Questões de Concurso
Sobre temas educacionais pedagógicos em pedagogia
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I. A inteligência emocional é uma qualidade inata e fixa. II. O conhecimento acadêmico dos professores é mais importante do que a inteligência emocional para o ambiente de aprendizagem. III. O equilíbrio emocional envolve reconhecer e lidar eficazmente com uma variedade de emoções, inclusive negativas. IV. A inteligência emocional é importante para resolver conflitos de maneira construtiva e criar relacionamentos positivos com os alunos.
Estão CORRETOS:
I. A abordagem inclusiva reconhece que as diferenças neuropsicológicas são obstáculos intransponíveis. II. A colaboração entre profissionais da Neuropsicologia, educadores e familiares é essencial para desenvolver estratégias inclusivas que atendam às necessidades específicas de cada pessoa. III. A Neuropsicologia destaca que a inclusão efetiva demanda uma compreensão aprofundada das necessidades individuais, considerando fatores como estilo de aprendizagem, ritmo cognitivo e preferências sensoriais. IV. A inclusão bem-sucedida depende principalmente de intervenções farmacológicas para modificar as características neuropsicológicas dos indivíduos.
Está(ão) CORRETA(S):
Considere o texto abaixo para responder a questão.
“Toda aprendizagem relevante é, no fundo, um processo de diálogo com a realidade social e natural ou com a realidade imaginada. (...) Esse diálogo criador requer, em nossa opinião, uma comunidade democrática de aprendizagem, aberta ao exame e à participação real dos membros que a compõem, até o ponto de aceitar que se questione sua própria razão, as normas que regem as trocas e a própria proposta curricular. (1998, p.97)
PÉREZ GÓMEZ, A .I. A cultura escolar na sociedade neoliberal.
Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.
A importância do ensino de Ciências é reconhecida por pesquisadores da área em todo o mundo, havendo uma concordância relativa à inclusão de temas relacionados à Ciência e à Tecnologia nas Séries Iniciais. Apesar da convergência de opiniões e de sua incorporação pelas propostas curriculares e planejamentos escolares, ainda hoje em dia a criança sai da escola com conhecimentos científicos insuficientes para compreender o mundo que a cerca.
DELIZOICOV Demétrio; ANGOTTI, José André Peres. Metodologia do Ensino de Ciência. São Paulo: Cortez, 1990.
Como realizar a leitura da palavra por meio da leitura do mundo? E como fazer a leitura do mundo por meio da leitura da palavra? Esse pode ser o desafio para pensar um aprendizado da alfabetização que seja significativo. Partindo do fato de que a gente lê o mundo ainda muito antes de ler a palavra, a principal questão é exercitar a prática de fazer a leitura do mundo. E pode-se dizer que isso nasce com a criança. Desde que a criança nasce, os seus contatos com o mundo, seja por intermédio da mãe, seja pelo esforço da própria criança, buscam a conquista de um espaço. Um espaço que não é mais o ventre materno onde ela está protegida, mas um espaço amplo, cheio de desafios e variados obstáculos, e que, para ser conquistado, precisa ser conhecido e compreendido. E isso a criança vai fazendo, superando os desafios e ampliando cada vez mais a sua visão linear do mundo. Quer dizer, em termos absolutos, ela consegue ir avançando a sua capacidade de reconhecimento e de percepção. Ao caminhar, correr, brincar, ela está interagindo com um espaço que é social, está ampliando o seu mundo e reconhecendo a complexidade dele.
CALLAI, Helena Copetti. Aprendendo a ler o mundo: a geografia nos anos iniciais do ensino fundamental. Cadernos CEDES [online]. 2005, v. 25, n. 66 [Acessado em 1 Fevereiro 2024], pp. 227-247. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0101-32622005000200006.
O ensino de história é uma ferramenta primordial para o desenvolvimento da aprendizagem nos Anos Iniciais, este desperta nos alunos o desejo de conhecer o mundo que os cerca, a abandonarem o papel de meros receptores de conhecimentos, e se reconhecerem como sujeito histórico e sujeitos de sua história com isso, passarem a interpretar e interferir na própria realidade. O referido ensino proporciona aos alunos a construção do conhecimento histórico, fazendo com que estes possam desenvolver competências, pensamentos e atitudes críticas.
BERGAMASCHI, Maria Aparecida. O tempo histórico no
ensino fundamental.
Disponível:<http://www.pead.faced.ufrgs.br/sites/publico
/eixo4/estudos_sociais/O_tempo_historico_no_ensino_d
e_historia.pdf>. Acesso em 28/01/2024, p. 1.
Benjamin Bloom (1913–1999) foi um psicólogo e pedagogo norte-americano que desenvolveu diversas pesquisas ao longo de sua vida profissional, abordando a educação com uma perspectiva psicológica. Ele entendia que a educação vai além do âmbito acadêmico, pois deve servir ao propósito de extrair todo o potencial humano, para que este alcance seus sonhos com um olhar mais otimista para os alunos, sem vê-los como meros estudantes.
FERRAZ, Ana Paula do C. M. e BELHOT, Renato V.. Taxonomia de Bloom: revisão teórica e apresentação das adequações do instrumento para definição de objetivos instrucionais. Gest. Prod., São Carlos, v. 17, n. 2, p. 421- 431, 2010.
O professor autoritário, o professor licencioso, o professor competente, sério, o professor incompetente, irresponsável, o professor amoroso da vida e das gentes, o professor mal-amado, sempre com raiva do mundo e das pessoas, frio, burocrático, racionalista, nenhum deles passa pelos alunos sem deixar sua marca.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários a prática educativa (Coleção Leitura). São Paulo: Paz e Terra. 1996