Questões de Pedagogia - Temas Contemporâneos: bullying, violência, o papel da escola, a escolha da profissão, transtornos alimentares na adolescência, família, escolhas sexuais para Concurso
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André é professor de História no 1º ano do Ensino Médio e, em uma de suas aulas, dois alunos discutiam. Ele se aproximou e percebeu que o motivo da discussão era a diferença de crença religiosa entre os alunos.
O professor aproveitou a situação para trabalhar com sua turma o Estatuto da Criança e do Adolescente, que, especificamente sobre esse aspecto, determina: “A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas humanas...”
Assinale a opção que está adequadamente relacionada à abordagem do documento sobre o tema.
(...) todos os preconceitos e discriminações que permeiam a sociedade brasileira são encontrados na escola, cujo papel deve ser o de preparar futuros cidadãos para a diversidade, lutando contra todo o tipo de preconceito.
Para conduzir ações relativas à educação étnico-racial na escola, um dos princípios explicitados nas Diretrizes Curriculares Nacionais é o de Ações Educativas de Combate ao Racismo e às Discriminações. Tendo em vista as atribuições do coordenador pedagógico quanto a otimizar as relações interpessoais na comunidade escolar, segundo as diretrizes, este princípio encaminha para:
I. a instituição de ouvidoria na escola para receber denúncias anônimas sobre acontecimentos que sugerem práticas racistas ou discriminatórias na escola e correspondente tratamento ao currículo, adequando-o com conteúdos que melhor produzam a adaptação e convivência respeitosa entre negros e não negros, utilizando as aulas de História para tal finalidade em toda a educação básica.
II. a conexão dos objetivos, estratégias de ensino e atividades com a experiência de vida dos alunos e professores, valorizando aprendizagens vinculadas às suas relações com pessoas negras, brancas, mestiças, assim como as vinculadas às relações entre negros, indígenas e brancos no conjunto da sociedade.
III. a construção de condições para professores e alunos pensarem, decidirem e agirem, assumindo responsabilidade por relações étnico-raciais positivas, enfrentando e superando discordâncias, conflitos, contestações, valorizando os contrastes das diferenças.
IV. o cuidado para que se dê um sentido construtivo à participação dos diferentes grupos sociais, étnico-raciais, na construção da nação brasileira, aos elos culturais e históricos entre diferentes grupos étnico-raciais, estimulando a participação de grupos do Movimento Negro e de grupos culturais negros, bem como da comunidade na elaboração de projetos político-pedagógicos.
V. o estabelecimento de regras de convívio civilizadas a serem introduzidas no regimento escolar e de um plano de pacificação entre professores e estudantes com o desenvolvimento de estratégias de mediação de conflitos voltados para naturalizar as especificidades étnico-raciais construindo uma cultura de paz e harmonia na escola.
Está correto o que se afirma APENAS em
“Bullying não é modismo, fase, brincadeira de criança ou algo que deva ser considerado normal” (MEIER, 2013). São características a serem identificadas no Bullying:
I. As ações são repetitivas e sistemáticas.
II. O agressor tem a intenção de causar dor física ou emocional na vítima.
III. O agressor tem mais poder ou força que a vítima.
Quais estão corretas?
Leia o trecho do relato seguinte e assinale a alternativa com o objetivo principal da visita das professoras nas casas dos seus alunos.
Professoras da rede pública de uma típica cidade de periferia metropolitana começam a visitar as casas de seus alunos para ver mais de perto a vida das crianças e de seus pais. Conhecendo o ambiente doméstico, esperam compreender melhor seus alunos e passar a contar com a ajuda dos familiares para melhorar o desempenho escolar das crianças. Como toda visita gentil, cada professora leva para a família uma lembrança: uma muda de árvore. Os educadores optaram por este brinde porque o município perdeu quase toda a sua cobertura vegetal. Eles consideram válida qualquer iniciativa para tentar reflorestá-lo. (...)
Fonte: CASTRO; REGATTIER. Interação escola-família: subsídios para práticas escolares.
Brasília: UNESCO, MEC, 2009. p. 10.
Ortega e Del Rey (2002) sinalizam a relevância de se trabalhar a convivência para a prevenção do clima de conflito e violência na escola.
Analise as seguintes afirmativas sobre a prevenção do clima de conflito e de violência na escola proposta por essas autoras.
I. A intervenção no processo de violência deve estar conectada com a pesquisa e a observação crítica desse problema que, pela sua complexidade, suscita uma reflexão teórica para interpretá-lo, pode sinalizar seus fatores e suas formas e traçar hipóteses sobre suas causas e suas consequências.
II. Os programas de intervenção propostos são os de: gestão democrática da convivência, para lidar com a vida em comum; trabalho em grupo cooperativo, para os processos instrucionais; e educação em sentimentos, emoções e valores, para a formação social e moral dos alunos.
III. O primeiro passo para a abordagem educacional do clima de conflito na escola deve ser a implementação de projetos de estabelecimentos escolares de caráter global, nos quais haja a inclusão de várias linhas de intervenção e o envolvimento dos agentes educacionais e dos alunos.
Estão corretas as afirmativas
Adolescentes – Entender a cabeça dessa turma é a chave para obter um bom aprendizado. "A culpa é dos hormônios." Até há bem pouco tempo, a indisciplina e o comportamento emocionalmente instável dos adolescentes eram atribuídos à explosão hormonal típica da idade. Pesquisas recentes mostram, no entanto, que essa não é a única explicação para a agressividade, a rebeldia e a falta de interesse pelas aulas, que tanto preocupam pais e professores. Nessa fase, o cérebro também passa por um processo delicado, antes desconhecido: as conexões entre os neurônios se desfazem para que surjam novas. Simplificando: o cérebro se "desmonta", reorganiza as partes e em seguida se “monta” novamente, de forma definitiva para a vida adulta. NOVA ESCOLA, set. 2004. Disponível em: . Acesso em: 28 dez. 2018.
De acordo com o texto, a indisciplina pode ser explicada
Por que a adolescência é uma fase tão difícil? Porque é uma fase de mudanças físicas, psicológicas e sociais. Essa etapa marca exatamente a transição da infância para a idade adulta – segundo a Organização Mundial da Saúde, a adolescência começa aos 10 e termina aos 20 anos. Durante esse período, o corpo muda e as ideias também. Como é tudo ao mesmo tempo, é normal que aconteçam conflitos internos e externos. Segundo a psiquiatra e psicanalista Helena Masseo de Castro, a sensação de dificuldade não pode ser considerada como regra, pois cada indivíduo tem uma experiência única de vida. “Nas famílias em que há diálogo, conversa, intimidade, carinho e confiança, a adolescência é mais leve, pois o amor entre pais e filhos é a base do amor-próprio, da autoestima”, afirma. Além disso, vale lembrar que pessoas de classes sociais mais baixas podem ter problemas de adulto nessa fase, que se sobrepõem às questões da adolescência. SUPERINTERESSANTE São Paulo, 2 out. 2015.
De acordo com o texto, a adolescência deve ser encarada como