Questões de Concurso
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Me parece indispensável, ao procurar falar de tal importância, dizer algo do momento mesmo em que me preparava para aqui estar hoje; dizer algo do processo em que me inseri enquanto ia escrevendo este texto que agora leio, processo que envolvia uma compreensão crítica do ato de ler, que não se esgota na decodificação pura da palavra escrita ou da linguagem escrita, mas que se antecipa e se alonga na inteligência do mundo.
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. In: A importância do ato de ler. São Paulo: Ed Cortez, 1989. p. 20.
Partindo da perspectiva de ensino proposta por Paulo Freire,
Certa vez, numa escola da rede municipal de São Paulo que realizava uma reunião de quatro dias com professores e professoras de dez escolas da área para planejar em comum suas atividades pedagógicas, visitei uma sala em que se expunham fotografias das redondezas da escola. Fotografias de ruas enlameadas, de ruas bem postas também. Fotografias de recantos feios que sugeriam tristeza e dificuldades. Fotografias de corpos andando com dificuldade, lentamente, alquebrados, de caras desfeitas, de olhar vago. Um pouco atrás de mim dois professores faziam comentários em torno do que lhes tocava mais de perto. De repente, um deles afirmou: “Há dez anos ensino nesta escola. Jamais conheci nada de sua redondeza além das ruas que lhe dão acesso. Agora, ao ver esta exposição de fotografias que nos revelam um pouco de seu contexto, me convenço de quão precária deve ter sido a minha tarefa formadora durante todos estes anos. Como ensinar, como formar sem estar aberto ao contorno geográfico, social, dos educandos?”
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 2002, p. 154.
O trecho foi retirado do livro Pedagogia da autonomia, de autoria de Paulo Freire. O referido trecho assinala um aspecto marcante da concepção freiriana de educação ao passo que destaca uma situação cotidiana no exercício da docência. Com base nessa concepção de educação e no que traz o trecho em destaque, a atuação dos educadores exige um
Leia o trecho a seguir.
“Não há docência sem discência.”
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 2002, p. 25.
Compreender a natureza das relações que tem curso em um
processo formativo é essencial para a docência. Paulo
Freire é um autor que discute com muita propriedade a
questão, como bem resume a citação destacada. Com base
nas reflexões de Paulo Freire, “não há docência sem
discência” porque
( ) No estágio sensório-motor, a criança é capaz de raciocinar logicamente sobre a realidade concreta e classificar e comparar objetos.
( ) O estágio pré-operatório é a idade da imitação, do faz-de-conta, do egocentrismo, do animismo, do artificialismo e do finalismo.
( ) No estágio operatório-concreto, a criança passa a experienciar processos psicológicos, tais como raciocínio indutivo, reversibilidade e descentração egocêntrica.
( ) No estágio operatório formal, o adolescente compreende o mundo de forma direta e imediata, por meio dos sentidos e da locomoção a partir de reflexos neurológicos básicos.
A sequência correta da relação é:
Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna do trecho acima.
I. Constatar progressos e dificuldades dos alunos. II. Comparar os resultados obtidos com os objetivos propostos. III. Reorientar o trabalho para correções necessárias.
Quais estão corretas?