase na liberdade, na propriedade, na economia de mercado autorregulável.
( ) Ênfase na igualdade de oportunidades, na justiça e na equidade social.
Assinale a alternativa que mostra a relação correta, de cima para baixo
Gadotti (2000), analisando as atuais perspectivas da Educação, salienta que podemos estar vivendo na era do conhecimento, da informatização e da informação. Para pensar uma educação para o futuro, necessitamos de uma aprendizagem que se estenda ao longo da vida, fundada em quatro pilares, que foram definidos por Jacques Delors, em 1998.
Do exposto, faça uma relação dos quatro pilares da Educação e suas definições, marcando a alternativa correta.
I. Aprender a conhecer: a aprendizagem não pode ser apenas lógico-matemática e linguística. Precisa ser integral.
II. Aprender a fazer: é indissociável do aprender a conhecer. Nesse sentido, vale mais hoje a competência pessoal que torna a pessoa apta a enfrentar novas situações de emprego, mas apta a trabalhar em equipe, do que a pura qualificação profissional. Hoje, o importante na formação do trabalhador, também do trabalhador em Educação, é saber trabalhar coletivamente, ter iniciativa, gostar do risco, ter intuição, saber comunicar-se, saber resolver conflitos, ter estabilidade emocional. A flexibilidade é essencial.
III. Aprender a viver juntos: prazer de compreender, descobrir, construir e reconstruir o conhecimento, curiosidade, autonomia, atenção. Isso supõe uma cultura geral, o que não prejudica o domínio de certos assuntos especializados.
IV. Aprender a ser: no Brasil, como exemplo desta
tendência, pode-se citar a inclusão de
temas/eixos transversais (ética, ecologia,
cidadania, saúde, diversidade cultural) nos
Parâmetros Curriculares Nacionais, que exigem
equipes interdisciplinares e trabalho em
projetos comuns.
Morin (2009), tem apontado para a existência de um novo paradigma educacional, em que a aprendizagem contextualizada e globalizante passa a ser determinante na compreensão do conhecimento, na sua interrelação com outros conhecimentos. Morin supõe, também, a conexão de um conjunto de conhecimentos com a análise e interpretação da realidade, visando a orientar os discursos e as teorias de forma que permita a conjugação da autonomia e o desenvolvimento da noção de direito e da liberdade. Além disso, compreende a produção de conhecimento sustentada no fruto das relações entre universidade e sociedade, buscando dar sentido à vida.
Esse novo paradigma foi chamado por Morin de: